1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira Ipiranga

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 23 de setembro de 1854
Incorporação: 19 de outubro de 1854
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 350 ton
Dimensões: 39.04 m de comprimento, 5.52 m de boca, 2.76 m de pontal e 2.63 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: máquina a vapor, gerando 70 hp.

Velocidade: 9 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: ?

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira Ipiranga, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, ao riacho histórico de São Paulo. Foi construída no Arsenal de Marinha do Rio do Janeiro, seguindo os planos de Napoleão Level. Foi lançada ao mar em 23 de setembro de 1854 e submetida a Mostra de Armamento e incorporada à Esquadra em 19 de outubro de 1854. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente João Gomes de Aguiar.

 

1862

 

O 1º Tenente Vital de Oliveira, nomeado pelo Governo Imperial para a Confecção da Carta Geral da Costa. No comando da Ipiranga, iniciou essa imensa tarefa pelo sul do Rio de Janeiro.

 

1865-70

 

Participou de toda a Campanha do Paraguai, desde o bloqueio inicial, em 5 de abril de 1865.

 

1865

 

Em 30 de abril, partiu de Buenos Aires, sob o comando do 1º Tenente Álvaro Augusto de Carvalho, integrando a Esquadra comandada pelo Almirante Barroso, que era composta pela Fragata Amazonas (capitânia), e pelas Corvetas Beberibe, Belmonte e Parnahyba e pelas Canhoneiras Araguary, Mearim, Ipiranga, Iguatemy e Jequitinhonha. A Esquadra subiu o rio Paraná a fim de bloquear efetivamente o inimigo na localidade de Três Bocas.

 

Depois de vencer os paraguaios no combate naval de Corrientes em 10 de junho, a Força Naval Brasileira, fundeou nas proximidades de um pequeno afluente do rio Paraná, chamado Riachuelo.

 

O inimigo também tinha um plano: partindo de Humaitá, na noite do dia 10 de junho, seus navios deveriam graduar a velocidade de modo a atingir a esquadra brasileira, de surpresa, nas primeiras horas da madrugada do dia seguinte. Cada navio deveria abordar um dos navios brasileiros e, se algum deles conseguisse repelir a abordagem, teria sua retirada cortada pelas baterias de foguetes e canhões formadas sobre o canal do Riachuelo. Contudo, uma avaria em um dos navios inimigos permitiu que as duas esquadras se avistassem já às 09:00 horas da manhã do dia 11, o que atrapalhou os planos inimigos. Parte da guarnição brasileira fora à terra em busca de lenha para suprir a escassez de carvão, e o restante descansava, com exceção dos vigias e dos homens de guarda da tolda. Repentinamente o grito - “Navio à proa!”

 

Em 11 de junho, a Esquadra de Barroso travou com o inimigo a Batalha Naval do Riachuelo.

 

Em 16 de novembro, a Ordem do Dia n.º 21 do Comandante da Divisão no Paraná nomeou o CT Francisco José de Freitas o novo comandante da Ipiranga. O CT Freitas assumiu o comando em Buenos Aires.

 

1866

 

Em 16 de abril, deu proteção ao desembarque de tropas do Exercito no Passo de Vitória.

 

Ainda em Abril, participou dos bombardeios a Itapiru.

 

Em 13 de julho, foi atingida por um torpedo, falecendo o 1º Tenente Antônio Maria do Couto.

 

Em 2 de setembro, participou das operações em Curuzu.

 

Em 22 de setembro, participou do bombardeio a Curupaiti.

 

1867

 

Em 15 de agosto, participou do bombardeio e passagem de Curupaiti.

 

1868

 

Em 13 de fevereiro, participou do bombardeio a Curupaiti.

 

Ainda nesse ano realizou o levantamento hidrográfico da lagoa Pires.

 

1880

 

Estava em estação em Pernambuco.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT João Gomes de Aguiar  19/10/1854 a __/__/1855
CT Vitório José Barbosa de Lomba __/__/1855 a __/__/185
1º Ten. José Maximiliano de Melo e Alvim __/__/1861 a __/__/186_
1º Ten. Manuel Antônio Vital de Oliveira __/__/1862 a __/__/1864
1º Ten. Álvaro Augusto de Carvalho __/__/1865 a __/__/186_
CT Francisco José de Freitas 16/11/1865 a 06/04/1868

 

I m a g e n s

 

Não disponível no momento

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.133-134.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 502, abr./mai./jun. 1985.