1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Pedro Teixeira

 

Nome

 

O NOME

 

O explorador português Pedro Teixeira, nasceu por volta de 1575, e morreu no Pará, em 4 de junho de 1640.

 

Estava no Pará em 1637, quando o Governador do Maranhão lhe entregou o comando de uma expedição incumbida de subir o rio Amazonas.

 

Saindo de Cametá em 28 de outubro de 1637, encontrou-se em 23 de dezembro diante de uma ilha desconhecida, à qual deu o nome de ilha das Areias. Chegando em princípios de 1638 ao Alto Amazonas, descobriu o rio Negro. Em 3 de julho deixou no rio Napo uma parte da guarnição, para reconhecer a região e assegurar a retirada. Em 14 de agosto chegou a Payaunio, no Peru, seguindo por terra para Quito, onde foi muito bem recebido, ordenando o vice-rei do Peru que fizesse voltar o explorador pelo mesmo caminho, levando consigo o Padre Cristovão de Acuña, para que escrevesse uma Relação da viagem, que deveria ser apresentada a Felipe III, que reinava também em Portugal. O fato ficou registrado em ata, o que permitiu a delimitação no sítio por ele marcado, da fronteira do Brasil, quando se deu a separação das duas coroas. Chegando ao Pará em 12 de junho de 1639, em 28 de fevereiro de 1640 foi feito governador da província, cargo que abandonou por motivo de doença, morrendo pouco depois.

 

O BRASÃO

 

Num pentágono formado de cabos de ouro e encimado pela coroa naval: em campo verde, um marco de pedra na sua cor, crucígero, quinante e tendo por terraço um pedestal de granito com uma faixa de preto; em contrachefe, uma faixa ondada de prata, aguada deste último esmalte.

 

Explicação

 

ARGUS -nome do destemido integrante da epopéia das Bandeiras, que, em memorável expedição, percorrendo a rota inversa de Orellana foi o desbravador do Rio Negro, em princípios de 1638; um dos maiores exploradores do Rio Amazonas em seu tempo, abrindo caminho a sertanistas e observadores que se aprofundam naquela vasta e promissora região, celebrizou-se ainda como um dos denodados conquistadores da soberba Amazônia, início da efetiva penetração luso-brasileira na citada área septentrional do Brasil. No campo verde, a relembrar a vetusta e então indomável floresta amazônica, o marco de pedra, representativo daquela conquista, a este notável feito se reporta, a faixa ondada de prata e aguada de preto alude àquele importante tributário do mais caudaloso rio e evocando o nome de seu desbravador, inconfundível personalidade de audaz bandeirante que engrandeceu a Pátria, lembra o da própria belonave em apreço.

 

O Brasão foi aprovado pelo Aviso 0788 de 20 de agosto de 1973 do EMA (Bol.47 de 23/11/1973/2927)


Jubileu de Prata dos NPF Pedro Teixeira e Raposo Tavares - www.submarino.net/jubileu/

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