A LIG Nex1, uma das principais empresas sul-coreanas do setor de defesa, anunciou no dia 26 de junho a conclusão das instalações de produção do seu novo sistema CIWS-II (Close-In Weapon System), marcando um avanço significativo nas capacidades navais do país.

O CIWS-II é um sistema de defesa de ponto totalmente desenvolvido na Coreia do Sul, equipado com radar AESA (Active Electronically Scanned Array), sistema eletro-óptico de mira (EO), canhão automático de 30 mm e um novo algoritmo de rastreamento. Projetado para interceptar múltiplos mísseis antinavio supersônicos simultaneamente, o sistema visa proteger embarcações contra ameaças modernas cada vez mais velozes e complexas.

Além da função principal contra mísseis, a LIG Nex1 revelou que está desenvolvendo munições especiais para o CIWS-II destinadas à neutralização de pequenos drones, ampliando sua versatilidade em cenários de guerra assimétrica e operações costeiras. Um executivo da empresa expressou grande confiança no desempenho do sistema, revelando que países como os Emirados Árabes Unidos (EAU) e nações do Sudeste Asiático já demonstraram interesse em adquiri-lo.

Especialistas explicam que, embora sistemas de defesa aérea de 40 mm com munição de fragmentação sejam eficazes contra ameaças convencionais, apresentam limitações para deter mísseis supersônicos na fase terminal — lacuna que o CIWS-II foi projetado para preencher com mais precisão e rapidez de resposta.

O CIWS-II está programado para equipar as poderosas classes de destróieres sul-coreanos DDG-II e KDDX, além das fragatas FFG-III, consolidando a Coreia do Sul como uma referência tecnológica na defesa naval.

Além disso, há quem considere o sistema K-SAAM, baseado em mísseis, também uma forma de CIWS, reforçando a tendência global de múltiplas camadas de defesa integradas para proteção de navios em ambientes de alta ameaça.

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Diogo de Araujo

Sem comentários esse país, os caras são fodas demais, todo dia é um produto nacional de alta qualidade.

Leo Costa

E imaginar q há cerca de 40 anos atrás o Brasil era mais industrializado q a Coreia do Sul…
Segue o jogo!

José Gregório

Vdd. Infelizmente o Brasil optou pelo serviço público canceroso que mata o Brasil aos poucos, manter estatais deficitárias torrando dinheiro do Tesouro, educação militante, mas, nessa época, a partir do anos 90, o judiciário brasileiro deu uma guinada nadando na contramão do resto do mundo, escolheu diminuir as penas dos crimes, priorizar a ressocialização, dar liberdade condicional, relaxamento de penas, saidinhas e etc…Não existe país desenvolvido com a violência extrema como existe no Brasil, “acham” que prendemos muito, “acham” que presídios não devem ser construídos, “acham” que a polícia prende mal, por isso estamos condenados ao subdesenvolvimento eterno se nada… Read more »

Bernardo

Arregaço. Os caras são bons. Imagino em 10-15 anos o tamanho da indústria bélica coreana como não vai ficar.

Wellington

Fora o quanto estão vendendo para outras nações, apenas em 2023 foram 14 bilhões de dólares.
Comparado ao Brasil, em 2023 foi algo em torno de 650 milhões de dolares, ou seja, 22x menos.
É impressionante. O Brasil só não está pior devido ao KC390, esse sim garante vendas militares de elevado valor ao Brasil.

Gabriel BR

Excelente opção para equipar nossos navios.
Os turcos também fabricam e exportam um canhão similar chamado Gokdeniz que já foi exportado para a Ucrânia , Paquistão, Filipinas e Turcomenistão.

Burgos

Bom para o mercado internacional desse equipamento “acirrando” a concorrência e aumentando o leque de opções no mercado.
Parabéns aos técnicos e engenheiros pelo desenvolvimento do equipamento 😏

Carlos Pietro

Ideal para equipar o Atlântico da MB.