No dia 5 de dezembro, no Complexo Naval de Itaguaí-RJ, o Submarino “Riachuelo” foi movimentado do Estaleiro de Construção para o shiplift, elevador de navios que será responsável pelo lançamento da embarcação ao mar, no dia 14 deste mês.

O evento será um marco do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) que, além de quatro submarinos convencionais, tem como objetivo final a construção do primeiro submarino com propulsão nuclear brasileiro.

O Submarino Riachuelo (S-BR) é baseado na classe Scorpène, com 71,62 metros de comprimento e deslocamento de 2.200 toneladas em imersão.

Será armado com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 Sub Exocet e minas submarinas. Também será equipado com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os consoles dos operadores.

O Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarinos Humaitá (S41), Tonelero (S42) e Angostura (S43).

Os demais submarinos convencionais têm previsão de serem entregues em 2020 (S-BR2), 2021 (S-BR3) e 2022 (S-BR4).

S-BR e SN-BR
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Luiz Floriano Alves

Excelente notícia. Finalmente os recursos aplicados nestes submarinos vão mostrar se o resultado vai compensar. E o comissionamento? Já tem data?

Alison Lene Cirilo da Silva

Comissionamento só ocorre depois dos testes de mar

FERNANDO

eeeeeee
vamu logo!!
Lança logo o Golfinho dos Mares do Sul!

Luis Galvão

Excelente notícia. Serão os primeiros submarinos da MB que possuem os hidroplanos de vante na vela.

Matheus

Existe alguma vantagem em relação aos posicionados no casco?

Marco Passamani

Teve matéria aqui abordando exatamente essa questão.
https://www.naval.com.br/blog/2018/06/18/hidroplanos-de-vante-na-vela-ou-no-casco/

Alezera

Alguém sabe quantos submarinos podem ser construídos por vez no complexo de Itaguaí ? Se tivéssemos dinheiro, poderia ser construído mais de um submarino por vez ?

Tomcat4.0

Já estão sendo construídos mais de um de uma vez.

Dalton

Mas…não estão todos no mesmo nível de construção, tanto que serão lançados em
anos diferentes, então não é a mesma coisa que construir 2 “ao mesmo tempo”, quando são lançados e incorporados em um mesmo ano, com semanas ou poucos meses de diferença apenas entre um e outro.

Tomcat4.0

Mas isso não se deve à capacidade do complexo de Itaguaí e sim ao cronograma da MB. Então ,sim, podem ser construídos ao menos dois de uma vez.

Jorge Augusto

Já falaram em matérias aqui que o complexo tem capacidade de trabalhar com 2 submarinos de 1 vez.

Wellington M

Que orgulho da nossa MB.
O missil mansup será instalado no submarino?
Desde já agradeço

Tomcat4.0

Notícia maravilhosa, é só o primeiro de muitos . Show e histórico será o mesmo momento só que com lançamento do SubNuc.

Marcos

Mesmo com os atrasos é satisfatório ver o bichão assim, lindo. Quero ver ele ostentando um bandeirão do Brasil!

Brasil acima de tudo!

Flamenguista

Caros colegas, pensei que o SBR teria 2000 toneladas de deslocamento??

Marcos

Sim, mas apenas na versão que vai carregar o sistema astros 2020 para fazer ataque de saturação.

Brincadeiras à parte… Bem, em 2017 foi noticiado que o submarino teria entre 2000 e 2200 toneladas. Foi um site especializado que publicou um artigo e a Marinha do Brasil republicou em seu site.

https://www.marinha.mil.br/content/submarino-classe-scorpene

“Esses submarinos na Marinha do Brasil, denominados Classe Riachuelo, terão um deslocamento entre 2000 e 2200 toneladas, e 75 metros de comprimento, bem diferente de outros modelos Scorpene.”

Marcos

Galante, saberia dizer quantas toneladas o submarino chileno desloca em imersão?

Marcos

Scorpéne chileno*

Daglian

Me intrometendo: apesar de não saber com precisão o deslocamento dos Scorpènes chilenos, posso afirmar que com certeza são menores que os novos brasileiros. Os SBR serão os maiores Scorpènes do mundo.

Jorge Augusto

Acho que o Scorpene normal é 1600 não?

Luiz Galvão

Sim. Serão os maiores devido a seção extra adicionada para poder armazenar mais combustível e víveres. O que não está claro ainda é quanto que esse peso extra irá degradar a performance do submarino, já que sua propulsão é a original, para uma tonelagem maior.

BMIKE

Ótima notícia, penso que a MB poderia finalizar os S 40 e S 41 e focar a conclusão do Nuclear, terminou o nuclear parte para finalizar os S 42 e S 43…..

Paulo costa

Nao da … tem etapas que precisam serem alcançadas antes de se pensar em inicia construção do sub nuclear.

ALEXANDRE

Que venham mais lotes

Vovozao

06/12 – quinta-feira, btarde, nestes momentos da para sentir orgulho da nossa Marinha, com uma grande carência de meios, um esforço muito grande, vemos coisas acontecendo, ainda espero que este dezembro nos traga mais surpresas para coroar a gestão do Almte. Leal. A primeira foi a informação do navio patrulha com chegada prevista 2019.

Luiz Carlos Porto

Não é para ir lançando assim não. Só depois que o capitão assumir.

Sincero Brasileiro da Silva

Uns seis desses já tá bom, e mais uns oito sigma 10514 já dá pra brincar de batalha naval!

Paulo costa

E como eu gosto de ficar criticando Vou reclamar que em 2019 Não teremos nenhum lançamento desses Submarinos … que absurdo esperar tanto tempo ate 2020 pelo 2º submarino assim nao da.

Mas falando serio que ótima noticia da Marinha do Brasil

Fabiano

Galante….os Torpedos F21 chegam quando?
A MB vai comprar a versão Sub Lançada do Exocet?

AL

Fabiano. Segundo notícia aqui do blog em 2014, já comprou!

https://www.naval.com.br/blog/2014/10/29/marinha-do-brasil-compra-misseis-am39-e-sm39-exocet-da-mbda/

Só não sei se já chegaram, depois de 4 anos deve ser que sim, mas isso nunca foi noticiado.

Pedro

Como é feito o lançamento do míssil, ele tem que estar na superfície ou pode ser submerso, alguém poderia dar uma breve explicação, por gentileza? Obrigado ?

Marcos

Vídeo autoexplicativo

Pedro

Showwww, obrigado! ?✌?

willhorv

Show…primeiro vídeo que vejo na minha santa ignorância que o impacto se dá axialmente ao alvo. Sempre vejo estes tipos de mísseis impactando lateralmente.

Pedro

Showwww, obrigado! ?✌?

Foxtrot

Parabéns MB/MD!
Agora que venham mais pedidos de novas unidades adicionais e a versão SM-Marlin (Mansup-submarino), MT-300 naval (Moreia ou Martim pescador).
Além das novas minas nacionais de influência magnética , e quem sabe, muito em breve o TPNE (torpedo pesado nacional).
Se continuar nesse passo, o Brasil retomará sua posição de potência regional (AL até AC), com uma certa capacidade de projeção de força extra regional.

Mauricio R.

Espero que antes de mais nada o futuro MD se paute por expor a BID a concorrência internacional.
Chega de proteger e/ou “levar pela mãozinha”, certas empresas, somente por que dizem que fabricam material bélico.
antes de mais nada, material bélico é comprado para atender alguma necessidade percebida, pelos militares.
E não por que é fabricado por empresas do país.

Daniel Ricardo Alves

Ótima notícia! Que venham muitos outros!!!!!!

Bueno

Que maravilha!! Noticia Top ! 2018 Fechando com muita alegria na MB

BILL27

Pq lançar o submarino se ele ainda não está totalmente pronto ? Falta muita coisa ainda na parte interna .

GFC_RJ

Fim de mandato. Temer tem que cortar uma fitinha e bater foto.

Paulo costa

E assim em qualquer marinha com qualquer navio … ou voce acha que ja sai do estaleiro num dia e começa a patrulha um dia depois …. e nao tem nada haver com politica

DomVitto

Pior que nesse caso tem sim.
Foi postado um tempo atrás aqui no site, que o Riachuelo iria ser lançado ao mar agora em dezembro, somente pra homenagear o fim do mandato do atual almirante, se não me engano, e depois disso, imediatamente será içado de volta pra base pra ser concluído… Parece que é só pra cumprir agenda política mesmo… um gasto desnecessário, infelizmente…

Dalton

Se o submarino será lançado ao mar significa que o casco de pressão está unido e integro, permitindo que o restante da fase de construção possa ser feita com o submarino atracado a um pier… nenhuma necessidade do submarino retornar ao “hangar”.

DomVitto

Só noticiando algo que li aqui no site meses atrás, não escondo que sou bem leigo no assunto. O termo “base” como abreviatura pra base naval está incorreto? Perdão se ofendi

DomVitto

“Base Naval” referido como o Prédio onde se faz a montagem/calderaria do Submarino

Dalton

Não ofendeu…desculpe-me se pareceu que eu o ofendi…só expliquei como funciona o “lançamento ao mar” de um submarinos e “leigos” são muito bem vindos aqui…não que eu me ache muito mais do que um “leigo” também.
.
Mas…não lembro de ter lido algo semelhante ao que você leu…talvez uma “especulação”, mas, com certeza nada oficial…o que lembro é que essa “especulação” foi rebatida aqui até por gente da própria marinha que aqui comenta.

Willber Rodrigues

Sei que ele ainda tem um período de testes no mar, antes de ser considerado operacional. Mas mesmo sem esses testes, o sub porde ser considerado “100% concluído´´, ou ainda tem alguma obra que aidna seria necessário ser feita? Tipo, algum equipamento que ainda não foi instalado?

horatio nelson

existiram boatos q assim q lançado ele voltaria para o estaleiro de novo…pelos boatos o lançamento seria para inglês ver…

BILL27

Não é boato .Em uma reportasgem recente da TV record ,deu pra ver se falta muuuuuita coisa para terminal dentro do sub.Quem sabe no segundo semestre de 2019 ele esteja 100 por cento

Marcos

Um aviso sobre as matérias de TV

Eu já trabalhei em um jornal aqui da minha cidade (motorista e auxiliar de operador de câmera)

40% das matérias gravadas ficavam em stand by por 1 ou 2 meses até serem exibidas.

Marcos

É possível que a matéria exibida seja antiga e estão usando agora por estar próximo do lançamento.

joao lourenco

Boa tarde,não importa se estarão construindo um ou dois por vez, o que realmente importa nisto tudo e o legado ,este sim e o que norteará as próximas construções e aquisições com uma tecnologia nossa com erros e acertos,mas feitos por BRASILEIROS.

Esteves

Olha, A notícia é muito boa. Dá dimensão prática às matérias sobre o PROSUB que os blogs de defesa tem publicado especialmente o Poder Naval. Especialmente porque estamos sendo criticados em todo o mundo por cassar uma ex presidente, prender outro e eleger um sem tradição. Somos criticados por não saber manufaturar, por pouco produzir, por muito matar e por não trabalhar. Tudo isso, claro, comparado a países com civilização e civilidade embora alguns ainda nos comparem a mamelucos. Um esforço dessa magnitude precisa ser anunciado e imitado. Aqui mesmo. Pela Base Industrial de Defesa que, segundo os blogs, desdenha… Read more »

Romeo_Delta

Muito bem!!!

Rommelqe

É isso aí meu amigo. Concordo plenamente! Aliás voce sempre “esteves” certo! Certo! Abs

Ney Jorge Hitos Ferreira

Se em vez de o BNDS tivesse financiando Cuba, Venezuela e outro é financiado a indústria naval geraria muitos empregos e a MB não estaria como está. Nos últimos 30 anos desmanchamos nossa indústria bélica, ontem eu assistia um documentário sobre o AMX italiano, estávamos bem na aquisição e construção, porém na modernização ficamos muito para trás. Uma pena, capacidade temos, falta política e boa vontade. Lembro-me na infância passando na frente do estaleiro Verolme, que saudade.

Camargoer

Caro Colega. O exemplo da Embraer(a) mostra que seu raciocínio está equivocado. Ela era uma empresa estatal, ligada a aeronáutica, que foi privatizada na década de 90, se tornou uma das maiores exportadoras brasileiras, teve todo o apoio do BNDES para financiar suas vendas, criou um setor de alta tecnologia ao seu entorno, tinha uma relação privilegiada com a FAB, tinha o suporte academico do ITA e era uma grande empregadora e geradora de impostos. Talvez agora o BNDES possa financiar a Boeing. Que luxo, hein? America First.

Mabeco

Perfeito, Camargoer.
Anseio pelo dia em que os interesses do país estejam acima do reducionismo rasteiro.
Aproveitando, parabéns ao ALMIRANTE OTHON, à Marinha e aos idealizadores do PROSUB.

Rafael_PP

Você ofende a inteligência alheia dessa forma. Se deseja tanto justificar a improbidade e a desonestidade dos políticos de seu afeto, ao menos use situações semelhantes em suas analogias. Caso contrário teremos apenas um ‘Partido first’. O que talvez seja seu desejo…

Camargoer

Caro Rafael. São apenas duas possibilidades, ou uma afirmação é verdadeira ou é falsa. Então, ou o BNDES financiou corretamente as vendas de Embraer(a), gerando empregos e consolidando o setor aeronáutico no Brasil, ou a Embraer(a) é uma empresa corrupta e fracassada. Portanto ou o BNDES foi impedido de financiar um setor no Brasil porque financiou Cuba e Venezuela, ou ele foi capaz de financiar um setor de alta tecnologia e competitividade independente de Cuba ou Venezuela. Discordo que a Lógica de Aristóteles ofenda a inteligência, acho que é o contrário.

Esteves

O UBER lançou o serviço de ônibus. Pelo aplicativo o cliente sabe a rota, o ponto, o tempo. Lugares marcados. Ninguém em pé. Tempo de espera 5 minutos. Preço abaixo da tarifa urbana. A cidade escolhida como piloto é Cairo, Egito. Produto capitalista em terras islâmicas. Há centenas de cidades na fila esperando receber o serviço. Oportunidade há. Da mesma base podem sair subs menores, maiores, AIP, nucleares e outras coisas. Tá ociosa? Terceiriza, aluga, empresta. Os seriados na TV mostram polícias e investigações terceirizadas, contratadas. Pra resolver as pendências. Já tem UBER eats, van, carro, voador, autônomo, patinetes, bikes,… Read more »

willhorv

Lembro de ter visto algo que a meta é ter 16 subs como este e 4 subnuc…será que chegamos a isso?
Alguém confirma?
O que sugere termos sempre 4 +1 nuc em patrulha sempre.

filipe

A meta da MB são 15 SBR + 6 SNBR , totalizando 21 unidades até 2045, a MB escolheu a arma submarina em detrimento de outras armas como fragatas, corvetas e NAE, os submarinos serão a espinha dorsal da MB para os proximos 50 anos, basta ver a imensidão do complexo de Itaguai, o próprio PROSUB é o investimento colossal, nunca nenhum país do hemisfério sul investiu tanto quanto a gente, são 31 bilhões de Reais até 2030, obviamente que nos convertemos em um fabricante de submarinos completos, teremos desde os nucleares até aos convencionais, seremos por direito próprio donos… Read more »

Paulo

Alguém tealmente acredita que teremos 21 submarinos operacionais em 2045?

filipe

Paulo , pelo projecto do PROSUB, eu acho que não têm volta, o Brasil têm mesmo que fabricar mais barcos mesmos, não têm volta, basta ver o complexo naval de Itaguai para termos a noção da grandiosidade do PRosub, 4 SBR + 1 SNBR é apenas o principio, a crise economica vai ser ultrapassada, e inevitavelmente teremos 21 ou mais unidades nem que seja em 2060, ou 2070, ou 2100, querendo ou não, é muito dinheiro jogado no lixo para ter apenas 4 SBR e 1 SNBR…

Wilson França

Esqueceu que está no Brasil.

Dodo

Concordo com o filipe, progresso e inevitavel, esse tipoe coisa acaba sendo natural, a propria demanda do tempo e provavelmente de outros paises da regiao exigirão muita coisa ainda desse estaleiro.

Señor batata

Uma questão que eu acho interessante: em termos de longo prazo a marinha tem interesse em formar uma frota de submarinos apenas nuclear, depois de totalmente implementar a doutrina desses meios, ou pretende manter um força mista com investimentos nos dois modelos? Levanto essa dúvida pq é sabido que submarinos nucleares tem um custo elevado, mas entregam muitas vantagens tb, o que acaba por tornar o número de submarinos baixo em marinhas que tem no orçamento seu maior limitante. Nota aos adm: mudei o nick pq o antigo Pedro já estava em uso por um usuário mais antigo, desculpe o… Read more »

Rene Dos Reis

Parabéns a MB não pelo sub e si mas pela capacidade de lançamento dos misseis com o sub estando submerso, acho que estamos dando um salto gigantesca na nossa defesa marítima , imagina a Argentina com essa capacidade?! durante a guerra das Malvinas ou Falkland Islands.

Rene Dos Reis

Eu estando em uma belonave não interessa de qual tipo ,só de pensar já me da arrepios de saber que esta la submerso em qualquer lugar o petardo que pode me mandar pros ares , rs

JT8D

Um dos motivos do Mansup ter sido feito o mais semelhante possível ao Exocet não seria a possibilidade de usá-los de forma intercambiável nos nossos Escorpenes? Digo isso por que não concordo com as críticas dos que queriam um míssil totalmente diferente, com motor turbojato. Não que não seja um desenvolvimento interessante a médio prazo, mas no momento me parece muito mais importante garantir que ele possa ser operado a partir dos vetores existentes

Dodo

Foi exatamente esse o motivo

Leonardo Araújo

Finalmente vocês concordaram em algo.
Kkkk

JT8D

Scorpenes

Observador

Vamo que vamo, parabéns à nossa MB!
Estratégia acertada, e só há 2 tipos de embarcações no mar: submarinos e alvos.
Abs

sergio ribamar ferreira

Parabéns!!!!MB/MD. Espero e tenho confiança em melhoras.

Paulo costa

Parabéns a MB/MD ótima noticia …

Eu acredito que em 10 ou 15 anos no máximo vamos conseguir chegar ao numero magico de 10 a 12 SBR e 02 SNBR ativos, o que sera um enorme avanço levando em conta as restrição orçamentarias que impede ter muitos navios em operação

Alezera Sousa

Não acho que o lançamento do Riachuelo agora no dia 14 e a sua volta depois para o estaleiro tem a ver com politica, acho que é necessário para testes antes de finaliza-lo, não sou especialista em submarinos apesar de ter um interesse muito grande nesse tipo de embarcação ,mas eu acredito que esse lançamento é puramente técnico, para saber se todos os compartimentos estão realmente selados ? imagina você termina toda a parte interior do submarino e descobre que houve algum erro de projeto ou algum vazamento somente no final ! Acho que deve ser isso ! nossos amigos… Read more »

Rodrigo

Vão somente desce-lo na agua e depois retornar ao estaleiro! Na verdade é apenas uma inauguração política!! Acredite, ainda falta bastante a ser feito!

Erazzera

Poderia sugerir uma materia sobre as características e escificacoes do nosso Scorpene comparando com outros scorpene e outras classes.. No estilo super trunfo mesmo. obrigado

Ricardo Bigliazzi

Muito bom!

Pergunta de quem não teve coragem de analisar o projeto do Sub.: Na vela do Sub parecem que temos algumas “janelinhas”. Aquilo são janelas de verdade (imagino que poderiam ser utilizadas em “mar grosso”) ou são placas de sensores do Sub?

Dalton

São “janelinhas” mesmo…mas…apenas para uso quando o submarino está na superfície, oferecendo alguma comodidade aos tripulantes diante de mau tempo…quando submerso o submarino, aquela área é invadida pela água.
.
Os submarinos da US Navy abdicaram dessa prática…tudo o que eles tem é um”quebra vento” transparente, uma espécie de para-brisas removível que é colocado se necessário e retirado quando o submarino submerge.

LEONEL TESTA

Pra mim um nucleo de 9 sub convencional e 3 sub nuclear ja seria ideal

Dod

Depois falam que o brasileiro ñ se importa com a defesa do país, olha o tanto de galera animada nesse site pelo o submarino.Muito bom ver isso, mas ainda falta muito pra mudar.

Wilson França

50 pessoas num país de 200 milhões é um percentual significativo mesmo.

Dodo

Nao é somente a gente, nao sei se o senhor percebeu, mas eu prercebi de forma muito clara, especialmente entre a galera majs jovem, uma difusao bem ampla de materia de defesa, canais que abordam esses topicos no youtube possuem um numero inacreditavel de inscritos, e se tomar seu tempo para analisar, verá que sim o povo em geral esta bem mais interessado nesse assunto e mais bem instruido.

Leonardo Araújo

Gostaria que alguém comentasse sobre uma possível futura aplicação da bateria de grafemo em submarinos. Já que está mostra-se superior em 2 X a sua autonomia frente a de lítio e com velocidade de recarga cerca de 10 X menor, além de seu peso ser menor ainda.
Isso traria um ganho na autonomia e redução de consumo de diesel, além da menor exposição do sub por este não ter que ficar tanto tempo com o snorque acionado para funcionamento do motor a diesel?

Adriano Luchiari

Leonardo, pesquisas com baterias de grafeno (o material do futuro) e íons-lítio estão evoluindo rapidamente, eu creio que em menos de dez anos teremos baterias tão eficientes que permitirão aos submarinos diesel-elétricos uma velocidade e tempo de imersão tal que os submarinos nucleares serão colocados em xeque pelo seu custo de construção, operação e riscos inerentes. Na minha opinião o SN-BR, que de acordo com os cronogramas ficará pronto nesse intervalo de tempo deveria ser adiado, aguardando essas novas tecnologias. Enquanto isso o programa do Reator Multipropósito Brasileiro continuaria e, após a conclusão dos quatro classe Scòrpene programados, construir mais… Read more »

Luiz Galvão

“….. eu creio que em menos de dez anos teremos baterias tão eficientes que permitirão aos submarinos diesel-elétricos uma velocidade e tempo de imersão tal que os submarinos nucleares serão colocados em xeque pelo seu custo de construção, operação e riscos inerentes.” Acho que você se empolgou muito com a tecnologia do grafeno. Não creio que seja assim. Os EUA, líderes mundiais em tecnologia, continuam investindo forte em submarinos nucleares. Pode tomar como exemplo o planejamento da nova classe de subs portadores de mísseis balísticos que estão desenvolvendo. As futuras baterias de grafeno e as de lítio poderão proporcionar um… Read more »

Adriano Luchiari

Luiz Galvão, os EUA continuarão investindo em subnucs porque têm uma indústria consolidada e capacidade de investimento contínuo nesses meios, que garantem a possibilidade de lançar seus ICBM ou outros de qualquer lugar do planeta. É a estratégia global deles desde a guerra fria e assim continuará por muito tempo, ou até que novas fontes de energia garantam igual capacidade.

JT8D

Amigo, preste atenção: QUALQUER sistema a bateria tem um vida finita e, portanto, tem restrição quanto à potência que pode ser utilizada. Num determinado momento a carga da bateria acaba e deve-se recarregá-la. Isso não ocorre com um reator nuclear. Você tem potência máxima por tempo ilimitado (muitos anos). Então são dois conceitos completamente diferentes. Não há aperfeiçoamento possível que torne um submarino movido a bateria equivalente a um subnuc.
Isso é muito óbvio, mas parece que não entra na cabeça das pessoas. Esse assunto já me cansou, não vou explicar mais, quem tiver paciência que desenhe.

Camargoer

Caro JT&D. Seu raciocínio sobre a limitação de uma bateria está mais ou menos correto, mas está errado sobre o reator nuclear. A primeira lei da termodinâmica nos diz que a energia é conservada. Portanto, um sistema finito, como um reator ou uma bateria, terá uma quantidade finita de energia. A segunda lei diz que a entropia do universo aumenta enquanto um evento está ocorrendo, o que coloca um limita para a quantidade de energia liberada pelo sistema que pode ser aproveitada, o que é chamada de energia livre. Um reator pode operar por muitos anos sem precisar ser recarregado,… Read more »

Dodo

Permita corrigir, os líderes mundiais nesse tema são os russos, cuja a estratégia sempre se deu em favorecer a construção de uma frota de submarinos nucleares para lançamento de ICBM’s, enquanto que os eua priorizaram a construção e operação de navios aeródromos. São estratégias diferentes utilizadas durante a guerra fria e que prevalecem até os dias atuais

Dalton

Permita-me discordar… os EUA foram os precursores quando comissionaram o USS George Washington de propulsão nuclear
com 16 (SLBMs), mísseis “Polaris” a bordo…os russos, comissionaram alguns anos mais tarde a classe 667, chamada “Yankee” pelos EUA.
.
O que ocorreu é que os soviéticos acabaram construindo um número maior de submarinos…no início até por conta da “inferioridade” técnica tanto de submarinos como mísseis…mas…os
EUA nunca negligenciaram sua força de SSBNs e foram eles que
comissionaram o que é considerado o mais efetivo SSBN até hoje,
a classe “Ohio”.

Adriano Luchiari

O primeiro SSN operacional foi o norte-americano NAUTILUS SSN-571

Luiz Galvão

Sinto muito em lhe informar que você está errado no seu comentário. O líder mundial na tecnologia de reatores nucleares embarcados, e em outras várias tecnologias foram, são e serão , ao menos nas projeções atuais, os EUA. O comentarista Dalton bem exemplificou logo abaixo e ao mesmo tempo provou que sua “correção” não passa de mais um comentarista que , baseado simplesmente no achismo, vem aqui no blog posar de entendido o assunto. Me poupe. Sei muito bem do que estou falando quando escrevi meu post. Não fique chateado. Arrogante e desprovido de embasamento nos comentários como você existem… Read more »

Marcos

Leonardo, o nosso Presidente já disse que a missão do Marcos Pontes é correr atrás da Superbateria de Grafeno

https://www.oantagonista.com/brasil/missao-de-marcos-pontes-e-superbateria-de-grafeno/

Giovane

Quero muito ver a comparação de tamanho do nosso scorpene com o chileno

Jr

O Chileno tem 66/67 metros, o nosso tem 71/72 metros

Negrão

Tirem-me uma dúvida, nossos submarinos virão com o sistema AIP?

FERNANDO

Não
Sistema manual mesmo.

Leonardo Araújo

Redondo e redundante N Â O.
Sem AIP.

Rommelqe

Todo equipamento de grande porte ( e não só estes, claro) são extensivamente testados antes de serem liberados para operação normal. Durante o processo de fabricação e de testes, há várias etapas que antecedem o estagio em que o equipamento esteja ja completo. Por exemplo, um hidrogerador de grande porte é testado mecânicamente (sem estar excitado com energia elétrica) antes de ser energizado. Não raro são divulgadas fotos de aviões com superfícies não pintadas em suas cores alaranjadas, esverdeadas e por ai a fora, porque são fabricadas em materiais compósitos, que não tem aparência metálica; tais superfícies devem ser meticulosamente… Read more »

Pedro

Até que foi rápido… Digo, a partir do momento em que a coisa comessou a andar de facto, até foi bastante rápido, esperemos agora que ninguem tenha feito asneira numa qualquer chapa, componente ou sistema do sub ^^. Lindo também, esperemos que seja tão eficiente como parece. A cooperação que se fez com os franceses permite a venda de submarinos feitos no brasil para o exterior?

Luiz Floriano Alves

O estaleiro de Itaguaí deve ser programado para uma produção a médio prazo de submarinos com conteúdo, progressivamente, mais nacional. Não podemos falar em submarino “brasileiro”, se tudo vem do exterior, a começar do projeto. Ficamos com um “joguinho de armar”. Temos que nacionalizar itens de grande importância: motores elétricoe e Diesel; chapas especiais; baterias; instrumentação, hélices, eletrônica embarcada, inclusive radar (multi banda) e comunicações via satélite; misseis e torpedos. Fabricamos submarinos, mas não fabricamos a sua munição, os torpedos. E os torpedos que se empregam, na atualidade, tem que ser inteligentes. Com as contra medidas atuais, somente os de… Read more »

Luiz Trindade

Depois do incidente do barco pesqueiro brasileiro com o chinês, tá mais do que na hora de lançar esses submarinos.
Parabéns Marinha Brasileira pelo empenho e grande dedicação apesar da restrição orçamentária.

Fico imaginando o que a Marinha Brasileira faria se tivesse mais recursos.

Adriano Luchiari

Ao JT8D 7 de dezembro de 2018 at 17:16: Amigo, eu acho que não me fiz entender. É notória a superioridade do submarino nuclear. Meu comentário a respeito de baterias de nova geração quis dizer que, quando disponíveis, as baterias de nova geração podem diminuir a vantagem dos subnucs em relação aos diesel-elétricos por proporcionar a estes maior autonomia quando submersos e maior velocidade. Minha comparação entre eles foi com relação a custos de construção, manutenção e operação. Não precisa desenhar. Abraço.

JT8D

Desculpe Adriano, meu comentário a respeito da dificuldade de entendimento da questão foi genérico e não dirigido a você. O formato do blog impõe que os comentários sejam sucintos e isso as vezes leva a esses mal entendidos. Abraços

Adriano Luchiari

Abraços!

Esteves

Pera lá, O sub convencional é movido por um MEP. Ele aciona os hélices. Essa energia do MEP vem das baterias. O que carrega as baterias são as máquinas diesel. Esse ciclo dura 4 dias. O sub pode ficar até 4 dias sem respirar. Depois precisa subir para renovar o ar para a combustão das máquinas e para a sobrevivência de todos e de tudo a bordo. É assim? Sendo assim, se novas baterias mais leves, mais potentes, com maior capacidade de carga forem colocadas em substituição a outras, continuam sendo baterias. Uma hora acaba a carga. 10 dias? 20?… Read more »

Rene Dos Reis

Rommelqe boa a sua colocação, em tempos de paz tudo perfeito , a minha duvida e como seria isso num ambiente de conflagração porque tudo esta muito complexo e caro , digo isso não só pro Brasil mas para qualquer pais.

rommelqe

Prezado Rene: estamos falando especificamente dos testes relacionados a esse evento da proxima semana , no qual esta previsto que o Riachuelo sera lançado na agua pela primeira vez, certo? Como disse, antes de que um navio, uma plataforma maritima, um prototipo de um caminhao militar, uma central termoeletrica etc., sejam colocados efetivamente em operaçao normal, é necessario executar testes e ensaios. Algumas destas atividades tem por objetivo verificar se a performance prevista esta sendo cumprida; por exemplo, uma ponte construida em concreto precisa ser submetida a testes de carga; claro que o testes se iniciam com cargas rela tivamente… Read more »

Mauricio R.

Parafraseando a finada banda “Blitz”:
Tá tudo muito bom, bom; tá tudo muito bem, bem; mas realmente eu quero ver é qndo chegar o 1º PGM.
Pois será este o evento que marcará a efetiva validação da ToT, tanto para a industria, como para a MB.
De resto, quem quer ter submarino nuclear, cria a sua própria tecnologia, não usa a de terceiros.

Rene Dos Reis

rommelqe muito obrigado por reservar parte do se tempo para instruir os leigos como eu , parabens .