O Jornal Zero Hora publicou uma matéria especial sobre o Prosub – Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil.

A reportagem de Rodrigo Lopes traz imagens e infográficos interessantes para o grande público e mostra os simuladores do submarino convencional Riachuelo (S40) que será lançado ao mar no dia 14 de dezembro, no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

A matéria mostra como estão os preparativos para a prontificação do Riachuelo, primeiro dos quatros submarinos de propulsão convencional S-BR planejados no Prosub.

As fotos mostram o submarino bem adiantado, na corrida para o lançamento ao mar.

A matéria trata também do submarino de propulsão nuclear e destaca no início que na Guerra das Malvinas, em 1982, um único submarino nuclear britânico, o HMS Conqueror, levou a pique o cruzador ARA General Belgrano, obrigando a Argentina a recuar toda a sua frota naval aos portos.

Para ler a matéria, clique aqui.

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Esteves

As matérias publicadas e produzidas pelo PN são mais completas. O Zero Hora é um dos cinco maiores jornais do país. 200 mil exemplares de circulação diária. Muito bom.

Em caso de conflito, Itaguai vira o alvo número zero para o inimigo. E…como estamos pensando defendê-la?

Guilherme Poggio

Base Aérea de Santa Cruz fica ao lado.

Marcos10

De novo a história do sub britânico.
Se a Marinha Argentina estivesse melhor preparada poderia ter contra atacado o submarino britânico.

Doug385

Por isso se recolheu no porto. Achar um submarino não é algo tão simplório como você aparenta imaginar.

Marcos10

Apesar de os argentinos terem submarinos,os ingleses não se preocuparam muito.
Então a questão principal não é ter um submarino nuclear ou convencional, é ter como opera-lo.
Os ingleses foram para a guerra com aeronaves subsonicas, enquanto os argentinos disponham de supersonicas, então deveriam ter uma vantagem. Não tiveram.

Dodo

Não se preocuparam ? Pelo contrário meu amigo, os helicópteros da armada real estavam a todo momento vasculhando as are as de operação visto que era sabido da presença de subs argentinos na área. Um deles inclusive chegou a disparar torpedos contra um navio logístico do resultado é contestado, com a grã Bretanha afirmando que o navio naufragou por disparos de um canhão naval argentino e os argentinos afirmando que o naufrágio foi por causa do seu submarino. Sem mencionar que a frota de submarinos da argebtina teve uma funcao mto importante na guerra ao transportar tropas de forcas especiais… Read more »

Marcos10

Tão preocupados que continuaram operando. Já os argentinos…

elcimar marujo

respondendo acima..os argentinos não armavam direito os gatilhos dos torpedos.chegaram a disparar contra a frota britânica,mas falharam.não fariam nada se estivessem em contado com o sub inglês,seriam sim,destruídos ,também pelo nível de treinamento. posteriormente apos a guerra técnicos avaliaram a falha dos argentinos em não estarem familiarizados com os procedimentos adequados de lançamento e procedimentos corretos de armar os torpedos. quanto as aeronaves britânicas serem subsonicas,se valeram muito de informações passadas pelos americanos de códigos fontes dos misseis sidewinder,usados pelos argentinos,sabiam como jamealos e seu perfil de engajamento pelos argentinos. isso não ocorreu por exemplo com os misseis exocet disparados… Read more »

Humberto

O submarino Inglês é o exemplo para mostrar o potencial de um subnuc, só isto. Se não me engano eram 4 submarinos Ingleses patrulhando a região, inclusive um deles estava a caça do PA Argentino, que não foi atacado pois não receberam a autorização a tempo. Temos que lembrar que os submarinos argentinos também deram trabalho aos Ingleses, é importante lembrar que os Ingleses estavam bem preparados mas não conseguiram afundar os submarinos modernos, somente o que foi pego perto das ilhas e mesmo assim a tiros. Lembro ter lido que os Ingleses acabaram com o estoque de torpedos leves… Read more »

Antonio Palhares

Basta ver as condições do ARA SÃO LUIS. Que poderia ter afundado dois navios Ingleses e não o fez por incapacidade técnica operacional.

Cavalo-do-Cão

O desenvolvimento de um submarino nuclear de tecnologia 100% nacional é da mais importante prioridade e necessidade para o pais…a Amazônia Azul ou território marítimo brasileiro é a zona econômica exclusiva (ZEE) do Brasil cuja área corresponde a aproximadamente 3,6 milhões de quilômetros quadrados…esta região possui muitas riquezas e potencial de uso econômico de diversos tipos: -pesca, devido à enorme diversidade de espécies marítimas que residem nesta região. -minerais metálicos e outros recursos minerais no subsolo marinho; -enorme biodiversidade de espécies marítimas que residem nesta região. -petróleo, como o encontrado na Bacia de Campos e no pré-sal (Bacia de Campos,… Read more »

Saulo

Alguém pode me explicar o porquê ao final da reportagem sobre o Prosub um pesquisador afirmar duvidar do prazo do sub nuclear pelo fato do Brasil não conseguir ajudar dos americanos para tanto. Alguém viu isso? E pode me explicar qual a relação dos americanos com o programa?

Esteves

Talvez, o fato das baterias possa servir como ilustração. A empresa americana que forneceria as baterias e que está presente em dezenas de países deixou o Brasil e o programa. A MB foi atrás de fornecedores nativos. Custos subiram. Tempo perdido.

Talvez, os amigos do norte, que nunca confiaram em nós, vide Angra, estejam tentando entender o que queremos. De fato. Não de discurso.

Quem pouco ajuda, às vezes atrapalha.

luiz

Eles se referem a propulsão nuclear, fornecedores americanos foram impedidos pelo governo daquele país a vendar equipamentos para o nosso reator, além disso os americanos pressionam para outros países também não venderem, ou seja desenvolver aqui é mais caro, mais custoso e leva mais tempo, porém nada que vontade política e investimento não resolva.

Dodo

Exatamente Luiz. Até parece que isso não possa ser produzido nacionalmente, se fosse ficar dependendo de aprovação e auxílio de outros países, 2/3 das Nações que hj dominam essa tecnologia não a teriam, tudo depende de boa vontade e investimentos, tão com foi o exemplo das baterias, que agora serão produzidas nacionalmente.

elcimar marujo

e até hoje o tio SAM quer ter informações do projeto das nossas centrifugas desenvolvidas aqui,e pasmem,é a mais pura verdade,as nossas são melhores que as deles,e de muitos outros países nucleares,mas a MB não abre mão desa informação….dai a muita desconfiança por parte dos americanos

sergio ribamar ferreira

Submarino, arma de dissuasão. Perfeito.

filipe

Essa é uma das melhores reportagens que já vimos, sem muitos detalhes técnicos, aqui no PN todos já sabemos que o SUBNUC Alvaro Alberto terá um Reactor PWR de 50 MW, com o combustivél renovado de 6 em 6 anos, que terá 105 metros de cumprimento e 9,8 metros de diametro, o peso quando submerso será de 6500 Toneladas, e quando a superfície será de 6000 Toneladas, mas gostei de ver o tamanho real do Riachuelo, são 75 metros de cumprimento, sendo maior que o da India e do Chile, até 2029 temos quase 10 anos conturbados, mas espero que… Read more »

Jr

Eu acho que esse tamanho de 75 metros do Riachuelo esta desatualizado, ele tinha previsão inicial de ter 75 metros, mas em apresentações recentes da própria MB sobre o prosub ele foi encurtado para 70/71 metros

filipe

Mas na reportagem esta 75 metros e no wiki também, essa informação será que é classificada ? será que é secreta ? será que é relevante para os futuros inimigos ?
4 metros a mais ou menos faz toda a diferença na assinatura acústica do submarino ?
Será que é por causa do vazamento do scorpene indiano que a MB decidiu alongar o SBR?
Gostava de ter informações mais exactas e precisas.

Hermes

Filipe, além do que está no link do Jr, os Scorpene brasileiros são maiores que os de outros países por que a Marinha solicitou uma seção a mais no casco para que pudesse levar mais baterias e ter aumentada sua autonomia submersa. Na época essa solução foi considerada melhor que a instalação de um sistema AIP que seria caro de instalar nas bases de apoio no litoral, exigindo mão de obra especializada e instalações complexas, priorizando os gastos com pessoal e instalações para apoiar o futuro sub nuclear.

João Adaime

O repórter foi muito feliz, escrevendo um texto leve, sem abusar de dados técnicos, para a fácil compreensão do público em geral.
Parabéns ao PN por reproduzi-lo aqui.

Gilbert

Eu sou totalmente contra essa correria para entregar o Submarino dentro do prazo isso pode causar erros que passem desapercebidos e no futuro trazer sérios problemas. Melhor fazer com calma e ter certeza mesmo que que nada passou batido.

Dodo

Ue, mas está sendo exatamente assim, acho que 10 anos é tempo mais do que suficiente para a elaboração segura do Riachuelo

Franz A. Neeracher

Boa reportagem!
Somente achei meio estranho, o CO do “Riachuelo” ser um Capitão de Corveta…..o CC Vale não seria o XO do “Riachuelo”??

O CO não seria um Capitão de Fragata??

paulo costa

Excelente matéria jornal zero hora, bem simples, direta e didática para que leigos como eu possam entender o projeto como todo e deixa espaço a algumas considerações porque Ate onde li e pesquisei a respeito do prosub, a ideia seria: * Ate 2030 ter 10 submarinos ativos, sendo 09 convencionais ( 04 scorpenes +04 tupi + 01 tikuna) e 01 Submarino Nuclear. * Em 2040 seriam o mesmo 10 submarinos ativos, sendo que desta vez seriam 08 submarinos convencionais (scorpenes) e 02 submarinos nucleares. * Manter 02 bases dedicadas a submarinos sendo Niterói e Itaguaí Imagino que a Marinha do… Read more »

paulo costa

Excelente matéria jornal zero hora, bem simples, direta e didática para que leigos como eu possam entender o projeto como todo e deixa espaço a algumas considerações porque Ate onde li e pesquisei a respeito do prosub, a ideia seria: * Ate 2030 ter 10 submarinos ativos, sendo 09 convencionais ( 04 scorpenes +04 tupi + 01 tikuna) e 01 Submarino Nuclear. * Em 2040 seriam o mesmo 10 submarinos ativos, sendo que desta vez seriam 08 submarinos convencionais (scorpenes) e 02 submarinos nucleares. * Manter 02 bases dedicadas a submarinos sendo Niterói e Itaguaí Imagino que a Marinha do… Read more »

Larri Gonçalves

O governo brasileiro deve dar prioridade para o desenvolvimento do Sub-nuclaer, mesmo sabendo da dificuldade para desenvolver tecnologia própria, não devemos depender de tecnologia de outros países (USA, França, Inglaterra, Rússia, China ou India) devemos arcar com os custos e riscos desse desenvolvimento, é caro ? É caro, mas tudo tem um preço, independência tecnológica e soberania tem o seu preço muito alto, mas muito alto mesmo e devemos pagar por ele, não vamos nos iludir e achar que este ou aquele país, nos ajudará a desenvolver tecnologias sensíveis, por que o futuro governo é alinhado aos Estados Unidos, os… Read more »

Marco R.

Acredito que temos um presidente exato na hora exata, por isso a evidente escolha, corretíssima escolha do almirantado. Um político que conhece a fundo as artimanhas do governo. Temos que observar suas manobras políticas com os Yankees. Não existe almoço grátis!

José Luiz

Para quem tiver interesse compre o livro do jornalista Roberto Lopes O código das profundezas: Coragem, patriotismo e fracasso a bordo dos submarinos argentinos nas Malvinas https://www.amazon.com.br/c%C3%B3digo-das-profundezas-patriotismo-submarinos-ebook/dp/B00A6O2Y1S Sobre os sub nucleares britânicos, difícil saber a verdade toda, mas aviadores argentinos em patrulha relataram diversos contatos com periscópios, mastros etc. Mas sequer tinham como atacar estes contatos, os Neptune de patrulha pararam de voar durante o conflito. É sabido que diante da liberdade que gozavam os sub nucleares se aproximavam para detectarem movimentos aéreos argentinos, então naturalmente se expunham, sabedores que os argentinos não dispunham de muitos meios. Mas um S… Read more »

india-mike

Muito interessante e extensa reportagem para um meio que não é do “meio”…

Agora, sobre um assunto pouco relevante, mas interessante para alguns: aposto com os senhores que o Riachuelo não vai ter o indicativo S40. Acredito que seria S130 caso outro presidente tivesse sido eleito, mas que agora será S160.

Alguém pra apostar duas mariolas?

india-mike

Muito interessante e extensa reportagem para um meio que não é do “meio”…

Agora, sobre um assunto pouco relevante, mas interessante para alguns: aposto com os senhores que o Riachuelo não vai ter o indicativo S40. Acredito que seria S130 caso outro presidente tivesse sido eleito, mas que agora será S160.

Alguém pra apostar duas mariolas?

Leonardo Araújo

Gostaria que alguém comentasse sobre uma possível futura aplicação da bateria de grafemo em submarinos. Já que está mostra-se superior em 2 X a sua autonomia frente a de lítio e com velocidade de recarga cerca de 10 X menor, além de seu peso ser menor ainda.
Isso traria um ganho na autonomia e redução de consumo de diesel, além da menor exposição do sub por este não ter que ficar tanto tempo com o snorque acionado para funcionamento do motor a diesel?

Alezera

Uma vez em uma reportagem sobre misseis vi um executivo da empresa dizendo que essa tecnologia ou você aprendia sozinho ou jamais teriam , porque nenhum pais do mundo iria te ensinar como construir um míssil.
É igual a um submarino, os americanos jamais irão nos ensinar ou nos vender peças, assim como nenhum outro pais do mundo o fará.
O brasileiro é um povo que quando quer consegue fazer e desenvolver qualquer coisa, só precisamos ter apoio para isso.
Temos vários exemplos disso em muitas áreas e na militar não é diferente !

Negrão

Quantos submarinos são necessários para defender a Costa Brasileira, considerando convencionais e nucleares?
Acredito que deveríamos sim investir no submarino nuclear, inclusive fazendo, pelo menos, o segundo com lançadores verticais para mísseis de cruzeiro e antiaéreos.

Marcelo Zhanshi

Que não se confirmem as notícias sobre o fim do plano do SUB NUC por parte da equipe do Bolsonaro.

No mais, espero sinceramente que até 2040 o Brasil consiga ter pelo menos 3 SUB NUCs e 10 Convencionais. Nenhuma Marinha do Mundo chega perto de uma costa com uma frota dessas. Ainda mais considerando que a MB tem todo o leito do oceano devidamente mapeado para esconder essas armas. Com 3 nucleares e 10 convencionais é suicídio atacar a costa brasileira.