SSN no dique seco

SSN no dique seco

Por Paul Mcleary

CAPITOL HILL: A prontidão da Marinha dos EUA dos está “indo na direção errada”, disse o Government Accountability Office (GAO) ao Senado ontem pela manhã, com apenas 15% dos caças F-35C da Marinha classificados como “totalmente capazes de missão”. Na mesma audiência, um almirante de quatro estrelas disse que três submarinos de ataque (SSN) movidos a energia nuclear ainda estavam parados, com o USS Boise ficando fora de ação por um total de seis anos.

A audiência acontece poucos dias depois de dois aviões dos Fuzileiros Navais terem caído na costa do Japão, matando sete pessoas. O ano de 2017 foi “um ano horrível” para a aviação da Marinha, com 20 mortes, disse o comandante do USMC General Robert Neller, em janeiro. O ano de 2018 tinha sido muito melhor – sem mortes na aviação naval e apenas um “Classe A Mishap” causando mais de 2 milhões de dólares em danos – até o acidente da última quinta-feira. A aviação é uma profissão inerentemente arriscada e os percalços da aviação são frequentemente considerados um canário na mina de carvão diante dos problemas mais amplos de prontidão causados ​​por déficits de financiamento, gargalos de manutenção ou estresse excessivo sobre a força.

Enquanto a carteira de pedidos de manutenção continua a ser sentida em todos os serviços, a Marinha em particular perdeu mais de 27.000 dias de disponibilidade de navios e submarinos devido a atrasos de manutenção desde 2012. O problema é particularmente agudo para embarcações movidas a energia nuclear – submarinos e porta-aviões. Apenas alguns estaleiros estão qualificados para trabalhar.

“Concluir a manutenção a tempo provou ser um problema perverso”, disse John Pendleton, do GAO. Um relatório do GAO liberado para coincidir com a audiência conjunta perante os subcomitês do Senado sobre poder naval e apoio à gestão e prontidão constatou que, na última década, a Marinha gastou US$ 1,5 bilhão para “apoiar submarinos de ataque que não oferecem capacidade operacional” – não são mais certificados para realizar operações normais – enquanto esperam para entrar nos estaleiros.”

Três submarinos estão atualmente fora de serviço enquanto esperam a entrada em doca seca para reparos e reformas. Um deles, o submarino de ataque da classe “Los Angeles”  USS Boise, está fora de ação há mais de três anos, aguardando a sua vez.

O almirante William Moran, vice-chefe de operações navais, disse aos senadores que o Boise vai começar os reparos no próximo mês, enquanto os outros dois submarinos terão sua chance em fevereiro e maio. O Boise não foi desdobrado desde 2015, e sua revisão está prevista para ser concluída em 2021, o que significa uma lacuna de seis anos entre os desdobramentos.

Moran disse que levou tanto tempo para os submarinos de ataque entrarem em uma doca seca, porque eles caem na cadeia alimentar quando se trata de consertar prioridades. Primeiro vêm os submarinos de mísseis balísticos da Marinha, que carregam grande parte do dissuasão nuclear do país; “Em seguida, nossos porta-aviões, que foram muito arduamente sobrecarregados” nos últimos anos, com desdobramentos ampliados; e “por último e na fila para entrar nessas disponibilidades em nossos estaleiros públicos estão os (submarinos de ataque), então começamos a colocá-los em estaleiros privados para nivelar a carga de trabalho”.

O uso de estaleiros particulares diminuiu um pouco a pressão, disse Moran. “Os números estão caindo significativamente. A posição na fila caiu significativamente, mas ainda temos um caminho a percorrer. Ainda não estamos com o problema resolvido, mas acho que com a capacidade aumentada nos estaleiros privados, fazemos um trabalho melhor nos estaleiros públicos, entregando nossos porta-aviões no prazo, chegaremos lá.”

A Marinha está procurando modernizar seus estaleiros públicos e está elaborando um plano para usar mais estaleiros privados. Esse plano deve chegar ao Capitólio no final do mês, disse o secretário da Marinha, Richard Spencer.

F-35C

Caças da Marinha

No início deste ano, o secretário de Defesa James Mattis ordenou que os militares aumentassem a disponibilidade de aeronaves de caça para 80 por cento até o final de 2019. Essa é uma tarefa difícil que os serviços estão lutando para realizar.

O almirante Moran teve algumas notícias positivas para compartilhar. No ano passado, menos de 40% dos Hornets da Marinha e dos Fuzileiros estavam em serviço. Agora, diz Moran, os esquadrões operacionais da Marinha dos F/A-18E/F Super Hornets estão atualmente vendo taxas de prontidão de cerca de 66%, acima dos 45% registrados apenas no ano passado. Mas ele observou que isso é apenas para esquadrões prontos para combate: se você olhar para toda a frota de Super Hornets, incluindo esquadrões de treinamento e aeronaves enviadas para parques para grandes revisões, o número será menor.

O valor de 66% também não inclui os modelos antigos, F-18A, B, C e D. Essas são particularmente comuns no Corpo de Fuzileiros Navais, que, diferentemente da Marinha, nunca comprou as variantes “Super” E e F.

Super Hornets no convoo
F/A-18 Hornet e Super Hornet no convoo

O número de 80 por cento “é um objetivo estendido, mas é uma meta estendida que tomaremos”, disse Spencer. Ele disse que viu melhorias, especialmente na frota do Hornet, depois que a Marinha contratou um ex-executivo da companhia de aviação Southwest Airlines, que aumentou o fluxo de aeronaves que passavam pelos parques.

Pendleton do GAO estava menos otimista. O pedido de Mattis é possível? “Essa é a pergunta de 80 por cento”, disse Pendleton. “Temos que entender o que ‘mission capable’ significa. Isso não significa que a aeronave possa fazer todas as missões atribuídas a ela”: isso significaria uma designação de “Fully Mission Capable” (FMC).

No ano passado, o F-35 tinha 15 por cento de taxa de “fully mission capable”, disse Pendleton. “As primeiras indicações depois que foram incorporados à frota é que também estamos tendo alguns desafios”, afirmou. “Levou meses, às vezes seis meses ou mais, para consertar peças e retornar para a frota.”

No entanto, o secretário Spencer advertiu que as coisas piorariam se o Congresso não substituísse a Lei de Controle de Orçamento do próximo ano e os limites orçamentários entrassem em vigor em 2020. Qualquer progresso que a Marinha tenha feito para se recuperar seria eliminado, disse ele, e “matar agora, com qualquer tipo de sequestro orçamentário, seria um crime”.

FONTE: Breaking Defense

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Marcelo Zhanshi

3 indisponíveis de um total de quanto? Uns 100?

Victor Filipe

Salvo engano os EUA tem +- uns 72 Submarinos nucleares

ALDO GHISOLFI

É a hora do Chinês falar grosso…

BMIKE

Kkkkkkkkkkkk, essa foi boa!

Akhenaton

Como se a disponibilidade das latarias chinesas fosse muito diferente… Você só não fica sabendo.

Jagderband#44

KKK Russófilo / Chinófilo babam!!
hehehehe

100nick-Elã

E americanófilo, como vc, chora. hehehe

E ultimamente nós, russófilos/chinófilos estamos babando tanto que até perdeu a graça.

Victor Filipe

vocês ficam nos joguinhos ideológicos, mas quando alguém chega com argumentos é como se Deus estivesse expulsando o diabo

Jagderband#44

Fale por você “kamarada” 100nick-Elã.
Não sou americanófilo, apenas comentei.
E chorar, deixo para as viúvas da extinta URSS.
Mesmo porque, a máfia que herdou o espólio está rindo à toa.

fjj171

Até porque o brasileiro, latino, sulamericano ser “chinofilo”, “russofilo”, “americanofilo” ou qualquer outro é risível… alias choro é de saudade do tempo em que o Brasil, e seu serviço diplomático principalmente, era mesmo é “brasilofilo”… interessado em nossos interesses e não de um ou outro por conta de suspostos alinhamentos ideológicos que, que nem meu amor pela Gisele Bundchen, simplesmente não são correspondidos… Mas acho que estamos esquecendo isso como país. Saindo de um lado para o outro.

Uma das máximas mais antigas da diplomacia, para aqui pro meio militar: países não têm amigos, têm interesses.

Dalton

O que ocorreu com o USS Boise é sério…mas…a matéria deu a entender algo ainda mais sério. . Todo submarino que retorna de uma missão de longa duração de cerca de 6 meses, permanece em prontidão executando missões de rotina e treinamento até sua próxima missão de longa duração, em média, 18 meses depois de retornar… a não ser que o submarino já esteja escalado para manutenção…até que esse ciclo seja interrompido por uma manutenção mais demorada. . O USS Boise retornou em janeiro de 2015 e passou o restante do ano e parte do ano de 2016 ainda certificado… Read more »

Bruno w Basillio

Por falar em acidente ,um Hawk americano caiu no pacífico ontem..
Três submarinos indisponível de dezenas acho normal , sendo eles nucleares qualquer revisão e mais complexa, mas a aviação naval parece que a coisa esta feia…

Dalton

Bruno…o número de indisponíveis é maior do que 3…esses “3” são fruto de uma infelicidade, uma mistura de falta de verbas, falta de espaço nos estaleiros e outras prioridades como o texto menciona, os grandes submarinos estratégicos.
.
Não está fácil para ninguém !

Vinicius

Nenhum país consegue atingir 100% de prontidão em seu arsenal! O que é ‘primordial’ e mantido atualizado e, somente em caso de um conflito que exija muitos recursos ai sim tais providências seria tomadas. Todas as potências militares conseguem reverter esse “problema” se assim for o caso.

Artur Castro

Os percalços são naturais em qualquer força naval que se preze. Agora, o que assusta de fato é a dimensão deles em uma força naval que, sozinha, gasta mais dinheiro que o orçamento militar da 2° e 3° colocadas juntas! Numa batalha não vence o que acerta mais, mas sim o que erra menos. Antes da US Navy querer de fato aumentar consideravelmente o seu ritmo de construção naval, tem que primeiro corrigir suas falhas. E, por fim, só pra registrar: Esse F-35 não cansa de ser dor de cabeça ein! Já tá mais que na hora da Lockeed Martin… Read more »

Dalton

Artur… . americanos não conseguem fazer nada “barato” até por conta de melhores salários, exigências de sindicatos, greves…que paralisam a construção/manutenção de navios, tornando tudo mais caro e mesmo reter pessoas nas forças armadas ou nos estaleiros já que é relativamente fácil mudar de emprego ou ramo na procura por salários maiores…são coisas que a segunda e a terceira marinha não tem que lidar. . Há muita coisa por se fazer…mas…não dá para simplesmente diminuir a produção de navios, pois há falta deles e com o tempo um número maior poderá estar sendo retirado de serviço e um número menor… Read more »

Renan

Artur sim concordo com a suas palavras. Dalton não seria cancelar o F35. E sim criar uma nova plataforma sem ser stealth. Assim países do mundo inteiro terá a oportunidade de operar aviões de pousou vertical. Mesmo países que já tem o F35 poderá ter o novo caça como opção para reduzir gastos. Ex: reduzir o tempo de adaptação nos F35, pois o piloto irá realizar todo o treinamento de pousou e decolagens vertical no Novo modelo. Que tem manutenção mais simples e barato. Quando o piloto estiver capacitado passa por uma adaptação para operar o F35. Missões como patrulhas… Read more »

Thiago

Certa direita franzina prega noite e dia a privatização e liberalização da economia brasileira, apontam como exemplo os EUA que recorre desde a segunda guerra mundial do keynesianismo militar … O complexo industrial/militar vive chorando sempre por mais verbas , mesmo com mais de 600 bilhões de dólares de orçamento
livre mercado, estado mínimo… Tá certo contem outra, que muitas dessas empresas privadas e as tecnologias que vocês usam não existiriam sem a iniciativa do estado, inclusive o seu smartphone/iPhone .

Jagderband#44

Nossa, confundiu tudo.

Thiago

Explica então por favor , argumente para esclarecer. Ou melhor pesquise e leia um pouco mais : Mariana Mazzucato, The Entrepreneurial State: Debunking the Public vs. Private Sector Myths.

Augusto

Coitados dos EUA, a maior Nação do Mundo, a maior Economia do mundo, os maiores e mais poderosos Exército, Marinha, Força Aérea e Fuzileiros Navais do planeta, os melhores cientistas e Centros Tecnológicos e de Pesquisa da Galáxia. Eles devem estar muitíssimo preocupados mesmo.

John Paul Jones

Nunca pensei em ver isso acontecer na minha vida, este esgarçamento que acontece na MB entre manutenção x restrição orçamentária na USN, sendo que lá eles continuam em guerra, assim aumenta o nuimero de fatalidades em exercícios como ocorreu em 2018.

Na verdade a China está fazendo com os US nesta década o que os US fizeram com a URSS na década de 80, esgarçando a corda ….

Artur Castro

Devo discordar.

Como mencionei, os percalços são naturais em qualquer força naval que se preze. A diferença é que a força naval chinesa goza de transparência ZERO. Até mesmo navios, muitas vezes, só são conhecidos já da metade pra frente da construção.

O investimento maciço da China na sua Marinha (mais inclusive que nas outras forças) vêm da consciência de que bastaria um simples bloqueio naval bem executado sob aquele país para levar ao completo caos. É essa deficiência tremenda que os Chineses buscam suprir com o controle do Mar do Sul da China E com uma Marinha poderosa.

Dalton

Antes fosse só a China…ainda tem a Rússia, que enfrenta também sérios problemas de atrasos na entrega de navios em construção/manutenção, Irã , Coreia do Norte e operações militares intermitentes desde o fim da guerra fria …o Iraque por exemplo nada teve a ver com a China e bilhões foram gastos e certamente não ajudou a necessidade de se substituir o “FA/18 A-D” e o “AV-8B” pelo “F-35 B/C”…os NAes da classe “Nimitz” pela classe “Ford” e a tentativa de criar um novo combatente de superfície, como os caríssimos “Zumwalt” reduzidos a 3 unidades.

Kemen

Acho que seriam estes + ou -.

14 (Ohio) com misseis balisticos.
4 (Ohio) com misseis não balisticos.
34 (Los Angeles) dos quais 2 estão em reserva.
3 (Seawolf)
3 (Virginia) + 5 em construção + 2 encomendados.

Dalton

Kemen…
.
há 17 submarinos da classe “Virginia” e 31 submarinos da classe “Los Angeles” e nenhum submarino na “reserva”…não na reserva que se costuma pensar de navios /submarinos que podem ser trazidos de volta e sim sendo inativados um processo sem volta.
.
O total portanto é de 69 unidades !

Franz A. Neeracher

@Dalton
Eu conto 16 “Virginia”….vc conta com o SSN 790?
Ele vai ser comissionado em 02/2019.

Dalton

Franz…o “South Dakota” foi entregue à US Navy em setembro depois de uma pequena cerimônia e é justamente a “entrega” não o “comissionamento” que muda para cima o número total de unidades no inventário da US Navy….ele ainda não pode utilizar o prefixo “USS” que como você sabe, só depois de oficialmente comissionado aí sim com uma cerimônia digna de nota.
.
O ano de 2018 foi particularmente bom para a classe “Virginia” com o comissionamento dos “788” e “789” e o recebimento do “South Dakota”,
“790”.
.
abraços

Davi

Não sabia que ele possuíam estaleiros públicos. Alguém sabe dizer qual é o perfil desses estaleiros?

Dalton

Os 4 “públicos” são:
– Portsmouth Naval Shipyard;
– Norfolk Naval Shipyard;
– Puget Sound Naval Shipyard;
– Pearl Harbor Naval Shipyard.
.
Talvez você encontre o que procura pesquisando pelos nomes acima.
.
abraços

Franz A. Neeracher

Complementando o post do jovem Dalton.
Um problema enfretado nesses estaleiros, é em parte o estado em que se encontram.
Ferramental desatualisado
Falta de pessoal qualificado
Estaleiros construídos a mais 80 anos atrás, desenhados e construídos para outros tipos de navios e submarinos completamente diferentes dos atuais.
Píers e docas-secas em péssimo estado de conservação

Aerokicker

Do jeito que tu falas, parece uma versãp maior e quadruplicada do AMRJ.

Estaleiro público está fadado a ser isso aí mesmo.

Jodreski

Se os americanos estão assim o que dizer dos Russos?

Franz A. Neeracher

Estão numa situação ainda pior….

Delfim

E aqui no BR tem gente que sonha com F-35, subnuc… só na maionese.

jodreski

Subnuc é possível sim, o resto é devaneio… agora o que é devaneio tb é pensar que o nosso primeiro subnuc não enfrentará nenhum problema que afetará sua disponibilidade, e que quando ele precisar de manutenção ele não ficará anos e mais anos aguardando verba para que possa ser feita. Se isso já ocorre com qualquer meio de superfície da MB imagina com o submarino nuclear! Será 2x pior no mínimo!

Luiz Floriano Alves

Qualquer profissional da área de manutenção sabe que o equipamento mais complexo se torna o mais propenso a dar defeitos. O F-35 B, com aqueles dois conjuntos de turbinas e com comandos integrados é uma verdadeira dor de cabeça para as equipes de manutenção. Com o numero de sistemas cresce exponencialmente as causas de falhas. A árvore de falhas, se torna uma floresta de falhas. A disponibilidade sempre será problemática.

LEONEL TESTA

So 70 Submarinos ???? a marinha Americana ta mal mesmo rsrsrs

Esteves

Sem entender e não sendo do ramo, Com um governo mais liberal vamos passar por essa discussão. Público ou privado? O pessoal dos estaleiros privados é mais ágil, conseguem custos e margens menores e ganham concorrências pelo preço. O PN publicou aqui uma matéria sobre problemas com solda em subs americanos. Acho que em estaleiros privados. Pode ser da vida a checagem apontar defeitos e é para isso que ela existe, mas encontrar solda com defeito em sub que vai a centenas de metros… Os estaleiros públicos como tudo que é público (vide Engeprom) carregam custos de pesquisa, sindicatos, interrupção,… Read more »

Paulo costa

“Sem entender e não sendo do ramo …”

Voce disse tudo na primeira frase e devia ter parado nela …

Marco Aurélio

O que vocês estão achando dos recorrentes problemas dos F35? Tiros com o, software defeituosos, problemas de suporte de vida , não estão certificado a missões ainda e já gastaram trilhões de dólares no projeto, me lembrou daquele tanque que foi o mais caro da história e não faz nada do que foi proposto bem…

Paulo costa

O F-35 foi um projeto ambicioso demais desde do inicio porque queriam 03 versões diferentes um caça multi-função, supersônico, furtivo, 5ª geração, baixo custo para substituir 06 aeronaves de diferentes funções e performaces que se possível ao mesmo tempo assoviassem, chupando cana, vendado em cima de um monociclo.
E apesar de tudo isso, eles conseguiram criar o F-35 mas ainda tem muitas coisas para mudar, melhorar para chegar ao desenvolvimento final de nível ideal mas tenho certeza que é so uma questão de tempo e dinheiro(E isso eles sempre terão de sobra).

Alessandro

Como eu queria que o Brasil tivesse os problemas deles rsrs… mas infelizmente nossa realidade é bem diferente.

Carlos Campos

Pndaíba deles é de inveja em qualquer um, numero da USNAVY é impressionante, a Marinha Russa também passa por problemas, mesmo assim é bem ativa, só os chineses que ninguém sabe de nada a quantas anda a disponibilidade dos navios.

Bavarian Lion

Bem, o F-35 só se tornará totalmente operacional a partir da próxima década. E dado o número de encomendas estrangeiras, a prioridade será a versão “B”.
A questão do submarino, pra mim, é surpresa. Mas nada demais.

CRSOV

Apenas 15 por cento de disponibilidade total para a frota de F 35 é muito pouca coisa !! Esse F 35 deve ter algum problema muito grave para ter tão pouca disponibilidade assim !!

Aerokicker

É na verdade algo simples, são realmente poucos os F-35C certificados a voar, justamente por ser a última versão a entrar em operação, só agora isso está acontecendo. E como tal, os poucos certificados são cladsificados como disponíveis e os vários recebidos mas sem certificar são classificados como indisponíveis. Junte isso aos já certificados que já deram algum problema e à natural maior demora no começo para resolver esses problemas até os mecânicos pegarem prática e esse número de 15% pode parecer até grande coisa.

eldandrade

Perfeito fjj171 ! Saudades do Brasil. Agora estão dispostos a colocar nossos recursos materiais e humanos para defender interesses, dos quais não nos interessa. Ainda assim, é melhor ter um “amigo” de muito longe, do que trazer um “amigo”, do mesmo continente, que nunca teve uma relação realmente honesta com o nosso querido Brasil.

Paulo costa

O problema e um so para as 04 forças o Excesso Excesso de bases, excesso de operações, excesso de aviões, navios, submarinos, blindados O EUA cresceu muito suas forças militares e ainda quer crescer mais e isso tem um custo tanto na logística e como também na Manutenção que assim precisam ser aumentadas e melhoradas na mesma proporção ou podem optar por ir pelo outro caminho e diminuir numero de bases, concentrar suas forças em áreas estratégicas da Europa, Asia e OM. E se mesmo assim se ainda estiver sobrando equipamentos, o Brasil aceita receber doação desses 03 submarinos nucleares… Read more »

jodreski

Os problemas da Marinha Americana são inerentes ao seu tamanho, ela é gigantesca! Uma marinha grande sempre terá grandes desafios para repor as unidades que irão dar baixa, cumprir as atualizações de meia vida, manter a disponibilidades dos seus meios a mais alta que for possível através da manutenção correta dos seus meios no menor tempo que for possível ser feito. Desde que a US Navy não tem mais um cartão sem limite de gastos que tinha durante a guerra fria, hoje a realidade é outra, apesar o orçamento ser absurdamente gigantesco também é gigantesco os compromissos que ela cumpre… Read more »

Flávio Henrique

Li que o problema do F-35 é falta de sobressalentes…o mesmo problema que afeta os F/A 18…. Tá o F-35 é recente e tal mais não explica a falta de planejamento da US Navy (e USMC). Parece que o maior inimigo da força naval americana é ela mesma e o lobby, não a China ou a Rússia.

Ps.: Os submarinos da Alemanha tiveram esse mesmo problema esse ano…

Dalton

Não é falta de planejamento e sim falta de dinheiro mesmo, pois o governo americano cortou/sequestrou verbas anos atrás e quer que uma marinha com menos navios e aeronaves sustente a mesma carga de trabalho de anos atrás. . O resultado é a canibalização de peças e sacrifício de treinamento e pessoal para manter o que está na “linha de frente”… é o velho ditado “combate-se com o que se tem e não com o que se quer ” e embora medidas estejam sendo tomadas, são lentas e graduais e existe a possibilidade de novos cortes o que colocará em… Read more »

Flávio Henrique

Caro Dalton: depois de eu re-ler parte do artigo, outro site, e procurar outras fontes. deu para ver que a US Navy está sim sofrendo por falta de visão e lobby, no caso isso está ocorrendo no congresso. A USNavy deveria ter pressionado mais o congresso. Mas me assusta pensar que um país tão serio em defesa tendo o mesmo problema de um país “pacifico” “demais” que acha que todo mundo é amigo… O lobby lá parece ser mais para manter a produção do que para manter o suporte (!). A falta de sobressalentes está relacionada mais com as aeronaves,… Read more »

Dalton

Flavio… . a US Navy não tem poder para “pressionar o Congresso”… os cortes vieram …”Sequestration” e tudo ficou de cabeça para baixo e “100 mi” faz diferença sim, quando falta dinheiro para tudo, não apenas “sobressalentes para aeronaves”. . Pode até parecer “lógico” cuidar primeiro do “suporte”, mas, há necessidade real de mais aeronaves e navios e é essencial manter as linhas de produção “quentes” e pessoal qualificado trabalhando então, não dá para priorizar o “suporte”…está se tentando chegar a um equilíbrio. . Simplesmente há muita coisa a ser feita… por exemplo … o F-35 sozinho não resolverá o… Read more »