General Dynamics Electric Boat recebe contrato de US$ 12,4 bilhões para construção de submarinos da classe Virginia

A General Dynamics Electric Boat, divisão da General Dynamics, anunciou em 30 de abril de 2025 a obtenção de um contrato de US$ 12,4 bilhões para a construção de dois submarinos nucleares da classe Virginia, referentes ao ano fiscal de 2024. O contrato inclui opções adicionais que podem elevar o valor total para até US$ 17,2 bilhões, conforme divulgado pela empresa .
Além da construção dos submarinos, o contrato prevê investimentos significativos na modernização dos estaleiros e no suporte à força de trabalho, incluindo aumentos salariais para os profissionais envolvidos na produção de embarcações movidas a energia nuclear. Mark Rayha, presidente da General Dynamics Electric Boat, destacou que o acordo reforça o papel essencial dos submarinos e dos estaleiros na defesa nacional dos Estados Unidos .
Os submarinos da classe Virginia são projetados para atender a uma ampla gama de missões do século XXI, incluindo guerra antissubmarino, combate a navios de superfície e apoio a operações especiais. A General Dynamics Electric Boat atua como contratada principal e responsável pelo projeto, em parceria com a Newport News Shipbuilding, subsidiária da Huntington Ingalls Industries, localizada na Virgínia.
Até o momento, a Marinha dos EUA recebeu 24 submarinos da classe Virginia, com outros 16 atualmente em construção ou contratados. O novo contrato representa um passo significativo na expansão da frota e na manutenção da superioridade submarina dos Estados Unidos.
A General Dynamics Electric Boat, sediada em Groton, Connecticut, emprega mais de 24.000 pessoas e é responsável pelo projeto, construção, reparo e modernização de submarinos nucleares para a Marinha dos EUA. A empresa-mãe, General Dynamics, é uma corporação global de tecnologia aeroespacial e de defesa, com mais de 110.000 funcionários em todo o mundo e receita de US$ 47,7 bilhões em 2024 .
Os 2 submarinos serão da versão Block V com seção extra de cerca de 25 metros contendo 4 grandes silos de mísseis, cada um para 7 “Tomahawks” ou 3 mísseis maiores em desenvolvimento o que fará o deslocamento submerso ultrapassar 10.000 toneladas.
Mas será o Block V ou os primeiros SSNXX ? Nesse caso aumentará a frota para 42 unidades.
Não há “SSNXX”, após o Block V virá o Block VI ´basicamente uma cópia com melhorias e o Block VII que voltará ao tamanho do Block IV de hoje com
melhorias inclusive a ideia é que ao menos 1 desse “Block VII” será vendido à Austrália no fim da próxima década.
Apenas para confirmar: alguém sabe para quais países os EUA vendem (ou repassam) seus submarinos?
Ou não vendem?
E se não vendem, quais os possíveis motivos?
No Ocidente, os únicos que vendem subs ( convencionais ) são Rússia ( embora aEuropa discorde que eles são Ocidentais também ), Alemanha e França.
EUA só fabricam subs nucleares a décadas, eles não os vendem.
Ou não vendiam, antes do AUKUS.
Alemanha não fábrica subs nucleareas. Apenas diesel-eletricos com ou sem AIP.
Mas eu disse que os países ocidentais acima só vendem subs-convencionais.
Suécia com certeza e Espanha suspeito que também.
Ambos acima fazem apenas “pra eles mesmos”.
As vezes, alguém compra subs deles, mas os exportadores MESMO de subs-convencionais são os 3 acima.
É só ver o histórico da família IKL alemã nas marinhas da AL.
Falha minha! Preciso trocar de óculos, o ponto após França me pareceu virgula…
A MB a passos largos de arrebentar de vez o seu orçamento.
Vai lá MB e faz o seu submarino nuclear. Não faltará dinheiro para manutenção dessa classe de navio, assim como não faltou para o último porta aviões.
Vai ser lindo ver aquela coisa apodrecendo lentamente sem manutenção alguma. O Alto Comando da Marinha do Brasil é formado por dementes, só pode.
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Mal temos dinheiro para manter um punhado de SSK´s alemães com tecnologia dos anos 80 e querem ter dinheiro para sustentar 4 caríssimos Scorpene BR + 1 SSN e ainda desejam mais 1 ou 2 Scorpene´s e sabe-se quantos nucleares…
Eu acho que esse submarino vai ter o mesmo fim de um certo submarino argentino que não foi concluído.
Vão ficar os “pedaços” estocados em algum lugar a espera de verba para finalização. E quando esse dinheiro aparecer uns 10, 15 ou 20 anos depois, o navio vai estar tão desatualizado que nem valerá a pena concluí-lo.
O nuclear com certeza não virá, após os bilhões e bilhões gastos, vão inventar uma desculpa e sair fora…e vai ficar por isso mesmo…igual aos gripados, acabou, vai ficar tudo como está, dinheiro só pro GTE.
Se investíssemos metade disso já teríamos 2 Álvaro Alberto no mar.
não, aqui com o triplo desse orçamento teríamos no máximo uma maquina de lavar, a corrupção levaria tudo
A China faz 6 pelo mesmo valor. O problema dos EUA são os lobbies, estes custam caro, além é claro da corrupção no pentágono. Enquanto isso a China vai construindo uma marinha francesa por ano e vai se aperfeiçoando em tecnologias de ponta.
Veremos se a “tecnologia de ponta” e tudo o que a China mostra, bate de frente com o acervo e tecnologia dos EUA.
Não se preocupe com isso. Garanto que o Senhor terá a resposta a essa questão nesta década ou na próxima. Infelizmente.
Será que realmente a China na próxima década ganhará uma guerra contra os Estados Unidos? Revivendo um pouco da história: Em 1957 União soviética lançou o Sputnik, em 1961 Gagarin deu 3 voltas em torno da Terra, nessa época o máximo que os americanos conseguiram foi um voo suborbital. Os russos explodiram uma bomba atômica de equivalente 100 mil toneladas TNT. Formavam 2 x mais engenheiros e físicos que USA Ciência Soviética era aclamada como a tecnologia chinesa é hoje. Tinham na época o segundo PIB do mundo ou 80 % do PIB americano. Produziam 120 milhões de toneladas de… Read more »
Quantidade é algo bom, mas precisamos saber se eles tem a mesma qualidade dos americanos. Chega a um ponto que qualquer melhora incremental começa a aumentar muito os custos. Talvez os chineses prefiram ter mais meios com qualidade um pouco inferior e ganhar no volume (como os EUA fizeram com os Shermans nas Segunda Guerra) do que ficar competindo desenfreadamente com os EUA.
12,4 bi por 2 SSN’s, caramba. Mesmo com os penduricalhos contratuais, cada Virgínia vai custar mais que um SSBN Columbia. Brazil fazendo escola…
O texto explica que não se trata apenas da construção mas também de modernização de estaleiros, investimento em mão de obra, etc. Um “Columbia” continuará sendo mais caro que um “Virginia Block V/ VI”.