Crusador (anti-aéreo) Classe Atlanta. Na foto o CL-51 Atlanta, que deu nome à classe.
O Atlanta teve carreira curta na USS Navy: foi comissionado em 24 de dezembro de 1941 e afundado em 13 de novembro de 1942, em Guadalcanal.
daltonl
Membro
9 anos atrás
O segundo da classe, o USS Juneau, teve uma carreira igualmente curta e mais triste. Após ser torpedeado, mais de uma centena de homens sobreviveram e eles foram literalmente abandonados pelos demais navios com medo de novo ataque submarino e por acreditarem não haver sobreviventes devido a enorme explosão e seu rápido afundamento. Apenas 10 homens resisitiram aos tubarões, ferimentos e aos rigores do sol e falta de água até serem salvos uma semana depois. O USS Juneau é tristemente conhecido pela morte de todos os 5 irmãos Sullivans, que insistiram em permanecer todos no mesmo navio contrariando as regras… Read more »
GUPPY
Membro
9 anos atrás
Prezado Dalton,
A MB também faz restrição a que irmãos sirvam no mesmo navio?
Abraços
daltonl
Membro
9 anos atrás
Guppy…
sinceramente, não sei. Mas, veja que mesmo na US Navy foi permitido irmãos servirem juntos em tempo de paz ou então em navios novos que necessitam de muito teste e treinamento antes de serem enviados à uma possivel zona de combate o que oferece a possibilidade de que antes disso, haja uma transferencia.
Talvez em um conflito, nossa marinha perfeitamente sabedora de triste possibilidade, separe os irmãos, mas em tempo de paz, acredito que não haja restrição.
abraços
Ivan
Membro
9 anos atrás
A Classe Atlanta, como um navio especializado em AAW (Anti-aircraft Warfare), parece ser a precursora dos grandes destroyers AAW americanos.
Em que pese a mudança de armamento principal, de canhões para mísseis, a idéia é basicamente a mesma, prover escolta anti-aérea aos navios principais da força-tarefa, podendo ser porta-aviões ou navios anfíbios.
Sempre gostei do design dessa classe, a proa alta e os reparos duplos de 5 polegadas. Belos navios!
daltonl
Membro
9 anos atrás
Da forma como vejo, os Atlantas foram idealizados no fim dos anos 30 para operar com destroyers de forma semelhante aos pequenos cruzadores japoneses,
O fato de virem a ser equipados com o canhão de 5 polegadas calibre 38 os tornou efetivos como escoltas antiaereas, mas é interessante notar que possuiam 8 tubos de torpedos.
Um segundo grupo de 4 navios eliminou duas das torretas duplas de 5 polegadas mas manteve os tubos de torpedos e a aparecia elegante.
Tenho os dois tipos em casa…obviamente em tamanho bem reduzido!
abs
GUPPY
Membro
9 anos atrás
Caro Dalton,
Obrigado pela resposta. Fiquei curioso porque, como já tive a oportunidade de informar aqui, além de mim, outros quatro irmãos serviram à Marinha, sendo que tres deles serviram no “Marajó” em diferentes momentos. Certa vez eu estava destacado em um “Class P” e o meu irmão mais velho fazia a mesma viagem em outro (Mariz e Barros-D26) e nos cumprimentamos quando os dois navios exercitavam transferência de carga leve. Mais nunca houve a possibilidade de dois ou mais de nós irmãos servirmos juntos.
Abraços
Vassili
Visitante
9 anos atrás
Dalton,
Conheço a história do Juneau……… mas ele foi mesmo torpedeado???????? até onde sei………. ele foi alvo de ataque de piquê, ou seja, de um bombardeiro de mergulho que teria “depositado” um ovo bem entre as duas chaminés.
Li essa informação no livro Enterprise – O Sobrevivente do Pacífico.
abraços.
daltonl
Membro
9 anos atrás
Oi Vassili… conquanto não tivesse duvida que o USS Juneau foi torpedeado pelo I-26, como também tenho o “Sobrevivente do Pacifico” achei um tempo para procurar e o livro está correto. Na página 157 consta o seguinte: “Um torpedo o atingira a bombordo no mesmo ponto em que já fora tocado na noite precedente. O submarino agressor não foi visto nem ouvido.” Como nenhum cruzador americano foi afundado por bombardeiros de mergulho durante a guerra é possivel que vc esteja confundindo com um destroyer de duas chaminés, como o USS Brownson, que foi afundado por duas bombas e tinha duas… Read more »
Vassili
Visitante
9 anos atrás
Dalton,
realmente posso estar enganado, pois o meu exemplar foi surrupiado no serviço.
Mas, mesmo assim ainda pegando no teu pé…………….. vc acredita que a história dos náufragos do Juneau seja por inteira verdadeira???????? falo do sobreviventes da explosão, a posterior luta pela sobrevivência entre quem ficava dentro e quem ficava fora dos botes salva-vidas. O livro narra que apenas 1 tripulante sobreviveu até o posterior resgate. Mas o tempo decorrido entre o afundamento e o posterior resgate é maior que apenas uma semana á deriva.
abraços.
daltonl
Membro
9 anos atrás
Oi Vassili… o livro ” O sobrevivente do pacifico” é excelente, mas ele trata do caso do USS Juneau superficialmente, já que a estrela do livro é o USS Enterprise. O livro ” Left to die the tragedy of USS Juneau” dá uma narrativa completa dos acontecimentos e não vejo razão para duvidar, já que não havia lugar para todos nas poucas balsas que haviam… o USS Juneau afundou em questão de segundos. Dez homens dos cerca de 140 que não afundaram com o navio sobreviveram e talvez a razão de sua possivel confusão seja que os dez não foram… Read more »
Crusador (anti-aéreo) Classe Atlanta. Na foto o CL-51 Atlanta, que deu nome à classe.
O Atlanta teve carreira curta na USS Navy: foi comissionado em 24 de dezembro de 1941 e afundado em 13 de novembro de 1942, em Guadalcanal.
O segundo da classe, o USS Juneau, teve uma carreira igualmente curta e mais triste. Após ser torpedeado, mais de uma centena de homens sobreviveram e eles foram literalmente abandonados pelos demais navios com medo de novo ataque submarino e por acreditarem não haver sobreviventes devido a enorme explosão e seu rápido afundamento. Apenas 10 homens resisitiram aos tubarões, ferimentos e aos rigores do sol e falta de água até serem salvos uma semana depois. O USS Juneau é tristemente conhecido pela morte de todos os 5 irmãos Sullivans, que insistiram em permanecer todos no mesmo navio contrariando as regras… Read more »
Prezado Dalton,
A MB também faz restrição a que irmãos sirvam no mesmo navio?
Abraços
Guppy…
sinceramente, não sei. Mas, veja que mesmo na US Navy foi permitido irmãos servirem juntos em tempo de paz ou então em navios novos que necessitam de muito teste e treinamento antes de serem enviados à uma possivel zona de combate o que oferece a possibilidade de que antes disso, haja uma transferencia.
Talvez em um conflito, nossa marinha perfeitamente sabedora de triste possibilidade, separe os irmãos, mas em tempo de paz, acredito que não haja restrição.
abraços
A Classe Atlanta, como um navio especializado em AAW (Anti-aircraft Warfare), parece ser a precursora dos grandes destroyers AAW americanos.
Em que pese a mudança de armamento principal, de canhões para mísseis, a idéia é basicamente a mesma, prover escolta anti-aérea aos navios principais da força-tarefa, podendo ser porta-aviões ou navios anfíbios.
Sds,
Ivan.
Sempre gostei do design dessa classe, a proa alta e os reparos duplos de 5 polegadas. Belos navios!
Da forma como vejo, os Atlantas foram idealizados no fim dos anos 30 para operar com destroyers de forma semelhante aos pequenos cruzadores japoneses,
O fato de virem a ser equipados com o canhão de 5 polegadas calibre 38 os tornou efetivos como escoltas antiaereas, mas é interessante notar que possuiam 8 tubos de torpedos.
Um segundo grupo de 4 navios eliminou duas das torretas duplas de 5 polegadas mas manteve os tubos de torpedos e a aparecia elegante.
Tenho os dois tipos em casa…obviamente em tamanho bem reduzido!
abs
Caro Dalton,
Obrigado pela resposta. Fiquei curioso porque, como já tive a oportunidade de informar aqui, além de mim, outros quatro irmãos serviram à Marinha, sendo que tres deles serviram no “Marajó” em diferentes momentos. Certa vez eu estava destacado em um “Class P” e o meu irmão mais velho fazia a mesma viagem em outro (Mariz e Barros-D26) e nos cumprimentamos quando os dois navios exercitavam transferência de carga leve. Mais nunca houve a possibilidade de dois ou mais de nós irmãos servirmos juntos.
Abraços
Dalton,
Conheço a história do Juneau……… mas ele foi mesmo torpedeado???????? até onde sei………. ele foi alvo de ataque de piquê, ou seja, de um bombardeiro de mergulho que teria “depositado” um ovo bem entre as duas chaminés.
Li essa informação no livro Enterprise – O Sobrevivente do Pacífico.
abraços.
Oi Vassili… conquanto não tivesse duvida que o USS Juneau foi torpedeado pelo I-26, como também tenho o “Sobrevivente do Pacifico” achei um tempo para procurar e o livro está correto. Na página 157 consta o seguinte: “Um torpedo o atingira a bombordo no mesmo ponto em que já fora tocado na noite precedente. O submarino agressor não foi visto nem ouvido.” Como nenhum cruzador americano foi afundado por bombardeiros de mergulho durante a guerra é possivel que vc esteja confundindo com um destroyer de duas chaminés, como o USS Brownson, que foi afundado por duas bombas e tinha duas… Read more »
Dalton,
realmente posso estar enganado, pois o meu exemplar foi surrupiado no serviço.
Mas, mesmo assim ainda pegando no teu pé…………….. vc acredita que a história dos náufragos do Juneau seja por inteira verdadeira???????? falo do sobreviventes da explosão, a posterior luta pela sobrevivência entre quem ficava dentro e quem ficava fora dos botes salva-vidas. O livro narra que apenas 1 tripulante sobreviveu até o posterior resgate. Mas o tempo decorrido entre o afundamento e o posterior resgate é maior que apenas uma semana á deriva.
abraços.
Oi Vassili… o livro ” O sobrevivente do pacifico” é excelente, mas ele trata do caso do USS Juneau superficialmente, já que a estrela do livro é o USS Enterprise. O livro ” Left to die the tragedy of USS Juneau” dá uma narrativa completa dos acontecimentos e não vejo razão para duvidar, já que não havia lugar para todos nas poucas balsas que haviam… o USS Juneau afundou em questão de segundos. Dez homens dos cerca de 140 que não afundaram com o navio sobreviveram e talvez a razão de sua possivel confusão seja que os dez não foram… Read more »