1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Cruzador-Torpedeiro

Tupy

Classe Tupy

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 1896
Lançamento: 14 de novembro de 1896
Incorporação: outubro de 1897
Baixa: 27 de dezembro de 1915

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.037 toneladas.
Dimensões: 86.04 m de comprimento, 76.25 m de comprimento entre pp, 8.92 m de boca e 3.05 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: duas maquinas alternativas de tríplice expansão, gerando 7.500 hp, acoplados a dois eixos.

Combustível: 295 tons. de carvão.

Velocidade: 22.5 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões Armstrong de 100 mm, 6 canhões Nordenfelt de 57 mm, 2 canhões Maxim de 37 mm, 2 metralhadoras Maxim de 25 mm e 3 tubos lança torpedos.

Tripulação: 155 homens.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Cruzador Torpedeiro Tupy, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro e a nação Tupi. Recebeu o esse nome pela O.D. n.º 219 de 29 de outubro de 1896. Foi construído pelo estaleiro Germânia, Sttetin, em Kiel, na Alemanha, junto com o Tymbira e Tamoyo, unidades semelhantes. Foi lançado ao mar em 14 de novembro de 1896 e submetido a Mostra de Armamento e incorporado em outubro de 1897.

 

O Cruzador-Torpedeiro Tupy, fundeado na Baia da Guanabara. (foto: Marc Ferrez)

 

1901

 

Em 2 de janeiro foi extinta a Divisão de Instrução e Criada a 1ª Divisão de Evoluções tendo como comandante o Contra-Almirante Carlos Frederico de Noronha e composta pelo Encouraçado Riachuelo, pelo Cruzador Barroso e Cruzadores-Torpedeiros Tupy e Tamoyo.

 

1903

 

Passou a servir na Divisão Naval do Norte.

 

1908

 

foto: A.Ribeiro

 

1909

 

Em 5 de maio, chegou a Santos, em Divisão Naval composta pelo Cruzador Barroso (capitania) e pelos Contratorpedeiros Pará - CT 2 e Piauí - CT 3. O Barroso, conduzia a bordo o Presidente da Republica, Afonso Augusto Moreira Pena; o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar; o Ministro da Guerra Marechal Hermes da Fonseca e demais autoridades em visita oficial a cidade, onde foi inaugurada nessa data a Escola de Aprendizes Marinheiros de Santos.

 

1913

 

Estava sediado no Rio de Janeiro e precisava de consertos.

 

Em 21 de janeiro, partiu junto com o Cruzador Rio Grande do Sul e o Cruzador-Torpedeiro Tamoyo, para Jacuacanga, onde já se encontrava o Cruzador Tiradentes, para participar das homenagens à transladação dos despojos das vitimas do Aquidabã, regressando no mesmo dia.

 

Entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, foi docado no Dique Santa Cruz da Ilha das Cobras, para a raspagem e pintura do fundo.

 

De 15 a 30 de março, este navio conservou-se em águas do canal da Ilha Grande, em exercícios com os CT Rio Grande do Norte - CT 4, Sergipe - CT 7, Paraná - CT 8 e Mato Grosso - CT 10, e determinação de dados táticos.

 

Em 19 de maio, zarpou do Rio de Janeiro em Divisão com o Cruzador Barroso e o Cruzador-Torpedeiro Tamoyo, em comissão ao sul, escalando em Buenos Aires de 24 a 27 de maio, em Montevideo de 28 de maio a 3 de junho, em Santa Catarina de 5 a 9 de junho, retornando ao Rio de Janeiro em 11 de junho. A Divisão, entrou a barra acompanhada pelos CT Amazonas - CT 1, Alagoas - CT 6, Santa Catarina - CT 9, e Piauhy - CT 3, que saiu no mesmo dia para receber as duas Divisões na chegada ao Rio de Janeiro. Todos esses navios entraram em formação em postos de continência a estatua do Almirante Barroso.

 

Em 12 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro, para exercidos com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo, Floriano e Deodoro, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas - CT 1, Pará - CT 2, Piauhy - CT 3, Rio Grande do Norte - CT 4, Alagoas - CT 6, Parahyba - CT 5, Sergipe - CT 7, Paraná - CT 8, e o Santa Catarina - CT 9. Regressou ao Rio em 12 de outubro, tendo estado em Santos.

 

1914

 

Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 3ª Divisão Naval junto com o C Barroso e os C.T. Tamoyo e Tymbira para exercicios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.

 

Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 3ª Divisão Naval.

 

Terminou o ano em estado regular.

 

1915

 

Em 27 de dezembro, deu baixa do serviço ativo pelo Aviso n.º 4529, sendo submetido a Mostra de Desarmamento.

 

A ultima oficialidade do Cruzador Torpedeiro Tupy foi a seguinte:

 

     - CF ? – Comandante

     - CC ? - Imediato

     - CT Engº Maquinista ? - Chefe de Máquinas

     - CT ? - Enc. de Artilharia

     - 1º Ten. (MD) ? - Medico

     - 1º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal

     - 1º Ten. Engº Maquinista ? - 2º Maquinista

     - 1º Ten. ? - Enc. de Torpedos

     - 1º Ten. ? - Enc. do Destacamento

     - 1º Ten. ? - Enc. de Navegação

     - 1º Ten. ? - Enc. de Casco

     - 1º Ten. Engº Maquinista ? – Enc. de Eletricidade

     - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Não disponível no momento

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.247-248.

 

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.

 

- Muniz, J. Jr. Presença da Marinha em Santos. 1ª edição. Santos. J. Muniz Jr. 1986.

 

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.

 

- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 549, mai. 1989.