1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Fragata Paraguaçu

ex-Real Carolina

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 29 de novembro de 1816
Lançamento: 15 de março de 1819

Incorporação (MP): 1819
Baixa (MP): 1822

Incorporação (MB): 1822
Baixa (MB): ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.108 tons.
Dimensões: 44.80 m de comprimento, 10.05 m de boca, 9.14 m de pontal e ? m de calado.

Propulsão: a vela, armada em fragata.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: 44 ou 46 canhões.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Fragata Real Carolina, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construída em Damão, Índia Portuguesa, ordenada pela Carta Régia de 29 de novembro de 1816, foi lançada ao mar em 15 de março de 1819, sendo seu primeiro comandante na fase portuguesa o Capitão-de-Fragata João Bernardino Gonzaga. A Fragata portuguesa Real Carolina, aderiu a causa da Independência, passando pelo Aviso de 12 de maio de 1824 a denominar-se Fragata Paraguaçu, sendo o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a esse Rio da Bahia. Em alguns documentos também é encontrada como Carolina ou Carlota(2). Foi seu primeiro comandante na fase brasileira o Capitão-de-Fragata James Thompson.

 

1822

 

Em novembro, fez parte da Divisão Naval enviada a Cisplatina.

 

1823

 

Fez parte da Esquadra do Almirante Lorde Cochrane enviada a Bahia contra as forças portuguesas. Nessa campanha, apresou a Charrua portuguesa Leal Portuguesa.

 

1824

 

Participou do bloqueio de Recife, Pernambuco, contra os revolucionários da Confederação do Equador.

 

1826

 

Integrou a Divisão da Esquadra que transportou o Imperador em viagem a Bahia.

 

Ainda nesse ano dirigiu-se para o Rio da Plata, onde se integrou as forças navais que operavam contra os argentinos.

 

1842

 

Em 3 de julho, partiu do Rio de Janeiro, conduzindo para a Europa os deportados políticos Limpo de Abreu, Geraldo Leite Bastos, Doutor Soares Meireles, Doutor Tôrres Homem, José Francisco Guimarães e Doutor França Leite.

 

Em 28 de dezembro, retornou da Europa, trazendo 400 marinheiros contratados para o serviço na Armada.

 

1850

 

Serviu de Escola da Companhias de Aprendizes-Marinheiros.

 

1852

 

Pelo Aviso de 8 de outubro de 1852, passou a servir de Quartel do Corpo de Fuzileiros Navais.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF James Thompson __/__/1824 a __/__/182_
CF Joaquim José Inácio __/__/183_ a __/__/183_

 

 

I m a g e n s

 

Não disponível no momento

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.68, 196-197 e 219.


(1) Em Tupi "Mar Grande". Nome da índia tupinambá, desposada por Diogo Álvares.

(2) Dona Carlota Joaquina, Rainha de Portugal, avó de Dom Pedro II do Brasil.