Ucrânia revela drone naval Magura V7 armado com mísseis Sidewinder após abater caças russos
A Ucrânia apresentou o drone naval Magura V7, equipado com mísseis AIM-9 Sidewinder, após o inédito abate de dois caças russos Su-30 Flanker no Mar Negro. Esta é a primeira vez na história que aeronaves tripuladas são derrubadas por veículos de superfície não tripulados (USVs).
O Magura V7 é uma evolução do modelo V5, com aproximadamente 8 metros de comprimento e capacidade para operar em condições marítimas adversas. Diferente de versões anteriores, o V7 não possui carga explosiva na proa, indicando um foco em ataques com mísseis, ao invés de ataques suicidas. Os mísseis Sidewinder são montados em trilhos de lançamento eleváveis, permitindo maior flexibilidade operacional.
Segundo o chefe da Diretoria de Inteligência de Defesa da Ucrânia, Kyrylo Budanov, três drones Magura V7 participaram da operação que resultou na destruição dos dois Su-30. A ação ocorreu próximo ao porto de Novorossiysk, na Rússia, onde muitas embarcações russas foram relocadas após ataques ucranianos em Sevastopol.
Especialistas destacam que o sucesso do Magura V7 representa uma mudança significativa na doutrina de guerra naval e aérea, demonstrando a eficácia de drones navais armados em operações de defesa aérea. A capacidade de engajar alvos aéreos com mísseis lançados de drones de superfície abre novas possibilidades táticas e estratégicas no campo de batalha moderno.
A revelação do Magura V7 e seu desempenho bem-sucedido reforçam a posição da Ucrânia como pioneira no uso de tecnologias não tripuladas em conflitos contemporâneos, oferecendo lições valiosas para forças armadas ao redor do mundo.
Apoie a Trilogia Forças de Defesa!
Há mais de 20 anos, os sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres proporcionam jornalismo especializado, acessível e independente sobre Indústria de Defesa, Tecnologia, História Militar e Geopolítica, com curadoria de notícias, análises e coberturas especiais. Se você é nosso leitor assíduo, apoie os editores e colaboradores a continuarem a produzir conteúdo de qualidade, com total autonomia editorial.Ou envie pelo WISE
A Ucrânia mudou a guerra naval, sem uma marinha poderosa conseguiu colocar no porto uma das maiores marinhas do mundo!
Não desmerecendo a Ucrânia, mas, trata-se de um Mar Fechado, a Ucrânia conta com apoio externo principalmente dos EUA e apenas uma fração da marinha russa está
diretamente envolvida no conflito.
Dalton,
A meu ver, a marinha Russa não está envolvida afundo exatamente por medo de ser destruída nessa guerra, além é claro de que não há uma marinha inimiga para combater.
Leonardo, a Frota do Mar Negro é “pequena” quando comparada com as Frotas do Norte e do Pacífico, não há nem mesmo infraestrutura suficiente para expandir o número mesmo que houvesse necessidade e/ou fosse permitido a livre entrada de navios em tempo de guerra.
.
.
Fora que precisa da autorização da Turquia pra entrar, com as convenções existentes ela pode bloquear navios de guerra, e os turcos são parte da OTAN.
Sim daí ter escrito “livre entrada de navios em tempo de guerra” mas
independente da Turquia fazer parte da OTAN, isso foi estabelecido décadas atrás e se navio russo não pode entrar também não entram navios de outras nações.
Sim, sobre a OTAN eu quis dizer que ao menos um atraso proposital na entrada de navios seria esperado, e foi uma resposta ao comentário original também, já que nem é possível simplesmente jogar parte de outras frotas pro Mar Negro.
Exato !!!
Confirmo sua tese 👍
O canal de Bósforo na Turquia (única entrada para o Mar Negro) está fechado para entrada/saída de navios de guerra.
O legal de acessar e ler os comentários desse tipo de página, é confirmar que existem muitos iludidos nas histórias de Hollywood
Não só no porto, no fundo do mar negro também.
Em 2016 o Erdogan referia-se ao Mar Negro como um “lago russo” dada a supremacia militar russa nele. A guerra transformou o Mar Negro em um “lago turco”.
A Ucrânia é terrível! kkk!
O o drone é apenas uma plataforma para lançamento de mísseis, eles foram guiados até a aeronave por satélites e aeronaves AWACS, as Forças Armadas Ucranianas não têm tais meios.
Sidewinders são guiados pelo calor, não têm link, smj.
Sim, mas só atingem alvo se forem disparados na direção do avião no momento e distancia corretos,aí é onde atua a orientação de satélites e AWACS,
Provavelmente o próprio drone tem um operador remoto linkado por satélite/AWACS…precisa disto para navegar 800 km e ter o momento e as coordenadas de disparo.
Sidewinder é um míssil de curto alcance
Alcance de 35 km quando lançado de um caça, a partir do solo [água neste caso], deve ser menos.
A questão é; como o drone detecta um caça ,por exemplo, voando a 3 ou 4 mil metros de altitude nas suas proximidades?
O USV tem um sistema de visão térmica que gira a procura de alvo e tem um FLIR voltado para a frente para guiar o veículo.
O que gira , com capacidade de busca, detectou uma aeronave e o USV se voltou para ela , energizou um dos mísseis e ele deu sinais de ter trancado no alvo e o operador lançou o míssil que seguiu sozinho até o impacto.
O alcance de um Sidewinder lançado da superfície contra um caça é por volta de 6 km.
Não. Se o Sidewimder trancar no alvo antes do lançamento a distância está correta.
Lembrar que o alcance do missil cai pois ele não está com a velocidade da aeronave, em geral cai a um terço a metade.
Sim! Mas tanto faz um Sidewinder lançado de grande altitude a 1000 km/h ou ao nível do mar seu alcance cinético será maior que o alcance real ditado pela sua capacidade de trancar no alvo antes de ser lançado , já que ele opera no modo LOBL. Ex: Se o alcance cinético lançado da superfície for de 10 km o alcance de trancamento será no máximo de uns 6 km nas melhores condições de temperatura e pressão. rss Se o alcance cinético lançado de um caça a 10.000 metros for de uns 30 km o alcance de trancamento será de… Read more »
Não necessariamente. Em 2018 os Houthis do Iemem (que não tem AWACs a seu serviço) atingiram um F-15 saudita com um míssil R-27T adaptado usando para isso um Flir Systems ULTRA 8500 (equipamento civil).
Situações muito diferentes, uma no mar a centenas de mn da Ucrânia e outra em terra com o F-15 sobrevoando o território dos Houthis… Que não tem AWACs, mas possuem radares antiaéreos.
O Flir Systems ULTRA 8500 deve ter sido usado para orientar/rastrear o disparo do míssil após seu operador receber do radar o alerta e o posicionamento aproximado do F-15.
Não o aim-9m/l não tem datalink. O que você está descrevendo não tem como ser feito nesta versão. O míssil e seu lançador precisar travar no alvo por meios próprios.
Sim, o aim-9m não tem datalink, mas o quis dizer [e parece que me expressei mal…],com ↓
…
”O Flir Systems ULTRA 8500 deve ter sido usado para orientar/rastrear o disparo do míssil após seu operador receber do radar o alerta e o posicionamento aproximado do F-15.”
…
Foi; O Flir Systems rastreia o F-15 e assim ”orienta o operador do míssil” no seu disparo.
Hamom,
não complica. Não tem teoria da conspiração atlanticista (não sei o que é isso) rss aqui . O Drone fez o que faz um soldado com um Stinger no ombro. Passou dentro do alcance ele “janta”
Imagino que eles já estejam projetando ou “tentando inaugurar” algum Magura com um missel anti navio de curto alcance.
Se botar um Penguin ou um Harpoon nisso aí dá pra fazer um estrago. Fica menor que lanchinha de recreação, duvido que os russos consigam detectar isso.
Eu acho que o Magura após utilizar seus mísseis sup-ar ele ainda tem a missão de se chocar contra um alvo e explodir.
Já colocaram nele foi foguetes sup-sup não guiados para fustigar o navio alvo e dificultar a defesa antes dele se chocar com o navio.
Eu queria ver um armário com torpedos leves.
Os caras colocaram mísseis de curto alcance em lanchas e ainda conseguiram abater um caça que pode voar a 17 mil km, nem tudo é receita de bolo mas isso significa algo sim kkkkkk
Efeito surpresa. Mas não dá para repetir. Os ucranianos são os russos de primeira classe. Por isso é q Putin os quer, e não vai perdê-los para os europeus.
esta guerra Ucrânia-Rússia vai mudar todos os manuais de guerra. Drones e guerra cibernética e de drones usadas a exaustão.
Alguém falou (não sei exatamente quem) o seguinte e concordo plenamente: “uma guerra sempre começa com armas (ou sistemas) comuns aos dois lados em conflito, mas sempre termina com a criação e uso de novas armas anteriomente desconhecidas”.
Enfim, acho que é na adversidade e na necessidade que se criam novos meios, métodos e sistemas. Ou seja, a dor ensina a gemer.
Nada como a vida real para acabar c9m as f8chas de Super Trunfo!!!! Nada como a vida como ela é para reinarem as gambiarras eficazes…. Nada de novo…o povo é que tinha falta de criatividade em costurar pecas mais do q7e manjadas no mercado… Um flir?? Oras um flir é barato, pequeno e cabe na lanchina…faz o papel do radar… O sidewinder tem sua propria cabeca de busca…all aspect…ele confirma o track…sim perde alcance, mas vai garantir ai um raio letal da NEZ de 15 a 17 km… Uma bateria antiaerea movel de superficie…tao movel que pode se esgueirar pelas… Read more »
A verdade é que nenhuma grande embarcação militar vai navegar tranquilamente pelo Mar Negro com a presença destes novos drones.
Parabéns aos ucranianos.
Imaginem só se a Ucrânia usasse mini-submarinos remotos
armados com o Sidewinder?
Sobe à superfície, engaja, dispara rapidamente e submerge de novo…
Pois é.,…
A necessidade e os momentos de adversidades são onde surgem soluções únicas e inovadoras. Parabéns a Ucrânia