1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Brigue/Patacho

Patagônia

ex-Escudeiro

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?
Incorporação: 11 de junho de 1826
Baixa: 184?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: ?
Dimensões: 25.60 m de comprimento, 5.79 m de boca e ? de calado.

Propulsão: a vela; com mastreação armada em brigue.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: 1 colubrina de calibre 18 e 4 caronadas de calibre 18.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Brigue-Escuna Escudeiro, ex-Escudero, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. O Escudeiro, era a Escuna corsária argentina Escudero, capturada pelo Brigue Cacique na costa da África em 11 de junho de 1826, sendo incorporado a Marinha Imperial com esse nome.

 

1827

 

Em 15 de fevereiro, saiu de Maldonado integrando uma Divisão Naval sob o comando do Capitão-de-Fragata James Sheperd, com as Corvetas Duquesa de Goiás e Itaparica e a Escuna Constança, para realizar uma exploração na Patagônia.

 

Em 28 de fevereiro, a Divisão Naval, forçou a barra do Rio Negro com a intenção de atacar a localidade de Vila del Carmen de Patagones. Conseguiu penetrar no rio apesar da forte resistência de uma bateria de artilharia instalada na costa. A Corveta Duquesa de Goiás não conseguiu ultrapassar a barra, encalhando e sendo destroçada pelas ondas.

 

Em 7 de março, durante ataque contra a Vila del Carmen de Patagones, foi aprisionada por corsários argentinos que defendiam a localidade, sob o comando do Capitão Santiago Jorge Bynnon, e passou a chamar-se Patagones, na Marinha Argentina.

 

Em 23 de setembro, foi recapturado pelo Brigue Imperial Pedro, comandado pelo 1º Tenente Joaquim Leal Ferreira a 45 milhas ao sul da Bahia, sendo reincorporado a Marinha Imperial como Brigue-Escuna Patagônia, sendo também esse, o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao território sul-meridional da América do Sul. Tempos depois foi armado em Patacho.

 

1831

 

Navegava como Paquête, sob o comando do 1º Tenente Joaquim Lúcio de Araújo.

 

1838

 

Em 11 de setembro, sob o comando do 1º Tenente João Alves Carqueja, conduzia prisioneiros, os quais, auxiliados pela tripulação, sublevaram-se, obrigando o comandante a arribar à enseada dos Ganchos, em Santa Catarina.

 

1839

 

Em novembro, sob o comando do 1º Tenente Jorge Benedito Otôni, cooperou com as forças navais do Chefe Mariath, nas operações que determinaram a queda da Laguna.

 

1843

 

Já desarmado, figurava no serviço de Socorro Naval.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
1º Ten. Joaquim Lúcio de Araújo __/__/1831 a __/__/183_
1º Ten. Francisco Manuel Barroso da Silva __/__/183_ a __/__/183_
1º Ten. João Alves Carqueja __/__/1838 a __/__/183_
1º Ten. Jorge Benedito Otôni __/__/1839 a __/__/183_

 

 

I m a g e n s

 

Não disponível no momento

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.94 e 201.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

 

- Efemérides Navales Argentinas, Gazeta Marinera.