O Brasil assinará no final deste ano um acordo com a França que, o governo espera, resultará na transferência de tecnologia na área de defesa e no ressurgimento da indústria militar do país. Críticos, no entanto, apontam os equipamentos franceses como inadequados para as necessidades do país.

Analistas ouvidos pela Reuters vêem as potências militares Estados Unidos e Rússia como melhores opções para o Brasil.

“Do ponto de vista político do governo Lula até faz sentido (a parceria com a França)”, avaliou Gunther Rudzit, assessor do ministro da Defesa entre 2001 e 2002, quando a pasta era comandada por Geraldo Quintão.

“Mas não acho do ponto de vista estratégico”, acrescentou Rudzit, que tem mestrado em segurança nacional pela Georgetown University e hoje é professor das Faculdades Integradas Rio Branco.

Apesar de seu histórico de boas relações com os EUA, analistas lembram que tradicionalmente o Brasil busca evitar ser visto como aliado incondicional de Washington e, segundo Jorge Zaverucha, cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, a atual aproximação da Rússia com a Venezuela também complicou uma aproximação de Brasília com Moscou.

“O Brasil estava na dúvida entre a França e a Rússia. Com a aproximação desta com a Venezuela, os EUA disseram que não se oporiam a um acordo militar do Brasil com a França. Para bom entendedor meia palavra basta”, disse.

SUBMARINOS

Um dos pontos mais alardeados na aproximação entre Brasil e França é a transferência de tecnologia francesa para a construção da parcela convencional do submarino à propulsão nuclear. Autoridades militares brasileiras, que afirmam que o país já domina a técnica da parte nuclear da embarcação, vêem o projeto como prioritário.

O argumento é de que o submarino nuclear tem maior autonomia e capacidade de permanecer por mais tempo no fundo do oceano. Já os críticos avaliam que o submarino nuclear não é o melhor equipamento para patrulhar as águas rasas do litoral brasileiro (ver nota do blog abaixo), e pode ser detectado por conta do ruído feito pelo reator.

A parceria com os franceses deve incluir a construção de quatro submarinos convencionais, modelo Scorpene, que também seria usado como plataforma para a fabricação do submarino nuclear, cuja primeira unidade a Marinha espera para 2020.

“Eu acho que vai ser a maior loucura que nós vamos fazer”, disse Expedito Bastos, pesquisador da área de Defesa da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). “Não seria muito melhor termos 20 submarinos convencionais? Seria uma frota de alto mar fantástica, nós controlaríamos todo nosso litoral com isso”.

Atualmente, a Marinha tem em sua frota 5 submarinos convencionais, cuja fabricação com tecnologia alemã começou na década de 1980, para patrulhar 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

“Para um país de dimensões continentais, eu acho que equipamentos americanos e russos seriam mais adequados”, disse Rudzit.

Procurado pela Reuters, o Ministério da Defesa não estava imediatamente disponível para comentar as críticas dos analistas.

Fonte: Reuters Brasil

NOTA DO BLOG: Interessante o termo “águas rasas do litoral brasileiro” para desqualificar o submarino nuclear. Primeiramente a questão da propulsão nuclear não tem relação com a profundidade (atributo vinclado à construção do casco). Em segundo lugar as últimas pesquisas da Petrobras foram feitas em águas ultraprofundas (o que há de raso nisso?).

Subscribe
Notify of
guest

83 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Iuri Korolev

De acordo com a nota do blog.
A polêmica nuclear ou não deve ser esquecida. A decisão já está tomada, pois o governo também visa no futuro um submarino estratégico, não apenas tático.(Embora não reconheça isto publicamente).
Além disso para certas missões a vulnerabilidade do convencional é impeditiva.
Tem também a questão do desenvolvimento tecnológico.
Sds
Iuri

Iuri Korolev

“Para um país de dimensões continentais, eu acho que equipamentos americanos e russos seriam mais adequados”, disse Rudzit.

Não acredito que ele tenha dito isto. O que tem uma coisa a ver com a outra ?
A França tem submarinos estratégicos (em qualquer ponto do planeta) com misseis balisticos com 11 mil km de alcance.
Não entendi mesmo !

Sds
Iuri

Alte Doenitz

Cada um que pegam para especialista …

Esse aí não serve nem para comentarista de futebol.

Xr

Senhores, é cada um que nos aparece…
isso só pode ser lobby…
sds

Wilson Johann

Esse Gunther Rudzit está procurando seus 15 minutos de fama. Bem, conseguiu o que queria. Agora espero que cale a boca e deixe os especialistas das forças armadas decidirem. Isto já estava previsto, que haveriam críticas oa plano, e muito mais gente vai meter o bedelho no assunto. E também concordo com o Iuri Korolev, o que tem a ver o tamanho do pais com a qualidade de seus equipamentos? Me parece que esse cara da Reuters não entende nada de nada…

Abraços!!!

welington

No campo naval sim mais no cenário aéreo os equipamentos americanos e russos são os mais adequados para paises de dimensões continentais como o nosso país e o de seus desenvolvedores, já os equipamentos aéreos franceses como o Rafale são feitos para países pequenos que não condizem com as nossas caraquiteristicas.
O Sukhoi SU-35BM era a melhor opção para o Brasil devido as suas caraquiteristicas superiores as de seus concorrentes e a sukhoi já esta testando o 2º protótipo do SU-35 BM que começara a ser entregue apartir de 2011.
http://sukhoitribute.blogspot.com/

Voluntário da Pátria

Sr.Expedito é um expert na área, mas como muitos acha que o mar tem que ser ocupado em toda sua extensão. O controle da área oceânica é feito por uma esquadra forte e balançeada, que busca, concentrada, neutralizar a esquadra oponente. Além disso, parace esquecer a geografia que insere o Brasil, um amplo oceâno sem regiões de passagem obrigatória que possam ser patrulhadas por “jacarezinhos”.O SSN além de um “simples” meio de defesa passiva, é um enorme instrumento estratégico e político para a nação brasileira. Se necessário, pode levar a “persuasão” a litorais longínquos…além de ser um exemplo claro da… Read more »

Emanuel

ISSO É UMA VERGONHA

Iuri Korolev

Caro Wellington

Você gostaria de ter um avião em que seus mísseis ficassem guardados no país de origem (no caso os EUA que fizeram isso com o Chile)?
Além disso eles não darão acesso ao data-link do avião.

E a Rússia ? Você confia neste país para um acordo de longo prazo ?

Sds
Iuri

João das Botas

Sabemos que a França não tem capacidade política para sustentar qualquer “aliança estratégica”, embora alguns de seus equipamentos navais, principalmente o SSN, sejam interessantes para o brasil. A aliança estratégica óbvia é a América, por motivos históricos, geográficos e comerciais. Infelizmente, o maldito esquerdismo que assola o país e não é de agora, faz com que tomemos decisões contraproducentes aos nossos interesses.

Marcos

Penso que para fazermos um juízo crítico mais efetivo, seria necessário termos acesso ao conteúdo dos termos desse “acordo”, bem como sobre o que os Russos e os Americanos teriam oferecido em troca. Sem isso, ficamos somente em juízos hipotéticos. De qualquer forma, a compra de equipamentos militares, nos termos pretendidos pelo Brasil – com transferência de tecnologia, tendo em vista, também, afirmação de independência – o simples juízo do melhor e do mais barato equipamento não é possível. Em outras palavras, o componente político talvez seja o preponderante. Finalmente, na minha modesta opinião, a escolha da França tem sua… Read more »

Hornet

Caro João Botas, A França não tem capacidade para sustentar “qualquer aliança estratégica”, tem certeza? O que ela está fazendo na OTAN, então?…quer “aliança estratégica” maior que essa? E se formos pensar em termos históricos e geográficos, acho também que precisamos rever algumas coisas no seu comentário. A França está na origem da criação das FAs brasileiras, um dado histórico. E em termos de geografia, a França faz limite com o Brasil. Temos fronteiras com a França: a Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França, é, portanto, território Francês. E somos vizinhos. Só em termos econômicos que realmente vc… Read more »

Hornet

Concordo com o amigo Marcos no quesito da escolha da parceria com a França. Entre outras coisas, também acho que a escolha da França como parceira (além do fato da França também ter nos escolhido como parceiro) deve-se a sua relativa independência. Mesmo na OTAN e nos tempos da Guerra Fria, a posição da França nunca foi de seguir piamente os passos dos EUA. Em vários momentos houve sérias divergências entre EUA e a França (embora ambos se respeitem imensamente). Mas vejo tal atitude francesa até com bons olhos, pois isso deu a França muita autonomia e independência na sua… Read more »

ronaldo de souza gonçalves

A aliança no passado com EUA,so adquirimos equipamentos velhos ultrapassados e mesmo hoje temos que submeter a vetor do seu congresso,para mim não nos serve. Fora que não abrem o codigo do sowfare, Por outro lado ela não transferiria tecnologia, a frança sim parece a opção para desenvolvemos ate projetos comuns,só ela na Europa desafia um pouco a ordens dos EUA.

Ricardo

Vixi, As m—– soltadas pela midia burra nem começaram !!!

Sentem e esperem, ja ja vai vir aquelas “historias” sem pe sem cabeça dos especialistas de plantão das grandes emissoras de TV e radio falando isto e aquilo, como se fossem experts…

Alias tudo isto já foi previsto aqui e em outros meios que conhecem bem o “meio”…

E lá vamos nós… 🙂

RL

Ao meu ver, já estão começando a arquitetar uma louvável justificativa para que ao menos os caças sejam norte-americanos.
Antes, o RAFALE era um caça excepcional, agora ele já não serve, pois os que atenderiam as necessidades das dimensões do país eram russos e americanos. Como os russos ficaram de fora por meios que nada convenceram, os americanos seriam a melhor opção.
Na questão do Sub, já começam a haver ataques antes mesmo de o próprio existir.
Gente, isso tudo é uma verdadeira lambança.

RL

Ricardo, apenas complementando o que você mencionou. Realmente, todos esses comentários, essas criticas, enfim, já eram previstas. O próprio ministro Mangabeira Unger, já havia dito isso a meses atrás. Eu não acreditava que todo esse enrosco poderia começar a ser elaborado tão cedo. O plano ainda nem foi efetivamente divulgado, e já tem gente querendo afundar o SBN. Não precisamos de pessoas assim, com pensamentos negativos. Apesar das turbulências, temos que seguir em frente. Os fortes, prosseguem. Os fracos ficam nas trincheiras. Então, eles que fiquem para trás, e nós, com os pensamentos positivos de que certamente todos esses meios… Read more »

welington

Caro Iuri Korolev disse que as aeronaves mais adequadas para o país seriam as Americanas e Russas por suas caraquiteristicas não confio totalmente nos americanos eles não transferem tecnologias sensíveis nenhuma, os russos sim eles cuprem seus acordos, prova a índia vai adquirir mais MIGs 29 e alem do Flanker ser o 2º melhor caça do mundo atrás do F-22 que é de geração diferente o caça francês Dasault Rafale não atende o quesito de alcance que é fundamental para um pais de dimensões continentais como o nosso, a melhor escolha seria o SU-35 BM que já esta testando o… Read more »

João-Curitiba

A Venezuela não pulou no colo da Rússia. Ela foi empurrada pra lá pelos EUA. Primeiro ela veio bater às portas do Brasil. Queria comprar o AMX. O Lula nem tinha ainda desligado o telefone na ligação do Chávez e o George já estava na outra linha esperando. E o AMX foi vetado. Isso foi ruim, porque daí o Chávez descobriu que pelo preço do AMX ele poderia comprar Su. Mesmo assim o caudilho procurou a Europa para avião de transporte. O George tentou barrar, mas a EADS foi mais rápida e, segundo li, trocou todos os componentes de origen… Read more »

Matheus Felipe

Nossa quanta informação para um dia só.
Concordo com essa parceria, pois a França é um país neutro se formos comparar EUA e Rússia. Temos que ser otimistas e acreditar de que vai dar certo.
abs.

welington

Gente os Russos já nos ajudam no programa VLS, eles tem interesses em parcerias com o Brasil procurem se informar sobre o BRIC, aqui mesmo no BLOG eles descrevem essas parcerias.
O melhor para o país seria o Flanker.

Jonas Rafael

Tem gente que pensa que a Frnaça e a Inglaterra são países pequenos em território, mas esquece que eles ainda tem protetorados espalhados pelo mundo afora. Isso faz com que alcance seja sim, uma necessidade de suas forças armadas.

Paulo Damasceno

essa e minha opiao simples,acho que brasil vai abrir uma linha de montagem do gripen ng no brasil e vai comprar 12 a18 f18 para marinha e para proteger mais ainda a nossa coasta deveriamos comprar 18 a 24 su32n para bases aereas perto do atlantico,ja que vamos comprar helicopteros e submarinos da franca ,assim dechamos todo contente.

Antonio

Suponhamos que o Brasil consiga fabricar um reator seguro que funcione …

Suponhamos que a França nos auxilie na fabricação do casco do sub …

Quem diabos, em sã consciência, nos forneceria os periscópios, torpedos, suíte eletrônica, sonares e demais sensores e sistemas ? Duvido que isso faça parte do acordo com a França …

Pena que questões como essa não são tratadas pela imprensa, que se resume à tarefa de passar para o papel, sem questionar, toda a informação que lhe é jogado no colo, de bandeja …

konner

Em minha opinião estes especialistas estão EQUIVOCADOS. Detalhe: — Os russos estão alegando que algumas respostas que por ventura estejam [ no documento entregue a FAB ] ‘aparentimente soando como um tanto evasivas’ [ quanto a transferências de tecnologias ], são devido a falta de acordos entre Brasil/Russia assinados nas áreas em questão, acordos estes que deverão ser assinados quando da visita do Sr. Dmitri Medvedev ao Brasil. [ Não me recordo onde vi tal coisa, mas sei que vi ] Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos ( … ) Alguém por acaso notou qualquer comentário da Russia ou da… Read more »

METALEIRO4EVERR

Cada palhacada temos que ler dos “especialistas”. Vamos comprar do Paraguai entao, ja que somos “pacificos”. Os americanos vendem equipamentos mas ficam com a chave, so liga se eles quiserem; os russos vendem a chave e entregam o equipamento quando interessar; os chineses pegam o dinheiro e nao entregam nem a chave nem o equipamento. A Franca precisa de aliados estrategicos, pois esta sabendo que nao se come commodites para sobreviver. China e India sao traicoeiros como os americanos, a melhor parceria eh com a Franca, Africa do Sul e Israel, paises que podemos dialogar no mesmo nivel, visto dependerem… Read more »

Hornet

Já fiz minhas considerações sobre essa matéria no Blog Aéreo, mas vou reprisar aqui algumas considerações. Acho “interessante” (pra não dizer palavrão aqui) o que a “imprensa” (a imprensa PIG) faz com o seu leitor. A manchete da Reuters, reproduzida em vários jornais e informativos da net, é: “Acordo militar com França é equivocado, dizem analistas”. Pergunta número um: Quais “analistas”? A matéria só se refere às palavras de uma única pessoa: Gunther Rudzit. Então, na melhor das hipóteses é um erro de concordância e na pior, tem lobby e interesses excusos na jogada, que a Reuters não quer dizer… Read more »

Luis Augusto

eu acho que alguns de vocês, não se recordam que os acordos militares entre Brasil e EUA, sempre foi cedido para o Brasil, material que nunca estavam no top de linha, e muitos de segunda mão! agora se vocês acham que o Exercito do Brasil deve continuar com obuseiros da II guerra, fuzil com mais de 30 anos, aviões de 30 anos atras e navios obsoletos! e ainda reclamam do acordo com a França! ENTÃO O QUE TEMOS HOJE DE BOM??????

METALEIRO4EVERR

Luis Augusto, concordo com voce, mas hoje temos pods litening-III, jammers sky shield, radares erieye, grifo-F, SCP-01, misseis ar-ar Derby, FLIR Star Safire II/III, todos nao americanos ou russos. Porisso digo que nossos melhores parceiros seriam Franca, Africa do Sul, Israel e tambem a Italia. Eh so olhar os equipamentos produzidos por esses paises para ver o nivel de independencia que eles conseguiram. Fora que Israel copiou (autorizado ou nao) tudo que produz da Franca e hoje eh uma potencia tecnologica, sem duvida um “erro” estrategico cometido por eles.

Marcelo R

O submarino nuclear deve ser entendido como a complementação de uma força naval moderna e ampla, se tivéssemos uma força naval IGUAL a do Japao, isto sim o submarino nuclear seria logico.
Para uma força naval com mais de 30 anos de idade temos que pensar primeiro em substituír o que existe.
“Não adianta comprar um geladeira de alta tecnologia quando o BARRACO não tem luz…”

Paulo Damasceno

voces nao entendem,nenhum desses paises que tem tecnologia vai transferir de graca comprando 36 avioes ou nos compramos logo uns 200 adiquirimos a tecnologia ou gastamos 10 bilhoes e desenvolvemos o nossa propria tecnologia.todos esses paises comecaram do zero,nos tambem podemos comecar do zero,mas leva tempo,temos gente e capacidade.

Nelson Lima

O submarino nuclear será o resultado de um investimento de mais de 30 anos até o momento.Não fabricá-lo é jogar dinehiro fora e desperdiçar mão de obra qualificada.Para fabricá-lo a partir de submarinos convencionais só há tacnologia disponível na França e na Rússia.Não vejo erro algum em desenvolvê-lo a partir do Scorpene, já que os franceses desenvolveram o Rubis, o menor SSN do mundo.

CorsarioDF

Se esses caras são os especialistas, imagina o que não são…
Tamos fu…. se eles prestarem consultoria pro MD, vão sugerir uma caravela, sem velas, com 2 remos e armadas com arco-flexa, lembrando que as flexas são de plástico para não desmatar…
Simplesmente TRISTE!!!

Walderson

Caro amigo Hornet, a única coisa que presta no artigo é a concordância, pois além dessa besta que vc falou, tem outra, chamada Expedito Bastos, que acha que o Br não deve gastar dinheiro produzindo tecnologia, mas ao invés de termos um sub nuclear, gastar o dinheito comprando 20 sub convencionais. Rsrsrs Mas como disse no blog do aviãozinho, trata-se de um artigo vazio. Os manés não explicam nada. Só falam que é um erro. Mais nada. Enfim, perdemos tempo lendo coisas que não prestam. Só me resta uma dúvida: se o cara do nome difícil fosse bom mesmo, o… Read more »

Hornet

Caro Walderson, vc tem toda razão, inclusive na parte da “concordância” (me dá um chopps e dois pastel!!! rs.rs.rs.)…acho que só salvou isso mesmo no texto…rs.rs.rs. A “nhaca” é que eu fui ler os jornais internacionais, pela internet, e este artigo da Reuters está rodando o mundo (em inglês)…ou seja, além de não ajudar, ainda atrapalha. Apesar dos pesares, a Reuters é uma agência de noticias muito lida no mundo todo e está lá a mesma notícia: o Brasil não precisa de Subs Nucleares, não precisa de caças produzidos no Brasil, não precisa de nada…dois fuscas e uma bicicleta já… Read more »

Hornet

Caro Walderson,

só pra complementar: tinha um outro “especialista” na matéria, tão bom quanto o Rudzik, o nome dele é Expedito Bastos (citam tantas vezes o Rudzik, que nem prestei muita atenção que tinha este outro)…mas enfim, não muda nada…quer dizer, tenho que retirar minha crítica á concordância…dois analistas já não são mais: “me dá um chopps e dois pastel”…agora já fica certo…mais um motivo pra “concordância” ser a única coisa que salvou na matéria…rs.rs.rs.

um forte abraço

Hornet

Engraçado como as coisas mudam com o tempo. Achei uma entrevista com o Expedito Bastos (que é uma pessoa que geralmente eu respeito e compartilho de boa parte de suas idéias), na Folha, em 2004, em que ele defendia as parcerias estrangeiras com o Brasil para a revitalização da indústria bélica nacional. Ou ele mudou muito de idéia nesses últimos anos, ou não entendeu que a construção do Sub Nuclear em parceria com a França, juntamente com os 4 Scorpenes, visa justamente a “revitalização” da indústria bélica nacional, ou alguma coisa ocorreu com essa matéria da Reuters…Estou deixando a matéria… Read more »

Hornet

caro Walderson,

vixi!, só agora reparei…repeti o que vc tinha falado, sobre o Expedito Bastos…isso que dá ler e escrever os posts já de madrugada (já não enxergo direiro durante o dia, de madrugada então…)…mas estamos sintonizados, pois acabamos falando quase a mesma coisa.

um forte abraço

Iuri Korolev

Hornet

O que me deixa p. da vida no Brasil é isto.A burrice na Botocúndia.
No Brasil valoriza-se pouco o conhecimento.É o país Luciana Gimenez:
muita estética e pouca ética.
O povo gosta de meter o pau nos países do Norte, mas lá um cara quando abre a boca na midia ele conhece do assunto.Ele dedica a vida àquilo.
Aqui nada tem continuidade e profundidade.É o país do Bigbrother.
Meu Deus ! A cegonha me sacaneou !

Me dê um pouco de otimismo !!

Sds
Iuri

Patriota

“METALEIRO4EVERR em 10 Out, 2008 às 23:06
…O Mercosul eh uma piada, o Brasil só compra,…
Baseado em que fonte e dados vc escreve um absurdo deste?

METALEIRO4EVERR

So compra e investe. 70% do PIB e consumidores do Mercosul eh Brasil, e temos que aceitar cotas de exportacao para nao acabar com o parque industrial (?) dos vizinhos, sobretaxas para compensar as assimetrias monetarias e comprar produtos agricolas mais caros e subsidiados. Tudo isso era necessario no inicio, mas estao perpetrando a coisa. Ultimamente achacam os investimentos brasileiros, como as refinarias na Bolivia (nao eh associado ao Mercosul?), energia de Itaipu pelo Paraguai (que tambem nao faz parte do Mercosul?), obras de infra-estrutura e para prospeccao e extracao de petroleo no Equador (membro associado ao Mercosul?), tomam e… Read more »

Luís Fernando

Para uma melhor entendimento sobre quem é Expedito Bastos recomendo a leitura do site de Defesa da UFJF: UFJF Defesa. Concordo plenamente com os dizeres do Hornet, e penso que o que o Sr. Expedito declara quanto aos subs, é restrito apenas aos subs.e não ao reaparelhamento ou mesmo à parceria com a França.

João-Curitiba

Caro METALEIRO4EVERR Infelizmente você está certo. O Brasil tem levado o Mercosul nas costas. Só para dizer que ainda exerce a liderança na América Latrina. O Chile até hoje só é membro associado. Não é membro pleno. Não lembro como está o status da Bolívia. A Venezuela quer entrar à força para fazer política e exercer liderança. Paraguai e Uruguai só fazem número e a Argentina só adota posições dúbias. A União Européia deu certo porque, além de levarem quase 50 anos se organizando, os países mais ricos ajudaram os mais pobres a se desenvolverem. Inglaterra, Alemanha, França e Itália… Read more »

Jorge Tadeu

De fato, sou obrigado a concordar com a imensa maioria das opiniões dos demais internautas. A parceria tecnológica com a França é a única possível e, praticável no momento. Primeiro porque a França tem interesse em estreitar os laços com o Brasil, com óbvio receio das pretensões do Sr. Chavez na região e, de olho nas riquezas econômicas que o nosso país possui. É um país tecnologicamente avançado e, que possui posições independentes dos EUA e outros. O submarino nuclear deve se tornar realidade, não só pelos gastos e esforços já realizados nos últimos 30 anos, mas, principalmente, porque é… Read more »

Alte Makarov

Deveríamos ter feito uma parceria com os Ingleses. Pra começar, os Argentinos ficariam P da vida! Isso já seria um ganho estratégico muito significativo.

Wilson Johann

E, pesssoal, lembrem de uma coisa: Na década de oitenta nossa indústria de defesa, que começava a se tornar grande, foi bombardeada pela mídia e por “especialistas”. Lembram? Houve que dissesse que o Brasil estafa “fomentando o comércio da morte”. Quando compramos nossas fragatas da Inglaterra, a revista Veja publicou uma matéria mostrando cálculos do que poderia ser feito com o dinheiro gasto. A matéria dizia que com o preço de uma fragata se construiria 10 mil casas populares. Precisavamos constriuir casas para os pobres e não comprar fragatas. O mundo todo meteu o pau na nossa indústria, que começava… Read more »

Iuri Korolev

De acordo товарищ Alte Makarov

Alte Doenitz

Wilson Johann não se esqueça que o “maior especialista ” que enterrou o FX-1 foi o presidente. “Vamos cancelar a compra e empregar o dinheiro no fome ZERO” (mas não cortou o Aerolula).

Alte Makarov

Algumas consideraçoes para os camaradas: O BRASIL POSSUI UM DOS MAIORES ORÇAMENTOS MILITARES DO MUNDO! Algumas fontes de estatísticas, como o NationMaster, colocam o Brasil dentre os dez maiores orçamentos. Agora , sendo assim, porque não estamos entre as dez maiores potências militares, em termos de pessoal, tecnologia, equipamento????? Por que, meus camaradas, os gastos das Forças Armadas Brasileiras se perdem em um verdadeiro BURACO NEGRO DE PAGAMENTOS DE PENSÕES!!!! Num país como o nosso, eu considero este sistema de pensões uma tremeda injustiça com o resto da população. MAs é isso aí, os Generais, Almirantes e Brigadeiros preferem garantir… Read more »

João-Curitiba

Caro Alte Makarov
Eu sabia dessa “anomalia” mas desconheço os percentuais e a regulamentação. Alguém poderia dar mais detalhes? Quantos por cento vai para essas pensões e até que geração os descendentes são baneficiados?