Durante o mês de abril, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1) deu início ao processo de recebimento da primeira aeronave H125 “Esquilo B3e” que, na Marinha do Brasil (MB), receberá a designação IH-18, nas instalações da Helibrás em Itajuba (MG). A incorporação do novo modelo faz parte do Projeto TH-X, que visa à modernização da frota destinada à instrução de voo na Aviação Naval.

O processo de recebimento é um procedimento técnico e criterioso, que garante que o novo meio atenda plenamente aos requisitos de contrato e às necessidades operacionais da Aviação Naval. Atualmente, uma equipe composta por pilotos e mecânicos do EsqdHI-1, em conjunto com especialistas do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), conduz uma inspeção que abrange desde a verificação física da aeronave até a checagem de documentação, testes de sistemas e voos técnicos do IH-18.

O Projeto TH-X tem como objetivo substituir os atuais helicópteros IH-6B “Jet Ranger III”, empregados na formação de aviadores navais, por aeronaves mais modernas, seguras e com maior capacidade de instrução. O H125 “Esquilo B3e” foi selecionado por sua robustez, versatilidade e tecnologia embarcada, características que permitirão elevar o padrão de ensino no Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAvO), além de ampliar as possibilidades de emprego da aeronave em outras missões operacionais.

A chegada da IH-18 inaugura um novo capítulo na formação dos futuros aviadores da Marinha, ao mesmo tempo em que fortalece as capacidades de emprego geral da Aviação Naval, alinhando-se ao compromisso permanente com a modernização e excelência operacional dos meios aeronavais.

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Burgos

Mais um a se despedir da MB, os antigos e cansados Bell Jet Ranger III 💪⚓️🇧🇷
Que os novos “Esquilos” deem conta do recado 👍

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Poderiam criar um centro de instrução integrado para as 3 forças armadas, em relação a operação com helicópteros…

Ou…, o exército numa instrução mais simples e básica…, depois iriam para a FAB para instruções em região de fronteira e numa instrução mais avançada…, para a marinha…, em pouso navios em movimento…

Abraço a todos…

Leandro Costa

Cristiano, essa idéia vem circulando a alguns anos. Acho que se tivéssemos um Ministério da Defesa mais forte e atuante, ela teria saído do papel. Agora com a MB adquirindo esses helicópteros, acho que infelizmente o momento passou. A menos que todas as forças optem pelo mesmo aparelho, algo que eu não sei responder.

Mas ainda acho a idéia interessante sim.

Santamariense

Leandro, a instrução em aeronaves de asas rotativas eram assim:

EB: HA-1 Esquilo
FAB: H-50 Esquilo
MB: IH-6 Jet Ranger III

Há alguns anos, passou a ser (e está passando):

EB: HA-1A Esquilo/Fennec (modernizado pela Helibras)
FAB: H125 Esquilo (recebido o primeiro de 12 adquiridos)
MB: H125/IH-18 Esquilo (recebido o primeiro de 15 adquiridos)

Assim, as aeronaves de instrução das 3 Forças serão do mesmo tipo, com pequenas mudanças que cada Força especifica conforme suas necessidades.

Fábio Mayer

obrigado, eu ia mesmo perguntar quantos haviam sido adquiridos…

Santamariense

👍😉

Leandro Costa

Cara, você salvando com essas infos de novo.

Então teoricamente as diferenças entre as aeronaves em si são pequenas, imagino.

Santamariense

Exato. Os Esquilo Fennec foram praticamente todos reconstruídos na modernização e receberam glass cockpit e novos sistemas de comunicação, entre outras melhorias, como novos sistemas de foguetes e pods de metralhadoras. Ficaram muito semelhantes e compatíveis com os H125 da MB e EB. Esses 12 H125 da FAB e 15 da MB foram negociados em troca de 1 H225M de cada uma das duas Forças, que ao invés de 15, receberão 14 unidades do H225M, cada. O EB, como modernizou recentemente seus Esquilo/Fennec (e também os Panther), optou por trocar um de seus H225M por peças e serviços para sua… Read more »

Last edited 18 dias atrás by Santamariense
Leandro Costa

Achei que foi um excelente negócio. Isso mostra que quando querem pensar direitinho podem fazer boas coisas.

Santamariense

Bem isso. Foi um negócio bem elaborado. Todos ganharam.

Colombelli

Prezado conterraneo creio q queres te referir a 15 nao a 14. Eram 16 aeronaves pra cada força e cada uma abriu mao de 1. São 45 mais as 2 da presidência. Mas a MB perdeu 1 ( sem informação se volta ou nao). No inicio eram 48 mas as 2 da presidencia. Por minhas contas falta uma da mb, 2 da fab e uma do eb.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Abraço Leandro, obrigado pelo retorno 😊👋🏻

Neto

Muito interessante essa idéia.
,
Mas acredirto que o uso do exercito teria também algum degrau avançado. Nivel 1 – geral nivel 2 exercíto, 3 FAB e 4 Marinha.

Leandro Costa

A idéia seria de ter uma escola única para o ciclo básico de asas rotativas, compartilhando um pool de aeronaves, instrutores, instalações, apoio em solo, etc.

As especificidades das atividades de cada Força seriam ministradas após o término desse ciclo básico, quando o militar fosse ser designado para sua unidade operativa, aonde faria a transição para a aeronave operacional, fazendo treinamento condizente com a atividade que desempenharia.

Fernando XO

Prezado Leandro, acredito que o pessoal da MB egresso do eventual curso comum às Forças necessite realizar os primeiros pousos a bordo ainda como oficiais-alunos, antes de seguirem para seus respectivos esquadrões, pois é uma da etapa primordial… cordial abraço…

João

A ideia seria boa, se as forças não tivessem tantas especificidades e compromissos de preparo e emprego. Se o recem piloto do EB, por exemplo, tiver de fazer o curso de piloto de combate, ou especializações da aviação, ou depois o Avançado, em uma OM Operacional, esta OM vai viver pra isso, sem poder atender as demandas de preparo e Emprego. Lembrando que não é um piloto, são 16 a 20 por ano, ou seja, de 4 a 5 novos por Btl Av Ex. Os países q tem feito de forma centralizada sua formação, e depois o restante nas OM,… Read more »

Teórico

E O rateio das despesas? Para quem fica? Rodízio de instrutores entre as 3 forças e sargentos mecânicos? E o comandante e o staff da escola? As nossas forças especiais não se encaixam porque no Exército é um general de brigada e nas outras, equivalentes a coronel etc. Um modelo de administração deve ser buscado no Hospital das Forças – no DF.

JAC

Teórico. Isto pontos e uma questões de harmonização de paramentos, doutrina e estrutura.
E se tiver uns itens de treinamento especializado, podem ser feitos em estágios de adequação nos esquadrões de combate ou cursos avançados. Porem, no Brasil preferimos ter 3 vezes mais pessoal, em vez de racionalizar os recursos e estrutura. Não nos esquecemos que vai ter 3 vezes mais aposentadorias pelo valor cheio do último salário.

Rinaldo Nery

O comandante pode ser por rodízio. Seria um Esquadrao conjunto, assim como o COMAE (FAB) e o Comando de Defesa Cibernética (EB) são conjuntos. Não vejo dificuldade. Despesas? Divide pelas 3 Forças.

Camargoer.

Olá Rinaldo… uma das possibilidades é deixar esta instituição vinculada ao gabinete do ministro. Aliás, isso precisa ser feitas com as empresas estatais de defesa também. Nem precisa ser por rodízio… basta que os comandantes das forças indiquem um nome para o ministro nomear… se eles quiserem fazer rodízio, que seja.. pode ser alguém que se destacou em uma das forças e que possa até ser reconduzido. Dependendo, poderia indicar até um civil. Existem vários modelos que poderiam ser adotados.. Assim como a ESG também oferece cursos para civis, esta escola poderia até funcionar para a instrução de pilotos para… Read more »

Rinaldo Nery

Ligado ao MinDef? Óbvio que não. Existe um Chefe do Estado Maior Conjunto lá, com seu staff conjunto. Civil comandando uma unidade aérea militar? Você bebeu? Você conhece o organograma do Ministério da Defesa? Sim, comando por rodízio. Sempre. Quem indica é o Comandante da respectiva Força. E é, como sempre foi e será, por mérito.

Last edited 17 dias atrás by Rinaldo Nery
Camargoer.

Está uma uma boa discussão… Há 4 anos não bebo. Esta questão da embriaguez seja mais ou menos parecida com a questão do câncer.. mas isso é outra discussão Tem um texto do Darcy Ribeiro chamado “Sobre o óbvio”.. é muito bom. Pena que ficou meio esquecido. A primeira vez que li fui durante a escola técnica. Eu sempre lembro deste ensaio quando as cosas parecem óbvias. Deixo o link http://www.biolinguagem.com/ling_cog_cult/ribeiro_1986_sobreoobvio.pdf O segundo parágrafo é muito bom. Vou colar aqui. “Para começar, antes de entrar na obviedade educacional – que é nosso tema – vejamos algumas outras obviedades. É óbvio,… Read more »

Jorge Cardoso

Cel., ele está apenas seguindo a cartilha.

Ingênuos aqueles que ainda não perceberam.

https://www.cartacapital.com.br/politica/apos-19-anos-ze-dirceu-volta-ao-congresso-e-defende-reforma-na-estrutura-militar-do-brasil/

Last edited 16 dias atrás by Jorge Cardoso
Camargoer.

Olá Jorge. Obrigado pelo link, Imagino que vocẽ sugeriu o texto para o o Rinaldo, mas achei que valia a pena ler para compreender o seu argumento. O pessoal mais antigo, incluindo os editores, sabe que sou um dos dinossauros.. acompanho a trilogia desde o comecinho… acho que daqui a pouco os Editores farão uma matéria especial dos “Vintões”.. aqueles que acompanham o blog há vinte anos.. estamos escasseando.. quem por costume ou implicância ainda lê o que eu escrevo, sabe defendo esta reforma do sistema militar há muito tempo.. algumas ideias continuam iguais, radicalizai em outras e também mudei… Read more »

Jorge Cardoso

Então, na boa, “vintões” aqui são o Bosco, o Dalton, o Ozawa…sem falar naqueles que sumiram, tipo o Vader e o Colombeli.

Tu não formas nesse time. É apenas um neófito convencido.

Camargoer.

Tudo bem discordar.. pensar diferente, mas é preciso ter educação. Qualquer tipo de ofensa é inaceitável. Quem frequenta a trilogia sabe a frequência com que os editores precisam interferir em alguns debates pedindo moderação. Nos casos mais graves, suspendendo ou até banindo pessoas. uma pena. A trilogia tem poucas regras e uma delas é tratar as pessoas com respeito. Eventualmente, um mal entendido é esclarecido com um pedido de desculpas, algo que gente inteligente aprende a fazer desde que é criança. Assim, vocẽ pode escolher.. fique a vontade para ver o que é melhor para você. Peça desculpas.. ou me… Read more »

Jorge Cardoso

Tá bom…mil desculpas!

Agora me responde, vintão, qual o nome e a profissão atual do forista que usava o nick de “corsário01”?

Essa é fácil…

Camargoer.

Jorge… desculpas aceitas…

eu não sei qual era a profissão do Corsário até porque é o tipo de informação que faz pouca diferença para o debate..

Nem a profissão do André eu sei, ainda que eu o conheça há mais de 30 anos quando fazíamos a graduação juntos…

Jorge Cardoso

Como é fácil pegar alguém na mentira…

Camargoer.

Olha… vocẽ foi ofensivo, pediu desculpas… ótimo.

Agora você de novo me ofende ao me chamar de mentiroso.

Então acabou. Agora, o assunto é entre vocẽ e os editores.

Jorge Cardoso

Mas tu mentiste. E isto é um fato.

Tu NÃO estás aqui há 20 anos…10 no máximo…

Para de se achar a “azeitona da empadinha” ou “a última bolacha do pacote”…fica feio…tu és um cara laureado…

Por fim, e ao que me consta, falar a verdade não é falta de educação.

Camargoer.

Entenda., você pediu desculpas e depois voltou a me ofender. Isto é intolerável.

Vocẽ desrespeitou o ambiente de debate que deve ser educado e cordial. Você é deselegante.

Agora, o assunto é entre vocẽ e os editores. Esqueça-me

A trilogia é um lugar para debate inteligente e respeitoso onde tenho amigos e parceiros. Gente inteligente e respeitosa.

Jorge Cardoso

Intolerável é a mentira.

Essa devemos combater sempre.

Burgos

Esqueceu do MO, ele tá a mais tempo do que eu navegando pela trilogia, só que ele simplesmente sumiu 🤷‍♂️

Marcelo Baptista

Neófito, vc lê o blog a quanto tempo?

Jorge Cardoso

Logo depois do Prosub…2010/2011…sei que ainda estavam na discussão do FX-2, no Aéreo, é claro…

Satisfeito, batuta?

Fernando XO

Prezado Camargo, o Ministro encontra-se no nível político, o papel dele é fazer a articulação necessária para conduzir as tarefas de seu ministério… estamos tratando de preparo do pessoal, algo que não cabe ficar na escota do gabinete… agora, o estudo para a unificação eventual da formação dos pilotos, esse sim deve ser coordenado naquele nível institucional, ouvidas todas as partes interessadas… cordial abraço…

Camargoer.

Olá Xo. Concordo com você. Eu sempre defendi a ideia que o Ministro é o representante do presidente dentro do ministério.. por isso ele pode ser civil. Há alguns anos, tivemos a experiência de um militar do EB como ministro da defesa que se comportava como o representante dos militares dentro do gabinete da presidência.. Minha proposta é mais ousada. Tomando o exemplo da comunicação social… talvez exista um consenso que a atual comunicação social militar é ruim. Cada força tem a sua própria agência. Suponha agora que toda a comunicação social esteja sob a coordenação de um escritório ligado… Read more »

Fernando XO

Prezado Camargo, tenho de discordar, pois o nível político não é o que supervisiona esses assuntos que você citou… por isso existem secretarias, como a SEPROD… minha visão: a estrutura existe, mas trabalha mal… cordial abraço l…

Camargoer.

Olá XO.

O setor militar no Brasil tem muitos problemas… então temos duas situações… ou a estrutura é a adequada e o problema está nas pessoas.. ou o problema é a estrutura que se tornou inadequada.

Eu acredito que o problema é a estrutura é o gargalo e a solução dos principais problemas (incluindo o subfinanciamento dos programas de reaparelhamento) demanda uma reforma desta estrutura que se tornou perdulária e anacrônica.

Fernando XO

Prezado Camargo, o MinDef nasceu como uma imposição ideológica, sem compromisso primeiro com melhoria de gestão e processos… de qualquer forma, qualquer estrutura governamental, entendo eu, precisa de ajustes ao longo do tempo… ademais, não temos, smj, um conjunto de profissionais civis em número e capacitação adequados… existe uma forte necessidade de suprir tal deficiência… talvez então cheguemos ao ponto que você sustenta com seus argumentos… cordial abraço.

Camargoer.

Os gastos do EB, da FAB e da MB estão todos vinculados ao MinDef… cada um dos comandos estão subordinados tanto na administração quanto nos recursos ao ministério.

O problema é que o MinDefesa continua fraco porque as força querem continuar como organizações independentes..

A reforma deste estrutura militar perdulária e anacrônica é um dos grandes problemas que os militares são incapazes de resolver…

EduardoSP

Não vão resolver porque para eles é funcional.
Como já apontei em outro lugar, em Brasília há três hospitais militares, um para cada força e ainda o HFA, Hospital das Forças Armadas. Não precisa ser um Henry Ford, um Peter Drucker, um Taylor, para ver a redundância e sobreposição.
E isso não vai mudar.

Camargoer.

Olá Edu… esta herança de trẽs ministérios miliares continua pesada.. Tem muitas coisas que poderiam ser otimizadas. Por exemplo, as empresas de defesa (Imbel, Emgepron, Nuclep, a fabrica de munições da MB.., etc) deveriam fazer parte de uma unica administração ligada diretamente ao MInistério de Defesa. As compras também deveriam estar unififcadas em uma agência ligada ao ministro, assim como a administração dos programas miiltares (como ProSub, FCT, Kc390, Guarani., etc.) deveria estar subordinados diretametne ao gabinente do ministério. O sistema de pesquisa militar deveria ser um departamento ligado diretamente ao gabinente do ministro… até o setor de comunicação social… Read more »

Last edited 18 dias atrás by Camargoer.
Santamariense

“…até o setor de comunicação social deveria ser uma agẽncia única vinculada diretamente ao gabinete do ministério.”

Isso!! Típico de esquerdistas que consideram o Estado o pai, mãe, e tudo mais…que banca tudo…e de comunicação social vocês gostam muito, basta ver os bilhões e bilhões que esse “governo” está gastando em publicidade em todas as mídias…uma vergonha e um absurdo…mas, não está adiantando, as pesquisas só mostram a queda constante de aprovação do ocupante do planalto e do “governo” dele…

Fernando Vieira

Então por pura birra ideológica você prefere um gasto triplicado em algo que poderia ser feito por uma única estrutura?

Essa é uma das razões que o país não avança. A birrinha ideológica. É o olhar primeiro a ideologia da pessoa pra depois olhar a ideia. E isso vale para os dois lados. Não há chance das coisas darem certo quando olha-se primeiro a ideologia da pessoa depois a ideia dela.

Camargoer.

Olá Fernando. A comunicação social das forças armadas é ruim. Talvez um dos pontos com os quais todos concordamos. Por isso defendo que o MinDefesa tenha um único órgão de comunicação social para todas as forças armadas. Também faz sentido que o MInDef faça uma licitação para contratar uma agência privada que preste o serviço… o órgão do MinDef coordenada e atua com a agência contratada.. Talvez assim. as paǵinas de internet das forças armadas estarão atualizadas, quem sabe haverá material dedicado para o público leito, talvez sejam produzidos matérias para os entusiastas e sejam criados canais efetivos de comunicação… Read more »

Santamariense

Não é birra ideológica. É o simples fato de não querer inchar mais ainda a máquina pública!! Os estatistas querem tudo na mão do Estado. Adoram uma agência, uma fundação, qualquer coisa que possa colocar mais gente mamando nas tetas do Estado. Melhore e qualifique o que já existe, sem precisar reinventar a roda. E falando em ideologia, a esquerda não é estatista, com criação de ministérios para qualquer coisa?

Santamariense

No campo da política, a ideia está vinculada à ideologia. Isso é básico. Seja para o bem ou para o mal. Mas, pelo menos tu não me chamou de bolsonarista, algo que não sou. Eu sou antipetista e anti esquerdista!

Last edited 16 dias atrás by Santamariense
Fernando XO

Prezado Camargo a SEPROD existe, teoricamente, para atender algumas das sugestões que você trouxe… no entanto, elevar questões e assuntos específicos para o gabinete do ministro é algo a ser muito bem estudado… caberia verificar como acontece em outros órgãos antes de fazer um movimento desses… cordial abraço.

Camargoer.

Olá XO.. O assunto é importante. Um dos caminhos possíveis é contratar uma boa consultoria para fazer uma “radiografia” do MinDef, que resulte um um documento descrevendo a sobreposição de funções e responsabilidades Também seria adequado que esta consultoria apresentasse os modelos adotados em outros países e também de como outros órgãos do governo são organizados. Seria importante que este documentos também fosse disponibilizado para a população (removendo as informações críticas e de segurança nacional). A reforma da estrutura militar passa por pelo menos 3 níveis. 1) estratégico e de segurança nacional. 2) institucional e governamental e 3) público. Este… Read more »

Fernando XO

Prezado Camargo, o debate existe, afinal há revisões periódicas no Livro Branco de Defesa, na Política de Defesa Nacional e na Estratégia Nacional de Defesa… mas ficam as perguntas: quem realmente está engajados nisso tudo ? Quem tem a capacidade de estudar a lição e propor linhas de ação ? Como é a carreira do civil na Defesa ? Quem tem interesse nela ingressar ?
Infelizmente, há ainda um longo caminho para termos um MinDef atuante e útil… por ora, continua apenas um ministério criado pelo ranço e viés do sociólogo… cordial abraço…

Santamariense

“…por ora, continua apenas um ministério criado pelo ranço e viés do sociólogo… ”

Perfeito!! Melhor colocação que essa, impossível!!

Camargoer.

Olá Xo. Pois é… o debate existe mas não avança. Os militares tiveram uma grande oportunidade para reformar a estrutura militar durante durante o regime militar. Naquele período, o sistema tributário, previdenciário, financeiro.. tudo foi reformado, implementando coisas importantes como o Banco Central, o FGTS que se tornou o principal fundo para financiamento do setor imobiliário… etc.. foram muitas reformas e modernizações.. Teria sido uma grande oportunidade para criar o Ministério de Defesa.. que só foi criado por FHC em 1999.. praticamente 10 anos após o fima da Guerra Fria… Após o colapso da URSS e da dissolução do Pacto… Read more »

Fernando XO

Prezado Camargo, tal debate é relevante, mas pouco explorado e não chama o interesse da sociedade, pois a crença generalizada é que o pais só tem “amigos” e não entramos em guerra faz tempo etc etc etc… fora uma classe política totalmente despreparada para os desafios do atual Sistema Internacional…. miopia geopolítica, a meu ver… de toda forma, existem revisões periódicas de políticas e normas, as quais deveram ser a gênese das mudanças e aprimoramentos necessários… cordial abraço.

Camargoer.

Olá Xo. Também acho… a gente precisa realmente aprofundar o debate sobre as forças armadas. Nem acho que o problema seja a opinião generalizadas que o Brasil tem uma situação geopolítica pacífica, o que é verdade felizmente. Eu fico feliz que faremos 80 anos do fim da II Guerra quando o Brasil enviou tropas para combater na Itália. Suponho que outros países estariam melhores se tivessem desfrutado deste mesmo período de paz.. torço para que o Brasil tenha outros 80 e depois outros 80 e sucessivamente períodos de paz futura. A classe política brasileira nem é tão ruim como parece…… Read more »

Last edited 16 dias atrás by Camargoer.
João

a atual estrutura militar está se tornando incompatível com o modelo de sociedade democrática”

Q viagem……

Os militares tem de fazer o q? Tomar o poder?

Camargoer.

Olá João.. É preciso uma profunda reforma da estrutura militar brasileira. assim, de modo simplificado.. quase todos os setores da sociedade brasileira passaram e a maioria continua passando, por um processo de mudança desde a promulgação da CF88. Destaquei o setor de saúde porque foi onde aconteceu uma das mais importantes mudanças.. Também destaquei que o setor de segurança pública fracassou como um contraponto aos setores que conseguiram avançar. As forças armadas brasileiras estão mal equipadas, os seus principais programas são subfinanciados e o modelo previdenciário é disfuncional. Nem precisaria mencionar, mas serve para contextualizar o problema. Neste cenário, existem… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira

Aproveitando o tema, tenho algumas dúvidas (dúvidas antigas)…..esses novos esquilos são bi-turbina? são muito diferente o custo de operação do esquilo para um H-135? digo isso porque com a entrada daquelas unidades H-135 (UH-17) do projeto Proantar deu a entender que os esquilos seriam aposentados, aí a marinha foi lá e encomendou mais esquilos? não entendi….segue: “foi realizada a cerimônia de transferência da primeira aeronave UH-17 para o Setor Operativo da Marinha do Brasil, com o objetivo principal de substituir as aeronaves modelos UH-13 (AS355 – Esquilo biturbina) “ fonte: UH-17 – H-135 | Marinha do Brasil Agora fiquei na dúvida… Read more »

Tutu

Os “esquilos” bi-turbina nunca foram muito apreciados, as necessidades do PROANTAR são para um helicóptero bi-turbina, esses H-125 são mono-turbina, vem para substituir só Bell Jet Ranger III e somar aos h-125 já operados pela MB.

Last edited 19 dias atrás by Tutu
Santamariense

Só uma colocação, sem querer ser chato, mas já sendo: os Esquilo atuais da MB (UH-12) são das versões HB350/B/B1 sendo as 6 primeiras recebidas na versão HB350 a partir de 1979. Em 1983, foram recebidos mais 3 HB350. Alguns anos depois, foram adquiridos 4 HB350B e 7 HB350BA. Essas 3 versões são “analógicas” e já bem voadas na MB, no esquadrão HU-1 e nos esquadrões distritais (o primeiro UH-12, o 7050, recebido em 1979, voava até poucos anos atrás, não sei se ainda está ativo). O H125, versão atual e “digital”, ora sendo recebida, vai substituir os IH-6 Jet… Read more »

Santamariense

Mas, os UH-17 vieram para substituir os UH-13 (Esquilo biturbina), algo que fez muito bem. O UH-17 para treinamento é muita coisa. Por isso, substituir os monoturbina IH-6 Jet Ranger III pelos monoturbina H125 é um processo lógico. E os H125 também vão substituir parte da frota de UH-12 (Esquilo monoturbina) operados atualmente.

Rinaldo Nery

A compra desses helicópteros (FAB e MB) foi uma troca pela redução no número de H225. A única vez que pilotei um helicóptero foi num Jet Ranger do HI-1, com meu amigo Ten Tostes, que era encarregado da manutenção do HI-1, num vôo de experiência. 1990.

Paulo

O NAN Atlântico já foi desdocado e está em provas no mar. Agora temos a frota de assalto anfibio completa: NAN Atlântico, NDM Bahia e NCC Almirante Saboia. Melhor ainda se se efetivar a compra dos NDM da classe Albion (2). Com a entrada em operação das fragatas classe Tamandaré, teremos FT digna de nota. ( principalmente se as fragatas forem equipadas com o mansup er. ).

Camargoer.

Olá Paulo.. lembrando dos dois Scorpenes operacionais.. o Mansuo parece ser apenas uma questão de tempo… tenho a impressão que o projeto está indo bem.

o gargalo é o segundo lote de FCT..

Santamariense

É NAM Atlântico, não NAN. O NAM é de Navio Aeródromo Multipropósito. .

Santamariense

Ainda falta muito para ter o uma “FT digna de nota.” . Com 4 Tamandaré, teremos menos escoltas do que navios a serem escoltados…

Dalton

Questão interessante, apesar do termo “escolta” ser uma preferência da marinha brasileira que com a diminuição de números e tipos – antigamente se tinha os Esquadrões de cts, fragatas e corvetas, ao invés de “copiar” o termo usado por exemplo pela US Navy “combatente de superfície”, criou-se o “escolta” só que aparentemente não é unanime pois conversando uma vez com um Tenente ele confidenciou-me que acha o termo “estranho”. 🙂 . E não serão apenas 4 ” tamandarés” , 3 FCN – também conhecidas como classe Highlander 🙂 mais a “Barroso” ainda estarão aqui em 2030. . Além do mais… Read more »

Santamariense

“ E não serão apenas 4 ” tamandarés” , 3 FCN – também conhecidas como classe Highlander 🙂 mais a “Barroso” ainda estarão aqui em 2030.”

Sim, meu caro Dalton. Sei disso, mas não passarão muito de 2030 e, naquela época, a 4ª Tamandaré terá sido entregue há pouco tempo. Então, teremos 4 Tamandaré, 3 Niteroí e 1 Barroso operando juntas por bem pouco tempo. E o segundo lote de Tamamdaré, na minha opinião, ainda está no campo da fantasia.

Camargoer.

Olá Dalton.

A vantagem do termo “escolta” é a sua simplicidade e objetividade.

Por outro lado, o submarino nuclear recebeu um nome comprido que também causa (uma inútil) discussão.

As “escoltas” também poderiam ser chamadas de “navios de combate”… mas em um debate que reclamam até do termo “fragata” para as FCT, imagina a confusão..

sei lá… no fim é mais fácil chamar de “F-x”

guilardo

Estratégia interessante. Anfíbio escoltando anfíbio. Aonde será a invasão ?