HMS Ocean

HMS Ocean

Marinha do Brasil confirma ‘revisão’ do navio no Reino Unido

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A página eletrônica da Revista “Época Negócios” acaba de colocar no ar um texto intitulado “Marinha decide comprar navio de ataque por R$ 350 milhões”. A notícia é reprodução de matéria do “Estadão”, assinada por Roberto Godoy, que pode ser lida aqui.

A notícia diz, na íntegra:

“O próximo navio-líder da força naval do Brasil será um porta-helicópteros e também um navio de combate anfíbio, o HMS Ocean-L2, da Marinha Real inglesa. Em operação há 20 anos, o gigante de 203 metros e 21,5 mil toneladas terá a compra negociada por um bom preço, coisa de 84,6 milhões de libras esterlinas, pouco mais de R$ 350 milhões, a serem pagos em parcelas.

Com essa aquisição, fica afastada a possibilidade de um eventual programa de recuperação do porta-aviões NAe A12 São Paulo, desativado há 10 meses. A revitalização e modernização custariam mais de R$ 1,2 bilhão.

O Ocean ainda está ativo no Reino Unido. Só será recolhido à base de Devonport a partir de março de 2018, quando o contrato bilateral já estará concluído. A autorização para que a Marinha dê início aos entendimentos foi comunicada pelo Ministério da Defesa ao almirantado há cinco dias, segundo o site Forças de Defesa, que revelou a decisão.

O navio leva 18 helicópteros de vários tipos, entre os quais os preparados para missões antissubmarino, de ataque e apoio à tropa. Na Marinha inglesa, o L2 é empregado em ações expedicionárias. Pode ser rapidamente modificado para realizar missões humanitárias, por exemplo, em casos de catástrofes naturais.

Antes da transferência, o porta-helicópteros passará por um período de preparação no Reino Unido, sob supervisão de oficiais brasileiros, para ‘revisão de equipamentos e sistemas’, de acordo com nota do Comando da Marinha.

Tripulantes, especialistas e técnicos serão submetidos a um ciclo de cursos associados ao treinamento, nos centros de instrução da Royal Navy, ‘visando à familiarização dos militares com o navio’.

Depois disso, já nas instalações navais do Rio, e ao longo de um ano, efetivos da aviação embarcada, dos fuzileiros navais e dos operadores de bordo farão viagens de exercício, ‘para adaptação à doutrina de operação’.”

Nas últimas horas, órgãos de imprensa estrangeiros de grande credibilidade no campo dos assuntos militares, como o site UK Defence Journal e o Grupo Jane’s, noticiaram a confirmação do plano da Marinha do Brasil (MB) de ficar com o HMS Ocean.

NOTA DO PODER NAVAL: o indicativo visual do porta-helicópteros Ocean é L12, e não L2, como figura no texto da “Época Negócios”.

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Jacubão

E vem mais por aí, aguardem cenas dos próximos capítulos.
2018 promete senhores…………

Bueno

Que legal! De um A12 para um L12 no mês 12, sabe que isto quer dizer pro futuro da MB ?
Um L12 em operação. rsrsrs

Feliz com a aquisição!!

PRAEFECTUS

Meus caros amigos do blog, reproduzo parte do meu coment em outro post para subsidiar melhor a discussão sobre este negocio. Porque vejamos, a primeira coisa ao se falar na defesa da compra deste navio é de que o mesmo está barato, é uma pechincha e tal… Negativo, não é uma pechincha! Ao contrário… Este navio custou aos cofres do Reino Unido £ 175 milhões, isso mesmo meus caros, £ 175 milhões, não de Euros, mais de Libras. Uma belonave do mesmo porte genuinamente militar custaria no minimo o triplo disso. A Royal Navy sabia da gambiara que tava fazendo,… Read more »

Burgos

Jacubão!!!
Bom dia;
Como diz o nosso amigo Roberto Carlos (fortes emoções).
Kkkkkkkkkkkkkk

Fernando "Nunão" De Martini

Para embasar um pouco mais a discussão de vocês, seguem dois trechos sobre quanto custaria um navio similar ao HMS Ocean hoje, na opinião do site britânico “Save the Royal Navy” que faz campanha para que o navio não seja vendido: “Built at a cost of around £150M (£300M in today’s money), HMS Ocean was a very good deal for the taxpayer.” “While the aircraft carriers cost more than £3Bn each, for about a tenth of that price, around £300M it would be possible to build a direct replacement for HMS Ocean. Using commercial standards for construction may produce a… Read more »

Top Gun Sea

A MB depois das lições aprendidas com a mal sucedida compra do A12 SP tem seguido uma abordagem perfeita na compra de outros meios usados. Como na aquisição do Siroco e agora com o Ocean. Seguindo a premissa de não comprar navios muito velhos (até os 24 anos) e que tenha passado por um PMG/ Retrofittings antes ou recente ao seu novo comissionamento.

Bardini

Nunão, no mesmo link:
.
The biggest argument against keeping Ocean would be the material state of the ship. Built only to semi-warship standards and with a 20 year hull life, she could require expensive work to keep her seaworthy after 2018. Ocean underwent major refits in 2007 and 2014-15 and she could probably be realistically kept as a viable reserve vessel for another 5-10 years.

Fernando "Nunão" De Martini

“Bardini em 06/12/2017 às 09:30” Bardini, É exatamente por isso que é preciso esperar a última inspeção a ser feita no navio, para assim atestar a real condição no mesmo e o custo de reparos eventualmente necessários para que tenha outros 20 anos de uso (mas nesse caso levando em conta os dias de mar que terá na MB). Não faltam exemplos de navios originariamente projetados para curto (ou até curtíssimo) tempo de uso que serviram por muitas décadas. Um dos mais clássicos é o das classes “Colossus” e “Centaur” de navios-aeródromos ligeiros da RN, construídos em tempo de guerra… Read more »

Dod

saudades da sala de bate papo da pagina

Top Gun Sea

Com o seu comissionamento previsto para 2020 haverá muita água para passar debaixo da ponte Rio Niterói até lá. 2018 será um ano promissor para a MB. Como a abertura dos envelopes do certame das corvetas Tamandarés e novidades com relação às escoltas tampão de meia vida que irão surgir de outras Marinhas a começar pela própria RN, lá o brechó será variado ( navios anfíbios, caça minas, helis, NTs e possivelmente fragatas velhas) e condicionado a nossa realidade. Espero que a MB continue fazendo os PMGs/Retrofittings necessários para colocar operacional mais meios que se encontram inoperantes para condições de… Read more »

Gonçalo Jr.

Nunão e Bardini. Alguém aqui comparou o preço de 20 anos atrás com o preço que a MB está pagando hoje. Só esqueceu de corrigir o preço de 20 anos atrás com a realidade de custos HOJE, como o texto postado pelo Nunão bem mostra. Fazer comparações dessa maneira é bem longe da realidade em termos de custos. Enfim…

Bueno

Gonçalo Jr , ótima observação.Matemática esquisita esta… ultimamente até a matemática no Brasil vem sofrendo mutação rsrs
Comprei um carro zero por $20.000, deixei ele na garagem 20 anos. irei vende-lo pela metade do preço de um zero hoje? Informação importante, mantive a troca de olho , filtros e liguei periodicamente para manter o motor lubrificado e coloquei multimídia. é 97 mas esta Zero KM.

Rafael_PP

Bardini 6 de dezembro de 2017 at 9:30: “and she could probably be realistically kept as a viable reserve vessel for another 5-10 years.” . Perdão, mas eu não entendi completamente. Segundo o artigo, este prazo de operação – 5 a 10 anos – é com ou sem uma ampla revisão? Outra coisa, belonave poderá ser plenamente operada durante este período ou espera-se um certo ‘comedimento’ e moderação do seu usuário? Por fim, se não for pedir muito, se somarmos o prazo da burocracia para aquisição e recebimento, além do intervalo para adestramento e ambientação, a Marinha ainda poderá operá-lo… Read more »

Top Gun Sea

PRAEFECTUS 6 de dezembro de 2017 at 9:10 Meus caros, os numeros não mentem, eu duvido que um PMG de prima não vá nos custar pelo menos uns £ 100 milhões.É farrapo porque a despeito das duas grandes reformas que passou(2007/2008 e 2014) onde foram gastos £ 95 milhões(e, é por aí que eu me base-ei para chegar ao valor de um PMG atual) PRAEFECTUS Pelo montante gastos em sua modernização que envolve sistemas, radares e propulsão (£ 95 milhões) em apenas três anos atrás, não acredito que serão gastos outros £ 100 milhões. Ele teria que estar muito ruím… Read more »

PRAEFECTUS

Meus caros,

.
The biggest argument against keeping Ocean would be the material state of the ship. Built only to semi-warship standards and with a 20 year hull life e etc e etc…

Como quase sempre, o vendedor ou seu preposto AHAM…esquece de passar informações que deprecie sua “mercadoria…”

Normal!!!

Grato

Bueno

Interessante que tem pessoas que torciam na modernização do A12 e não importavam com o gasto de R$ 1,2 bilhão para algo inserto. É claro que são navios diferentes , capacidade etc…

PRAEFECTUS

Top Gun Sea meu camarada,

leia apenas esta matéria que coloquei um trecho dela e tire suas conclusões…

Se, esta não for suficiente pra você, tem muitas mais…

Abraço

Miguel Felicio

Na minha enorme ignorância……Navio bonito, semi novo, “barato”, complemento,……..AGORA; NÃO PRECISAMOS DISSO PARA O MOMENTO, precisamos de corvetas, fragatas e submarinos entre outras importâncias mais.

PRAEFECTUS

Miguel Felicio,

entre outras coisas, o barco tem de navegar por aí…correto amigo!

Abraço

Bueno

No A12 seria gasto devido ser inseto o resultado da modernização agora o L-12 é um investimento chegara cheirando

Henrique de Freitas

A matemática financeira passou longe da página hoje. Deve estar junto com o ARA SAN JUAN.
Abracos

Danilo José

Bom dia amigos,

Diante desta noticia gostaria de fazer uma pergunta aos senhores, sobre a real capacidade de construção naval no brasil, la vai, ainda existe algum estaleiro ou armador com capacidade de construir um navio militar para a gloriosa Marinha do Brasil ou realmente perdemos esta capacidade ha muito tempo ???

Desde já agradeço,

Danilo

PRAEFECTUS

Bueno 6 de dezembro de 2017 at 10:19,

meu nobre, leia apenas esta matéria que coloquei um trecho dela e tire suas conclusões se HOJE o Ocean está “cheirando”…..pelo que o proprio Site britânico dá entender, “ele” tá cheirando mas, não este “cheiro” que o amigo está imaginando…

Abraço!

308

Quando a crise se aprofundava lá em 2011 e os estaleiros iniciaram o período (longo) de demissão e ociosidade, seria a hora da MB apresentar os projetos, já prontos, para que um governo comprometido com a garantia de empregos, manutenção do PIB e segurança nacional iniciasse seu período de renovação dos meios, sem atrapalhar a construção naval civil. Mas isso é para estadistas, não para amadores.

marcos

Danilo:
Hoje temos condições de construir. Projetar, não.

marcos

Isso aí é igual máquina de lavar velha.
O seu Tonico, consertador de máquinas de lavar, diz: “Essa é das boas, das antigas, essas não se fabricam mais”. E aí você vai chamando o seu Tonico, consertado aqui, arrumando ali, a mulher reclamando, você se incomodando.

GEN. Escobar

Triste e desanimador. Como perdem oportunidade de fazer pelo menos algo diferente do passado. O Ocean será o novo SP…será bom para reportagens de TV, fotos para revistas, visitas técnicas, jantares com os almirantes e só! Não vai passar do eixo RJ x SP x BA. O SP era conhecido informalmente como “Opalão”, agora vou registrar a marca “Passatão”, ou seja, menor que o “Opalão” mas não deixa de ser beberrão na sua categoria. No final já sabem quam vai pagar a conta, né!

Ricardo Da Silva

Vaidade, tudo se resume a vaidade. Não precisamos, não podemos, não devemos.
Que vá embora o Ocean, que venham os Prosuper,/ProSub.

Jr

Jacubão 6 de dezembro de 2017 at 8:49
“E vem mais por aí, aguardem cenas dos próximos capítulos.
2018 promete senhores…………” Se eu fosse você seria mais cauteloso, todo ano é isso, muitos planos, muitas expectativas para no final acontecer mais do mesmo, aparece o ministério do planejamento e da aquele velho conhecido corte que acontece todo ano

Roberto F Santos

Como disse e repito, Frances vendeu caviar podre ao Brasil ” São Paulo “, Inglês quer vender Whisky falso ” Ocean “.
Quem viver verá, essa lata velha vai mofar no cais, não dou 5 anos.
Mas uma coisa é certo “Alguém ” vai ganhar um trocado por fora e os Almirantes vão ter onde fazer festa e solenidades, esses com Whisky 12 anos original.

Audaz

Como nosso pais não tem uma cultura de defesa e que a opinião pública torce o nariz para tudo quanto for despesa militar, acho que o apelo da frase “pode ser configurado para operações humanitárias em áreas de catástrofes, possa tornar mais palatável a aquisição. A Marinha tem que aproveitar as oportunidades.

Bueno

PRAEFECTUS, com todo respeito, eu não sou especialista apenas leitor e aprendiz de entusiasta de armamentos militares em geral.
Ele chegara cheirando novo e com disponibilidade para MB. O Mais importante que os profissionais da marinha que atuavam no A-12 acho que a maioria deles, terão um navio disponível para cumprir seu dever, isto é fato. Não deve ser agradável para um militar levantar toda manha sabendo que não tem um navio para ele operar, e não é confortável para o Brasil a inoperância da sua armada.
Agradeço sua sugestão.
Saudações.
Feliz naval para todos

Bruno

Tem dinheiro pra comprar novo, mas finge que não tem e compra usado, dai todo mundo se consola com o discursinho do “mas está em bom estado, é relativamente novo e o de sempre”, o dinheiro que UM político rouba/desvia por ano daria pra comprar um navio do mesmo porte, novo!
Mas está tudo bem na terra da ilusão, conformem-se com mais essa sucata, eu não farei parte do clube.

Fernando "Nunão" De Martini

Bruno, não vai ter dinheiro no orçamento da Marinha, tão cedo, pra comprar um navio desses novo. A prioridade para construção de meios novos é o Prosub e o programa das corvetas classe Tamandaré. Enquanto isso, a baixa de outros meios em outras áreas não espera: eram cerca de 7 navios empregados em desembarque anfíbio e transporte de tropas há 20 anos, hoje são 4, e três deles devem ter só uns 10 anos pela frente. Não adianta misturar o que se rouba na política e outras coisas com o orçamento da Marinha, são coisas diferentes. O dinheiro roubado não… Read more »

Douglas Rodrigues

Tem uns que não compreendo a intenção, se é que têm boa intenção (parecem mais mal intencionados)… Queriam uma reforma bilionária do elefante branco e problemático A-12? Só o fato de a Marinha mandar componentes da Marinha, para supervisionar a preparação do Ocean já é um bom sinal… Eu não sei se fizeram isso na época do A-12… O que vai operar no navio também é uma incógnita, mas imagino que serão os Seahawk e os Super Pumas com capacidades de ataques a submarinos, navios, etc (plataformas que já teriam onde operar se o A-12 fosse de fato reformado)… Só… Read more »

luiz antonio

A princípio concordei com uma aquisição assim. Sou leigo no assunto, mas sei fazer contas. Não tenho informações suficientes para saber se o pessoal da MB encarregado de realizar essa ANÁLISE CRITICA para tomar a decisão da compra ou não do Ocean estão fazendo corretamente o seu trabalho e quais são os requisitos mínimos aceitáveis e respectivas ponderações para “bater o martelo” ou simplesmente não comprar? Um dado importante é que a compra seria dos ingleses que considero mais sérios do que os franceses (eu não compraria nem uma caneta dos franceses, mas compraram o A-12 e deu no que… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“luiz antonio em 06/12/2017 às 11:44
Mas sinceramente tenho sérias dúvidas em aplicar essa grana em um navio já a caminho da sucata, mesmo que esteja em boas condições”

Luiz Antonio, onde você viu que esse navio está “a caminho da sucata”?

Armando Eisele

Bueno, poderiam vir 12 corvetas Russas, ao contrário de 4 brasileiras em 10 anos de roubo e procrastinação. Já teríamos algo para fazer frente em uma guerra

luiz antonio

Esclarecendo melhor: Não quis dizer que o Ocean é sucata e sim que ja esta no final da sua vida util nas condições em que esta hoje. É um belo navio (o A-12 também é) mas seria o fim da picada repetir experiências ruins onde o preço “baratinho” tornaria-se um ralo sem fim. Que tal os “meninos da rainha” executarem o PMG antes de entrega-lo à MB sem esses custos? Aí sim, poderiamos conversar melhor não é?
A sina do A-12 ainda não acabou. Só espero que não seja “destroçado” tendo aquele fim medonho do A-11.

Gaineth

Se não compra reclama, se compra reclama! Au au.

luiz antonio

Fernando “Nunão” De Martini 6 de dezembro de 2017 at 11:47
“Luiz Antonio, onde você viu que esse navio está “a caminho da sucata”?”

Não me expressei corretamente pois não encontrei adjetivo melhor. Mas acho que expliquei no meu comentario posterior “Esclarecendo melhor….”

Tio Velho

Será que MB não estaria interessada em comprar meu Passat 82 a álcool???? Tá quase zero!!!!!!!!!!

Gabriel OLiveira

não sou especialista nem nada,mas não acho compativel comparar esse navio com o SP,o A12 quando chegou no Brasil tinha 40 anos era uma compra que ate hoje eu tento entender desde que eu passei a acompanhar sobre temas militares,e fato é não podemos esperar mais de 15 anos de atividade deste navio,se esse navio conseguir ser mais operacional que o Sp (o que não é tão dificil),já nos servirá de grande valia.

Bueno

Armando Eisele 6 de dezembro de 2017 at 11:53
Sim, a grana desviada pelos políticos daria para fazer muitas coisas boas nas FFAA e pelo Brasil.. Mas seguindo a diretriz do mestre Fernando “Nunão” De Martini, em reposta ao Bruno, este assunto é para outro post.

Alexandre Galante

Pessoal, o navio é o capitânia da Marinha Real, só está sendo desativado porque a RN não tem dinheiro nem pessoal para mantê-lo. Navio com 20 anos é considerado novo, vejam em outro post a USN desativando submarino de 36 anos. Um navio como Ocean que é um multiplicador de força e poderá realizar muitas missões para a MB, desde operações anfíbias até controle de área marítima. Quando embarcamos nele em 2010 estava em ótimas condições e isto foi antes da reforma de 2014. Agora, como tudo que é feito no Brasil, sempre aparecem os do contra, que nunca pisaram… Read more »

luiz antonio

Uma pergunta que considero pertinente:
O OCEAN, caso seja adquirido tem condições imediatas de receber os helicópteros atualmente em operação na MB ou mesmo tambem os da FAB e do EB? SE NÃO, quais seriam os helicópteros definidos para operar no Ocean e quais os custos envolvidos para preparar o navio para recebe-los?
Entendo ser importante, pois esse custo tambem seria “comprado” junto e somado ao valor pago aos ingleses, considerando tambem que os custos para operacionalização não seriam “parcelados” e sim apropriados diretamente.

Fernando "Nunão" De Martini

“luiz antonio em 06/12/2017 às 12:11 Uma pergunta que considero pertinente: O OCEAN, caso seja adquirido tem condições imediatas de receber os helicópteros atualmente em operação na MB ou mesmo tambem os da FAB e do EB?” Luiz Antonio, essa pergunta já foi feita e já foi respondida na primeira matéria sobre a autorização do MD para a compra do Ocean. Em relação a esse tema específico, tenho apenas uma dúvida quanto às dimensões dos elevadores do navio, de forma a hangarar os UH-15 Super Cougar. Aproveito para sugerir a todos que leiam os comentários das matérias anteriores (e nem… Read more »

Bardini

Não pode mais ser do contra…

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini, quem disse que não pode ser “do contra”? O espaço é para debates, e inúmeros comentários “do contra” estão publicados. Aliás, se vacilar a maior parte dos comentários é “do contra” do que “a favor”.

RAFAEL DAMASCENO

Será que vai vir com o hovercraft e as lanchas de desembarque e os sistemas phalanx?

Paulo

Não sou militar, tentei ser oficial do quadro complementar do EB, daí veio interesse por assuntos militares. Acompanho a trilogia há 5 anos. Nesse tempo, toda compra aqui é questionada. Algumas com razão, outras por puro capricho, por pura preferência. Quando o Siroco foi comprado, foi uma batalha aqui. Todos agora o aceitam e pronto. A mesma coisa com a classe Amazonas. Isso para falar somente das compras navais. Sei que essa é a graça da trilogia, sei bem disso. No entanto tem gente que é aficcionado, que diz manjar das três forças. Diz saber tudo, ter resposta para tudo,… Read more »

Alexandre Galante

Bardini, pode ser do contra, mas com informações verdadeiras, não desinformando.

O Brasil é um país que quase não há novidades sobre Defesa e quando há uma notícia dessas que deveria ser comemorada por quem se diz entusiasta e estudioso do assunto, a maioria dos comentários é de nível do G1 e UOL.

Vida de editor de site de Defesa no Brasil é de sofrência.

Alex Barreto Cypriano

150 milhões de libras novo à época, 300 milhões corrigidos ao dia; a etiqueta pra MB diz menos de 90 milhões de libras. Já cada CCT tá etiquetada em 400 milhões de dólares. Mas e o custo operacional anual comparado? O HMS Ocean comia 12,3 milhões de libras anualmente. Aliás, a classe Albion comia ainda mais por vaso, quase o dobro, enquanto os submarinos de ataque e estratégicos comiam, por vaso, quase o mesmo que o Ocean. Dá pra entender o porquê da desativação dos táxis de fuzileiro quando comparados com a importância dos subs. http://www.thinkdefence.co.uk/2016/05/rn-rfa-ship-annual-running-costs/ Terá a MB dinheiro… Read more »

“Alex Barreto Cypriano em 06/12/2017 às 12:21 Terá a MB dinheiro pra pagar a adequação e emprego desse LPH?…” Alex, nesse caso tem que pensar não em custos extras, mas em substituições, levando em conta quanto custava a operação de navios que deram baixa recentemente mas deixaram lacunas, como por exemplo os NDD Ceará e Rio de Janeiro, apenas um dos quais foi efetivamente substituído com a entrada em operação do NDM Bahia. Some-se a isso a baixa do NAe São Paulo. Muita gente também se esquece do exemplo de quatro navios-transporte que serviam na MB desde a década de… Read more »

Chico Novato

A análise do PRAEFECTUS é muito boa. O problema é que ela parte de duas premissas das quais a primeira não se confirma e a segunda é uma hipótese. Primeira premissa: A marinha vai comprar de “porteira fechada” sem saber como estão as coisas. É falsa, a marinha já analisou o navio pelo menos três meses e vai analisar mais uma vez antes de fechar o negócio. Segunda premissa: As condições do navio são as piores possíveis. Se essa premissa se confirmar ou o negócio não será realizado, ou a marinha vai pleitear um desconto equivalente. É um negócio de… Read more »

Dalton

Gabriel… . não se deve olhar a compra do “São Paulo” com os olhos de hoje e sim com os olhos de 1999…a baixa do “Minas Gerais” era iminente, a marinha finalmente havia conseguido o direito de operar aeronaves de asa fixa…23 A-4s haviam sido recentemente adquiridos do Kuwait…dos quais 18 em condições de voo e todos candidatos a serem modernizados e o “São Paulo” era visto como uma transição entre o “Minas Gerais” e um futuro NAe que esperava-se teria sua construção iniciada antes de 2020. . Havia muita esperança então…e se a marinha se queixava do Presidente Fernando… Read more »

Humberto

Luiz, boa tarde.
O Ocean vai utilizar os helicópteros da MB, não tem muito sentido em utilizar do EB ou da FAB pois são de uso de teatros ou doutrina especifica. Obviamente o Ocean pode levar de carona os Heli das outras forças ou exercícios específicos, mas o uso é para a MB.
A MB tem helicópteros suficientes para abarrotar o Ocean.