Marinha do Brasil e Marinha Real Britânica assinam Memorando de Entendimento sobre Cooperação

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O Comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, e o Primeiro Lorde do Almirantado e Comandante da Marinha Real Britânica, Almirante-de-Esquadra Sir Mark Stanhope, assinaram no dia 27 de setembro, no Rio de Janeiro, o Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Sistemas Marítimos.

O documento foi assinado na presença do Primeiro-Ministro do Reino Unido, David Cameron; do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; do Embaixador Britânico no Brasil, Alan Charlton; e do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O propósito do Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Sistemas Marítimos é o desenvolvimento de uma maior cooperação em sistemas marítimos, apoiada pela parceria industrial e transferência de tecnologia.

“As áreas de cooperação são amplas, e envolvem transferência de tecnologia de navios, conhecimento de construção de diversos tipos de navios, como Navios-Patrulha, Fragatas e Navios-Aeródromos; envolvem, também, uma aproximação para efeito de exercícios; e enfim, uma ampla gama de oportunidades”, afirmou o Almirante-de-Esquadra Moura Neto.

O memorando prevê ainda a transferência, por parte da Marinha Real Britânica, das experiências e conhecimentos adquiridos em operação de segurança marítima durante os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, pois o Rio de Janeiro sediará os próximos Jogos Olímpicos.

“O memorando aponta que há uma oportunidade para trabalharmos juntos, de modo que possamos compartilhar as lições que a Marinha aprendeu na Olimpíada, em Londres, e, profissionalmente, permitir que companhias trabalhem juntas e dividam práticas comuns para desenvolverem capacidades comuns, aqui no Brasil, e para mim no Reino Unido”, declarou o Almirante-de-Esquadra Sir Mark Stanhope.

FONTE: Nomar Online

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phacsantos

“As áreas de cooperação são amplas, e envolvem transferência de tecnologia de navios, conhecimento de construção de diversos tipos de navios, como Navios-Patrulha, Fragatas e Navios-Aeródromos;…”

Fragatas e Naes? Será isso mesmo?
Será que está se realizando a parceria para as Type-26?

Diegolatm

Prosuper mod on, alert!

aldoghisolfi

Quando começamos?

carvalhomtts

É, o Reino Unido esta aberto para novos negocios,olha a cara do David Cameron,quanto deve valer estas assinaturas.

ernaniborges

Se é que eu entrendi as entrelinhas, a espinha dorsal da nossa defesa será com o Exército e a Aeronáutica trabalhando juntos nos programas SISFRON e SIVAN. Em nossa fronteira marítima, a Marinha trabalhará em parceria com a França (PROSUB) e com a Inglaterra (PROSUPER). Falta a definição do apoio aéreo, que em qualquer cenário é fundamental.

eraldocalheiros

pois é meu caro ernani pro apoio aéreo que esta faltando deve vir os zangões dos USA.

giltiger

Ou uma lufada de ar francesa meu caro…

A MELHOR solução para os futuros 2 NAes da MB parece estar em curso:

NAes convencionais britânicos de último tipo (Queen Elizabeth based ?) com Rafales em cima…

MO

2 futuros .. meu nem 1 no presente …

crestani01

Acredito que o F-X Naval ja foi definido!

MO

Se eu fosse vc nao falaria isto, pois la vem MAIS UM intenção/plano/ideia/suposição/preambrulo/prosuper / profucker/protrouxa (pró e não prô),ende livro preto e estas coisas que se escreve e ninguem lê quiça faz alguma coisa (na pratica) afins … alem de coisas nas coxas tipo aguem se desfaz compramos, alguem se desintererssa compramos sempr adaptando tudo ao que tem e nem me vem com o papo que desta vez sai ….. pois MESMO que saia ta defasado ha uns 80 anos …

Fabio ASC

Chuuuuuupaaaaa Cristina.

Faremos enfim exercícios conjuntos na região das Falklands!!!!! 🙂

erabreu

2 NAe’s???
Saindo um, 0 km já seria um enorme avanço.
Acho que a segunda frota pode até sair, mas sem NAe.
Os estrategistas e entendidos do assunto que me corrijam, mas pra quem não tem pretensões expedicionárias e tem um território de onde se pode desdobrar o poder aéreo sobre quase todo o sub continente, será que uma força baseada em NAe é realmente indispensável?