Drone Bayraktar TB3 realiza quatro surtidas autônomas com sucesso a bordo do TCG Anadolu

O veículo aéreo de combate não tripulado (UCAV) turco Bayraktar TB3 completou com sucesso quatro surtidas totalmente autônomas a partir do navio-aeródromo TCG Anadolu, marcando um avanço significativo na aviação naval não tripulada. Os testes ocorreram em 22 de abril de 2025, no Golfo de Saros, e incluíram decolagens e pousos sem assistência externa, utilizando algoritmos de inteligência artificial desenvolvidos pela Baykar.
O Bayraktar TB3 é o primeiro UCAV do mundo projetado para operar de forma totalmente autônoma a partir de navios com pistas curtas. Com asas dobráveis e capacidade de transportar até 280 kg de armamentos, o TB3 é capaz de realizar missões de vigilância e ataque a partir de plataformas navais como o TCG Anadolu.
VÍDEO: Bayraktar TB3 opera no TCG Anadolu
O TCG Anadolu, navio-aeródromo da Marinha Turca, foi originalmente concebido para operar caças F-35B. No entanto, após a exclusão da Turquia do programa F-35, o navio foi adaptado para operar drones como o Bayraktar TB3 e o Kızılelma, tornando-se o primeiro “porta-drones” do mundo.
Com essas realizações, a Turquia consolida sua posição de liderança na integração de sistemas não tripulados em operações navais, demonstrando a capacidade de projetar poder aéreo a partir do mar com tecnologia nacional.
Termos muito a aprender com os turcos e indianos….
Que inveja! Mas nós estamos bem também! Temos reunião do G20, COP30 e Brics. Fora o desconto nas aposentadorias do INSS!
Brazil zil zil!
A Turquia já desenvolvia/produzia vários equipamentos antes de ser excluida do programa F-35. Eles precisam de um caça 5° Geração em curto prazo e a única alternativa era o F-35. Precisam até de um 4° Geração para ontem. Mas após a “exclusão” aceleraram o processo de conclusão e desenvolvimento de vários projetos e iniciaram novos. Hoje já estão consolidando seu nome como exportadores de produtos militares de alta tecnologia. Se tivessem abaixado a cabeça e aceitado as exigências para ter o F-35 provavelmente muitos dos projetos estariam atrasados ou cancelados. A Alemanha sempre foi uma pedra no sapato deles, França… Read more »
A única exigência foi não comprarem S400/500 .
Veja que apesar de uma grande conquista, não tem cerimônia, nem vídeo bonitinho. Se fosse aqui no Brasil, seria uma grande cerimônia….
Aposto que houve cerimônia para a incorporação do navio e para a apresentação do drone. Para operações? Mesmo teste? Não tem mesmo. Nem aqui, e acho que nem em lugar algum.
vídeo bonitinho tem sim, vi ontem inclusive
https://www.defesaaereanaval.com.br/aviacao/video-bayraktar-tb3-realiza-pousos-e-decolagens-totalmente-autonomos-no-tcg-anadolu
E cadê os testes do Atoba no Atlântico?
Brasil sempre atrás da vanguarda!
O navio em si e a aeronave, assim como outros drones, são provas das capacidades da Turquia em desenvolver tecnologia e capacidades próprias. Mostra como, tendo vontade, é possível fazer muita coisa. Mas, um navio desse porte, usando apenas drones não é arriscado demais? Como fica a defesa do próprio navio sem caças de defesa? E o próprio TB3, que possui um ponto positivo no seu alcance considerável, tem uma carga útil de menos de 300 kg. Eu considero que um navio desse porte e dessas capacidades, equipado principalmente com drones, é arriscado do ponto de vista de sua própria… Read more »
Especulo que apena o F-35 possa operar nesse navio. Por isso os turcos ficaram sem alternativa de caça para o navio e o dotaram de drones. Era isso ou tornar o navio apenas um local para festividades, homenagens e prestar um pequeno auxílio em caso de desastres ambientais.
Tem que confiar na defesa antiaérea dele e das escoltas, como faz a maioria dos países do mundo, dado que poucos possuem NAe.
No enfim, parece-me que esse navio possui valor militar superior ao nosso Atlântico dotado apenas de helicópteros.
Trata-se acima de tudo de um Navio de Assalto Anfíbio capaz de desembarcar tropas e equipamento por meio de helicópteros e embarcações de desembarque, mais do que
servir de local para festividades e prestar auxílio durante desastres ambientais.
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Inicialmente ele iria operar apenas helicópteros como os similares australianos fazem
mas o interesse da Força Aérea pelo F-35A abriu caminho para o F-35B que poderia operar a partir dele e especula-se que a Turquia ainda não desistiu do avião.
ué, pensei que a Austrália já tava operando os F35 no LHD deles, ou pelo menos Harrier.
Enquanto isso nada de MB embarcar os Drones dea Stella
Otima opção para o Atlantico… porém com o desenvolvimento do drone sendo nacional! nada de pagar comissãoes altissimas para comprar da Turkia!
É uma boa ideia para marinhas com baixo orçamento que mantem um mínimo em operação. Tem gente que defende a compra de um porta-aviões. quando manter um porta helicóptero e um navio de desembarque seria uma opção de manter bem mais viável.