A12

vinheta-opiniao-navalO terremoto no Haiti vai mostrar novamente a fragilidade da capacidade de apoio logístico das Forças Armadas brasileiras, em particular a da Marinha.

Logicamente, ainda é cedo para se saber tudo o que é necessário mandar para a área (já há informações sobre o envio de equipamento capaz de produzir água potável), embora os EUA já tenham se antecipado enviando um navio-aeródromo de propulsão nuclear, que de imediato pode contribuir com suas instalações médicas e seus helicópteros. Há que se levar em conta, porém, que a distância dos EUA para o Haiti é pequena. Mas o fato é que os EUA são um país preparado para oferecer o mesmo tipo de assistência em âmbito global, devido a seus interesses também globais.

O Brasil, por sua vez, não pode enviar o NAe São Paulo, que ainda não voltou a operar depois do longo período de reparos.

Conta-se nos dedos de uma mão os navios que a Marinha poderá dispor para enviar ao Haiti, na sua maioria navios comprados usados e que não estão com suas máquinas em condição 100%.

Novamente também, o fato da Marinha estar quase toda concentrada no Rio de Janeiro (no caso da esquadra e suas unidades de grande porte) não permite uma reação rápida para locais mais distantes, como aconteceu na operação de resgate do voo AF447.

É preciso que nossas autoridades percebam que uma Marinha não se improvisa e que leva décadas para se preparar uma força de apoio logístico capaz de atuar com eficiência tanto na paz quanto na guerra, em qualquer lugar de interesse nacional.

O Brasil almeja um lugar no Conselho de Segurança da ONU e quer ampliar ainda mais sua participação no cenário internacional. Mas, infelizmente, sua capacidade militar e de projeção de poder atuais não dão respaldo a essa aspiração.

NOTA DO EDITOR: com o objetivo de debater o tema de forma construtiva, estamos convidando os leitores a imaginar cenários e propor soluções na forma de navios, levando em conta os disponíveis atualmente e as possibilidades futuras, com base no PEAMB e na END.

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Joaquim Rocha

Acredito que descentralizando a esquadra entre norte e sul, e com acrescimo de algumas unidades que é fato conhecido por todos, poderiamos ajudar de maneira mais efetiva.
Só não concordo com a comparação, pois o NAe americano, vai ajudar de passagem , pois já estava pronto para exercicios, não que o TIO SAM esteja tão bonzinho.

Luan

Perfeito! Nossa marinha não tem grande capacidade de projeção(quase nula)Ainda por cima esta quase toda centrada no RJ.Nunca apoiei a compra do Foch mas sei o quanto algo do tipo faz falta. Alguma classe de LHD ou LDP ja fez e faz muita falta,não é de hj que o Brasil se encontra envolvido em desastres do tipo,naturais ou humanos.Um navio destes pode levar um grupo inteiro de pessoas, equipamentos e suprimentos aptos a ajudar nestes casos,e não apenas 30 bombeiros e 4 cães no sucatão. Pra piorar as projeções não são boas acredito,tirando os subs e os patrulhas,nos sobra apenas… Read more »

Dalton

Joaquim…

o Carl Vinson recem saiu de um periodo de reformas/ reabastecimento de quase 4 anos de duração, portanto a tripulaçao não está bem adestrada, mas em um momento de crise,precisa-se usar de tudo, e
a tripulação que é formada por homens e mulheres está disposta a ajudar, alias, ajuda humanitária é uma das funções da US Navy.

Outros navios até mais adequados que um porta-avioes, como os de guerra anfibia e mesmo o gigantesco navio hospital USNS Confort
estão a caminho.

Clésio Luiz

E vale lembrar do calote do GF na MB, que não repôs o que foi gasto na operação de resgate do vôo da Air France. Essa operação no Haiti será a mesma coisa, outro calote que as costas largas da MB terá que aguentar.

Luan

Vale lembrar que projeção rapída para resgate nós não poderiamos fornecer nem se nossa marinha fosse a US Navy,sendo situada no Brasil. Equeça quem esta debaixo dos escombros…99% mortos,nesse caso só quem esta la pode ajudar de forma efetiva,ou seja,a população haitiana. resta a comunidade nacional fornecer ajudar financeira,médica-sanitária e infra-estrutura,além de recolher os corpos,e jogar fora os escombros para tentar levantar aquele país esquecido por Deus de alguma forma. Esta ajuda fornecida acima não vem com aviões,precisamos montar Hospitais(muitos)Levar alimentos,médicamento,água,barracas. Aquele povo precisa ter um teto pra passar a noite,Equipes precisam ser montadas e diluidas nas operações de cada… Read more »

Artur Paulo

Mais uma vez, vemos que o END deve abranger inclusive esses fatores adversos, pois uma nação que aspira uma cadeira no conselho permanente de da ONU e nem condições tem de enviar de forma ágil. Devemnos aproveitar que na nova Estratégia Nacional de Defesa está prevista a mobilidade como um dos fatores mais importante e “desmembrar” de forma inteligente as nossas tropas, inclusive a nossa frota tendo assim 3 esquedras, ou duas e mais três menores com as seguintes distribuições de frotas. Sendo uma abrangendo Norte/Nordeste, a 2ª Esquedra, outra no Sudeste e região do pré sal, a a 1ª… Read more »

Celio Andrade

Só acho que poderiam aproveitar o Para e pernanbuco e transformá-los em navios de apoio e resgate…Citei o fato do JDark e quas efui linchado..rs..

João Gonçalves

Caríssimos,
a verdade espelhada neste artigo é um grito de alerta para todos os brasileiros. Eu, como português que sinto o Brasil como parte da grande nação lusófona sinto como isso é verdade e reflicto igualmente sobre o seguinte: hoje, Janeiro de 2010, o Brasil uma inquestionável potência regional com 193 milhões de habitantes tem uma capacidade de projecção de poder naval (efectivo) muito semelhante à de Portugal, um pequeno país com uma população de apenas 10 milhões.
Abraços,
JG

Joaquim Rocha

Dalton…
Desculpe se não fui claro, a comparação entre o Carl Vinson e o São Paulo é que não acho justa, pois o mesmo já estava de saida, não foi mobilizado para isso. Quanto ao envio de outros navios , sim com certeza todos vão e devem ajudar.
E concordo com o Luan, pois sempre achei que o Brasil deveria ter uma classe (não um navio isolado) de LPD.

Luiz

Infelizmente, a rede Globo é mais poderosa do que as nossas forças armadas.

Celio Andrade

João Gonçalves falou tudo.

Fernando "Nunão" De Martini

De fato, João Gonçalves, em que pese diferenças nos meios utilizados, a capacidade efetiva de projeção de poder é próxima o suficiente para destoar bastante quando comparamos ao porte dos dois países.

Aproveitando, parabéns antecipados à marinha de seu país pela incorporação da “D. Francisco de Almeida”, programada para amanhã.

The Captain

Perfeito o comentário do João Gonçalves.

Fernando "Nunão" De Martini

Que tal discutirmos um pouco sobre os meios que a MB tem a sua disposição atualmente para a tarefa? Para transporte de material, mantimentos, viaturas etc: NDD Ceará NDD Rio de Janeiro NDCC Mattoso Maia NDCC Garcia D´Avilla NDCC Almirante Saboia Para apoio: NT Almirante Gastão Motta NT Marajó E, se estivesse disponível: NAe São Paulo. Especificações e históricos de todos podem ser encontrados no NGB, com link na página inicial do Blog: http://www.naval.com.br/ngb Pode-se discutir a autonomia de todos, velocidade, idade, capacidade de carga (além de disponibilidade, é claro). Nos históricos dos mesmos, pode-se ver as vezes que apoiaram… Read more »

Marco

E será que esta realidade mudará substancialmente com a efetivação do PEAMB, na linha da END? Lembremos que a capacidade de projeção é planejada como não prioritária (o que não significa desimportante) no PEAMB, o que significa que será sobre este eixo de atuação que recairão eventuais cortes de investimento. Ou seja, se eventuais cortes recairão sobre a capacidade de projeção da MB e os investimentos nos meios que dão efetividade a esta são os mais altos, provavelmente não teremos uma capacidade à nossa altura. Eu sonho com os classe Mistral (4, no mínimo) e 2 (no mínimo) Charles de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Continuando, Para se ter uma ideia do que pode ser debatido em relação a um navio que já participou de apoio à missão, logo no seu início, quando foi necessário transportar uma grande quantidade de material, esse trecho do histórico do NDD Ceará, no NGB, é elucidativo: “2004 No dia 18 de fevereiro, com o navio atracado na BNRJ foi realizada a cerimônia de assunção ao cargo de Comandante do 1º Esquadrão de Apoio do CMG Francisco José Torres Montenegro. Em 28 de maio, partiu as 12:00 hs do Rio de Janeiro, como capitânia do GT-705.2 composto também pelo NDCC… Read more »

Fly Man

Tínhamos que ter um grupamento de resgate como as dos EUA, uma guarda costeira que teria a sua disposição barcos e aeronaves,tanto helicóptero quanto aviões cargueiros.

Que falta faz helicópteros de grande porte.

Mil Mi V-12 deveria ser reconstruindo.

juniorgyn

aguen sabe cuando o são paulo vouta a aperar???

MARCO ANTONIO

Concordo 100% com o blog já teríamos no mínimo que ter 3 bases grandes no Brasil,nordeste Ceara em pecem,sudeste Rio de Janeiro no sul na entrada da lagoa dos patos,”mais” como diria Arnaldo Jabour sempre tem o “mais” mais vontade politica ,mais interesse da população do Brasil.

marujo

O Mattoso Maia ainda continua com problemas no motor? O Ceará e o Rio de Janeiro ainda aguentam uma comissão tão longa como uma viagem ao Haiti?

AndreRC

Não se esqueçam também da falta de recursos para combustível que assolam as 3 forças. A comparação com o Carl Vinson que estava saindo seria injusta porquê SE o São Paulo estivesse em condições ele demoraria mais para ser deslocado, Verdade mas a questão do blog é que o SP não está disponível há muito tempo. O que é mais grave ainda é que estamos vendo dificuldades para uma ajuda humanitária, agora imaginem se fosse uma guerra. E não são apenas fragatas NAs e Subs que fazem uma grande Marinha, é como a GB com a sua Royal Fleet Auxiliary… Read more »

Mahan

Apesar do Tsunami na Ásia e agora o terremoto no Haití, os “estrategistas da END” continuam com a idéia fixa em torpedear a US Navy e a Royal navy. Ha Ha Ha Ha…é ainda mais trágico quando os puxa saco midiáticos afirmam na maior cara de pau que lula vai coordenar as ações do latinos juntamente com americanos no socorro às vìtimas.

RyanRescued

sou LEIGO, mas na minha opinião: Já passou da hora de se pensar em uma classe de navios aeredromos pequenos modernos e rápidos de projeto e fabricação nacional e em grande quantidade para a marinha.. para atender os interesses seriam necessarios pelo menos 8 destes.. que poderiam servir tanto como porta-aviões como porta-helicopteros.. Escoltas: pensando no futuro as escoltas provavelmente serão pequenos submarinos não tripulados com grande capacidade, controlados a partir do proprio NAe, formando um cordão de isolamento radial invisivel debaixo d´água.. OUTRA PRIoridade: um heli de transporte medio nacinal para atender as necessidades da FAB, EB e versão… Read more »

Nailton

Por que a missão de paz do Brasil não esta organizando as buscas e a distribuição das tarefas das equipes que estão chegando? Vi na TV agora que todos chegam mas o caos esta em toda porte. Alguem tem que organizar as buscas e orientar as coisas por lá. Os USA esta chegando e vão fazer isso. Kd nossa liderança??????

MO

o sao paulu vouta a operar uma ora

uma ora quauquer

faltando argumento ne …..

MO

Jacubão

Acho que uns 4 navios da classe “MISTRAL”, ficaria de bom tamanho para a MB, somando a eles uns 10 navios transporte de diferentes categorias, dariam uma exelente capacidade de mobilização a nossa MB.

jsilva

Quem tem dois tem um.
Quem tem um não tem nenhum.

Um abç.

marcos adriano

o brasil poderia adquir 2 porta avioes USA que estão desativados!!!E TER PARCERIA COM FRANÇA PARA CONSTRUIR UM PORTA AVIOES E PORTA HELICOPTERO NO BRASIL!!! COM TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA PARA NOSSA INDUSTRIA NAVAL!!!BRASIL POTENCIA BELICA COM AJUDA DA FRANÇA!!!GRANDE FRANÇA!!NOS VAMOS PARA CONSELHO DA ONU COM AJUDA DOS NOSSOS IRMÃOS FRANCESES!!

Getulio - São Paulo

Penso que o treinamento ajuda na hora H, neste sentido os americanos treinam tanto, seus meios navais estão sempre em movimento. Movimento é a palavra chave para as ações, seja em treino na paz, quanto na guerra. Os ingleses também fazem isto, só que com belonaves menores face a sua atual realidade, o blog tem mostrado muito as naves inglesas indo e voltando de suas missões globais. Antes dos americanos os britânicos eram os reis dos sete mares durante séculos. Esta ideologia de manter-se ativo em todos os oceanos é que lhe garante estar preparada para uma ação. Na época… Read more »

Douglas

Realmente, temos um grande problema, nossa marinha é uma vergonha, não temos tradicao nem capacidade de combate, nao temos navios civis para poder ser acionados em necessidades, nao temos logistica para ajudar-nos e aos outros, temos uma marinha que tem mais navios de pesquisa do que de combate e apoio, por nao nos envolvermos em conflitos, mais para justificar a existencia de marinheiros é que mantemos uma frota consideravel de navios hidrograficos e oceonograficos, essa é nossa marinha. E pensem comigo, estao querendo aumentar o efetivo, para que, nao tem navios para colocarmos esses marinheiros, e pessoal com a tecnologia… Read more »

Artur Paulo

Concordo que um “mix” de pequenos e ágeis navios aeródromos ou do tipo ainda LDP multi propósito, três esquadras, uma padronização dos equipamentos e mais algumas coisinhas somendo-se à uma Unidade especializada em CSAR e Patrulha Costeira nos moldes da Guarda Costeira Estadunidense, nos faz uma falta. E ainda tinha gente dizendo para invadir a país do Zelaya se a caso a nossa embaixada fosse atacada. imaginem nem aeronvaes transportadoras do AN124 ou C17 temos para levar suprimento. Possuímos uma salada de helicópteros e ainda o nosso bondoso presidente doa aeronaves T27 ao Paraguay e UH1 “sapão” à Bolívia. O… Read more »

Getulio - São Paulo

Falando de deslocamento de navios, segundo consta historiadores, os estrategistas navais até o início da II Guerra acreditavam que nenhuma frota poderia combater aém de 10.000 milhas de sua base (acho que são estes os números se não me falha a memoria). O Japão ao atacar Pearl Harbor, quebraou este paradigma que vigia na época, com o uso de navios reabastecedores e porta aviões que atacaram a ilha há mais de 300km de distância, com mais de 300 aviões.

Getulio - São Paulo

Face as nossas realidades penso que deveriamos propor a aquisição do porta helicópteros francês Joana Darc, dentro do Plano Estratégico com a França a título de doação pela compra dos Rafales. Esta belonave serviria no alto do Brasil, para missões como esta de ajuda ao Haiti.
É sabido que um porta aviões possui grande capacidade de gerar água potável. Segundo diziam, o Minas Gerais poderia abastecer até uma pequena cidade. Seria de grande ajuda numa calamidade e também serviria como quartel general face as precárias condições em terra no Haiti.

Artur Paulo

É mas infgelizmente temos que acordar ainda não somos tão grandes assim fianceiramente, pois nem todas as polícias possuem unbidades aéreas suficientes ou ainda blindados, por isso critiquei o lula (com letra minúscula mesmo) com a doação dos UH1 para a Bolívia. O nosso território nem está tão coberto assim e a nossa Amazônia Azul tem pontos falhos onde se uma salvamento for necessário uma fragata poderá levar um tempo absurdo para chegar e por isso comentei anteriormente sobre 3 Esquadras mais duas flotilhas, uma na amazônia e outra no pantanal. Subordinada à MB existiria uma “guarda costeira” ou melhor… Read more »

Artur Paulo

Concordo contigo Getúlio, o por isso acho que o Joana ficou atracado uns dias aqui no Brasil, quem sabe para dispertar a nossa vontade de ter mais uma quinquilharia “produite in France”. Quem sabe, venha na barganha do preço dos Rafale

Getulio - São Paulo

Penso que não há nada que uma retífica não conserte. O Joana Darc é mais moderno que por exemplo o Cabloco entre outros valiosos navios de nossa frota, sem demagogia.
Outro dia os americanos reformaram o USS Missouri por 18 milhoes de dólares e o bicho estava como novo em Pearl Harbor e o mesmo fazia 65 anos.
Portanto, querer é poder. Temos que pensar macro.
Querer construir um Joana Darc é materialmente possível, mas levará 10 anos! Nós precisamos hoje dos equipamentos. Adquira-se a Joana Darc e faça-se um programa de construção naval de belonaves multifuncionais.

Angelo Nicolaci

Realmente concordo com a opinião postada, Mas vale ressaltar que nossa MB precisa passar por um profundo processo de reestruturação, não só dos meios operacionais e doutrinas, mas principalmente em sua organização, para então haver uma descentralização do Rio de Janeiro, criando uma marinha de capacidade nacional e projeção limitada a zona de interesse brasileira, no caso a américa latina em um cenário de pronto emprego e em um cenário de apoio internacional de longa distância com planejamento antecipado. Pois se hoje formos descentralizar nossa esquadra, teremos apenas alguns navios espalhados por nossa vasta costa, o que do ponto de… Read more »

Marcelo Ostra

Caro Marcos Adriano

gentileza, poderia completar seu raciocino com tres respostas às minhas perguntas abaixo:

– Porque ?

– Para o que ?

– Como ? (essa inclue operacionalidade, equipagem, grupamento aereo, base e afins)

Grato

MO

Artur Paulo

Sim, calro ângelo, concordo, não adianta descentralizar e deixar meia dúzia de gatos espalhados pelo Brasilzão afora, assim como tu e o Getúlio acho concordo tambe´m que necessitamos de reforma organizacional, doutrinária, de equipamentos e tudo isso para hoje e espero que o PEMB não demore muito assim como o FX.

Robson Br

Penso que não é sair comprando equipamentos que resolve tudo. A Venezuela é um exemplo que isso não dá certo. Já o Chile. Sem uma estratégia, planejamento não adianta. Primeiro temos que arrumar a casa. Deixar de ser uma marinha burocrática para ser operacional. Racionalisar as estruturas. redistribuir corretamente os meios e principalmente definir o tamanho e a doutrina a ser seguida. Quanto aos meios, no caso secundários, deverá seguir a política externa adotada. Neste caso do Haiti, a atitude brasileira foi totalmente correta, merecendo inclusive, elogios da casa branca. Foi rápida e o brasil colocou os meios aéreos para… Read more »

Dalton

Getulio… sei que vc sabe, mas da forma como escreveu poderia dar uma falsa impressão quanto ao USS Missouri para alguns leitores. O Missouri é um navio-museu, não poderá ser reativado e os milhoes gastos foram literalmente para “tapar buracos” retirar a sujeira do caso e uma nova pintura até para deixa-lo “bonito” para as comemorações dos 65 anos do fim da Segunda Guerra. Mesmo os submarinos-museus dos EUA periodicamente vão para doca seca, para que possam ser mantidos ainda por muitos anos na sua principal função de preservar a memoria da marinha. Quanto ao Jeanne DArc, ele passou por… Read more »

Getulio - São Paulo

Sob a mesma ótica, com o novo posicionamento politico do governo japonês, poderiamos fazer uma parceria para adquirir e construir em conjunto um desses novos porta helicopteros da força de defesa japonesa,mostrados aqui no blog, o plano estratégico contempla este tipo de belonave. Na mesma linha penso que de nada adiante, ou melhor adianta pouco, possuir apenas um porta aviões, vide batalha de Midway quando os quatro porta aviões japoneses foram afundados, perderam-se todos os aviões que estavam em combate no ar, muidos pousaram no mar por falta de uma opção. Se é importante ter um porta aviões para projeção… Read more »

Galileu

Infelismente essa é a REALIDADE a muito tempo, e dizem que a marinha tem melhor condições que as outras 2 forças…..

Volto a dizer, se fosse interesse o país ter forças armadas de primeiro mundo, nós já teríamos!!

Tem muita gente aqui que me critica por dizer que a situação não é só culpa do governo e sim também das forças armadas, mas é minha opinião!!

Qualquer presidente que entre vai ficar mesma coisa, qualquer comandante das forças que entre vai ficar mesma coisa , nada muda não e´ interessante mudar

Getulio - São Paulo

Concordo com você Dalton, é só força de expressão. É melhor o país montar uma frota ao estilo japonês. Eles não usam o termo porta aviões face as restrições impostas em sua constituição pelos vencedores, no caso os EUA. O atual governo quer a saída da base americana de Okinawa, até fora do país, mas os americanos se opóem! A rendição incondicional deve ter previsto a cessão eterna dos territorios japoneses aos americanos como forma de indenização, o mesmo ocorre com os alemães. A guerra só é boa para os vencedores.

Mauricio R.

Ações necessárias:

1º) Revisar ou melhor, refazer a END, pq o que está aí não serve nem p/ papel higienico.

2º) Se vai ser refeita a END, revisar o PEABM de acordo, priorizar a manutenção e a sustentabilidade da esquadra.

3º) A MB deve escolher:

Submarino nuclear ou manutenção/sustentabilidade da esquadra atual; não há dinheiro p/ os 2 simultâneamente.

4º) Tomar a decisão politica de desdobrar a esquadra fora do RJ, instrumentar essa decisão c/ verbas p/ as obras necessárias.

Mauricio R.

“Acho que uns 4 navios da classe “MISTRAL”, ficaria de bom tamanho para a MB,…”

Mas nem de graça, mto melhor seria o espanhol qua a Austrália está comprando.

Ricardo Pinto

Bom tudo isto vai depender somente de uma coisa, verba…

Sem verba nao ocorre nada… Infelizmente

[ ]´s

Mauricio R.

“…E TER PARCERIA COM FRANÇA PARA CONSTRUIR UM PORTA AVIOES E PORTA HELICOPTERO NO BRASIL!!!”

1-) Não precisa usar maiúsculas p/ sabermos que és vassalo, não necessita gritar.

2-) Se a França ainda está enrolada c/ os ingleses qnto ao PA 2, é de se imaginar que não há sequer um design p/ se construir, ainda mais c/ o vassalo Brasil.

“COM TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA PARA NOSSA INDUSTRIA NAVAL!!!”

Ainda não aprendeste nada c/ a Helibrás??? Já devias ter aprendido que ToT não consta dos modernos dicionários franceses.

nozes

Simulação!

Estes Navios que esta indo para o Haiti!

se fosse para atacar o Brasil, nossa marinha daria conta?

abraço!

Van Helsing

Amigos, temos que correr contra o tempo perdido. Vamos direcionar todos os esforços para transformar os nossos estaleiros, igual a EMBRAER, “PULGENTE, DINAMICA E COMPETÊNTE”. Ai sim nós veremos num futuro proximo, a nossa gloriosa MB melhorar. Sou muito otimista. Acredito nos muitos Brasileiros patriotas. Na revista Tecnologia&Defesa nº 18 O presidente Lula reafirmou, em diversas ocasiões, o compromisso de prover, cada vez mais, os meios necessários à segurança das riquezas e da soberania do Brasil. O caminho está trilhado, já é o começo. Quanto a ajuda ao Haiti, não vamos comparar com EUA, porque mandou aquilo e isso, e… Read more »