A fim de manter a proficiência das tripulações dos navios da Força-Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL, a Fragata “União” participou de exercícios operativos, no dia 7 de agosto, na Área Marítima de Operações no Líbano, com a Fragata “Adrias”, da Marinha da Grécia.

Foram realizados exercícios de manobras táticas e de light line, com o objetivo de aprimorar a qualificação dos Oficiais de Quarto e de diversas equipes de bordo nas manobras dos navios, bem como nas fainas de transferência no mar.

Os exercícios contribuíram para a elevação do nível de adestramento dos navios participantes, além do incremento da interoperabilidade e dos laços de amizade entre a Marinha do Brasil e a Marinha da Grécia.

FONTE: Marinha do Brasil

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Rawicz

Temos detalhes sobre as capacidades da fragata grega?

Peter nine nine

Navio da segunda metade dos anos 70, comprado em segunda mão à Holanda nos anos 90, deslocamento de 3700 toneladas, autonomia de 8700km a 30 nos, armado com um oto melara de 76mm, dois conjuntos com um par de torpedos mk46, 8 misseis harpoon, previsivelmente os rgm84, 8 seasparrow, um Phalanx, máximo de dois helis do porte do lynx, normalmente é só um.
Base na qual as tipo M foram desenvolvidas, estrutura relativamente similares sendo a principal diferença estetica o mastro e a estrutura do hangar, que nos mais recentes suporta o sistema VLS para lançamento de seasparrow.

Top Gun Sea

Ou seja, duas panelas velhas que fazem comida boa!

Peter nine nine

Nem mais ^^

Theo Gatos

A fragata foi comissionada em 1979 na Holanda. A Grécia comprou duas novas em 1982 (chamada de classe Elli) e quando a Holanda começou a vender as usadas dela (classe Kortenaer) no começo da década de 1990 a Grécia comprou 8 unidades de segunda mão totalizando 10, hoje são 9 em operação. Os navios passaram por uma reforma de meia vida entre 2004 e 2009 com a modernização de sistemas e sensores. . Uma pequena correção, essa autonomia não é a 30 nós, mas 30 km/h ou 16 nós. . Eram 2 OTO Melara de 76mm nas versões construídas para… Read more »

Peter nine nine

Correcto, queria dizer 16 nos/30km e não apenas 30… Nos… Erro meu.
Na prática elas são todas de origem holandesa pois são fragatas do tipo S, de standard, um projecto holandês, que originaram mais tarde o tipo M, de multi-role, as relativamente famosas Karel Doorman, estas últimas servem na Holanda, assim com Portugal, Bélgica e Chile, se não estou em erro, um par em cada uma destas marinhas.

Dalton

Só complementando P 99…nem todas possuem o mesmo armamento…
algumas possuem 2 “Phalanx” um em cada bordo e mantiveram o
segundo canhão de 76 mm.

Peter nine nine

Dalton, elas não mantiveram, o que ocorre é a Grécia tinha adquirido duas novas com essa configuração, tendo mais tarde adquirido as que serviam na Holanda, de diferente configuração. A nível de armamento, o que fizeram foi tirar o goalkeeper e colocar um Phalanx nas que vieram da marinha holandesa, de resto permanecem praticamente iguais ao que estavam, só a elli e a limnos, as duas desenhadas para a Grécia, têm dois Phalanx e dois oto melara,nao mantiveram, já nasceram assim.

Dalton

P 99 . as duas primeiras fragatas holandesas foram construídas com 2 canhões de 76 mm sendo que o situado no teto do hangar foi substituído por um canhão de 40 mm como no restante da classe e todas eventualmente receberam o “goalkeeper”. . As duas fragatas gregas foram armadas como as duas primeiras holandesas só que ao contrário dessas, mantiveram o canhão de 76 mm no teto do hangar… acabei não sendo muito claro ao escrever. . De qualquer maneira meu comentário foi um complemento ao seu e agora mais leitores sabem que há duas fragatas com 2 canhões… Read more »

Alfredo Araujo

Temos… está no Google

Foxtrot

As fragatas classe Niterói me parece ser um bom projeto de navio, que merece estudo em seu projeto,casco etc, para evoluir o casco para uma nova classe na faixa de 5.000 T nacional.
Essa nova classe eu nomeria como classe ( Riachuelo).
A mesma seria projetada pelo CPN com base nos conhecimentos das CCT,s , Barroso, Niterói e Greenhalgh.
Teria seu projeto refinado pela TKMS (vencedora dessa triste licitação).
Seria construída em módulos em vários estaleiros nacionais ou internacionais e integrados no AMRJ.
Parceria com países como Colômbia, Perú, África do Sul, Chile seria muito bem vinda.

Top Gun Sea

Isso seria uma professia!? ?

Foxtrot

Espero que sim viu caro Top Gun!
Quem sabe quando escrevi esse post estava sob influências de seres elevados rsrs.
Mas duvido muito, é apenas a visão do que é óbvio, mas em um país onde o óbvio nunca é óbvio kkkkkkk!

cwb

fox…
foi a pergunta off tópic que eu fiz ao bosco na matéria do submarino riachuelo,comungo com seu pensamento,e parece que éramos donos do projeto, pena que nossa marinha e governo não tiveram visão de longo prazo.
abraço

Foxtrot

Concordo em gênero número e grau com o senhor caro CWB.
O pior é que nunca possuem visão nesse país.
Estão cometendo os mesmos erros do passado com as CCT,s mas nunca aprendem.
Tinha um horista aqui que falava o seguinte “o brasileiro é o único povo que continua insistindo em um resultado negativo com a esperança de um dia dar certo”.
Ainda havia o forista Maluquinho que afirmava ” o problema do Brasil é o brasileiro”.
Infelizmente estou começando a concordar com eles ,!
Cordial abraço.

Fernando Turatti

Primeiro que tamanha diferença de peso simplesmente seria um navio novo. Segundo que quem participou das Niterói já está aposentado tem uma década no mínimo do mínimo. Terceiro que Riachuelo já é o nome do nosso S-40 novo, logo só geraria confusão. De resto, esses países aí tu precisa é combinar com eles. Não temos uma indústria naval de verdade e só vale a pena criar uma como projeto de estado: fazemos as contas do que a marinha precisa, adequamos ao que PODEMOS e QUEREMOS pagar e então parcelamos a produção ao longo do esperado de vida útil, pra sempre… Read more »

Enes

Fernando Turatti, infelizmente, tudo isso é verdade.

Foxtrot

Primeiro que falei em uma nova classe de navios mesmo caro Fernando. Segundo que engenheiros estão aí para isso, não precisamos do pessoal antigo, apenas dos projetos originais, estudos nos cascos atuais e pronto. Deixa os engenheiros antigos descansarem, Credo como gostamos de saudosismo RS! Terceiro, mudo o nome da classe então. Coloque o nome que quiserem ! Quanto aos países, lógico que temos que conversar com esses países, afinal de contas se impusermos nossa vontade a esses países, não seria uma parceria. Quanto a indústria naval, temos sim porém as mesmas não estão sobre os holofotes da MB/GF como… Read more »

Leandro Costa

Já ouviu falar no Navio Escola Brasil? É uma variação das Niterói. O projeto nós já tínhamos, e já conhecemos bem profundamente. Não fazemos porque perdemos a expertise de construção de navios e também porque o projeto, por mais robusto e adaptável que seja, já é obsoleto. E ele ainda gerou as Inhaúma e a Barroso. Também arrisco à dizer que há traços da Niterói nos Macaé. Chega, hora de dar passo adiante ao invés de ficar revisitando o passado que já conhecemos bem. Por mais maravilhosas e lindas que as Niterói são, elas já deram tudo que tinham que… Read more »

Foxtrot

Em partes concordo com você Leandro. As coisas que discordo são que as Niteróis são lindas. Putz ques navios de linhas feias viu rsrs. Com aqueles dois canos na proa abaixo do passadiço que até hoje não sei o que são. Discordo que o projeto já deu o que tinha que dar, sempre há como melhorar o que é ruim e manter o que é bom. O projeto original das CCT,s feito pelo CPN era lindo. Fizeram testes no DCTA para mapear áreas de maior refletividade radar ,IR. Teste de navegabilidade no exterior e na UFRJ e refinaram o projeto… Read more »

Leandro Costa

Como assim feias, Foxtrot? Herege! Ó Poseidon, senhor dos mares, perdoai-o pois não sabe o que fala! 😛 Eu entendo sua frustração, sinceramente. Mas mesmo assim, ele ainda não deixa de ser um projeto ultrapassado e bem limitado. Há como projetar variantes dele sim, claro. Dependendo do recheio muita coisa pode ser feita. Mas mesmo assim seria um projeto novo. Seja ele da ENGEPROM ou seja lá de onde for. Na minha humilde opinião, que foi mudada com o passar dos anos, o Brasil simplesmente deveria abandonar logo essa de projetar e construir navios por aqui e passar à comprá-los… Read more »

nonato

Em que consiste esse exercício?
Certamente não vão atirar em ninguém nem perseguir submarino.
A União leva helicópteros?

João Vilela

Muito importante

alexandre

A BAE apresentou as type 26, que são as substitutas das type 22…

Dalton

Você provavelmente pensou na “Type 23” e escreveu “type 22”.
.
As futuras T 26 e T 31 eventualmente substituirão as 13 atuais T 23s.

Carvalho2008

Mais ou menos, sistemas embarcados orgânicos ou inorgânicos evoluem muito mais rápido que cascos dimensionados para durar 50 anos é inflexíveis a ampliação Neste ponto, é muito feliz o exemplo do U27 Brasil. Seu casco abaixo da linha d’agua eh idêntico ao das Niterois com a mesma compartimentarizacao e estanqueidade. Somente acima da linha d’água é que a disponibilização de salas e demais compartimentos são diferentes, havendo ali salas de conferência e instrução bem como dormitório para os 200 cadetes guardas marinha. Sua motorização é apenas mercante a diesel, muito econômico e longevo sendo dos navios que mais empurraram água… Read more »

Carvalho2008

Digo … o meio aéreo para o combate ( helis, uav, ucav)

Anfíbio (fuzileiros, espaço para transporte de material)

Antisub (heli, uuv, sonar rebocado)

Está vazio? É um grande NapaOc….esta configurado com sonar +heli+UUV? É um anti-submarino….