EUA enviam porta-aviões USS Nimitz ao Oriente Médio em resposta à escalada entre Israel e Irã

USS Nimitz (CVN-68)
O porta-aviões USS Nimitz (CVN-68), o mais antigo da Marinha dos Estados Unidos ainda em serviço, foi redirecionado do Indo-Pacífico para o Oriente Médio em meio à escalada de tensões entre Israel e Irã. A embarcação, que estava em rota para uma visita portuária ao Vietnã, interrompeu sua programação e agora navega rumo à região do Golfo, onde se unirá ao USS Carl Vinson, ampliando significativamente a presença naval americana na área.
O reposicionamento do Nimitz ocorre em um momento crítico, após sucessivas trocas de ataques entre Israel e o Irã, incluindo o uso de mísseis balísticos e drones contra infraestruturas sensíveis em ambos os países. Embora o Pentágono tenha declarado que a movimentação faz parte do rodízio regular de grupos de batalha de porta-aviões, autoridades confirmaram que a deterioração da situação regional acelerou a decisão de deslocar o navio para o teatro de operações do Oriente Médio.
Além do Nimitz e do Carl Vinson, a Marinha dos EUA mobilizou destróieres com capacidades antimísseis, cruzadores e aeronaves de reabastecimento em pontos estratégicos da Europa e do Golfo. A movimentação visa garantir capacidade de interceptação de ameaças aéreas e aumentar a flexibilidade estratégica diante da possibilidade de novos ataques do Irã ou de grupos aliados na região.
O USS Nimitz, com mais de 100 mil toneladas de deslocamento, tem capacidade para transportar dezenas de caças F/A-18 Super Hornet, F-35C, helicópteros e drones. Graças à sua propulsão nuclear, pode operar de forma contínua por mais tempo, reforçando a dissuasão norte-americana, oferecendo à Casa Branca um amplo leque de opções militares em resposta a possíveis escaladas do conflito.
A missão atual pode representar uma das últimas grandes operações do Nimitz antes de sua substituição planejada, em 2026, pelo USS John F. Kennedy (CVN-79).
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Novo lema do Trump: Make Israel Great Again !!!!
Israel nunca de deixou de ser Great.
Está chegando a cavalaria…
A cavalaria já estava lá. Só está chegando mais cavalaria…
Nas páginas de notícias da internet e blogs, Trump recomendou o povo de Teerã abandonar a cidade imediatamente (provavelmente vai retaliar os ataques Iranianos), o Presidente Chinês Xi Jinping orientou a quem morasse/trabalhasse em Israel que abandonassem o País imediatamente.👀
Nada disso é bom 😞
Segue a subida da escalada da violência na região.
Qual a vantagem da China se envolver diretamente no conflito?
Isso vale para Israel x Irã, como para Rússia x Ucrânia, como foi Índia x Paquistão.
A China deve continuar, cada vez mais, se apresentando como uma alternativa aos EUA/Ocidente no fornecimento de material e equipamentos, sem se envolver nas políticas internas/externas de A ou B.
Quem sabe observando a oportunidade, frente a incapacidade atual da Rússia, de ser o contraponto a política americana no Oriente Médio.
Contudo não vejo a China colaborando diretamente para a escalada do conflito na região.
Pois é !!!
Mas parece que vai colaborar, eles tem “rusgas” com EUA em relação a certas atitudes e condutas políticas e econômicas com a China e o mundo todo🤷♂️
lamentável 😞
Nossa FAB encomendou 36 Gripen, só na foto da reportagem tem 38 F-18, num único navio. É de ficar frustrado só de ver.
Pegando um “gancho”, tem uns EA-18G entre os “38 F-18” no convés de voo, 3 dos 5 E-2D os 2 C-2A e 6 dos helicópteros.
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Essa última missão do “Nimitz” iniciada em março, poderá ser tão atribulada quanto foi a última missão do USS Enterprise (CVN 65) que também teve a vida útil estendida em um ano – comissionado em novembro de 1961 inativado em dezembro de 2012 – durou quase 8 meses onde bombardeou várias vezes o Afeganistão.
Prioridades + cultura + uso racional do dinheiro, etc etc etc Aqui vivemos numa areia movediça, com o tanto de dinheiro levado pela corrupção, pode ter certeza, teríamos 100 Gripens no mínimo, soma os desvios do Correios + Petrobras + INSS etc…. Mas fazer o que, a grande maioria não liga, não tão nem aí, é a soma daqueles fatores que mencionei no início. https://www.comprerural.com/rei-do-ovo-diz-que-contratar-no-brasil-e-um-desastre-viciados-no-bolsa-familia/ Da uma lida aí, vai entender um pouco os fatores que nos levam a esse cenário, o porquê a grande nassa não tá nem aí pra nada. Inevitável isso acaba afetando todas as áreas do… Read more »
Alguém sabe a velocidade de deslocamento de uma força tarefa com CVN em uma situação de emergência como a de agora? 20, 25, 30 nós?
Não diria “emergência” , acima de tudo ele terá que render o USS Carl Vinson cuja hora de retornar está próxima.
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Cerca de 20 nós é a chamada velocidade de cruzeiro o que permite que os navio de escolta e mesmo o Navio Tanque USNS John Lewis que faz parte do Grupo possam acompanha-lo.
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Em uma situação de extrema urgência o NAe deixaria o Grupo para trás – os navios de escolta ficariam rapidamente sem combustível a 30 nós – desde que outros navios de escolta e logísticos estivessem à frente.
Pois é estimado Dalton, este foi um dos argumentos para a construção de escoltas movidas a energia nuclear. Poderiam acompanhar o NAe por longas distâncias e em alta velocidade. Mas, ao que parece, hoje isso não é um problema.
Pelo contrário, continua um “problema” Piassa, só que não há como construir dezenas de combatentes de superfície para os “Grupos de Ataque” levando em conta uma média de 4 unidades por Grupo. . No passado tentou-se e 9 – classificados na época como “cruzadores” foram construídos o que permitia 1 ou 2 para cada um dos “poucos” NAes de propulsão nuclear existentes na década de 1980, então outros navios de propulsão convencional foram adicionados. . Construção e manutenção mais cara sem falar no “reabastecimento” dos reatores fez com que alguns dos 9 fossem retirados com cerca de 20 anos de… Read more »
Lembrei dos Cruzadores classe Virgínia, navios lindos e imponentes e que possuíam uma peculiaridade, sendo os únicos combatentes de superfície, exceto os porta-aviões, que dispunham de hangar para aeronaves no casco. O hangar era localizado na popa e servido por um elevador.
Bem lembrado, um hangar minúsculo onde não seria possível acomodar um MH-60R – na época SH-60 – entrando em serviço tanto que na primeira oportunidade o hangar foi utilizado para outros propósitos e lançadores de mísseis “Tomahawk” ocuparam o lugar do “helipad”.
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Os grandes cruzadores da classe Kirov também tinham hangar abaixo
e havia outros exemplos nas marinhas francesa e italiana também.
Prezado Eduardo, existe uma velocidade máxima (algo superior a 30 nós) e a máxima mantida – aquela que pode ser sustentada por longos períodos – e inferior à máxima. Algumas questões a serem consideradas, a título de exemplo: o avanço pode variar em função da realização de operações aéreas (embora a necessidade de alterar rumo para “pegar” vento não seja um problema para os NAe da USN); a capacidade de os escoltas acompanharem sem a necessidade de reabastecimento frequente (TG “bebe” muito !); a existência ou não de ameaça submarina (mais veloz menos capacidade de escuta passiva no sonar). Em… Read more »