O Chefe de Operações Navais da Marinha dos EUA, almirante Gary Roughead, visitará o Brasil no dia 9 de agosto para reuniões com autoridades da Marinha Brasileira. Durante a visita, o almirante Roughead conversará com seus colegas brasileiros sobre a cooperação bilateral nas áreas de interesse comum como segurança marítima, inclusive com países parceiros africanos do Atlântico Sul e segurança dos eventos da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

Como as duas mais populosas democracias do continente americano, os Estados Unidos e o Brasil partilham muitos interesses e trabalham em conjunto em todos os níveis de suas competências. Os EUA continuam a dar alta prioridade ao seu relacionamento com o Brasil e consideram que a cooperação na área marítima é um importante componente dessa ampla parceria.

Na ocasião, o almirante Roughead será agraciado com a Ordem do Mérito Naval – A Ordem do Mérito Naval foi criada pelo Decreto nº 24.659, de 11 de julho de 1934, se destina a premiar os militares da Marinha que se tenham distinguido no exercício de sua profissão e, excepcionalmente, corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, assim como personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que houverem prestado relevantes serviços à Marinha do Brasil.

O almirante Roughead dará uma coletiva de imprensa no dia 9 de agosto, juntamente com o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto.

Almirante-de-Esquadra Gary Roughead

O almirante-de-Esquadra Roughead graduou-se em 1973 pela Academia Naval dos Estados Unidos.

Entre seus seis comandos operacionais, o Almirante Roughead foi o primeiro a comandar ambas as categorias de navios Aegis, tendo comandado o USS Barry (DDG 52) e o USS Port Royal (CG 73).

Como oficial general, ele comandou o Cruiser Destroyer Grupo 2, o grupo de batalha George Washington; e a Segunda Frota/Otan Força de Ataque Atlântica e as Forças Navais Norte/Leste.

Em terra, ele serviu como comandante da Academia Naval dos Estados Unidos, como chefe do Departamento da Marinha para Assuntos Legislativos e como comandante adjunto do Comando dos Estados Unidos para o Pacífico.

O Almirante Roughead é um dentre os dois únicos oficiais que comandaram as frotas do Pacífico e do Atlântico, tendo comandado a Frota do Pacífico dos Estados Unidos e a Força Tarefa Conjunta 519, bem como o Comando das Forças de Frota dos Estados Unidos, onde foi responsável por assegurar que as forças navais estivessem treinadas, prontas, equipadas e preparadas para operar ao redor do mundo, onde e quando necessário.

As condecorações recebidas pelo Almirante Roughead incluem a Medalha do Mérito do Serviço da Defesa, a Medalha de Mérito do Serviço da Marinha, a Medalha de Serviço Superior da Defesa, A Legião do Mérito, a Medalha de Mérito da Marinha, a Medalha de Realização da Marinha e várias outras comendas e medalhas de serviço.

O Almirante Roughead tornou-se o 29º Comandante de Operações Navais em 29 de setembro de 2007. Ele e sua esposa, Ellen, têm uma filha adulta, Elizabeth.

FONTE: embaixada dos EUA

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Francis Rosário

Espero que ele traga o HMS Campbeltown na bagagem. 🙂

Francis Rosário

Opa, falei besteira. Confundi USN com Royal Navy.

Joker

Ms bem q podia trazer uns LPD, 3 de preferencia…

daltonl

Falando em LPDs…

mes que vem a US Navy irá descomissionar o USS Cleveland, depois de mais de 44 anos de serviço!

Pelo menos outros 2 LPDs estão sendo bem mantidos na Reserva, mas,
não muda o fato de que estão com mais de 40 anos também!

Como comparação, os LSDs Ceará e Rio de Janeiro, tinham menos de
35 anos quando vieram para o Brasil e mesmo o LPD USS Trenton que foi parar na Marinha Indiana tinha 36 anos na ocasião.

Mas…ainda seriam mais novos que os nossos LSDs, agora com 55 anos,
e contando…

Ivan

Falando em LSDs vs LPDs… Admiral Dalton, Além da questão da idade, há também a questão da missão principal de cada tipo, bem como a maior flexibilidade dos LPDs, como vc bem sabe. O LSD (Landing Ship, Dock), que no Brasil é chamado de NDD (Navio de Desembarque Doca), é um transportador de embarcações e blindados de desembarque, que eventualmente leva uma plataforma que funciona como convôo, mas não tem instalações para hangaragem e suporte para helicópteros embarcados. O LPD (Landing Platform, Dock), que no Brasil é chamado de Navio de Transporte Doca, é um navio de assalto anfíbio mais… Read more »

Ivan

Uma alternativa interessante seria um dos LPDs ingleses Classe Albion, contando que a Royal Navy vai se desfazer de um dos dois existentes.
http://www.naval.com.br/blog/2010/12/16/mudancas-na-frota-de-superficie-da-rn/

Para quem não conhece vale a pena dar uma olhadinha:
http://www.naval.com.br/blog/2008/06/24/hms-bulwark-lpd-classe-albion/

Sds,
Ivan.

daltonl

O meu “medo” Ivan…é que “alguém” lembre-se dos LPDs que estão na reserva ou dando baixa na US Navy como substitutos para o Ceará e o Rio de Janeiro…independente de serem classes diferentes, pois estariamos adquirindo navios com idade média de 42 anos, para serem usados por uma década ou mais por aqui!!

Não acredito que vá acontecer, mas certeza mesmo, só quando a US Navy afunda-los como alvos ou manda-los para o “scrap”…(rs)

abraços

Ivan

Admiral Dalton, No começo da década passada eu sonhava em ter um par de LPDs Classe Austin, estes que vc falou, na Marinha do Brasil, quando a US Navy estava começando desativar e vender os primeiros. Hoje é trocar um mais velho por um menos velho. Entretanto há algumas opções interessantes nestes tempos de recessão, como a Classe Albion da Royal Navy que sugeri em outro post que aguarda liberação. Tanto o Albion como o Bulwark possuem uma interessante capacidade de comando e controle que pode ser usada em missões de longo alcance, tanto em guerra como a serviço da… Read more »