Por Lívia Gaertner

Marco da retomada da construção naval brasileira no século XX, o Monitor Parnaíba, embarcação que integra o conjunto da Flotilha de Mato Grosso, completou 80 anos de atuação em missão militar. A cerimônia de comemoração não podia ter ocorrido de outra maneira se não durante navegação pelo rio Paraguai, entre os municípios pantaneiros de Ladário e Corumbá, nesta sexta-feira, 10 de novembro.

Apesar das oito décadas em atuação das quais se relatam feitos históricos como a defesa do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, a embarcação veio passando por intervenções que modernizaram sua estrutura como bem lembrou o comandante do 6º Distrito Naval, em Ladário, contra-almirante Luiz Octávio Barros Coutinho.

“Essa belonave foi construída no Brasil pelo nosso arsenal de Marinha no Rio de Janeiro há 80 anos, isso demonstra a capacidade da Marinha, capacidade que teve as tripulações anteriores e, hoje, temos esse espaço que chamamos de convoo onde podemos abrigar nossos helicópteros, pousar com ele aqui navegando dentro do rio, isso é demonstração de capacidade e termos condições de zelar pela nossa soberania”, ressaltou durante solenidade onde ele, assim como demais representantes militares e civis, foram homenageados com honrarias da “Ordem do Jaú”, nome de uma dos maiores peixes pantaneiros pelo qual o Monitor Parnaíba também é conhecido no meio militar.

Alma forte e jovem

O Capitão de Mar e Guerra reformado, Gilson Antônio Victorino da Silva, comandou o Monitor Parnaíba, entre os anos de 87 e 88. Residente, hoje, em Vitória, no estado do Espírito Santo, ele afirma que num comparativo com a memória de sua época de comando aos dias atuais, a embarcação foge ao destino do tempo.

“Quando se colocou o convés de voo se tornou outro navio, se modernizaram as comunicações e os armamentos, ele até rejuvenesceu. Esse navio hoje é mais jovem do que foi há 30 anos quando o comandei, ao contrário do que comumente acontece quando as coisas vão sendo passadas pelo tempo, o navio assumiu o estado da arte”, afirmou ao Diário Corumbaense.

“Ele faz muito bem sua missão e melhor do que qualquer um, tanto que é muito respeitado no Pantanal com sua presença, sua ‘silhueta’. Acredito que não há quem nascesse no Pantanal sem conhecer a silhueta do Parnaíba, isso é muito significativo”, disse ao falar da imagem simbólica que a embarcação infere aos habitantes de Corumbá e Ladário.

“A gente diz que os navios, na Marinha, têm alma e a desse é muito forte até pelo nome que remonta a corveta mais heroica na Batalha do Riachuelo, então essa alma impregna em todos nós e faz com que tenham muito carinho. É um navio que vai se superando”, comentou o capitão reformado sobre a vida longa do Parnaíba.

Histórico

O Monitor Parnaíba teve sua quilha batida em onze de junho de 1936, pelo então Presidente da República Getúlio Dornelles Vargas, sendo batizado e incorporado à Armada em seis de novembro de 1937, na cerimônia em que teve como madrinha a Sra. Darcy Sarmanho Vargas, Primeira-Dama do País. Em nove de março de 1938, transferia sua subordinação à Flotilha de Mato Grosso.

Ao longo destes 80 anos, testemunhou inúmeros feitos e fatos relevantes da nossa história. Em abril de 1943, foi desincorporado da Flotilha de Mato Grosso, passando a integrar a Força Naval subordinada ao Comando Naval do Leste, com sede em Salvador (BA), para escoltar navios e patrulhar o porto. Durante a Segunda Guerra Mundial, realizou a escolta de seis comboios e a proteção de navios de guerra norte-americanos, além de operações anti-submarino, com o lançamento de bombas de profundidade.

Foi desligado do Comando Naval do Leste em vinte de dezembro de 1944, no porto de Vitória, passando a ficar subordinado diretamente ao Estado-Maior da Armada. Em 25 de maio de 1945, após 3.570 milhas navegadas e 24 dias de mar em operações de guerra, foi reincorporado à Flotilha de Mato Grosso, sediada em Ladário (MS).

Em janeiro de 1998, iniciou-se um Período de Modernização, que duraria cerca de um ano e meio. Quando completou 62 anos de incorporação, em seis de novembro de 1999, deu-se inicio ao seu novo ciclo de vida, pois, modernizado, passou a dispor de maior mobilidade, flexibilidade, autonomia e eficácia, graças à modificação de suas plantas propulsora, de governo e de geração de energia, à modernização de seus sensores e equipamentos de comunicações, à substituição dos antigos canhões de 40/60 pelos canhões Bofors 40/70, provenientes da Fragata Liberal, e também à instalação de um convés de voo, proporcionando-lhe o título de navio de 3º classe com o maior poder de fogo e o único a transportar aeronave orgânica na área do Pantanal.

FONTE: Diário Corumbaense

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Joao Moita Jr

“isso demonstra a capacidade da Marinha”
Muito bem dito, contra-almirante!!! O Monitor Parnaiba realmente é o melhor exemplo, é o cartão postal da triste situação e capacidade da atual marinha Brasileira. Só rindo para não chorar.

Willhorv

Será que a gente não consegue uns contratorpedeiros classe Farragut, uns cruzadores Pensacola e um ou dois courassados New México!??
Vai deixar a nossa marinha bem equiparada!
Isto beira o ridículo, o absurdo e improvável de um paísinho de quinta categoria!

Walfrido Strobel

Consta no wikipedia que é o navio militar mais antigo em operação em todo o mundo, existem mais antigos em algumas Marinhas, mas não são operacionais.

XO

O Almte Barros Coutimho, ao citar a capacidade da MB, quis apenas comentar sobre conseguirmos manter operando um navio tão antigo…

Bardini

Eu achava que o navio militar mais antigo em operação fosse o “Kommuna”.
.
Na boa. Qual o problema do Monitor Parnaíba?
É “velho”?
E a extensa modernização que fizeram?
O casco disso aí foi feito pra tomar porrada, hoje navega em rio… Capaz de chegar aos 100 anos nas condições que ele opera.
.
“Ele faz muito bem sua missão e melhor do que qualquer um, tanto que é muito respeitado no Pantanal com sua presença, sua ‘silhueta’. Acredito que não há quem nascesse no Pantanal sem conhecer a silhueta do Parnaíba, isso é muito significativo”

W.K.

Considerando o teatro onde ele opera, e que ele provavelmente lutaria contra as poderosas marinhas da Bolívia e Paraguai…

Ta de bom tamanho.

Top Gun Sea

É um ícone da MB, tomara que continue navegando e vá para o Guiness. Mas um dia será merecidamente acervo histórico da MB, uma genuína peça de museu. Parabéns ao Parnaíba “Jaú”.

Joao Moita Jr

Assim como o anciāo F-5 se tornou acervo da FAB. Estamos famosos mundialmente por operar equipamentos milirares ad eternum. Que o Parnaiba esteja tão velhinho, tudo bem. Cuida dele, da muito amor, e o transforma talvez em museu flutiante, para a alegria de crianças em todo o Brasil. Mas manterlo como o flagship da força do Amazonas??? Rsrsrs. Rindo, para não chorar.

Spíndola

Partircularmente, eu gosto muito dessa embarcação, coloquei como fundo de tela, tivesse Rewel eu comprava. O país não tem cultura de respeito aos idosos. O Parnaíba cumpre bem e melhor o seu papel, deveríamos ter feito mais. Olha aí a Classe Pedro Teixeira, devíamos ter avançado. Divagando, deu até pra vislumbrar um “Overhaullin” dessa preciosidade. Ele já é um porta helicópteros, pode ser dotado de RBS, de Igla, levar um Astros 2 ou Guarani com torre UT-30 (Amfíbio eim), ancorado no convés de vôo. Tinha que ter sido redesenvolvido, ter dado sequência, não estaríamos indo de projetos com base em… Read more »

Júnior P.

Excelente barco! Bruto, feio e eficaz, como deve ser um guerreiro.
Esse aí é um exemplo de material que, a despeito da idade, está em serviço porque cumpre a missão. Simplesmente não houve necessidade de substituição.
Att.

sergio ribamar ferreira

Parabéns ao Parnaíba. Concordo com os Srs. Bardini, Spindola e Junior P. Embarcação própria ‘para aguentar, visto o material do qual foi construído. Só gostaria que tivéssemos mais meios a serem empregados e modernos. Dar continuidade aos bons projetos.

Celacanto Beldroega

Caro Joao Moita Jr,
“Mas manterlo como o flagship da força do Amazonas???”
02 erros: O primeiro é o de português. Forma correta: “mantê-lo”;
O segundo: “Amazonas”??????
A Região Amazônica não é tão grande assim!!
Se lesse com atenção o texto, constataria que a embarcação está subordinada à Flotilha de Mato Grosso, onde fica a Região do Pantanal, não a Amazõnica.
Espero ter sido útil.

Edcarlos

Marco da construção naval do Brasil no século XIX. Não existe melhor exemplo de construção naval brasileira! Foram quantos anos para concluir essa embarcação?

Saudações!

Edcarlos

Quanto ao marco histórico, acredito que seja o único monitor ainda em operação no mundo.

Saudações!

MO

O João, me diz uma coisa Dom, então vamos ver se este seu bla bla bla todo ai faz algum sentido (e dos ixpertos que foram no embalo) : o que define a condição operacional e combatente de um navio monitor fluvia, quais suas vantagens e desvantagens e se vc conseguir responder isto, me pondere o Monitor Parnaíba, aonde que ele não se adequa as suas funções e porque ??? (ai Dom que eu quero ver, e tenha certeza que se vc conseguir falar algo minimamente que embase aos seus comentários ao menos reconhecerei aqui da mesma maneira que estou… Read more »

elton

isso ja tinha que ter sido cortado no maçarico ha muito tempo.se nao da pra manter uma força com equipamentos atualizados e modernos melhor e descomissionar e reduzir efetivo do que fazer de conta que temos uma esquadra com navios obsoletos sem armamentos atuais com pouca muniçao e pessoal com muito pouco treinamento

donitz123

Muito bonito o texto mas a verdade é que já passou da hora de virar vergalhão.

Nunão

” Foram quantos anos para concluir essa embarcação?”
.
Edcarlos, creio que sua pergunta tenha sido retórica, já que a resposta está no próprio texto. Foram 17 meses, ou pouco menos de um ano e meio.

Celacanto Beldroega

O Parnaíba teve um “irmão”, o Paraguassu, citado no site NGB. Teve a quilha batida em 1891, recomeçaram a construção nós anos 30 e incorporado em 1940.
Lembro-me de ver uma foto sua numa publicação da Marinha de quase 40 anos atrás. Estava numa margem de rio semi-afundado.
Engraçado, ele foi incorporado depois do Parnaíba e teve baixa em 1971, conforme o site.

Celacanto Beldroega

Correções: “nos anos 30” – erro provocado pelo “corretor automático”;
“Estava numa margem de rio, semi-afundado.” (Faltou a vírgula).

Celacanto Beldroega

Após pesquisar melhor o NGB, descobri que o Paraguassu era “irmão” do monitor Pernambuco, tb construído no ARMJ.

Lucio Sátiro Maia

Que navio, que marcialidade ! ISSO sim é um verdadeiro navio de guerra. Não esses navios frescos de atualmente, como as Fremm francesas. O navio é muito mais marcial, muito mais altivo do que esses frescos de hoje.

RAFAEL DAMASCENO

Eu não sei se comemoro ou choro.

Nunão

Muito bem, Celacanto Baldroega, você fez o que a gente vive incentivando aqui: pesquisou numa boa fonte antes de comentar e agregou informações para a discussão. Parabéns. . Sobre a baixa do Paraguassu, o próprio Parnaíba era candidato a dar baixa nos anos 70-80 e se planejava um navio-patrulha semelhante aos da classe Roraima, mas com convoo, para substituí-lo. Seria provavelmente semelhante ao Itaipu, construído no AMRJ no inicio dos anos 80 para a Armada Paraguaia. Mas havia outras prioridades e as verbas para essa construção nunca vieram. Avançou então proposta de modernizar o Parnaíba com novos sistemas de propulsão,… Read more »

Dalton

O Bardini está certo…o navio “militar” mais antigo em serviço é o “Navio de Resgate” russo Kommuna incorporado em 1915 e continua ativo embora em um meio bastante “benigno” que é o Mar Negro, mas, benigno por benigno, rios (água doce) também são e isso contribui para uma
grande longevidade ainda mais quando acompanhado por revitalizações…ele deverá durar mais
que todas as fragatas ainda em serviço…assim espero…será triste quando finalmente ele se for.

Nunão

“W.K. Em 11 de novembro de 2017 at 20:04 Considerando o teatro onde ele opera, e que ele provavelmente lutaria contra as poderosas marinhas da Bolívia e Paraguai” . Não foi à toa que, em meados dos anos 1930, a construção de um monitor fluvial (que se tornou o Parnaíba) não só foi incluída no plano naval original de 1932 como passou à frente de outros navios do plano (mineiros-varredores, contratorpedeiros, submarinos e cruzadores), não só por atender à política de começar a construir do mais simples para o mais complexo: o fato é que a Guerra do Chaco grassou… Read more »

MO

E ai o pessoal do contra, cade o embasamento que o Parnaíba não consegue realizar suas funões, será que ressuscitará aquele JENIU que ha alguns anos atras queria colocar Perry´s nos rios ??? vamos la Jenialidades, pq o Parnaiba é incompatível com suas funções ??????

To contndo minutos para aprecer um artista que vai quer VLS no rio ….

Dalton

Nunão…
.
além do “Parati” outro já deu baixa ?
.
abs

Fernando "Nunão" De Martini

Dalton, só sei do Parati, que no caso era um dos dois navios da classe (originariamente de seis) em serviço no 4º DN (Base Val de Cães, Belém).
.
Os quatro em serviço no 6º DN, até onde sei, continuam por lá. Mas há muito tempo já se fala da necessidade de substituí-los, antes de se pensar em novos navios do porte do Parnaíba para a Flotilha de Mato Grosso.

Nunao

MO, a realidade é essa, cada vez mais comentários têm o selo FEBEAPN de falta de qualidade: Festival de Besteiras que Assola o Poder Naval. . O único “consolo” é que, a partir de conversas que tenho vez por outra com editores de outros sites (blogs) de defesa, vi que eles reclamam da mesma coisa. . Podemos concluir que se trata de um fenômeno generalizado e crescente de burrice coletiva. Felizmente há exceções, e sempre aparece gente nova com disposição de debater e aprender. Mas para cada um com essa disposição, tem uma dúzia de “sapientias navalis feicebuqueiras”. . É… Read more »

MO

Olha Fernandinho a pessoa não saber é uma coisa, mas até então penso que deve falar Eu acho que e se der sorte ainda fala por isso, por aquilo e por isso, agora quando a pessoa mal tem ideia sobre o que ta falando, ai …. continuo na esperança que estes JENIUS Entusiastas que cairam aqui de paraquedas tentem embasar o pq das afirmações deles .. No mais, inclusão digital é assim mesmo, toda vez que abre-se os comentários vem esta legião de JENIUS Entusiastas ou melhor, com o perdão da minha classe, este monte de ostra, a descarregar estas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

É por aí MO.
Sapientias geralis.
Criticar é importante, mas é preciso um mínimo de conhecimento sobre o tema em questão pra isso. E vontade de aprender alguma coisa é o mínimo do mínimo do mínimo pra chegar nesse conhecimento mínimo.
Mas tem uma galera abaixo do mínimo da mosca do cocô do cavalo do bandido.
Geração mimimi.
Abaixo do mínimo.
É o mimimínimo.

MO

Kkkkkkkkkkkkk e sacume né, quem gosta disto ja é meio Nerd, Jejo e tonto, imagina no nivel e o pior que o pessoal normalmente é o bocoh da turma mas é a referência no assunto quando há uma pauta …. so …….

Ja deu Rafale !!!!! kkkkkkkkkkk

Dalton

Nunão…
.
entendi…você estava referindo-se apenas aos 4 do 6 DN…achei que o outro do 4 DN tivesse dado baixa também e teria comido bola.

Fernando "Nunão" De Martini

MO, aproveitando que estou incentivando o Galante a republicar aqui uma matéria da revista sobre o Parnaíba, lembrei de posts de quase dez anos atrás sobre o navio, quando a gente já se enchia o saco de comentários malhando o Parnaíba. Este aqui, que partiu de uma premissa provocativa ao pessoal que tanto malhava tentar exercitar o cérebro, teve mais de 100 comentários, e destaco um dos mais legais (e vc vai reconhecer o autor): . http://www.naval.com.br/blog/2009/02/20/quem-vai-substituir-o-%E2%80%9Cvelho%E2%80%9D-parnaiba/ . “Vagner 20 de fevereiro de 2009 at 10:37 Bom dia srs. Deixa eu ajudar um pouquinho… Apesar de já ter sido comentado… Read more »

MO

É fernandinho e o tal negocio nem uma linha para me quebrar as pernas, na hora de justificar o comentário …. é exatamente a mesma coisa quando os bananaas comentam “sucata” … da na mesma, embasamento zero …

Quanto ao comentário do Vagner … Orns Concurs, afinal, não se espera que no pantanal se enfrente a Russia, Sri Lanka ou Kazhakistanelicos …

Fernando "Nunão" De Martini

Ainda sobre o tema, recentemente estive em evento da MB com a presença do alte Senna Bittencourt, cujo tema era justamente a construção de monitores desde a Guerra do Paraguai até o Parnaíba. Perguntei a ele tanto no evento, e depois conversamos pessoalmente (sempre com o prazer que é conversar com ele, como outras tantas vezes) sobre a modernização do Parnaíba, da qual ele participou mesmo à distância. Itens importantes de guerra eletrônica estavam incluídos no pacote, mas foi preciso deixá-los de lado devido à falta de verbas para tudo o que se pretendia modernizar, e focou-se no indispensável (propulsão,… Read more »

Leandro Costa

Quais são as possibilidades de, quando a hora chegar de realmente se necessitar substituí-lo, se construir um substituto por aqui? Já existe algum projeto nesse sentido?

Delfim Sobreira

Sempre que vejo este barco, lembro do filme “O Canhoneiro do Yang-Tsé”.
.
No rio não tem submarino para combater. Só precisa de meios anti-superfície e antiaéreo.
Sugestões :
– um sistema AA baseado no Igla ou Carl Gustav;
– Um heli com capacidade de ataque e transporte de tropas (Blackhawk ou até mesmo o Sabre);
– um pelotão de FN.
– achar o projeto original no AMRJ, pensar no que foi feito e pode melhorar, e fazer mais alguns para a bacia do Paraná e a Amazônica.

MO

Olá Delfins, apenas tambem considere isto tudo em uma embarcação com calado reduzido para operações fluviais, e este é um dos X da questão, alem de blindfagem e afins

Dalton

Delfim…
.
que coincidência…o “Canhoneiro…” é o meu filme preferido entre todos os estilos…um senhor drama …e achei o filme melhor que o livro.
abs

Modestino

Está excelente para o cenário onde opera. BZ para as tripulações que o mantiveram operando por todo esse tempo. Realmente tem uma ” alma forte”…

Leandro Costa

Não é meu filme predileto do Steve McQueen, mas é um dos meus atores prediletos. Também acho a época imediatamente anterior à Segunda Guerra Mundial na China, mais ou menos do incidente com o USS Panay até o início das hostilidades, as patrulhas fluviais e os destacamentos do USMC e unidades de outras potências como um período bem interessante.

Valmor

valmor 21 de fevereiro de 2009 at 21:08 Penso que poderiamos sim, ter algo mais novo flutuando pelo Rio Paraguai…mas sem sombra de duvida teremos que considerar as peculiaridades da região – volume de água – em determindos meses a flotilha pode chegar a Cuiabá(pelo Rio Cuiabá), em outros meses navegam somente na calha do Rio Paraguai… Então,o calado é um fator limitador, agora sobre armamento, tecnologia e acomodações, isso pode ser discutido muito. Apenas uma pequena observação de quem, hoje, é Pantaneiro. ?????? Isso foi em 2009 Em 2016 tive a satisfação de estar a bordo, durante a visitação… Read more »

TukhAV

É um bom alvo.

Leandro Costa

TukhAV, ou você não leu absolutamente nada, ou não sabe o que está falando, ou ambos. Mas seria um bom alvo para quem, afinal de contas?

Nunão

De fato, todo navio tem potencial pra ser um bom alvo, assim como todo comentário imbecil.

Antonio M

Não encontrei a matéria anterior aqui do blog portanto nemo nome do colega que postou um link com patrulhas fluviais soviéticas que utilizavam torre(s) com canhão de 100mm de carro de combate e eu até sugeri que poderiam fazer o mesmo na Parnaíba utlizando a torre do Cascavel com canhão de 90mm inclusive com a mira laser. Outra possibilidade seria instalar o morteiro ‘Nemo’ de 120mm, matéria aqui no blog (morteiro-nemo-de-120mm-da-finlandesa-patria-em-emprego-naval) bem como o já citado pelo Nunão como emprego de manpads para defesa aérea aproximada bem de outros dipositivos o que deixaria a embarcação ainda mais apta para seu… Read more »

TukhAV

A marinha brasileira é assim mesmo: come sardinha (monitor Parnaíba) e arrota caviar (NAe + submarino nuclear). E assim vão tocando o barquinho, com festas regadas a champanhe para comemorar promoções por anos a bater ponto ou reforma com gordas pensões até a tataraneta. CLAP CLAP CLAP

Joao Moita Jr

Discordo… Desperdicio de munição com esse museu flutuante.

MO

E ai meu, vai ficar nesta mesmo, sem uma palavra do pq ele nÃo presta pra VC ????

Ferreira Junior

Por curiosidade, quanto custaria fazer um navio destes hoje em dia, isso sem a praça de armas. Apenas comunicação, motorização e o casco?

Fernando "Nunão" De Martini

Ferreira Junior, não entendi sobre o que você quer dizer com praça d’armas. No Parnaíba, trata-se de um compartimento mais ou menos do tamanho de um carro pequeno, onde cabe uma mesa e cadeiras para umas 8 pessoas, onde os oficiais do navio fazem as refeições. . Sobre quanto custaria um novo, completo ele deve sair mais ou menos o preço de um NPa de 500 toneladas classe “Macaé”, já que o deslocamento é semelhante. Um pouco menos na propulsão, de potência menor, um pouco mais em outras áreas, como armamento, que seria em maior quantidade. . Se não me… Read more »

Júnior P.

O bom dos Manpads é que são mísseis prontos para uso, então basta embarcar dois fuzileiros com um Mistral, e o Parnaíba terá sua defesa AA de ponto. Se colocar ali um radar da categoria do Saber M60, melhor ainda.

Não vou sugerir um VLS pra não chocar o MO kkk, no máximo um reparo Simbad =)
Att

Ferreira Junior

Nunão, realmente o erro da praça d’armas foi um equivoco meu. Obrigado pela informação. Contudo abusando da sua boa vontade, o desenho do casco do Monitor Parnaíba, não poderia reduzir o valor dos custos, isso sem o armamento, pois olhando como leigo, o navio parece ter um fundo semi-chato; já que ele tem 400 toneladas?

MO

sim, ele é achatadão na quilha

Ferreira Junior

Obrigado, Nunão. Quem sabe a nossa Marinha não resolve fazer uma classe de navios (fluvial) seguindo o desenho do Monitor Parnaíba. Tenho para mim que os custos seriam reduzidos.

MO

Sim, em tese sim, mas precisaria analizar o TO para varios monitores em proporção aos NPaFlu´s

Ferreira Junior

Entendo. Vejamos o que acontece!

Fernando "Nunão" De Martini

Ferreira Junior, . O deslocamento atual do Parnaíba é maior que 400 toneladas. Fica entre 600 e 700 toneladas, conforme a carga de combustível, munição, provisões etc. . Quanto a desenho de casco, basicamente navios para emprego fluvial possuem relação boca x comprimento que os deixam mais largos, com fundo chato e menor calado. Por exemplo, o Parnaíba tem 54,3m de comprimento, 10,2 de boca e 1,5m de calado, enquanto as dimensões do Macaé são de 54,2m de comprimento, 8m de boca e 2,3m de calado. . Uma das partes mais complicadas do desenho do Parnaíba é a dos túneis… Read more »

Ferreira Junior

Obrigado. Vou torcer que a MB, construa navios patrulha fluviais bem armados. Espero que sejam bem mais em conta que os MACAÉ.

Ferreira Junior

Desculpe Mo. Te respondi como Nunão.

MO

rlx, de boa Fernandinho é truta

XO

A renovação do ComFlotMT deve ser mais complicada… para o ComFlotAM, temos a Colômbia para compartilhar experiências, eles tem o Nodriza, além de o ambiente operacional ser basicamente o mesmo… no Pantanal é mais complicado… os rios são mais estreitos, existe maior ocorrência de pedras… a “solução amazônica” não deve ser adequada, teria de haver adaptações ao meio original… resumindo, ninguém mais tem esse desafio, a solução trem de ser, portanto, “regional”… Com relação à configuração de armamento, não servi no Pantanal, mas minha experiência na Amazônia permite-me sugerir que não há necessidade de nada superior a 40mm… sim, existem… Read more »

Emmanuel

Seria interessante para a MB atualizar o projeto da Parnaíba e construir mais umas duas unidades para proteção da região?
Ou ela sozinha pode dar conta do recado?
Abraço

MO

Olha ele ai conosco =

https://www.defesastore.com.br/produtos/navio-m-parnaiba

Pena que muitos que gostom e os tontos não se interessaram / souberam do livro feito pelo Fernandinho sobre o navio, material de primeira, padrão gringo, uma pena ….