1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Rb/AvFar/NF

Tenente Mario Alves

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1913
Incorporação: ?

Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 280 toneladas.
Dimensões: 35.4 m de comprimento, 6.5 m de boca, 3.28 m de pontal e ? m de calado.
Propulsão: 1 motor de 450 hp.

Velocidade: 12 nós.

Raio de Ação: ?
Armamento: 2 canhões Nordenfeldt de 37 mm.
Sensores: nenhum.

Código Internacional de Chamada: ?
Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Rebocador de Alto-Mar Tenente Mario Alves, ex-Aymoré, foi o primeiro e único navio a ostentar esse nome em homenagem ao Capitão-Tenente Mário Alves de Sousa, morto a bordo do Cruzador Bahia, durante a Revolta da Chibata em 1910. Recebeu esse nome pelo Aviso n.º 1645 de 21 de março de 1914.

 

1913

 

Encontrava-se na Bahia e em bom estado.

 

1915

 

Em 17 de dezembro, foi incorporado a Esquadra como Aviso Faroleiro pelo Aviso n.º 4377, ficando sediado em Natal-RN.

 

1917

 

Participou da construção dos faróis de Garcia D'Ávila e de Ilhéus.

 

1920

 

Realizou várias comissões de inspeção de faróis, operando a partir de Natal.

 

1923

 

Desceu o litoral baiano e capixaba para inspecionar os faróis e faroletes desses estados.

 

Em dezembro, realizou trabalhos no farol de Itapoã da Bahia; na bóia Peixe-Pau, em Maceió; carregou o farol de Rocas e montou o da baía da Traição, na Paraíba.

 

1924

 

Em janeiro, esteve em Recife-PE, de novo na baía da Traição, montou o farolete Recife de Natal, inspecionou o farol de Rocas e em São Luís, automatizou o farolete de Alcântara.

 

Em fevereiro, seguiu para o Pará a fim de automatizar os faróis de Boiaçu, Camaleão, Capim, Arrozal, Cotejuba, Tatuóca e Chapéu Virado.

 

Em março, efetuou a mesma alteração nos faróis de Soure, Joanes e Machadinho.

 

Em 30 de março, partiu de Belém para Salinas e daí para São Luís, e de regresso à sua sede.

 

Em 1º de outubro, foi finalmente incorporado à Diretoria de Navegação, pelo Decreto n.º 16.623.

 

1926

 

Em 16 de setembro, pelo Aviso n.º 3.740 do MM teve sua designação alterada de Aviso Faroleiro para Navio Faroleiro.

 

1927

 

Em 9 de maio, suspendeu para percorrer o litoral nordeste, tendo realizado até 30 de novembro os seguintes serviços: no Espírito Santo recarregou os faróis da Ilha do Francês, Escalvada e Pacotes; instalou um equipamento AGA no farol do Rio Doce, e colocou a bóia de luz Baixa Grande; nas Alagoas, fez modificações no equipamento do farol de Maceió e colocou uma nova bóia de luz em Peixe-Pau; em Pernambuco, transformou os faróis de Santo Agostinho e de Olinda para o sistema AGA, substituiu a lanterna do farol de Ponta de Pedras e foi a Rocas para recarregar e pintar o farol; por fim, no Rio Grande do Norte, transformou os faróis de Bacoparí e Calcanhar para o sistema AGA, montou o farol de Santo Alberto com sistema AGA e aumentou a torre e melhorou o sistema AGA no farol dos Reis Magos.

 

Em 9 de maio, suspendeu do Rio de Janeiro, em comissão de apoio aos faróis do norte e nordeste.

 

Em 28 de julho, automatizou o farol do Rio Doce-ES, que passou a funcionar a gás acetileno.

 

1928

 

Realizou trabalhos no farol da Ponta do Mel, no Ceará.

 

1929

 

Em 15 de janeiro, pelo Aviso n.º 164, foi aprovada a sua tabela de lotação, semelhante a do NF Cunha Gomes:

 

     - 1 Oficial – Comandante

     - 1 SO - Contra-Mestre

     - 1 SO - Condutor Maquinista

     - 1 SG - AE-CM

     - 1 SG - AE-FL

     - 1 SG - AE-MA

     - 1 SG - AE-CA

     - 1 CB - SE

     - 1 CB - PE-TI

     - 1 CB - PE-MA

     - 1 CB - PE-F

     - 4 MN 1ª classe - SE

     - 1 MN 1ª classe - PE-ST

     - 1 MN 1ª classe - PE-ES

     - 2 MN 1ª ou 2ª classe PE-MA

     - 1 MN 1ª ou 2ª classe PE-EL

     - 2 MN 1ª ou 2ª classe PE-F

     - 2 MN 1ª ou 2ª classe CRV

     - 4 MN 2ª classe - SE

     - 1 MN 2ª classe - PE-ST

     - 6 Grumetes - SE

     - 1 Criado p/ o Comandante

     - 1 Criado p/ os SO/SG

     - 1 Cozinheiro p/ guarnição

 

1930

 

Permaneceu durante todo o ano em comissão na costa norte do pais.

 

1931

 

Em 7 de março, pelo Aviso n.º 832 foi entregue ao Arsenal de Marinha do Pará para reparos, sendo nesse período pelo Aviso Amapá.

 

1933

 

Em 16 de janeiro, foi incorporado a Flotilha do Amazonas pelo Aviso n.º 132.

 

1938

 

Pelo Aviso de 28 de abril de 1938, foi mandado suprimir o título "Tenente" que acompanhava o nome.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT João Duarte __/__/1928 a __/__/19__

 

I m a g e n s

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.177.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 676, jul. 1998.

 

- Relatório apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.