Destróier Asahi, primeiro de sua classe

Destróier Asahi, primeiro de sua classe

Destróier Asahi, primeiro de sua classe
Destróier Asahi, primeiro de sua classe

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

Agora a Marinha do Brasil (MB) entendeu porque as autoridades do Ministério da Defesa japonês vêm, há meses, enfatizando as “ótimas taxas de juros e o parcelamento de longo prazo” oferecidos aos seus “parceiros estratégicos” que desejarem contar a alta tecnologia dos produtos da Indústria de Material de Defesa do Japão.

Poder Naval apurou junto a uma fonte do Ministério da Defesa, em Brasília, que o governo do Primeiro-Ministro Shinzo Abe está disponibilizando para as Forças Armadas brasileiras alguns de seus produtos mais modernos – todos de custo (para os padrões brasileiros) bem elevado.

Eis a relação dos equipamentos sugeridos aos chefes militares do Brasil:

  1. Submarino classe Soryu;
  2. Destróier classe Asahi;
  3. LPD Classe Osumi;
  4. NApLog Classe Mashu;
  5. Radares navais fixos AESA e sistemas de combate;
  6. Aeronaves de patrulha Kawasaki P-1; e
  7. Aeronaves de transporte Kawasaki C-2.

Entre todos esses itens, apenas os destróieres tipo Asahi, de 151 m de comprimento e 5.100 toneladas vazios (6.800 toneladas a plena carga), além dos radares e sistemas de combate, se encaixariam de imediato no rol de necessidades brasileiras.

Ocorre que, no Orçamento de Defesa japonês de 2015, cada Asahi teve seu custo estimado em 893 milhões de dólares (com a moeda americana cotada por seu valor em 2009), o que torna o navio impossível para a MB – mesmo com “ótimas taxas de juros e o parcelamento de longo prazo”.

O Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, enviou seus subordinados para perguntarem aos japoneses sobre a possibilidade de “compras de oportunidade” entre as quatro classes de destróieres com 20 anos ou mais, hoje em operação na frota da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF).

A resposta foi curta e direta: não há, no momento, previsão de baixa para esses navios.

Todos são requeridos para as missões de vigilância das águas jurisdicionais japonesas e o cumprimento de compromissos internacionais. A ameaça que se agiganta no horizonte asiático é, evidentemente, a vigorosa expansão naval da China.

Asahi (DD-119) no Mitsubishi Heavy Industries Nagasaki Shipyard em 25 de novembro de 2017
Asahi (DD-119) no Mitsubishi Heavy Industries Nagasaki Shipyard, em 25 de novembro de 2017
LPD classe Osumi
LPD classe Osumi

Turbinas a Gás – Projetados para enfrentar os rigores da guerra antissubmarino, os Asahi começaram a ser construídos em 2015, e acabaram dotados de bons recursos também para o enfrentamento de ameaças aéreas e a eliminação de alvos de superfície.

Na Força Naval japonesa a classe transporta três sistemas de mísseis e um lançador de despistadores, além de um canhão de proa de 127 mm, tubos lança-torpedos e um moderno sistema anti-torpedos. A JMSDF opera dois desses navios e tenciona, agora, obter o terceiro.

A propulsão COGLAG, que se vale de dois eixos, está apoiada no funcionamento de duas turbinas a gás modelo GE LM2500 (variante do conhecido propulsor aéreo General Electric CF6), fabricado em três versões pela GE Aviation.

As turbinas LM2500 já são conhecidas da Marinha do Brasil e são empregadas nas corvetas classe Inhaúma e Barroso.

Submarino classe Soryu
Submarino classe Soryu

Soryu – A MB não esperava, mas também recebeu proposta para comprar submarinos Tipo Soryu – que chamam a atenção dos almirantes da Índia –, e uma classe de navio-doca de Assalto Anfíbio – a Osumi –, cujo projeto se assemelha ao de um porta-aviões leve (14.000 toneladas carregado).

Essas duas ofertas competem, entretanto, com navios que a MB já encomendou.

A Classe Soryu está constituída por submarinos convencionais de 84 m de comprimento, que têm quase uma vez e meia o deslocamento dos navios franceses Scorpène (que o Brasil está construindo no complexo industrial naval de Itaguaí): 2.900 toneladas à superfície e 4.200 toneladas em imersão.

Os japoneses gostam de dizer que o Soryu dotado de tecnologia AIP é submarino que está um patamar acima da Classe Scorpène (argumentaram dessa forma na concorrência aberta pela Marinha Australiana, em 2015); já os franceses garantem que o Scorpène é um dos submarinos mais silenciosos em operação.

JS Mashū (AOE-425)
JS Mashū (AOE-425)

Os japoneses também ofertaram para a Marinha do Brasil – por venda a preços de mercado, bem entendido – o projeto do navio de Apoio Logístico tipo Mashu, de 220,98 m de comprimento e 25.000 toneladas de deslocamento (a plena carga).

Nesse momento os chefes navais brasileiros preferem apostar na chegada de uma oferta acerca do Wave Ruler, navio reabastecedor e logístico, de aproximadamente 31.500 toneladas, que a Marinha Real mantém na reserva e, ano que vem, será repassado à marinha de alguma “nação amiga” do Reino Unido.

Autoridades navais britânicas já conversaram com militares brasileiros, informalmente, sobre o assunto. Os contatos aconteceram durante o período em que chefes navais do Brasil se encontravam no sul da Inglaterra para o recebimento do porta-helicópteros Atlântico (ex-HMS Ocean).

Consultado, o almirante Leal Ferreira deu aprovação ao negócio. Seus assessores estão na expectativa de que a carta formalizando a oferta do navio chegue a Brasília ainda no primeiro semestre de 2019.

Kawasaki P-1
Kawasaki P-1

Kawasaki – No capítulo das aeronaves japonesas ofertadas ao Brasil – o jato de Patrulha Marítima P-1 e o jato cargueiro C-2 – também nada existe a destacar.

Substituto do P-3C Orion na Aviação Naval japonesa, o moderníssimo quadrirreator Kawasaki P-1 –, competidor direto do famoso Poseidon americano –, é tão caro – cerca de 145 milhões de dólares a unidade – que ainda não ganhou nenhum operador fora do Japão.

França, Alemanha e Nova Zelândia se assustaram com os custos de aquisição e operacionais. Tailândia e Vietnã mantém o interesse na aeronave, mas é só.

O jato de transporte Kawasaki C-2 tem um perfil operacional ligeiramente superior ao do Embraer KC-390. A aeronave japonesa transporta 36,7 toneladas de carga útil, enquanto o 390 embarca 26 toneladas.

Mas a grande vantagem do jato brasileiro sobre o C-2 está no valor de aquisição.

Fontes americanas estimam o dispêndio por um Kawasaki em 138 milhões de dólares. Em abril de 2013, durante uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, um dirigente da Embraer (em rara manifestação sobre o assunto preço) estimou que o 390 chegará ao mercado por menos de 90 milhões de dólares.

Kawasaki C-2
Kawasaki C-2
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luiz antonio

Querem “empurrar” tudo e não é pequeno. Japonês é muito bonzinho.

JT8D

Ou seja, produtos que não são para o nosso bico e alguns até concorrentes nossos, como os submarinos e o cargueiro. Desse mato não sai coelho

Hélio

Assédio muito fora de hora, enquanto a conversa estava nas compras de oportubidade estava bom, agora, é obvio que o Brasil não tem como pagar, HOJE, por isso. Se fosse em 2013, hoje teríamos muito desses equipamentos, mas hoje não dá, não existe caixa. Será que os japoneses são estavam acompanhando a novela ocean? Se tivessem oferecido antes da compra do Atlântico, talvez tivesse saído alguma coisa.
Sobre o C2, nem sem dinheiro e nem com dinheiro, essa função tem que ser do Kc390.

Alexandre Felipe

Acho que nem em 2013 um navio custando quase 2 bi de reais difícil, muito menos de sair negócio antes e ainda mais hoje.

Jr

Se era para oferecer meios novos, antes eles tivessem oferecido aquela nova fragata leve da Mitsubishi que eles vão comprar para marinha deles, pelo menos no futuro teríamos condições de pagar por elas, tendo em visto que estão na faixa de 500 milhões de dólares

helano

Da não….não conseguiriam manter !!!!

filipe

Mas gostei deste Submarino, é AIP , é perfeito , um alternativa ao super caro SNBR…

Daglian

Um submarino convencional jamais pode ser uma “alternativa” ao nuclear. Ou se tem uma doutrina para operação somente de submarinos convencionais, ou o nuclear será necessário para conferir novas capacidades à ForSub. O Soryu, por melhor que seja, não substitui o SNBR nem em capacidades, nem em tecnologia desenvolvida no nosso próprio país. No mais, não acredito que o SNBR foi “supercaro”: tecnologia nuclear, especialmente para uso militar, é cara em si e difícil de conseguir, portanto se você esperava que o SNBR fosse barato, foi muito inocente. Por fim, pra que todo o gasto com ToT e com a… Read more »

Vicente Jr.

Compra logo esse Destroyer! Vale à pena!

Os outros itens estão fora…

SmokingSnake ?

Esquece as canoas Tamandaré e vai nesse destroyer Asahi, oportunidade de ouro! Não é tão caro assim para um navio novo, que duraria mais de 4 décadas, e considerando que tem gente que quer reformar a velharia do Nae SP por U$ 1.5 bilhões.

allan martins

ja imaginou todos esses itens da lista no inventario da MB que coisa linda de ser ver

Roberto Bozzo

“A resposta foi curta e direta: não há, no momento, previsão de baixa para esses navios. Todos são requeridos para as missões de vigilância das águas jurisdicionais japonesas e o cumprimento de compromissos internacionais.” Mas se não há disponibilidade de meios mais antigos para venda, por que estão oferecendo um navio “novinho em aço” ???? Meio estranha está história. O projeto do Mashu seria bom, produzindo um NApLog novo, que teria uns 40 anos de uso na MB tranquilamente. Com certeza será mais caro que o Wave usado, mas seria novo. Quanto as aeronaves não vejo vantagem alguma. Nada que… Read more »

JJ

Concordo!
Estão oferecendo muita coisa!
Não se sabe qual o real interesse dos japoneses.
É bom deixar a barba de molho!
Eles possuem uma tecnologia muito avançada e estão muitos anos a nossa frente.
Alarme Amarelo!!

Matheus

E esse LPD , seria ótimo vê-lo operando aqui

BrunoFN

Acho q tudo depende do financiamento … dessa ”listinha de sonhos” dos itens oferecidos ,uma atenção especial ao Destróier classe Asahi ( qual seria o preço ?) ..seriam o q ? …6 unidades novas ? construídos la ”obviamente ”o q acho valido e importante , uma vez q …provavelmente nossa industria naval esteja focada nos Subs e na classe Tamandaré ao longo dessa próxima década …. provavelmente em relação ao LPD classe Osumi .o q acho e q seriam 2 unidades ”usadas” ..tudo financiado e ”pago” ao longo de 15 anos (chute )….e o q acho ,quando ao NApLog embora… Read more »

Matheus

Pega logo esses destroyers. E caso o wave não venha levem esse NPaLog. e que venha um governo que preste e chame os japoneses para o prosuper-2 com navios novos comparáveis ao arleigh burke

Zamzam_Pampa

Não vale a pena mendigar, fica feio. Quem quiser vender seus produtos usados que mostre seus produtos!

FighterBR

Fecha com a Asahi. É caro de operar mas f*dC! Só isso.

Jr

Caro de operar, caro de manter e caro de comprar também, não deve sair por menos de 1 bilhão cada um, no momento atual e futuro próximo, sem chances, o que teria de bom ai seria a classe Osumi se não tivéssemos comprado o Bahia e o Ocean e a classe Mashū, se a oferta de um classe Wave não fosse uma possibilidade, caso a oferta da classe Wave se concretize, creio que seja preferível essa

Bezerra(FN)

Pode ter certeza que hoje é mais barato de operar que a Classe Niterói. Vocês não fazem ideia dos custos para a MB manter navios da Classe N e da Classe G, além das Cornetas. Atualmente dos navios de escolta de superfície, só a Barroso tem custos operacionais pequenos, pois é um navio novo. Se tivéssemos capacidade de aquisições de novas belonaves os custos operacionais da MB seriam suficientes para operar muito mais navios a contento.

Cícero Beserra(FN)

Adsumus

marcos campos

Bezerra
De fato, manter uma velharia funcionando torna-se mais caro do que um novo em folha.
Apenas o custo de aquisição que seria alto, 800 milhões de dolares.
O japa disseram juros bons e prazo a perder de vista?
Bem, quem sabe o próximo presidente dê essa tranquilidade para a MB dar um passo maior em 2019 e os Asahi virem pelo prosuper.

Vovozao

Vejo se a MB, tiver condições poderia tentar pegar os dois, sei que o preço é elevado, porém levando em conta que estão com 2 anos de uso, seria uma aquisição que se pagaria nos próximos 35 anos de uso, conseguindo um financiamento longo. Só tenho uma ressalva, por que os Japoneses estão oferecendo destróieres tão novo??? A MB tem que investigar.

Jr

Amigo, você deve ter lido a matéria e não ter entendido, os Japoneses ofereceram o projeto da classe asahi para o Brasil, seriam destroieres novos e não os da marinha japonesa, muito provavelmente estariam na casa de 1 bilhão de dólares cada um

_RR_

Prezados, Um único destroyer desses deve estar aí na casa do US$ 1 bilhão… Uma nova classe, só se fosse com prestações a perder de vista e a juros camaradas, e olhe lá… Não custa lembrar que a década que vem vai ser pesada. Iniciar-se-á a construção do submarino nuclear, haverá a classe ‘Tamandaré’ com que arcar, Gripen pra pagar, entre as principais necessidades… Francamente, não vejo uma classe de novos vasos antes dos anos 30… Fora isso, o ‘Asahi’ é magnífico… Da nova geração, é um dos mais belos… Pra mim, a classe ‘Mashu’ é o mais interessante dessa… Read more »

willhorv

Caraca….estava falando no Murasame estar de bom tamanho….
Aí, este foi sucedido pelo Takanami e depois pelo Akizuke e aí sim o Asahi…
Mas são apenas 2 desta classe…um parece estar em construção ainda ou vai ser comissionado.
Acho que seria de mais não….
Mas que sonhamos, sonhamos!!!
É top hein….

nonato

Se eles só tem dinheiro para comprar dois…
E nós?
A não ser que o Brasil faça um acordo bom.
Um negócio da China.
Trocar navio por carne de porco ou algo do gênero.
Pagar um bilhão talvez haja mais barato por aí…

Top Gun Sea

Infelismente está fora da realidade da MB….é um baita Destroyer mas está muito caro. É oferta e tonelagem para o Prosuper. Deixa para quando desenterrarem o Prosuper. Por um outro lado aproveitando as diversidades de produtos de alta qualidade japonesa e módicos preços e prazos, a MB poderia comprar uns 04 Phalanx CIWS sendo 02 para o NPH 140 Atlântico e 02 para NDM Bahia com prazos longos e taxa de juros baixíssimas. Ai sim valeria a pena.

MAICON ADRIANO BECKHEUSER

Embarcações caras demais e vão atrapalhar os programas de aquisições e construção da marinha brasileira

_RR_

Quanto a uma nova aeronave ASW, não sei porque raios ainda não se lançou alguma variante baseada na família E-Jets…

Lembro-me da proposta do P-99, baseado no ERJ-145… Me pergunto se não teria sido mais interessante esse produto nacional ao P-3BR, mesmo que fosse uma aeronave de performance algo inferior… Certamente teria dado a industria nacional considerável impulso, incentivando o desenvolvimento de novos produtos nessa área, puxando em vários ramos. E cumpriria missão de uma forma ou de outra…

Bardini

“Agora a Marinha do Brasil (MB) entendeu porque as autoridades do Ministério da Defesa japonês vêm, há meses, enfatizando as “ótimas taxas de juros e o parcelamento de longo prazo” oferecidos aos seus “parceiros estratégicos” que desejarem contar a alta tecnologia dos produtos da Indústria de Material de Defesa do Japão.” . Como assim, só agora a MB entendeu isso? . “Ocorre que, no Orçamento de Defesa japonês de 2015, cada Asahi teve seu custo estimado em 893 milhões de dólares (com a moeda americana cotada por seu valor em 2009)” . Esse valor da Wikipédia se refere ao navio… Read more »

Top Gun Sea

Continua salgado!

Thomas S

Por esse preço, será que valeria mais ter 3 desses que 4 tamandarés? Isso se juros forem realmente menores, aí o preço final poderia se igualar.

Davi

É muito melhor investir em material britânico que vem nos ajudando a manter uma frota a séculos do que comprar navios japoneses. O pessoal lê mas não entende, os japoneses disseram que não tem nada usado disponível. Teria que ser construído novo.

Top Gun Sea

O texto não deixou claro se os japoneses pretendem disponibilizar os dois Asahi já construídos ou se iriam construir novos caso a MB se interessar.

Jr

Creio que todos os navios oferecidos a MB nessa matéria sejam novos e não usados da marinha japonesa, por isso a ênfase japonesa nos juros baixos e prazos longos para pagar.

Bardini

O pessoal da MB deveria se aproveitar dessa tal aproximação e discutir com os japoneses, a construção de um Deep Submergence Rescue Vehicle (DSRV), semelhante ao que a Kawasaki fornece para a JMSDF…
.
https://www.monch.com/mpg/news/15-maritime/1656-mast12.html

Carlos Alberto Soares

Ofereçam de graça para eles dois estaleiros nossos.

Bardini
Alessandro H.

Quem conhece o modus operandi dos japoneses, sabe que eles trabalham de forma (muito) estratégica, ou seja, de longíssimo prazo. Sabem que o BR está em dificuldades no momento (talvez ainda o esteja durante a década vindoura…) mas sabem que o gigante, hora ou outra vai despertar e com as demandas (diga-se a cobiça) internacionais por sobre nossos esplendidos recursos, a Nação necessitará se reequipar e daí, a tendencia, pesará na decisão tendente por sobre os “canais” existentes no campo intergovernamental. Nesse momento, os japoneses estão iniciando um plantio, estão demonstrando “disposição”, tanto de recursos estratégicos (militares de altíssimo viés… Read more »

Marcos Campos

Que viagem amigo.
O Japão quer dinheiro, o Japão quer aumentar sua esquerda ao máximo e pra isso precisa de grana entrando por longo período. Por isso a oferta não foi só para BR mas para vários países.
Eles estão se preparando para guerra!

Augusto

Pessoal do blog, há um erro no texto. Troquem “Wave Runner” por Wave Ruler. Abraço.

Luiz Monteiro

Prezados,

Se me permitem o off topic, ontem os Estados-Maiores começaram a debater o uso do PHM Atlântico pelas 3 Forças.

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/32715/ENCONTRO%20-%20EMAER%20sedia%20reunião%20do%20Comitê%20de%20Chefes%20de%20Estados-Maiores

Abraços

carvalho2008

Sensacional….olha o saco de golfe ai….

Jose Carlos

Oferta bem interessante mas temos que ser realistas só precisamos de alguns Destróier, Fragatas e navios tanque de apoio logístico, Radares navais fixos AESA e sistemas de combate dependendo da oferta o mais temos nossos projetos em construção.

Moriah

sonho…apenas isso. O Japão agora está definitivamente fora da [nossa] realidade. Voltemos à Royal Navy…

Ozawa

“Vende. Vende. Vende.”
(Código de ataque comercial japonês)

“Hoje, dia 5 de setembro de 2018, uma data que viverá na exorbitância, o Brasil foi repentinamente e deliberadamente assustado pela oferta de forças navais e aéreas do Japão.”
(Nota da Presidência)

Leandro Costa

LOL!!!!

Kommander

Ao menos alguém gosta da gente…

Thiago

Autoestima mandou lembranças lol

Renan Braga

E pode isso Arnaldo ?!
Japão não é proibido de vende armas a outras nações?

Marcos Campos

Trump libertou a fera.

Washington Menezes

japão oferecendo produtos de grife, e o Brasil querendo comprar na 25 de março.

Roberto Silva

Melhor comentário, disse tudo, rsrsrs

Gustavo

itens 2, 4, 5 e 6 são interessantes. Pergunta, cabe na MB Destróier e Fragata?
MB com Destróier, Fragatas e Covertas modernas, além do Prosub, só faltaria mesmo o NAe.

Lucas Schmitt

Brasil nunca vai adquirir nada disso. A única coisa que era possível com o orçamento era comprar usado, mas eles não vai se livrar tão cedo, vão usar até o osso. A China lança 4 navios de guerra por ano, o Japão vai ter que abrir muito o olho pra esse avanço chinês. O jogo virou, a China não é a mesma de 1930, quando o Japão invadiu o quanto quis. Hoje em dia é mais fácil acontecer o contrário.

RL

“Eis a relação dos equipamentos sugeridos aos chefes militares do Brasil:

…..
……
5 – Radares navais fixos AESA e sistemas de combate;
…..
…..

Apostaria e me interessaria apenas por este item…. RADAR Naval fixo AESA..

Os demais itens ou são de custos proibitivos ou concorrem com modelos já em andamento na MB (Fabricação, implementação etc).

Zé

MB precisa de Destroiers e NApLog. Além duma aproximação politica com o Japão muito bem vinda

Marcelo Zhanshi

Rapaiz!!!!!

Ou os japas não tinham a menor ideia do que é o Brasil;
Ou os japas vão financiar isso por 200 anos;
Ou os japas têm algum plano mirabolante para subsituir nosso presidente por um robô remotamente controlado para assinar esse contrato.

Queria acreditar na segunda hipótese, apesar que a terceira viria a calhar muito bem. Todavia, infelizmente acho que é a primeira.

Overandout

hahahahhaha eu ri da terceira

Felipe Maia

Não entendi. Todos esses meios mencionados no artigo foram ofertados novos ou usados?

Lucas Schmitt

Novos.

abrahamyamato

po camarada esses destroyers sao de misseis guiado

Carlos Campos

Sou fiel a Rainha, se for para ter um meio de superfície de ponta prefiro uma TYPE 26, por até 350 milhões de Libras, não sei qual é o melhor no super trunfo, mas prefiro ser fiel ao Reino Unido que sempre nos alertou e vendeu meios que não eram mais de seus interesses por preços muito bons.

USS Montana

Realmente é muita areia pro caminhãozinho do Brasil, é melhor nos contentarmos com nossas canoas e zarabatanas. Ou deveríamos desmobilizar as nossas FFAAs de vez. Triste realidade de um país cujo povo tem outras prioridades.

Esteves

O único interesse ou negócio que os japoneses mantém aqui é minério de ferro. Foram sócios na MBR que explorou em MG. Anos 1960 e 1970. São parceiros pequenos. Como a pauta de negócios externos brasileiros também é. Não passa de 6 bilhões/ano com frango. Importamos pouco. Chineses e coreanos tomaram o mercado de manufaturados dos japoneses. Querem vender navio de 1 bilhão? Só se compensar na conta do minério e na conta do frango. Os editores fizeram essa conta de compensação aqui. Não é lá muito racional. Japoneses sabem que o Brasil quebrou. Nossa dívida pública está chegando a… Read more »

india-mike

Como outros já disseram, ou a informação está muito errada, ou muito incompleta ou os japoneses estão totalmente fora da realidade.

Escoltas que não temos condições de adquirir, operar nem manter?
Submarinos novos com o prosub em andamento?
Novos navios anfíbios após a chegada do Bahia e Atlântico?
NApLog com o Wave Ruler parado esperando a gente ali na esquina?
Cargueiro pra competir com o KC-390?

Tem certeza que essa notícia não é da década passada, quando ocorreu o surto do prosub e do prosuper?

Ou talvez seja uma notícia do futuro, de 2028, e por engano foi postada hoje….

Almeida

Eles estão apenas listando o que os EUA permitiram que eles vendessem, à despeito das limitações constitucionais japonesas. Há décadas que eles não podem vender armamento pra fora, agora podem e é isso aí que está liberado.

Victor

Uma vergonha, em vez de estarem gastando dinheiro na compra de navios usados, a MB deveria investir em educação, qualificar brasileiros para criarem projetor próprios. Eu tenho certeza que os custos seriam mais baixos.

Marcos Campos

Cara..aqui é Blog NAVAL !!!!!!!!!!!!!!!!
Tu quer discutir educação, saúde e segurança? Procura um blog que discute a execução orçamentária dessas áreas, pois dinheiro para educação e saúde não faltam. São é muito mau utilizados.
Aqui debatemos sobre o que dá pra fazer com o orçamento da MARINHA DO BRASIL !!!

Alex Nogueira

Caraca, nunca que ia imaginar uma oferta dessas, compra tudo de uma vez! É muita oferta boa, praticamente uma marinha nova para a MB hahaha, fecha a conta e pede para embrulhar para presente plx.

Que coisa boa o Brasil ter a maior comunidade japonesa fora do Japão, podem vir para cá em caso de confronto, sejam todos bem vindos.

Marcelo Baptista

Devemos levar em consideração estes itens também.
Isto eu considero interessante e factível.
– “5.Radares navais fixos AESA e sistemas de combate;”
– “além dos radares e sistemas de combate, se encaixariam de imediato no rol de necessidades brasileiras.”

Renato

Que conversinha estranha…

Eles não teriam alguns navios varredores e de Minas em para nos oferecer?

Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro

Eu compraria na hora pelo menos 2 unidades. Imagina a tecnologia de um navio desses para nossas futuras construções navais.

MK48

Se você realmente quer comprar, o preço é de 1 Bilhão de dólares cada. Tira do teu bolso e doa para a MB.