AVIAÇÃO NAVAL BRASILEIRA |
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Os primórdios Aviação Naval Mundial
Até o início do século XX, os combates navais eram vencidos, ou mesmo ignorados, pelos comandantes que possuíam as melhores informações a respeito do seu inimigo. A visão era limitada ao horizonte e as investidas para a busca de informações além dele eram executadas por navios menores e dotados de boa velocidade. Inicialmente essa tarefa coube às fragatas a vela. Posteriormente, esses navios foram superados pelos cruzadores a vapor. Mesmo com a evolução dos meios navais, a observação do inimigo ainda não era satisfatória e o mais desejado era "uma visão a partir do céu" (1). Máquinas mais pesadas que o ar já existiam na virada do século mas não se mostravam confiáveis para uso naval, muito menos militar. Dirigíveis ou mesmo pequenos balões rebocados foram utilizados em experimentos até 1910 sem atingirem resultados satisfatórios. Somente a Alemanha desenvolveu suficientemente seus dirigíveis para que os mesmos fossem empregados na I Guerra Mundial. Na segunda década do século XX os aeroplanos evoluíram para máquinas mais seguras e o seu emprego no meio naval foi testado de diversas formas. Os norte-americanos foram os primeiros a mostrarem a possibilidade de uma aeronave alçar vôo a partir de um navio de combate.
No entanto, nessa época os hidroplanos e aerobotes eram os modelos preferidos de várias marinhas da Europa e de outras nações mundiais. Esses aviões podiam ser utilizados a partir de bases localizadas junto ao mar e eram capazes de transportar uma carga bélica respeitável para os padrões daquela época. Além disso, investiu-se também na construção de navios que pudessem transportar hidroaviões, os chamados "porta-hidroaviões". Em 1914, com o início da I Guerra Mundial, o desenvolvimento do avião no meio naval ocorreu de forma mais intensa. B i b l i o g r a f i a (1) IRELAND, B. Warships - from sail to the nuclear age. Hamlyn Pub. Group Ltd. Londres-GB, 1978. p.89.
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