Marinha do Brasil conclui Operação ADEREX com uso inédito de veículos não tripulados e lançamento real de armas

Uso inédito do veículo de superfície não tripulado ‒ Imagem: Marinha do Brasil Fonte: Agência Marinha de Notícias
A Marinha do Brasil encerrou, no último dia 18, a Operação “ADEREX SUP-SUB – Lançamento de Armas III / 2025”, após cinco dias de intensas ações em alto-mar, entre a Ilha Grande e Cabo Frio (RJ).
Com mais de 40 atividades realizadas, a operação teve como objetivo principal elevar a prontidão operacional da Esquadra, com destaque para o uso inédito de Veículos de Superfície Não Tripulados (VSNT) e de aeronaves remotamente pilotadas.
A operação marcou o primeiro emprego de um VSNT a partir de um navio da Esquadra — o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” —, atuando integrado ao seu centro de comando e controle. A inovação representa um avanço na capacidade de operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), ampliando o poder naval diante de ameaças modernas. Segundo o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra, “a resposta rápida e eficaz contra determinadas ameaças pressupõe o emprego do Poder Naval”.
Entre os exercícios realizados, destacaram-se o lançamento de dois torpedos com cabeça de combate contra alvo submarino, disparos de mísseis e canhões de 4,5 polegadas, além de tiros táticos e de precisão executados por Mergulhadores de Combate. A operação também serviu como campanha de qualificação para pousos noturnos com helicópteros AH-11B Super Lynx a bordo de navios, com uso de óculos de visão noturna.

A integração de aeronaves remotamente pilotadas também teve papel central. A aeronave ScanEagle (RQ-1) operou a partir da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, transmitindo dados em tempo real para os navios. Outras seis aeronaves não tripuladas foram embarcadas no “Atlântico” e no Navio Doca Multipropósito “Bahia”, contribuindo para o controle de movimento navio-terra e avaliação de danos de combate.
A operação mobilizou mais de 2.200 militares e envolveu diversos meios navais e aéreos, entre eles o NAM “Atlântico”, o NDM “Bahia”, as fragatas “Independência”, “União”, “Liberal” e “Constituição”, além de navios de patrulha e embarcações de desembarque. Seis Carros Lagarta-Anfíbios (CLAnf) e sete aeronaves, entre tripuladas e remotamente pilotadas, também foram empregadas.
O retorno do NDM “Bahia” às operações anfíbias foi outro marco da ADEREX, transportando o 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais e integrantes do Batalhão de Combate Aéreo da Força de Fuzileiros da Esquadra. O navio operou de forma integrada com o NAM “Atlântico”, compondo o chamado “Conjugado Anfíbio”, essencial para a projeção de força sobre território simulado.
Para o Vice-Almirante Cambra, o exercício reforça a importância do preparo e da interoperabilidade das forças navais brasileiras. “Essa é a razão de ser da Marinha, além de se tratar de uma oportunidade ímpar de empregar a potência do nosso Conjugado Anfíbio”, concluiu o comandante. A operação reafirma o compromisso da Marinha do Brasil com a defesa do território nacional e com o desenvolvimento de capacidades operacionais de alto nível.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Whaaaaaaaaaaaaaaaaaat?!!! kkkkkkkk…
Maior uso de VSNT’s, principalmente pra minagem / desminagem;
Maior n° de unidades do radar OTH em pontos estratégicos;
Maior n° de VANT’s e aeronaves de patrulha;
Maior n° de barcos de patrulha oceânicas;
As 4 coisas que a MB deveria se concentrar, ao invés de ficar brincando de “aviãozinho” com aqueles A-4.
ACHO que não saiu aqui, então vou colocar o link. A Marinha fechou uma parceria com outras oito instituições (universidades e institutos de pesquisa) para para desenvolver no país os meios e a tecnologia necessários para a fabricação de microrreatores nucleares. Ainda estamos no nível 3 de TRL, mas é um projeto bem interessante que vai contar com R$ 50 milhões de financiamento: “A iniciativa ainda está em uma fase intermediária de desenvolvimento. Seu Nível de Maturidade Tecnológica (TRL) atual é o 3, que compreende a demonstração da viabilidade da solução proposta por meio de estudos analíticos ou experimentais em… Read more »
A utilização de veículos não tripulados (terrestres, aquáticos e aéreos) é uma realidade. Nenhuma força armada do mundo pode ignorar essa nova forma de combate.
será empregado no frete de urnas eletrônicas na floresta, cumprindo assim sua maior missão institucional do séc.XXI
Essa foi boa kkkkkk