Corte de verba faz Marinha suspender projeto para defesa do pré-sal

47

Falta de dinheiro fará submarino nuclear atrasar 4 anos, diz comandante. Orçamento ficou 30% menor em 2015 e 200 trabalhadores serão cortados.

Esquadra

ClippingNEWS-PAO corte de recursos devido à crise econômica levou a Marinha a suspender o projeto para monitorar o mar territorial do país e proteger os recursos do pré-sal, informou o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

Um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) estima que a área do pré-sal possua ao menos 176 bilhões de barris de recursos não descobertos e recuperáveis de petróleo e gás natural.

Com certeza, vai atrasar [o projeto do submarino nuclear brasileiro]. Há duas dificuldades. A primeira é financeira, temos que ter um fluxo de dinheiro constantemente. A outra é dificuldade técnica, porque estamos desenvolvendo tudo sozinho, sozinho, sozinho. Mas nós estamos avançando”

Também foi afetado pelo corte o projeto do submarino nuclear brasileiro, cuja previsão inicial de entrada em operação, avaliada para 2025, sofrerá um atraso de três a quatro anos, segundo o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

“Com orçamento 30% menor do previsto neste ano, tivemos que refazer o cronograma físico e financeiro de uma série de projetos. Todos os projetos sofreram redução de ritmo em diferentes graus”, informou Leal Ferreira a jornalistas em São Paulo. “Temos que enfrentar esta realidade e dar nossa contribuição para se adaptar [à crise econômica no país]. Não podemos desistir e nos desesperar”, acrescentou.

O governo federal bloqueou em maio R$ 69,9 bilhões em gastos para 2015. Pela Lei Orçamentária, a Marinha teria disponíveis R$ 3,85 bilhões para custeio e R$ 2,1 bilhões para investimentos neste ano. Com o corte, porém, de R$ 2 bilhões, restou para investimento R$ 1,3 bilhão. Sobraram quase mais R$ 2,6 bilhões para custeio.

O projeto para controlar e vigiar a a zona econômica exclusiva brasileira do Oceano Atlântico, chamado de Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, tem investimento estimado de R$ 13 bilhões e tinha previsão inicial de estar concluído em 2027.

A interrupção ocorreu no dia 29 de outubro “devido às restrições orçamentárias impostas”, quando uma carta, comunicando oficialmente a decisão, foi enviada aos três consórcios concorrentes. O documento não foi divulgado.

Segundo a Marinha, o alerta foi enviado às candidatas a contratante principal, sendo elas: Embraer Defesa & Segurança, Odebrecht Defesa e Tecnologia e Orbital Engenharia. Não há previsão de quando o programa será retomado, o que pode ocorrer “assim que as condições financeiras permitirem”.

Semelhante ao projeto que o Exército possui para vigiar as fronteiras terrestres, o Sisgaaz tem como missão garantir maior segurança marítima e a defesa no Atlântico Sul, gerando maior eficiência dos órgãos brasileiros para a fiscalização de narcotráfico e contrabando pelo mar, operações de busca e salvamento e também impedir que embarcações de outros países invadam as águas jurisdicionais brasileiras.

Em 30 de outubro, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou que navios de guerra dos Estados Unidos realizaram operações marítimas na costa brasileira em 2014 sem avisarem às autoridades e sem terem sido percebidas. Segundo o comandante da Marinha, o ocorrido se deve a uma diferença de entendimento sobre como o Brasil e os Estados Unidos analisam cláusulas da convenção da ONU sobre os direitos do mar. Ele minimizou suspeitas de que outras invasões podem ter ocorrido.

“Eu considero estes meus direitos, de autorizar manobras militares, em especial com emprego de armas, em nossa zona econômica exclusiva. O americano tem uma posição diferente, ele acha que a navegação ali é livre e não inclui qualquer restrição a operações militares. É a interpretação que ele tem e ele tenta forçar a ideia de que o ponto de vista dele está coerente”, afirma Leal Ferreira sobre o tema.

“Este é um assunto para ser discutido no ponto de vista diplomático e não no âmbito militar”, diz. “São pequenos pontos divergentes que não podemos transformar em grandes contendas”.

O Sisgaaz, quando introduzido plenamente, permitirá ao Brasil identificar navios invasores em toda a sua área de controle, afirma o comandante. Com a suspensão do programa, não há previsão de quando isso irá acontecer.

Submarino a ver navios

A construção do submarino nuclear, que também servirá como fator de dissuasão para impedir a invasão de embarcações estrangeiras e impor o poder militar brasileiro no mar, também foi atingida pelo corte de recursos.

Além do atraso em até 4 anos para a sua finalização, haverá corte de 200 funcionários civis em São Paulo e Iperó entre o fim de 2015 e início de 2016. Hoje são 3 mil pessoas trabalhando no desenvolvimento – 1.200 são profissionais qualificados, como cientistas, que não podem ser desvinculados do projeto por possuírem informações estratégicas.

O projeto do submarino nuclear brasilerio teve início em 1979 e já consumiu mais de R$ 1 bilhão de recursos. “Fomos afetados pelo corte orçamentário e tivemos que reduzir o ritmo, mas não paralisou. Em 2015, o esperado era de R$ 320 mil para custeio, e recebemos R$ 250 mil. Esta redução significativa deve se manter em 2016″, afirmou Leal Ferreira.

A Marinha também vem emperrando em adversidades para desenvolver a propulsão nuclear, pois os países que detêm o conhecimento – o seleto grupo com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Inglaterra e França) – não desejam repassá-los ao Brasil.

“Com certeza, vai atrasar. Há duas dificuldades. A primeira é financeira, temos que ter um fluxo de dinheiro constantemente. Porque fazemos contratos para daqui a três, quatro anos, e repactuar um contrato destes sempre fica muito difícil, os próprios fornecedores ficam desconfiados. A outra é dificuldade técnica, porque estamos desenvolvendo tudo sozinho, sozinho, sozinho. Mas nós estamos avançando”, diz Leal Ferreira.

“Quando eles (outros países) tomam conhecimento que nós vamos usar aquele determinado equipamento no programa nuclear, eles proíbem a venda. Tudo nós temos que descobrir por nós mesmos. Apesar das dificuldades técnicas, nós estamos sempre avançando, até agora não teve nada intransponível. Mas com a redução dos recursos, tivemos que reduzir mais”, salientou o comandante da Marinha.

FONTE: O Globo

Subscribe
Notify of
guest

47 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Johnatan warp drive

Não ha nenhuma prioridade, parace que não sabem o que é estratégico, os EUA deviam usar a politica de quem pode faz nas águas brasileiras, só pra ver o governo se cagar e perceber nossa impotência. Quanto a contingenciamento em projetos, creio que quando eu tiver concluído meu segundo pós doutorado – ainda estudo para o vestibular – tais projetos ainda nao estarao concluidos, mas ja obsoletos, vide VLS. As tais tecnologias estratégicas de hoje amanha serao figurinhas repetidas para os albuns de diversas naçoes, ou seja estaremos na mesma m#@#@ que nos encontramos atualmente ! Como prevencionista não vejo… Read more »

Joaquim

Uma bela foto,só faltou os aviões a não ser que seja um porta helicópteros… Triste.

carlos alberto soares

Já foi comentado no PN pelo Lorde Vader, quem achou na MB que iríamos ter Tec repassada na área de propulsão nuclear acredita na Alice e ponto. Área sensível, nem com almoço. Creio que o Admiral atual e o nas nuvens anterior sabem disso desde a época de aspirantes. Volto a tecla: Suecos ou Alemães com um desenho parecido do que está sendo feito, porém com honestidade e correção seria o ideal. O 1º construído no País de origem em compartilhamento com um Time de Brasileiros, os demais em Itaguaí com um Time de contrapartida do Fornecedor. O Dolphin II… Read more »

Gamaral

Para mim pura falta de prioridade. Quantos programas e projetos megalomaníacos não poderiam ser cortados? Quantas reformas estruturais a força não poderia fazer para se modernizar e garantir maior prontidão e eficiência?

Infelizmente me parece mesmo que o almirantado se mostra cada vez mais incapaz de se modernizar. Talvez estejam mais preocupados em garantir sua bela vida na zona sul carioca, vivendo como barões.

Marcelo-SP

Essa era poule de dez… Só devolveu a aposta. Quer outra que só perde se o portão não abrir? 2029 também não tem charuto radiotivo! Provavelmente morre antes. A esquerdalha estatólatra vem trabalhando firme para tornar o orçamento público um saco sem fundo de esmolas e privilégios. Não tem grana para mais nada, doutor… Essa doença não vai curar fácil nem rápido.

marcos

Então,nossa Corveta Barroso procrastinou por uma década e meia sua construção.já o nosso submarino nuclear vai procrastinar por um século sua conclusão então !

Marcelo Andrade

Carlos,

Nunca se falou sobre Tot da propulsão nuclear, e por isso que a MB faz pesquisas desde 1979 , buscando a independência desde o enriquecimento de urânio até o reator naval. À transferência está na construção do casco e integração da planta nuclear nacional a este casco.

kfir

A crise econômica é causada pelo socialismo, pela volta as políticas heterodoxas das décadas de 70 e 80, que nos levaram a perder 10 anos de crescimento. Que foram covardemente repetidas, se sabendo experimentalmente as consequências que viriam, a recusa em modernizar o Estado, enquanto os EUA estavam em guerra e com uma política monetária, que criou a ilusão por 9 anos, de que tínhamos dado certo. Só dá para pensar em sabotagem intencional do Brasil. que levou a Petrobras a dever 500 bilhões de reais, e a irresponsabilidade de investir no pré sal, sem considerar que hoje é bem… Read more »

americomatheus

E continuaremos com a nossa guarda costeira e maior museu naval ainda em operação do mundo.

Carlos Crispim

Marcelo Andrade, já se passaram mais de 30 anos e quase nada foi feito na área nuclear, a não ser um vice-almirante que criou 5 empresas fantasmas e enriqueceu recebendo milhões por supostas “traduções” que a filha “fazia” no mais moderno estilo CrtlC + Crtl V. O resto é bazófia! Irã, Coréia do Norte, Paquistão e Índia estão muuuuuuito à frente, então falar de independência nuclear brasileira não é apenas uma utopia, é uma quimera. O Brasil só é bom em esquemas para roubar, assaltar cofres públicos, desviar remédios, obras, obras e obras, é o país da obras milionárias. Enquanto… Read more »

dieter91360

Como todos sabemos, isso ja nao e nenhuma novidade no Brasil. Nao vai ter defesa da pre-sal, sub nuclear, Nae, Grippen naval, e nao vejo muita pressa em adquirir escoltas tambem. Devemos aceitar a dura realidade que ja nao temos marinha faz tempo. O que existe hoje em dia e uma guarda costeira, que para busca e resgate faz o seu trabalho muito bem. Mais disso nao passa.

Colombelli

Mais uma farsa de midia que cai. Quem não sabia que era so embuste, coisa que mais tem feito a marinham, aliás, infelizmente. O tempo é o senhor da razão.

Franz A. Neeracher

E isso pela segunda vêz!! Me lembro dos anos 70/80 quando Carajás foi descoberto….a mesma euforia: – Vamos ser primeiro-mundo….ricos e felizes – Até o ano 2000 vamos ter 2 esquadras, 5 SSN, 20 SSK, 2 PA e etc…. E no que deu?? E naquela época o PT ainda nem existia (sem querer defender esses) era só PMDB e PDS e os militares no poder…. Mais de 30 anos depois, só mudaram o mineral…..petróleo em vêz de ferro…. Ou seja, o problema é bem mais fundo…..é uma questão cultural, a mentalidade do brasileiro, falta de planejamento a longo prazo e… Read more »

Alexandre Samir Maziz

A marinha ao meu ver das 3 forças armadas é que menos tem “os pés no chão ” já que cortou mais verba de defesa começa a priorizar primeiro esquece esse negócio de submarino nuclear ouço essa história desde de criança e olha que hoje já estou na casa dos 30 , a gente nem tem submarinos convencional decente para que nuclear ?? abandona ou projeto de reformar o A-12 São Paulo , pois não somos uma marinha que tem interesses de atacar alvos no exterior , vamos procurar fazer uma marinha de defesa do nosso litoral , começando por… Read more »

Franz A. Neeracher

Alexandre; temos 5 submarinos!!

Alexandre Samir Maziz

Caro CVN76 então a coisa esta pior ainda né rsrsr , 5 seria o ideal mínimo em ter que cada base não acha ??

Vader

Ahahahahaha…

Não falei? Não cantei aqui a pedra que essa b. de subnunca JAMAIS sairá?

Agora já passou de 2025 pra 2029…

Cadê o Wellington??? Cadê o outro cidadão, que outro dia me xingou porque tirei onda?

Ai ai ai, detesto ter sempre razão, rsrsrsrs…

Alexandre Samir Maziz

Caro lorde Vader sempre tu tem razão mesmo srrsrs , eu só queria umas fragatinhas novas para substituir as que estão dando baixa e pedir demais ?? rsrsrs

Bardini

Se fosse um SSK de ~6000t com AIP como os Australianos pretendem não daria esta m… Toda e cumpriria praticamente todas as missões do nosso SSNBr e a uma fração do seu custo, sem riscos de acidentes com um reator de primeira viagem que ainda vai dar muita dor de cabeça.

Sds.

Bardini

~5000t…

Franz A. Neeracher

E se algum dia ficar pronto, será apenas um protótipo como o USS Nautilus foi para os americanos! Servirá mais como escola para futuros SSN….a MB terá muito o que aprender; formar um excelente corpo de oficiais nucleares, especialistas, treinar novas táticas operacionais, ter uma equipe em terra apta a resolver vazamentos ou qualquer outra catástrofe…..se os EUA, URSS por exemplo já tiveram várias perdas, infelizmente as chances de acontecer um “pepino” também existe no Brasil…..vide o programa de VLS. Outra coisa; um SSN por vários motivos, não pode ficar baseado em qualquer porto…até mesmo países pequenos como a França… Read more »

Vader

“Quando eles (outros países) tomam conhecimento que nós vamos usar aquele determinado equipamento no programa nuclear, eles proíbem a venda.” Ai, que dózinha que me dá da Marinha do Brasil e de seu Comandante quando ele fala assim… Quer dizer então que o cára-pálida queria era ajudinha “dusistaduzunidu” pra construir um… SUBMARINO NUCLEAR? 🙂 Oh, coitado… (Parêntese: nessas horas ninguém lembra da Rússia, que tem larga expertise em submarinos nucleares, mas não transfere nem um parafuso de sua tecnologia, e isso PAGANDO… Mas bastou falar que a gente é coitadinho logo aparece um lembrando do lobo-mau americano… Fecha parêntese.) Vocês… Read more »

Augusto

Só lembrando são 21 bilhões só no prosub , dinheiro esse que daria para pagar o prosuper,modernizar o AMRJ e continuar a construção de mais dois tikunas. O problema não è a falta de dinheiro e sim como se gasta

juarezmartinez

Vader, eu acho que eles são surdos, ou se fingem de surdos……..não adianta, eles vivem no mundo encantado de Avilã, só vão mudar que quando tiverem em combate real e por consequência vai morrer muito marinheiro inocente.

G abraço

HRubio

CVN76: “Eu já desisti de ver as coisas melhorarem……nem gosto de discutir mais com certas pessoas, só acabo me aborrecendo e estragando o meu fígado….!”

Assino embaixo, CVN76… mas sobre a situação em que estamos, política e moral, só uma frase pode me confortar agora: “Tudo passa”.

Antonio

Faltou dizer que o tal do pré-sal (que NOJO tenho dessa falácia!) nem precisaria mesmo de proteção, já que com o preço do barril de petróleo no patamar atual, o do pré-sal se torna inviável, em todos os sentidos, e ficará lá mesmo onde está, bem fundo nas profundezas do oceano…
E SE as coisas mudarem, quando ele finalmente começar a ser extraído, todo o mundo civilizado já estrá usando fontes alternativas de energia, limpas e sustentáveis, e nós continuaremos cem anos atrás deles…

dieter91360

Lord Vader, Bravo!!! Falou tudo!!!

Franz A. Neeracher

HRubio Eu antes também acreditava no “tudo passa”…..mas agora eu acho que a frase certa seria: “Eu passo dessa para uma melhor e tudo fica como está” A alguns anos o médico falou para eu deixar de beber, pois isso estava acabando com o meu fígado. Ok, parei de beber e alguns dias atrás voltei para um controle no médico, resultado: O meu fígado piorou!! Deve ser por raiva ao ler e ouvir más notícias. Assim sendo, resolví deixar de ver os noticiários e voltei a beber!! O problema é que a patroa trancou o armário onde ficam os copos… Read more »

Defourt

“Parêntese: nessas horas ninguém lembra da Rússia, que tem larga expertise em submarinos nucleares, mas não transfere nem um parafuso de sua tecnologia, e isso PAGANDO… Mas bastou falar que a gente é coitadinho logo aparece um lembrando do lobo-mau americano… Fecha parêntese.” (Vader – 16 de novembro de 2015 at 14:33) Sob esta frase está toda a lei e os profetas! No alvo! Não é um parêntese! É uma prova cabal da existência dos intelectualmente desonestos [zumbis perdidos ávidos por cérebros ainda viventes!] todos eles alunos, frutos dessas “Federais” de ideologias espúrias e seus acéfalos “mestres”; todos pagos com… Read more »

Franz A. Neeracher

Somente como informação, a Rússia transfere sim tecnologia; é tudo uma questão de preço.

A India opera um SSN da classe Akula, o “Nerpa” K-152 em regime de leasing a bastante tempo.
Eles já fizeram isso no passado e se a India resolveu repetir o negócio, é porque alguma vantagem tem…tanto é que eles estão negociando com os russos para alugar mais um SSN da mesma classe, desta vêz seria o “Kashalot” K-322….

Talvêz o Brasil deveria fazer o mesmo: façar propostas de alugar um SSN aos EUA, França, China, Russia ou Inglaterra…..quem sabe não dá certo? 🙂

Juarez

E mais fácil um burro voar……

G abraco

Dalton

Franz…

a Índia ajudou financeiramente no término da construção do “Nerpa” que foi iniciado ainda nos anos 90 e só lançado em 2008, mas, só em 2012 os indianos assumiram o controle total dele.

Também tem a questão da relação entre Índia e Rússia ser diferenciada algo que foi conquistado
durante a guerra fria.

Mas, é só um complemento ao seu comentário pois sei que você sabe sobre isso.

abs

carlos alberto soares

The End !

Rafael

Por 21 bilhões preço do prosub, dava pra comprar o prosuper e modernizar o AMRJ, esse prosub é um desperdício de dinheiro

Marcelo-SP

Vader já disse tudo! Só para ilustrar, vejam estas reportagens sobre o tal “legado” da Copa: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/06/1638634-1-ano-apos-copa-35-obras-nao-estao-prontas.shtml e http://esporte.uol.com.br/futebol/listas/so-uma-das-12-cidades-sede-da-copa-entregou-principal-obra-ate-agora.htm. Agora acrescentem o famigerado trem-bala, a transposição do São Francisco e dezenas de portos, aeroportos, BRT’s, hidrelétricas, refinarias, etc. Nunca terminados. Essa é a realidade dos PAC’s da vida deste clepto-governo sindicalista. Mas podem apostar que as propinas estão mais que em dia. E vai sonhar com subnuc e NAE??? A “seriedade” é tanta que esta semana, pelo segundo ano consecutivo, o governo está tratando de providenciar no Congresso um “ajuste” de R$ 119 bi no orçamento aprovado e já furado… Read more »

carlos alberto soares

Alguém assistiu o “Pudim de Pinga” ontem a noite na GN, programa do Roberto D’ávila ?
Jesus, João, Maria e José, quase infartei de novo ! Sem polêmicas, mas estamos FERRADOS por mais quatro anos a partir de 2018 ….
Caso “apareça” algum dindim, Bandeirulha M, P 3AM, Kombi, NPA, Tupi, se virar com o que temos já será a glória e se tiver dindim !

Vader

CVN76 18 de novembro de 2015 at 4:59

Prezado, a Índia bancou a construção e comprou (via leasing) o submarino, integrando-o à sua frota.

Isso não é transferência de tecnologia. Os indianos não tem capacidade de construir um igual.

Franz A. Neeracher

Oi Felipe Desta vêz vou discordar de voce…. O que vc entende por transferência de tecnologia? Se o Brasil comprasse um SSN da França ou dos EUA por exemplo, não seria também um tipo de ToT?? Eu não conheço em detalhes o acordo entre India e Russia, mas sei que alguns engenheiros e instrutores foram juntos. Na minha opinião, transferência de tecnologia não se resume somente a ensinar a construir ou montar algo, o “hardware” vamos dizer assim. Tao importante quanto o “hardware” é o “software”, ou seja como algo se opera. Claro que não se trata de uma transferência… Read more »

Franz A. Neeracher

Mais um detalhe:

Transferência de tecnologia não significa unicamente ter a capacidade de “construir algo igual” como voce citou.

Mas sim também de usar o conhecimento adquirido para construir / usar algo de acordo com as necessidades específicas de cada um!

Iväny Junior

Cancelar o “scorpênis” ninguem cancela. Então, se não cancela, aguenta.

Oganza

CVN76, Não confunda as coisas. ToT não é o mesmo que Liberdade/Independência Operacional. Vc está falando do segundo e confundindo e misturando com o primeiro. Tivemos um caso “recente” disso com o programa F-35: Entre 2004 e 2008 A LM tentou reter essas prerrogativas à ela e apenas ela. Isso gerou o “motim” dos parceiros do Programa o que forçou a LM a folgar as rédeas. Mas concordo que em muitas situações e subsistemas a linha que separa o Primeiro do Segundo é muito tênue. Hoje eu acredito que foi exatamente isso que ocorreu nos últimos programas brasileiros. Nossos Militares… Read more »

Franz A. Neeracher

Oi Oganza Aí é que está a dúvida…..creio que ToT é algo bem mais complexo…..sou da opinião que existem vários tipos de ToT….além é claro de que pode ser total, parcial ou somente para algo específico… Como a discussão começou com o amigo Vader ser da opinião de que a India ao alugar o SSN russo não seria ToT……apenas acho que é sim ToT…..conhecimento, experiência de operar um SSN de fabricação estrangeira é algo que vai agregar muito aos indianos. Vamos sonhar um pouco: O quanto a MB aprenderia se pudesse alugar um SSN!! Claro que isso nunca vai acontecer…..mas… Read more »

juarezmartinez

CVN 76, eu penso que o Tot só funciona quando existe a possibilidade do país recebedor começar a “criar” e não somente replicar tecnologias, e até agora nos nossos programas em andamento do “nuca antisvistu neste paif” pouco ou quase nada de criação.

G abraço

Oganza

Caro CVN, não vou entrar em contextos da história Geopolítica da Índia, mas o caso do leasing do Chakra (Akula Class) indiano não dá para ser referência nem nos mais loucos devaneios, e o é por um único motivo: O Chakra é uma plataforma de treinamento operacional para SubNucs na visão da própria Indian Navy. Pois bem, vamos aos fatos: – A Índia tem mais de 30 anos de experiência com TechNuc, – Fez seus próprios reatores e enriqueceu seu próprio fornecimento de urânio; – Possui o expertise da Bomba; – Com o leasing do INS Chakra, a Índia enviou… Read more »

Franz A. Neeracher

Oi Oganza

Entendo e concordo com quase tudo que voce falou; mas creio que voce não esta entendendo o que eu quero dizer, ou eu não estou me expressando corretamente….

Vamos fazer o seguinte; espero te conhecer um dia pessoalmente, e diante de algumas garrafas de cerveja o papo vai rolar e nós vamos nos entender melhor e chegaremos a um ponto comum….

Enquanto isso te desejo um bom começo de semana!!

Abs!

J.rodrigues

A marinha Brasileira não mais precisa se preocupar com a proteção do pré sal, pois o mesmo já não é mais de nossa propriedade ,pelo menos no que se refere a sua riqueza,ou seja no que diz respeito de seu lucro, houve um dia em que alguém sonhou com toda a riqueza gerado pelo pré sal fosse integralmente investido em educação e saude no Brasil, que isto alavancasse nosso crescimento e nos tornasse uma nação rica e soberana.

MO

“houve um dia em que alguém sonhou com toda a riqueza gerado pelo pré sal fosse integralmente investido em educação e saude no Brasil, que isto alavancasse nosso crescimento e nos tornasse uma nação rica e soberana.”

Das maiores historia para boi dormir do mundo … falaram para caramba, so não falaram quanto custaria $$$$ a brincadeira e que não resolveria em nada nosso problema ….