Navios da Marinha do Brasil suspendem para Operação “Ágata 6”

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A Marinha do Brasil por meio do Comando do 6° Distrito Naval participa da Operação “Ágata 6”, entre os dias 09 a 22 de outubro, em uma ação do Ministério da Defesa com o propósito de fortalecer a presença das Forças Armadas na região de fronteira para reduzir a criminalidade e a aumentar a segurança do povo brasileiro.

Fazem parte da Operação a Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, em parceria com a Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Receita Federal entre outros órgãos que atuarão na fronteira entre Bolívia, Colômbia e Peru. A área da operação abrange os Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na Operação “Ágata 6”, serão reunidas tropas, equipamentos, veículos, embarcações e aeronaves das Forças Armadas. A “Força Naval Componente” realizará diversas atividades, destacando o controle de área fluvial; controle do tráfego aquaviário; patrulha naval; inspeção naval; ação cívico sociais entre outras.

O Comando do 6° Distrito Naval participa da operação empregando diretamente 300 homens, navios do Comando da Flotilha de Mato Grosso, aeronave “Esquilo”, do 4° Esquadrão de Emprego Geral, embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal e do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, além de um Grupo-Tarefa composto por militares do Grupamento de Fuzileiros Navais.

Os navios que integram a “Força Naval Componente” suspenderam da Base Fluvial de Ladário, nos dias 07 e 08 de outubro, onde se encontram na área de operações: Monitor “Parnaíba” (U17), Navio de Transporte Fluvial “Paraguassu” (G15), Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengi” (G17), Aviso de Transporte Fluvial “Piraim” (U29), Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano” (U28), Navio-Patrulha “Penedo” (P14), Navio-Patrulha “Poti” (P15) e Navio-Patrulha “Piratini” (P10).

Como parte das atividades, o Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano” realizará assistência médico-hospitalar, odontológica e sanitária às populações ribeirinhas do Rio Paraguai na Lagoa Gaíva (Km 1775) e Forte Coimbra (Km 1321).

FONTE: Nomar
IMAGENS: Portal de Operações Militares do Ministério da Defesa

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GHz

Acho que as imagens do “Raposo Tavares” (P21) e do “Rondônia” (P31) estão fora do contexto da notícia, são navios do 9ºDN.

Nicholle Murmel

Olá, Ghz

Então, as imagens selecionadas vieram do portal das operações militares do Ministério da Defesa. A galeria se chama “Marinha do Brasil na Operação Ágata 6” Segue o link:

http://www.operacoes.defesa.mil.br/galeria-de-fotos2?p_p_id=galeria&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_galeria_railsRoute=%2Fgerenciador_galeria%2Fgaleria%2Fshow%3Fid%3D126#http://www.operacoes.defesa.mil.br/galeriaimagens/images/fotos/961/normal?p_p_id=galeria

De qualquer forma, as imagens foram retiradas. Obrigada pelo aviso.

joseboscojr

Interessante notar pela diferença da altura do costado os navios dedicados exclusivamente às operações fluviais e os que foram originalmente planejados para operações navais.

MO

sim todos de borda livre baixa e reduzido calado

joseboscojr

MO,
Mas não é muito baixa não essa “borda livre”. Qualquer marolinha e o barco faz água. Ou não?

MO

rio tem muita pouca marola, rsss, mas sim a bordsa livre é baixa sim Bosco obser as alturas entre linha d´agua e conves

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco,

Para operação em rios, é adequada e absolutamente comum desde muito tempo.

Desde muito antes do Parnaíba.

Talvez não seja muito adequada, imagino, em caso da famosa “pororoca”, numa hipotética situação em que esse fenômeno pegue desprevenido algum NPaFlu baseado em Manaus (que também têm borda livre baixa, principalmente a classe Roraima)…

De qualquer forma, até onde sei as patrulhas destes últimos normalmente são rumo a objetivos rio acima, não exatamente para a foz.

Falando em pororoca, lembrei do repórter que virou sinônimo do fenômeno (o programa sobre a dita-cuja está a partir de 3 minutos)

Fernando "Nunão" De Martini

Continuando sobre os NPaFlu de borda baixa (e notadamente os da Amazônia Ocidental, do 9º Distrito Naval), essas fotos mostram bem o tipo de ambiente para o qual foram pensados:

http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/R/R056/R056-f14.jpg

http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/R/R056/R056-f12.jpg

Mas deve-se lembrar também que, a partir do 4º Distrito Naval (Belém), Amazônia Oriental, também operam rio acima navios de borda alta (e calado também maior, embora seja considerado razoável dado o deslocamento) que não foram planejados para operações ribeirinhas, mas cumprem o papel, o Bocaina e o Bracuí (adquiridos usados da Inglaterra):

http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/B/B061/B061-f02.jpg

http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/B/B061/B061-f07.jpg

http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/B/B052/B052-f08.jpg

http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/B/B052/B052-f10.jpg

joseboscojr

Mas eu fico imaginando se com deslocamento máximo e numa velocidade alta para o navio (uns 14 nós ???) ou uma manobra um pouco mais radical se não corre perigo de entrar água.
Custava por essa borda livre um pouco mais alta ?

joseboscojr

Nunão,
Mas esse navios devem ter sido feitos para patrulha naval e depois desviados para fluvial. Não?

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, É uma busca de equilíbrio entre redução de peso acima da linha d’água, procurando deixar o convés principal mais baixo (aproveitando que não é preciso ser mais alto) e liberando reserva de estabilidade para a superestrutura (que proporcionalmente precisa ser maior, dado o menor volume do casco) e armamento, ao mesmo tempo em que isso tudo mantém também o calado reduzido, que é a preocupação principal. Ocasiões de embarque de água seriam poucas e, mesmo assim (até onde sei), sem maiores consequências. O projeto (estou falando aqui dos NPaFlu classe Roraima, dos dois links iniciais do meu comentário) visava,… Read more »

José da Silva

Quatro Bracuí´s são NPa e mais três foram para a DHN, sendo que eram no inicio usados como Balizadores. Mais tarde dois destes três da DHN foram transformados em NHo – Navios Hidroceanograficos e equipados de acordo.

Ivan

Bosco,

Certamente vc conhece, mas é sempre bom lembrar.
Há um trabalho interessante em português sobre Guerra Fluvial no sítio SISTEMASDEARMAS.

O link abaixo é apenas sobre as embarcações brasileiras:
http://sistemasdearmas.com.br/nav/flubra2embarca.html

Quem tiver curiosidade de ‘mergulhar’ no assunto, vai notar as diferentes abordagens dos yankees, dos europeus (central) e dos brasileiros.

Abç,
Ivan.