A transferência de tecnologia alemã de submarinos para a Coréia do Sul

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u214-korea-3.jpg

País absorveu tecnologia e agora projeta seu próprio submarino

Dentre os novos designs de submarinos que deverão emergir nos próximos anos, destaca-se a classe “Jangbogo-III”, da Coréia do Sul.
Os estaleiros Daewoo e Hyundai, que absorveram tecnologia da HDW alemã, trabalham juntos formando uma equipe de mais de 100 engenheiros, e mais 30 da agência de Defesa do governo, com um orçamento de US$ 2,4 bilhões, para projetarem o novo submarino até 2011. Um protótipo deverá ser construído até 2017 e oito unidades serão construídas em 3 lotes, a partir de 2018.
O Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering construiu 8 submarinos U-209/1200 com pacotes fornecidos pela Howaldtswerke-Deutsche Werft (HDW), entre 1993 e 2000. O Daewoo também produziu um design conceitual de um submarino chamado de DSX-3000, que poderá servir de base para o “Jangbogo-III” (Para os mais detalhistas, o DSX-3000 parece um U-214 (foto) com lemes em “X” e lemes de profundidade na “vela”).

dsx-3000.jpg

O estaleiro Hyundai está construindo os submarinos U-214 com propulsão AIP para a Marinha da Coréia do Sul.
Na nova classe “Jangbogo-III” deverá deslocar cerca de 3000 a 3.500 toneladas e será equipada com uma seção de casco dotada de lançadores verticais para o lançamento de mísseis de cruzeiro mar-terra, desenvolvidos na Coréia.
A Coréia do Sul também receberá tecnologia AIP russa, como parte do pagamento de um empréstimo de US$ 1 bilhão do país à Rússia e está investindo também em revestimento anecóico para os futuros submarinos.

NOTA DO BLOG:  Enquanto a Coréia conseguiu absorver a tecnologia alemã de submarinos e agora deslancha seu projeto de submarino próprio, o Brasil por sua vez, construiu quatro submarinos com ajuda alemã e depois cancelou seus submarinos nacionais SNAC-I e SMB-10. E para piorar, quer começar tudo de novo com tecnologia francesa, que tem muito menos expertise em submarinos convencionais.

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Corsario-DF

Digo e Repito, aqui é o BRASIL!!! O país do jeitinho!!!

Invencible

A Coréia do Sul tem o tamanho de qual estado brasileiro? Pernanbuco? Santa Catarina?

O PIB deles é quase igual ao nosso e a 50 anos o país vivia na idade da pedra.

Não precisa dizer mais nada.

E para quem disser que eles foram ajudados pelos EUA a resposta é: Eles não tem um país com 8 mi KM² nem uma população como a nossa… e não tem tantos recursos naturais.

A única coisa que eles tem são inimigos de sobra!

Douglas

A família IKL está presente em muitos países e alguns absorveram e “aprenderam” a projetar subs como a Coreia quer fazer. Nosso acordo com os franceses só faz sentido se vier um pacote tecnológico para aplicação no sub nuclear. Fora isso, será um inferno logístico.

Fábio Max

A velha história brasileira:

PARE TUDO, COMECE DE NOVO!!!

Só me pergunto: QUEM GANHA COM ISSO?

Jorge

Um casamento nefasto:

Juntem um grupo de polítiqueiros que nunca se preocuparam com Política de Defesa para o Brasil a um grupo de militares preocupados com o próprio umbigo.

Resultado = INEFICIÊNCIA

Melhor parar por aqui!

Mauricio R.

O nosso “acordo” c/ os franceses não passa de + um engodo do Jobin.

Marcelo

Mais uma notícia que vem para confirmar o erro enorme, na minha opinião, que a Marinha do Brasil está cometendo ao cancelar o acordo com a Alemanha e começar tudo de novo com os franceses. Se continuássemos com os alemães, poderiamos ter uns 4 ou 5 novos submarinos AIP em menos da metade do tempo que levaremos para contruir o sub nuclear. Com essa nova política, até lá termos o nuclear, vamos ficar com os Tupis sem AIP. Com submarinos AIP e novas bases de submarinos em pontos estratéticos do nosso litoral, poderiamos assegurar a negação do mar aos nossos… Read more »

André

Não precisamos nos preocupar, afinal de contas Deus é brasileiro e nosso país não tem inimigos. A nota do blog traz um questionamento bastante pertinente e preocupante!

joao

Talvez fosse um bom passo para o Brasil tambem. Primeiro compraram usado,depois novo,fizeram parcerias,cumpriam com todos os prazos e estipulacoes,e agora vao ter seus proprios AIP,e conhecendo os ROK,vao constrir duzias. Enquanto isso,nos ficamos sonhando para daqui a 30 anos. Eu comecei om blog pequenininho,muito primitivo. Quem quiser dar uma opiniao e bater em mim,aqui esta o link… defensesystemsbrasil.blogspot.com Um Abracao.

pedro

Por que não manter o acordo com os dois, franceses e alemães, e ainda aceitar a modernização do AMRJ pelos coreanos, somada a vinda de patrulhas “mais condizentes” e dos dois KDX II? Por que um ou outro? O Brasil não quer tecnologia? Que assambarque todas! Esse pensamento “exclusivista” de um ou outro é que prejudica o país. Eu construiria mais 2 U214, com a devida transferencia de tec, mais 4 skorpene (ou marlin) com a devida transf. de tec. e ainda aceitaria a proposta coreana de modernizar o AMRJ, só que trocaria os KDX II por 3 KDX III,… Read more »

Patriota

Estimado Pedro, E a questão dos recursos? Poderíamos ter tudo que quiséssemos se tivéssemos recursos ilimitados. Não é o caso. O erro maior é não ter tido competência e recursos para iniciar a construção da nossa própria classe de submarinos. Por tentativa e erro, chegaríamos ao projeto do sub nuclear. Mas, para isso, teríamos de ter recursos, competência, seriedade, determinação, vontade política. Onde estão esses elementos? Eles não existem. Por isso, sou extremamente cético quanto ao projeto do submarino nuclear. Se o Brasil não tivesse os políticos que tem, seria um projeto perfeitamente viável. Como temos essa escória, não há… Read more »

Norberto Pontes

Pra mim, o Brasil nao deveria ter deixado o know how da Alemanha, mas a própria não faz atômicos, sendo assim, procurou a França pra absorver tecnologia de subs atômicos, não foi isso?

Nimitz

Norberto, país nenhum no mundo transfere tecnologia de submarinos nucleares. O que a França propõe é transferir tecnologia de casco de submarino convencional para adaptarmos a propulsão nuclear. Esse tipo de tecnologia os alemães também podem transferir.
Lembram quando o general Charles De Gaulle pediu aos EUA a tecnologia de submarinos Polaris? Qual foi a resposta?

Frederico Marques

O acordo Brasil e França é muito mais que uma aquisição de tecnologia. O Brasil chegou a um ponto que uma aliança militar com uma grande potência, seria invevitável, tendo em vista o próprio crescimento econômico e o aumento na participação no comércio internacional. Hoje o Brasil exporta quase $ 200 bilhões de dólares ao ano, quantia que não era imaginável para o país algumas décadas atrás. Se não fosse a França, seria os EUA ou a própria Russia, porém temos o chapolin colorado caribenho que inviabilizou tal acordo. Tudo deve seguir uma lógica dentro da política externa, é assim… Read more »

Nimitz

Uma aliança militar com uma potência é perfeitamente evitável pelo Brasil:
“Tudo aquilo que uma nação recebe de outra como favor terá de pagar mais tarde com uma parte de sua liberdade”. – George Washington

Guilherme

Hehe… O povo não desiste. AIP (de hidrogênio) não é de interesse da MB. O grande interesse da MB é o SubNuc. Também concordo que é um desperdício “jogar-se fora” o know how adquirido com a HDW, mas nem tudo é possível. Seria muito bom realmente, podermos ter ajuda da França para a parte de adaptação do reator no interior do casco de pressão, mas continuarmos com o IKL-214, para podermos em alguns anos ter o SNAC-1 e o SMB-10, mas não está sendo possível. A verba não é suficiente. Seria muito bom termos em alguns anos: 4 Tupis +… Read more »

Henrique Sousa

Não vejo como totalmente excludentes parcerias com alemães e depois com franceses. O aprendizado não será totalmente jogado fora, inútil, e teremos que sair do zero absoluto.
A MB absorveu conhecimento, métodos, processos, enfim uma base que não será descartada. Cabe agora manter este capital humano nas fileiras da Força.

O conhecimento de engenharia não é estanque, vide os próprios Coreanos que utilizarão tecnologia russa em AIP, e do Brasil que prestou serviços de manutenção ao submarino da Armada Argentina.

Almte Doenitz

Vou falar mais o quê? E olha que a Coréia saiu bem atrás de nós há trinta anos. O Brasil é o “país-siri”. Só anda de lado.

Julio

Caro Pedro, o que vc sugere está muito além do que nossos politicos e chefes militares conseguem pensar. Nao temos estrategistas, ou se temos, estão impedidos de trabalhar. Não temos diplomatas capacitados a negociar pelo país, a França, Alemanha, Coreia sabem que o Brasil é um bom cliente, bastaria termos bons negociadores. E o principal é que os chefes militares não conseguem fazer um planejamento a longo prazo e manter. Mudanças de rumos para mim soa outra coisa, interesse direto no resultado, mas, estamos no Brasil…

ronaldo de souza gonçalves

Penso que o rompimento com os alemaes foi um erro.poderiamos conservar mesmo fechando algo com os franceses daria para construir mais um sub com eles na base do tikuna,comprariamos um scorpe a menos se fosse possivel isto. O Brasil precisa de fortalezer sua marinha o Pré sal veio a mostrar para politicos que acham que está tudo sobre controle,e na verdade não é. Enganam o povo e estão tentando enganar os Militares com promesas pois até hoje só tem planos nada de real nada hoje tudo num futuro distante.

João-Curitiba

Prexado Nimitz
Sobre sua citação do George Washington, o Brasil não vai receber nenhum favor da França. Vamos pagar muito bem pela transferência. Tudo indica que a França quer o Brasil como um parceiro de peso em suas relações. Até alguns anos, a França não queria ponte sobre o rio Oiapoque. Agora já foi iniciada a obra. Alguma coisa mudou, ou está mudando, no nosso relalcionamento com os franceses.

ARCANJO

Aqui vai uma contribuição aos debates: No século XX já tivemos uma patética demonstração do que resulta de uma chamada “ALIANÇA ESTRATÉGICA”… Nas primeiras décadas do século passado, o Brasil firmou uma espécie de “ALIANÇA ESTRATÉGICA” exatamente com a França que, para cá mandou uma MISSÃO MILITAR. Essa missão moldou a doutrina de nossas forças armadas, dos armamentos, das estratégias, de quase tudo enfim. Isto até que estourou a Segunda Guerra Mundial. A França e toda sua doutrina militar, todo o seu aparato bélico e toda a sua estratégia, foi derrotada num piscar de olhos, o norte do país foi… Read more »

João-Curitiba

Prezado Arcanjo

Até onde eu sei, a França só vai nos “ensinar” a fazer um casco que possa receber o reator nuclear. O resto terá que ser conosco. Alguém sabe de mais alguma coisa?

ARCANJO

Um casco de nivel tecnológico questionável, vendido depois de pago o pedágio de 4 SCORPENES, com cessão de tecnologia no nível de dobrar chapas e apertar parafusos. Esse “cascão” ficará uns 15 anos, na melhor das hipóteses, rodando com motor diesel como monumento à um negócio desinteressante. Um monumento sem qualquer poder dissuasório. Na hora de colocar uma unidade nuclear nacional já estará obsoleto. E pensar que já na época do projeto SNAC os alemães se propuseram a projetar em conjunto com a Marinha, a partir da estaca zero, um casco sabidamente voltado para a propulsão nuclear, sob medida para… Read more »

AJS

Eu fico embasbacado cada vez que vejo postados os termos “ajuda”, “quem dá hoje cobrará amanhã” e outros afins, que pe desculpem os colegas de blog, mas não acredito em ajuda ou doação de forma alguma.
Tudo o que o Brasil receber como transferência de tecnologia, em qualquer escala, será resultande de acordo comercial, com régio pagamento.
Ninguém vai ajudar nosso país em nada, quem atender as pretenções do pais, será relação comercial, nada mais.
Nem vendedor de carro da nada pra ninguém, que dirá uma nação…
É meu ponto de vista.

João-Curitiba

Caro AJS: certíssimo. Prezado ARCANJO: a gente fica aqui malhando a torto e a direito, baseados apenas em especulações. Só quem pode saber o que está se passando, é quem esteve na França, na Rússia e nos EUA e mais algum alto burocrata do Planalto. A única certeza que temos é o que os ministros Jobim e Unger estão falando, de que estamos exigindo contrapartidas. Por isto em dúvida é, no mínimo, uma acusação leviana. Eles têm uma história de vida que lhes dá crédito. Um foi presidente do STF e o outro foi professor do Obama em Harvard. Se… Read more »

Wolfpack

Isso é que é poder Naval, nada de OSCAR II, TYPHOON, AKULA II, BOREY…
http://www.sublant.navy.mil/photos/VA72-1.jpg

Nimitz

Pois é João Curitiba, os dois entendem muito de Defesa e Estratégia.
Queremos saber quais são as contrapartidas, em que termos, quem vai ganhar mais, Brasil ou França?

Baschera

Senhores,
O Brasil é aquele paspalho que precisa ir até o 36º andar e vai pela escada, não sabe que existem elevadores. Na verdade, já dizia o músico e poeta…
Brasil, qual é o teu negócio,
O nome do teu sócio,
Confia em mim…
Brasil mostra tua cara,
Quero ver quem paga,
Prá gente ser assim….

Sds.

João-Curitiba

Caro Nimitz

Isso que você quer saber, todos nós também queremos. Mas principalmente os três finalistas também querem saber o que os concorrentes estão oferecendo. Numa negociação deste tipo, o segredo é fundamental, para que o Brasil possa jogar a seu favor. Quanto menos se souber, mais podemos exigir.

E volto a insistir. Se alguém sabe de algo que desabone a conduta das nossas autoridades até aqui, que denuncie.

ARCANJO

Estamos aqui analisando e colocando em debate decisões. Umas opiniões contra, outras a favor. Os dados estão disponíveis para serem analisados. Enquanto vivermos numa democracia a discussão é válida e não pode ofender ninguém. De minha parte entendo que está havendo uma decisão equivocada … ponto! Não estamos pondo em dúvida a honorabilidade de ninguém – um absurdo! Estamos num blog, aliás ótimo , que, diga-se de passagem, pressupõe isso mesmo: discussão, opiniões divergentes e até convergentes, quando for o caso. Uns gostam disso outros não. Sou contra “acordos estratégicos” pelos motivos que deixei bem claro, sou a favor de… Read more »

rodrigo rauta

Pq eu não me espanto mais com uma noticia dessa….??????

AJS

cAROS COLEGAS DE BLOG. o FATO POR SI SÓ DE FREQUENTARMOS O BLOG, SIGNIFICA CLARAMENTE NOSSO APREÇO PELO TEMA ENFOCADO, QUE PROVOCA ENTUSIASMO NOS AFICCIONADOS. PORÉM, MUITO POUCO E DE SIGNIFICADO ATÉ DESPREZÍVEL, SERÁ DIVULGADO PELAS PARTES ANTES DA ASSINATURA DE CONTRATOS. SÓ ENTÃO, NA MINHA OPINIÃO, PODEREMOS NÓS, DEBRUÇADOS SOBRE O QUE FOR DIVULGADO, AVALIAR AQUILO QUE ACHARMOS MELHOR OU PIOR. PORÉM… PARA ABORRECER MENTES E ACELERAR CORAÇÕES, TUDO QUE FOR FIRMADO POR ESTE GOVERNO, PODERÁ SER CANCELADO FUTURAMENTE POR QUALQUER GOVERNO, EXEMPLOS HÁ VÁRIOS EM NOSSA HISTÓRIA. UM BEM REMOTO – PLANOS DA ÉPOCA DO MINISTRO ALEXANDRINO, CONTRATADOS… Read more »

Henrique Sousa

Só sei que nada sei. E muito difícil chegarmos a afirmações conclusivas sobre estes assuntos de defesa. Nunca teremos as informações completas, então dou sempre o benefício da dúvida. Muitos afirmam que a MB deveria seguir com a parceria com os alemães, que poderia render até um sub nuclear, coisa que até onde eu sei os Alemães não possuem. Mas esta mesma MB (ou estrutura de decisão juntando o Ministério da Defesa para tornar mais ampla a questão) que soube o momento de acertar com os alemães, agora entende que dali não seriam atendidas nossas necessidades. Oras, se a MB… Read more »

Nimitz

João Curitiba;
Que tal a fala do Ministro da Defesa, quando disse que o caça F-35 não serve para o Brasil por ser muito sofisticado? Opinião diferente do brigadeiro Saito. E quando diz que o submarino nuclear é uma arma de defesa e que será usado para proteger plataformas de petróleo?
Esperamos sinceramente que nosso MinDef seja bem assessorado, porque a coisa tá feia.

Nimitz

Henrique Sousa, vou te dar um exemplo do que acontece na Marinha. O Brasil tinha acabado de comprar as 6 fragatas classe “Niterói”, num contrato de mais de US$ 1 bilhão de dólares em valores atuais, navios que deram à Marinha um salto tecnológico de 30 anos, durante a gestão do ministro Adalberto de Barros Nunes. Quando entrou o almirante Geraldo Azevedo HENNING, este quis vender as fragatas para a Arábia Saudita! Ou seja, todo o trabalho que foi feito por um, ia ser desfeito pelo outro! O mesmo caso agora dos submarinos. A administração anterior iria comprar o 214,… Read more »

Henrique Sousa

Olá Nimitz, em primeiro lugar se de alguma forma deu a entender pelo que eu escrevi que quero restringir o direito de alguém se expressar, não foi esta a minha intenção. Só fico profundamente desgostoso, para não dizer revoltado, quando leio críticas ofensivas, e pior de tudo vazias, às nossas forças armadas. Evidentemente este não e seu caso, que muito bem fundamenta seus argumentos. Sou apenas um entusiasta de assuntos militares, sou formado em engenharia mecânica e fico fascinando pelos sistemas como máquinas, suas soluções, tecnologias e recursos. Mas não e por isso que esqueço o fator humano, para mim… Read more »

Iuri Korolev

Caro Nimitz Quando encaro um problema tento ver o que está por detrás dele e não o erro em si. Concordo que o problema aí é de personalismo, vaidade. Mas a causa do problema no meu entender é o processo decisório em si; pelo visto ele não pode ficar na mão do Comando da Marinha, assim como o FX não pode ficar na mão da FAB, embora suas opiniões sejam valiosas. Deve ser feito um planejamento de longo prazo pelo Min da Defesa, pelo Conselho de Defesa Nacional, ou algo que o valha, e referendado pelo Congresso que é quem… Read more »

ADELMO

EU SÓ QUERIA SABER UMA COISA, SE CONSTRUIRMOS O SUB NUCLEAR QUEM VAI FORNECER O SISTEMA DE ARMAR, NAVEGAÇÃO, COMUNICAÇÃO ETC.OS FRANCESES?
ABRAÇOS

ARCANJO

Considero o Ministro Jobim, o melhor Ministro da Defesa que o Brasil teve, desde as primeiras décadas do século passado, concordemos ou não com todas as suas decisões. Soube se impor junto aos Militares, de forma firme, mas respeitosa, mantendo seu peso especifico político. Considero o Ministro Unger um Ministro valiosíssimo, que o Brasil estava precisando, concordemos ou não com todas as suas posições, às vezes polêmicas mas sempre inteligentes e agregadoras. Por ter uma cultura abrangente e ser um pensador de rica produção introduziu a reflexão estratégica sobre Defesa, algo que faltava no Brasil. Considero que as forças armadas… Read more »

Excel

Adoraria ver um submarino nuclear em vez deste movido a AIP. Talvez a proxima classe de submarinos seja nuclear. Quem sabe …

Henrique Sousa

Não entendo que cobrar criticas embasadas, questionadoras de fato, ao invés do oba-oba de descer a lenha em cima de achismos seja uma marcha ré na história, seja abrir mão de um direito básico.

O que busco e exatamente isto, a manutenção duradoura deste direito de expressão. O que procuro e muita responsabilidade no que se diz, principalmente se for depreciativo, e não questionador, a uma instituição.

Mais uma vez vou dizer, não tenho a menor intenção de atentar contra o direito de expressão de quem seja.

ARCANJO

Caro Henrique, Opinião livre é assim mesmo. O que é oportuno para uns, é “achismo” para outros … O que faz sentido para uns, é “depreciativo” para outros … Se a gente não respeita isso e tenta impor nossos próprios conceitos, fica difícil … Nenhum de nós é dono da verdade a ponto de querer que todos sigam seu padrão. Acolho suas ponderação apenas como uma opinião divergente respeitável mas que, evidentemente, não terá, jamais o condão de me constranger. Continue sendo como você é porque eu continuarei a ser exatamente como sou. Aliás acho que os colegas já estão… Read more »