HMS Queen Elizabeth operando F-35B

Caça F-35B decolando do HMS Queen Elizabeth (clique na imagem para ampliar)
Caça F-35B decolando do HMS Queen Elizabeth (clique na imagem para ampliar)

Fontes disseram que altos oficiais da RAF estão pressionando pela aquisição de mais aviões do modelo F-35A que só pode voar de terra

A Grã-Bretanha corre o risco de reduzir o poder de combate dos dois novos porta-aviões e danificar os laços com os Estados Unidos por causa de uma disputa sobre o modelo de jatos, alertaram fontes de defesa.

Duas fontes, próximas à Marinha Real Britânica, acusaram os oficiais da Royal Air Force de fazer pressão pela versão F-35A do avião de combate supersônico que só pode voar a partir de terra, para ser incluído na compra inicial de 48 jatos F-35 Lightning II, em vez de todos serem do modelo F-35B, que podem operar a partir de navios-aeródromo.

Eles disseram que qualquer corte no número de aeronaves F-35 da próxima geração que podem decolar e aterrissar do HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales seria um grande erro, diminuindo o tamanho dos esquadrões que cada porta-aviões de 3 bilhões de libras será equipado para transportar nos próximos anos.

“Isso vai minar completamente … todo o programa de porta-aviões”, disse uma fonte ao Sky News.

“Não há nenhuma razão operacional para a RAF ter a variante F-35A. Se não pode voar de um porta-aviões, não deve ser comprada.”

A fonte continuou: “A Marinha está irritada, mais ainda por não poder acreditar que a RAF colocaria sua agenda de auto-serviço acima do que é melhor para a nação…”

“É uma desgraça absoluta e não deve ser permitido que isso aconteça e tem que ser parado aqui e tem que ser parado agora.”

O Ministério da Defesa insistiu que sua política permanece para os primeiros 48 jatos F-35 – mais de um terço dos quais já foram entregues, com o restante chegando em linha até 2025 – para ser a variante B capaz de operar embarcada.

O Reino Unido planeja comprar um total de 138 aeronaves da Lockheed Martin, sem declarar qual variante, durante a vida do programa liderado pelos EUA.

Uma fonte da RAF rejeitou as alegações das fontes como se fossem rumores de “mal informados”.

No entanto, as fontes – que têm conhecimento das discussões que estão ocorrendo sobre a compilação da frota do F-35 – disseram que uma decisão final sobre o último lote de 13 jatos dos primeiros 48 não tem que ser formalmente formalizada até o final do ano de 2019.

Eles disseram que qualquer mudança para a variante F-35A irritaria os EUA, que ajudou o Reino Unido a reconstruir sua capacidade de operar aviões embarcados depois que as forças armadas britânicas foram obrigadas a interromper suas operações de porta-aviões em 2010 para economizar dinheiro.

O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA também está comprando e operando o F-35B.

“O que as pessoas não entendem é o dano potencial que isso causará às relações entre EUA e Reino Unido”, disse uma das fontes.

“Os Estados Unidos consideram a Marinha Real como a única marinha do mesmo nível capaz de operar porta-aviões. Mas os porta-aviões precisam ser capazes de operar com aviões de combate. A dica está no nome.

“Se os britânicos chegarem a um teatro operacional sem aviões de combate, isso minará completamente sua capacidade militar. Para os EUA, isso é realmente um grande problema.”

“Se a RAF optar pela variante F-35A às custas dos porta-aviões, o que é efetivamente o que eles estão dizendo, isso será percebido pelos Estados Unidos como uma grande traição.”

Com um custo oficial de 90 milhões de libras por jato para o modelo F-35B e 70 milhões de libras para a variante F-35A, poucos defensores acreditam que o MoD comprará todos os jatos F-35 planejados, apesar do objetivo declarado.

Entende-se que os oficiais superiores da RAF estão interessados ​​em uma mistura de F-35A/B com capacidade de operação a partir de terra e do mar, entre qualquer número comprado. Eles observam que o modelo A é mais barato que o B, pode voar mais longe e carregar mais armas.

As duas fontes, no entanto, alegaram que alguns oficiais da RAF eram a favor do jato terrestre, porque não queriam que o futuro do serviço fosse atrelado à operação de aeronaves vindas do mar.

Longe da rivalidade entre serviços, Francis Tusa, especialista em defesa e editor da Defense Analysis, disse que o Reino Unido não pode se dar ao luxo de administrar o que equivaleria a duas frotas diferentes do F-35.

Ele disse que o equipamento usado para reabastecer em voo da versão F-35A do jato não é compatível com o modelo F-35B; as armas teriam que ser recertificadas; e uma linha diferente de peças de reposição estabelecidas – todas aumentando o custo.

“Se o dinheiro não fosse limitado, a Grã-Bretanha poderia pagar”, disse Tusa.

“Não temos o dinheiro. A prioridade é o porta-aviões. A RAF não vê isso e não quer ver.”

Um porta-voz do Ministério da Defesa disse: “Nossos primeiros 48 jatos serão o F-35B, oferecendo uma capacidade “game changer” para a RAF e a Royal Navy nas próximas décadas”.

FONTE: Sky News

NOTA DO PODER NAVAL: Não é só no Brasil que a Força Aérea e a Marinha brigam pelos aviões.

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Felipe Augusto

“Os Estados Unidos consideram a Marinha Real como a única marinha do mesmo nível capaz de operar porta-aviões…”

Coitados dos franceses…

Delfim

Coitados nada. Os franceses apenas não possuem a disposição de se sujeitarem aos EUA.

Marcos

Aquela cutucada básica para os gauleses ficarem espertos, nada novo na vizinhança. Não lembra da mídia francesa massacrando o Brasil com indiretas quando escolhemos o Gripen e mandamos para longe o queridinho Rafale?

Teve até jornalista brasileiro criando matérias do tipo “Erro histórico” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Marcos

Se a França comprasse alguns F-35 automaticamente entraria para o clubinho dos “capazes”

Ricardo Bigliazzi

Franceses? Fracos.

Kommander

Sim, sim. Fracos o suficiente pra dar uma surra no Brasil.

Pedro

Concordo, aliás, merecem mais respeito dos EUA, afinal ajudaram na sua independência da… Grã Bretanha. E a estátua da liberdade? Francesa… paga, construída e oferecida aos EUA pelo governo francês. Enfim, a França quer gostem ou não é a nação mais independente a nível militar da Europa, só tenho pena da instabilidade política, social e económica que assola aquele grande país, sem dúvida um alvo tanto de inimigos como dos seus próprios aliados.

elton

os americanos pagaram a divida com os franceses quando salvaram eles dos alemaes DUAS VEZES em 1917 e 1944 quando por irresponsabilidade os militares deles falharam miseralvemente na defesa do solo patrio.

James Marshall

Se uma nação quer ter FFAAs poderosas e respeitadas não pode haver esse tipo de disputa, a marinha, exército e força aérea devem operar em uníssono, como no caso do Atlântico, ele é um meio de superfície que engloba as três forças.

E nós que nem porta aviões temos, quanto mais F 35? Rsrs

Luiz Floriano Alves

Não entendi; a Força Aérea Brasileira prejudica a Marinha do Brasil? Mas, não estamos sob a mesma bandeira? Ou a briga de belezas atinge as armas também? Incrível, quem não é do ramo pode achar muito difícil de acontecer. Mas, ninguém quer perder a importância e a participação nos minguados recursos do Orçamento.

Marcelo Andrade

Nossa! Essa briga da FAB com a MB foram águas passadas! As duas se dão muito bem!! Eu li que a FAB está meio incomodada com o EB querer operar os C-23B, alguém sabe informar se isso procede? Cmte Rinaldo?

No mais, em tempos de orçamento curto, cada um quer puxar a brasa para sua sardinha, ou seu Porta-aviões!!!! Que novela está a Defesa do RU!

Edmundo

A força aérea naval da Marinha brasileira foi destruída pela obstinação da aeronáutica (consulte literatura militar a respeito).. A marinha inglesa que se cuide.

Bavarian Lion

O rival é o custo, não a RAF.

Ninguém sabe direito os custos finais dessa aeronave. Apesar disso, existe toda uma força aeronaval baseada nelas (os NAes anfíbios) que serão forçados a utilizá-las pelo fator VTOL. A contar Japão, Espanha, Itália, Reino Unido e os próprios yankees.

Paradoxalmente, o modelo também é a única esperança racional do brasil ter aviação de asa fixa na Marinha, a médio e longo prazo.

Saudações.

Gustavo Garcia

Desculpa se for uma pergunta boba mas pq o F-35B não pode operar por terra? Em tese não seria mais fácil operar numa pista em terra ainda mais que o Queen Elizabeth não opera com catapultas.

Humberto

Gustavo,
Sim o F-35B pode operar normalmente em terra MAS…. (sempre o mas) o modelo B tem uma autonomia menor (carrega menos combustível) e pode carregar menos armamento (por causa do FAN) POIS como ele foi projetado para decolar (apesar que ele faz corridas curtas) e aterrisar verticalmente, ele possui uma propulsão chamada LiftFan que ocupa bem mais espaço que o modelo A. Sem contar que ele é bem mais caro e complexo de se manter.
https://en.wikipedia.org/wiki/Rolls-Royce_LiftSystem
Espero ter ajudado.

Gustavo Garcia

Ajudou sim, muito obrigado!

Delfim

Como se nos EUA nunca houvessem brigas entre a USN, USAF e Marines por modelos de caças. Agora mesmo boa parte da USN não está feliz de no futuro usar o F-35C pois não se achou consultada no processo e não acha o F-35C adequado.
.
Aliás os EUA operarão 3 modelos distintos de F-35. Qual o choro ? $$$ ? O quinto PIB nominal do mundo não pode bancar ?
.
De Gaulle profetizou quando declarou que o UK teria que parar de vender a alma aos EUA para pertencer à Europa.

carvalho2008

Para mim, erros dos dois lados em que vira e mexe, havera cotuvelada….. Estes Nae deveriam ter Cabos de parada+Ski jump…..resolveram retirar os cabos e economizar um pouco mais….mas daí ficam obrigatoriamente atrelados ao F-35B…..sendo que antes, ainda na metade das discussões do Nae, poderiam operar Rafales, F-35C, Sea gripen além do proprio F-35B…. A Raf está preocupada com seu proprio orçamento e a diferença de grana é razoavel por avião…são 28% de diferença por unidade…ou melhor….a cada 3 aviões, o quarto vem quase de graça…..em com capacidade de alcance e ataque maior….tem lá seus motivos…. Então se o outro… Read more »

Kemen

138 F-35 entre A e B, estão apostando alto neles! E os franceses com nada mais nada menos que Rafale de fabricação própria. Não entendo porque tanta celeuma, afinal no total terão a versão A e a Versão B, é lógico (na minha opinião) que, se os P.A. forem sub equipados em F-35 no inicio, seria desaconselhavel, tendo em vista que a RAF já dispõe de outros aviões é só aguardar…ou sera que existe a possibilidade de corte na previsão total dos 138 ?

Tadeu 54

Rivalidades entre os ramos das Forças Armadas são muito comuns, bem mais do que imaginamos !
Vou lembrar um caso extremo: Na II GM o Japão Imperial chegou ao paroxismo, o Primeiro-Ministro General Tojo resolveu que o Exército deveria ter…. Uma Frota ! É ! E com submarinos ( Tojo queria abastecer as guarnições do Exército espalhadas pelo Pacífico sem depender da Marinha ) !
Até que diante disso, uma briguinha sobre modelos de F-35 é café pequeno.

Eduardo Lima

E foi de fato o qua a Marinha Imperial fez, foi obrigada a utilizar seus submarinos como fosse transporte de tropas e suprimentos. Quebrando toda a doutrina da força de ataque de submarinos japoneses que foi muito limitada em termos de resultados na guerra do pacifico.

Guizmo

E deu no que deu. Os EUA fizeram o oposto, a 2GM foi o divisor de águas, separando a aviação do Exército e criando a USAF.

Dalton

Os japoneses utilizaram seus submarinos visando principalmente atacar navios de guerra…
mas…a medida que os soldados japoneses começaram a ficar isolados em ilhas, era necessário abastece-los de alguma forma…e navios de superfície, era muito mais vulneráveis…os japoneses também usaram contratorpedeiros nessa função…simplesmente
não havia escolha.

lincoln batista

A questão é que sendo os F 35 as únicas aeronaves aptas a operar nos 2 Naes é absolutamente indispensável que os porta aviões possam dispor de um número mínimo que justifique sua existência. Afinal de que serve 2 Naes dividindo um número fixo de aeronaves que é incapaz de dotar os dois porta aviões com sua capacidade máxima? Os ingleses deveriam saber que se tomaram a decisão de construir 2 Naes é OBVIO que devem comprar caças suficientes (e me parece que mesmo mantendo o cronograma, não seria o caso) para completar a capacidade máxima dos dois porta aviões,… Read more »

HMS TIRELESS

Em termos reais a RAF está correta pois o F-35A é mais adequado para substituir os Tornados! O ideal seria 48 F-35B para a RN e 90 F-35A para a RAF, lembrando que salvo engano os Voyagers possuem o Flying Boom central.

Agora o pior mesmo pode se dar é no campo político, vai que o governo conservador cai e o Jeremy Corbyn é eleito? É capaz dele acabar com aviação naval e a compra do F-35.

HMS TIRELESS

A questão Galante é que dificilmente eles terão os dois NAes operando ao mesmo tempo! Não é como nos EUA onde cada Porta-Aviões tem a sua própria Ala Aérea Embarcada. E Mesmo no auge a força de Sea Harriers não perfazia 3 esquadrões sendo que na Guerra das Falklands apressadamente criaram mais um com aeronaves que estavam em outros usos.

Matheus Silva

Tá, em tempos de paz concordo contigo que não vão operar os dois PA ao mesmo tempo, mas em caso de necessidade os dois tem de ir para o mar e nesse caso com as respectivas alas aéreas.

Vamos supor que no futuro a Argentina invada as Falkland novamente e os dois PA estejam disponíveis para serem embarcados, vão ter de mandar só um por que só compraram metade dos aviões ?

HMS TIRELESS

Em caso de uma nova Invasão das Falklands pela Argentina um NAe dá conta meu amigo! basta ver que o contingente de Sea Harriers que participou do conflito foi de 20 aeronaves ao mesmo tempo que posteriormente foi reforçado por 8 Harriers da RAF, lembrando que o F-35B é bem mais capaz que os antigos “Jump Jets”

Wellington Rossi Kramer

No caso da Argentina invadir novamente as Falklands, a Inglaterra manda um sargento e um cabo e recupera as ilhas!

Bardini

“O ideal seria 48 F-35B”
.
48 F-35B é o que apenas um dos dois Porta Aviões consegue abrigar, em capacidade máxima… Fora o restante, que para chegar neste número, estaria indisponível, em manutenção, treinamentos e etc.

HMS TIRELESS

Bardini, como falei para o Galante os britânicos dificilmente terão os dois NAes operando ao mesmo tempo. Desse modo eles precisarão ter 24 aeronaves operando ao mesmo tempo.

Mercenário

Tireless,

Os Tornados serão substituídos pelos Typhoon.

Galante,

Mas serão efetivamente necessários 138 da variante B para operar normalmente com dois esquadrões embarcados?

MARCOV

Interessante ver o mesmo tema no site “Save The Royal Navy”:

“The F-35B is the only fixed-wing aircraft able to operate from the new QEC aircraft carriers but it’s no secret that the RAF harbours the ambition to procure F-35As as a direct replacement for its land-based Tornado force.”

https://www.savetheroyalnavy.org/raf-plan-for-f-35-split-buy-undermines-aircraft-carrier-programme/

Luís Henrique

48 versão B é muito pouco. Poderia ser o contrário 48 versão A e 90 B. Mas não sei se compensa. Abririam 2 linhas e limitaram um pouco o número de caças que podem ser enviados para longe. A classe Queen Elisabeth pode embarcar 50 aeronaves. Como são 2 navios aeródromos podem embarcar 100 aeronaves. Algumas mídias dizem que em caso de necessidade cabe até 70 aeronaves, mas acho difícil operar com tudo isso. No mais, 46 F-35B e 4 Merlin da para operar. 48 caças da versão B limitaram os navios com somente 24 caças em cada. E é… Read more »

Cristiano

O segundo maior erro que a RN fez foi concordar em deixar a RAF aposentar e vender os Harrier GR9. Hoje poderiam estar operando esses porta-aviões com carga completa e esperar com calma a chegada do F-35B podendo num primeiro momento os Harriers ficarem com a missão de ataque e os F-35B com a missão de superioridade aérea. Agora estão desesperados por aviões.

Dalton

Então a RAF não deveria ter “deixado” a Royal Navy aposentar seus NAes da classe “Invincible”…depois de 2011, apenas um restou o “Illustrious”…mas…já havia se tomado a decisão de que ele seria descomissionado em 2014 e daí até 2018, apenas o “Ocean” permaneceria, que não podia operar com o “Harrier”.
.
Não se trata de quem deixou ou não deixou e sim que o orçamento da Royal Navy sofreu cortes, tornou-se ainda mais irreal pensar em NAe com catapultas e também não se podia prever mais atrasos sofridos com o F-35B.

Bardini

Esse é o caminho mais razoável para a MB ter alguma cobertura de aeronaves de asa fixa no futuro. Deixar a FAB operar F-35B, que quando não estiverem embarcados, servem a outros diversos propósitos dentro da Força.

Flávio

O próprio Luiz Monteiro defende que as aeronaves de alto desempenho do futuro porta-aviões seja operado pela MB e pela FAB.

Em mais de um comentário, ele fala que é a única possibilidade do Brasil ter porta-aviões verdadeiramente operacional e com aeronaves modernas.

cipinha

Por que não o F-35C? Mas deixa eu ver se entendi direito, a FAB e a MB usariam os mesmo caças, em parceria.

carvalho2008

interessante…. eu gosto desta ideia….mas não consigo ver a FAB deixando o seu melhor, que obviamente estaria no GDA, ir distante embarcado no Nae….achariam que a estrategia prioritaria em caso de um invasor seria operar das bases continentais…teriam um dó danado de embarcar seus poucos ou unicos F-35….as joias da coroa….a não ser que toda ou boa parte de sua força fossem F-35…. e por isto que sempre achei que o modelo fosse qual fosse, deveria ter uma versao naval ou uma boa fração dela….mesmo que usando pela FAB…quer seja F-18 SH, Sea Gripen, Mig-29K…..e até a epoca dos M-2000… Read more »

Guilherme

Se faltar avião, sobra um porta aviões.
Olha a MB de olho nessa briga.
(Brincadeira, não me massacrem)

Delfim

Não é má idéia… o problema é economizar no NAe pra gastar nos caças.

MARCOV

E observando a figura acima e a abaixo, temos 37 aeronaves.

No site ” Save the Royal Navy” aparece uma capacidade similar, 36 aeronaves, mas talvez sejam 37 mesmo.

“The QEC is designed to operate up to 36 fixed-wing aircraft which would be a very powerful and effective force able to deliver sustained operations for some time.”

MARCOV

“As a very approximate rule of thumb, to get one frontline aircraft to sea would require another 2 or 3 aircraft in the sustainment fleet or on training duties.”

https://www.savetheroyalnavy.org/raf-plan-for-f-35-split-buy-undermines-aircraft-carrier-programme/

Delfim

Excelente esta comparação em escala para o povo parar de pensar que o Atlântico pode operar o F-35B

Marlon maia

Isto serve ao Brasil a marinha pois tem que ter em mente antes de ter um porta viao tem que ter em frente que tipo de aero vai ter antes de ter o porta aviao imagina o poblema que a ingraterra tem na mao agora pois os 2 porta viao nao tem cabo de parada assim fica dificil.

césar silva

foi um erro não construir esses navios com convés angulo teria mais opções aviões outra já que tem porta-aviões cada força deveria ter seus próprios aviões como nos eua e na frança

fabio jeffer

Por acaso os aviões da RAF irão tbm operar a partir desses dois porta-aviões

fabio jeffer

Porque se os aviões da RAF não vão operar a partir dos porta-aviões qual o problema de eles quererem operar a sua própria versão baseada em terra

Cristiano

Pelo que eu saiba os aviões serão operados pela RAF e os helicópteros pela RN tanto que os Merlins da RAF foram passados para a RN e adaptados pra uso em porta-aviões.

Pafuncio

Tenho a solução para os ingleses! Vende este segundo porta-aviões para o Brasil.

sergio ribamar ferreira

Boa noite a todos. Primeiro erro da Inglaterra , ter saído da união europeia(referendo, plebiscito, não me lembro). 2 segundo erro : quase total dependência dos EUA no quesito aeronaves. terceiro e mais sério , show de vaidades e interesses entre as forças, sem contar os custos, orçamento… caso seja 48 F 35 B que se dividam entre os P.A inicialmente par a R.M.B, os demais servindo a RAF. acredito que serão sanados estas ‘briguinhas’ com mais aeronaves. sobre a França ‘dá uma surra ao Brasil”, segundo comentarista, vale lembrar que ambos possuem acordos de Defesa(o Brasil não deve nada… Read more »

Dalton

“Os Estados Unidos consideram a Marinha Real como a única marinha do mesmo nível capaz de operar porta-aviões. ” . Não sei se isso é consenso nos EUA, mas, para os que acreditam e/ou disseram isso, talvez tenham se baseado no fato de que a França tem apenas um NAe, o “Charles De Gaulle” que devido à necessidade de manutenção, em muitas ocasiões não encontra-se disponível… recentemente concluiu um período de modernização e reabastecimento dos reatores nucleares que o tirou de circulação por mais de 18 meses e ainda levará meses para estar certificado para missão e isso tudo obrigou… Read more »

Haroldo Fiocco

É aquela coisa. O governo. Da 1Bi de dólares para o exército, ele vai e compra 300 tanques.
1BI pra força aérea, ela vai e compra 110 aviões. Dá 1BI pra marinha ela vai e compra 1 navio.
E o navio precisa de aviões.
A Força Aérea vai atacar, está a 1.000 km de distância. Por isto a grande capacidade do avião.
A Marinha vai atacar e está a 500 quilômetros de distância.

Delfim

Lembrando que tanto os Harrier da RAF quanto os da Royal Navy decolaram dos porta-aviões durante a guerra das Falklands/Malvinas. Então há uma doutrina de uso compartilhado.

sergio ribamar ferreira

Sr. Delfin. Perfeito Interação entre as Forças. Sá assim se ganha batalhas e guerras. Exemplos não faltam. Parabéns. e Grande abraço. Lembrando no nosso quintal num passado recente. O EB em sua história sempre foi especialista em enfrentar, desmantelar e acabar com insurreições.

Fawcett

Se o conflito entre as forças é tão comum por que não unificar tudo, como alguns países fazem? No passado li uma notícia aqui na trilogia que dizia que a FAB ver com maus olhos a aquisição de sistemas antiaéreos mais avançados pelo EB. Quando eu encontrar a teportagem posto aqui nos comentários.

Ricardo

Não consigo entender esse apego da RN pelos PA STOBAR, ele tem tamanho suficiente para ser um ótimo CATOBAR, operar o mais capazes F-35C, mas preferiram um PA mais limitado e uma aeronave mais limitada e complexa. Vai entender…

Dalton

Ricardo…é perfeitamente compreensível…os britânicos não tem o dinheiro para NAes “CATOBAR” …os franceses a princípio queriam 2, mas, tiveram que ficar com apenas o “Charles De Gaulle”… por conta dos custos e olha que eles nem precisaram desenvolver catapultas, maquinário e cabos de retenção…compraram direto dos “americanos”. . Os britânicos ao menos terão dois “mais limitados” o que permitirá que um deles quase sempre esteja totalmente certificado para missão e da forma como pretendem usa-los, com uma importante capacidade anfíbia secundária, eles não deverão ser vistos como NAes clássicos, talvez em função, mais como os 2 primeiros “LHAs” da classe… Read more »