EUA enviarão ao Havaí destróieres e submarinos com armas hipersônicas
Destróier de mísseis guiados USS Zumwalt (DDG 1000)
Uma série de modernizações e ampliações na base naval de Pearl Harbor sugere que os Estados Unidos planejam realocar os três destróieres da classe Zumwalt equipados com armamentos hipersônicos para o Havaí por volta de meados de 2028, segundo informes recentes.
Fontes apontam que o deslocamento também incluirá submarinos de ataque equipados com capacidade hipersônica e que mantê-los no Pacífico permitiria ao comando da Marinha reduzir os tempos de resposta para cenários de contenção regional no Indo-Pacífico.
A classe Zumwalt está sendo modificada para receber mísseis hipersônicos CPS (Conventional Prompt Strike) — as torres de canhões foram removidas e reconfiguradas para acomodar lançadores desta nova geração de armamento.
O Conventional Prompt Strike (CPS) é um programa militar dos EUA cuja meta é permitir que forças convencionais (não nucleares) atinjam alvos sensíveis em qualquer parte do mundo com rapidez comparável a mísseis balísticos estratégicos — idealmente dentro de uma hora.
O conceito baseia-se em usar mísseis hipersônicos do tipo boost-glide: eles são lançados por um foguete que os acelera, e depois o veículo planador (glide body) continua em alta velocidade e manobrando até o alvo.
O CPS visa complementar (e expandir) as capacidades existentes de resposta rápida — por exemplo, forças expedicionárias, porta-aviões — com uma opção de ataque extremamente ágil e difícil de interceptar.
Especialistas em defesa veem esse reposicionamento como parte de uma estratégia dos EUA para manter superioridade estratégica no Pacífico, respondendo ao avanço chinês em tecnologia de mísseis hipersônicos.■


Gastaram uma fábula do dinheiro dos Contribuintes Norte Americano em um navio que não serviu pra nada e agora vão gastar outra fábula no navio para tentar justificar o injustificável, tentando dar emprego a uma classe que já nasceu morta👀
Para se ter ideia o que já se gastou com essa classe acredito que dava para construir umas 4 a 5 AB que são muito mais interessante no momento de segurança e estratégia para o País 👍
Mas enfim, tudo pela tecnologia e desenvolvimento e do Progressista 😏
O Arleigh Burke Flight III segue uma lógica oposta do Zum: evolução constante de um projeto testado desde os anos 1990. Mantém a versatilidade dos mísseis de cruzeiro e antiaéreos, agora com o radar AN/SPY-6 de nova geração para enfrentar mísseis hipersônicos e drones em enxame. É menor, mais barato e completamente integrado ao sistema de defesa AEGIS — um destróier que pode operar em qualquer cenário, do Ártico ao Pacífico.
Esteves está cada vez mais integrado.
Burgos, larga essas bobagens que o Bosco tacou-lhe na cabeça.
Complicado Caro Istivis; Alguns aceitam outros não , eu sou a favor do presente e o presente pra mim no momento são as AB !!! Zumwalt quem sabe para 2030/2040 em diante a Guerra agora é outra 😏 Forte abraço👍 Obs: se for ver por esse lado as FCTs já nasceram velhas então 😏 E serão navios que vão navegar pelos próximos 30/40 anos pelo menos Com a possibilidade de uma modernização com 15/20 anos de uso como foi feita com as FCNs na época com quase 30 anos de vida na época que foi o projeto piloto realizado na… Read more »
Coitado do contribuinte americano, aquele mesmo que está sendo ainda mais espremido pela desindustrialização e precarização, pauperização e desigualdade, financeirização e desmonte de democracia. De fato, desde o fim da segunda guerra mundial, o déficit da balança de pagamentos ianque vem sendo causado pelos gastos militares extra ConUS, isso segundo Michael Hudson. Centenas de bases militares, armamentos e plataformas de alta tecnologia, corporações monopolistas da indústria de Guerra/Defesa, guerras desastrosas como a da Coreia, o do Vietnam, as do Iraque, do Afeganistão. A América superimperialista sempre foi um esquemão de extração de renda/recursos, geração de moeda/divida sem lastro/ilimitada e armas/guerras.… Read more »
Não serão 2 “Zumwalt” Alex e sim todos os 3 baseados no Havaí economizando-se no mínimo 4 dias de viagem caso continuassem baseados em San Diego, além do mais submarinos Virginia Block V – especula-se que o futuro USS Arizona será o primeiro a chegar – também estarão armados com tais mísseis cujas características os tornam letais, até mesmo para os chineses. . Armados com 12 mísseis hipersônicos, cerca de 40 outros da família Standard incluindo o SM-6 e os demais 40 silos ocupados por ESSM Block II – já está em estudo um sucessor – 4 podendo ser acondicionados… Read more »
Grato pela correção, mestre Dalton.
Se os Americanos não estão reclamando com isso,imagina então a realidade do Brasil.
Mas eles estão reclamando, sim. Ainda mais hoje do que no passado. É que as contradições estão maduras e impossíveis de escamotear. Quanto a nós, bem, se reclama muito por aqui, também – mas a notificação de percepção é dependente da vontade de notificar…
Caro Burgos, longe de querer faze-lo mudar de ideia, mas, lembro como era o mundo na década de 1990 e início da década de 2000 e os EUA não tinham adversário à altura só para você ter ideia, estes eram o Irã, Coreia do Norte e terroristas islâmicos. . Fala-se muito do “Zumwalt” mas os submarinos classe Virgínia foram capacitados para operar melhor em mares fechados, próximos a costa e passaram a ser “encomendados” à razão de apenas 1 por ano, as Alas Aéreas dos NAes foram otimizadas para bombardeio terrestre e também surgiu o “LCS”. . Até tentou-se cancelar… Read more »
Esse projeto do DDG-X eu achei bastante robusto, pra atualidade é o que a USN precisa (navios de guerra de briga mesmo).💪⚓️
A tecnologia do Zumwalt é uma prévia do que virá em destróieres para as décadas seguintes de 2030, só que ele apareceu 20 anos antes do tempo.
Como Esteves. Nasceu avançado, segue enigmático e mostrará a que veio quando chegar o momento.
Parece que automação e IA vão tirar o elemento humano das guerras (o que pode rebaixar grandemente o limiar de aceitação de conflito irrestrito). De fato, automação e IA vão exterminar a necessidade de uma classe operária, abrindo a era do socialismo da elite onde a abundância material desta não precisa mais passar pela desconfortável negociação e apaziguamento de explorados. Resta saber o quê se fará com todos os explorados dispensados. Ora, a USNavy relutou o quanto pôde, mas se impôs o emprego de meios não tripulados e/ou autônomos, os quais vêm a lume dia após dia em sempre surpreendentes… Read more »
Em um cenário onde a China raises as a naval power, penso que estes navios tem um belo valor sim, em termos de tática/estratégia naval.
Ele pode ser a capitânia de um grupo de uma FT sem NAE.
O navio foi projeto para ataque litorâneo em uma época brilhantemente esplanada pelo ótimo Dalton quando as ameaças eram assimétricas como Iraque e Somália.
Hoje nenhum navio de guerra aproxima tanto de uma ameaça.
Sim esteves, posso estar enganado, mas pelo que entendi o objetivo é dotar a belonave com armamento de longo alcance.
Além do que nos últimos anos o número de unidades baseadas em Pearl Harbor caiu
hoje há apenas 1 idoso Ticonderoga e 8 Arleigh Burkes e o finado Senador Daniel Inouye
recipiente da Medalha de Honra cujo nome ostenta um dos Arleigh Burkes lá baseados
insistia em pelo menos 11 combatentes de superfície até para impulsionar o comércio e até propôs um Nae.
.
O “Ticonderoga” baseado lá possivelmente será descartado ao longo do próximo ano
criando espaço para inicialmente o USS Zumwalt e posteriormente para os outros dois que também serão modificados.
Há duas razões da USN empregar o IRCPS em vez de um míssil balístico dotado de um veículode reentrada manobrável(MaRV). A primeira é que um míssil do tipo boost-glide tem uma trajetória que apesar de bem alta é muito mais baixa que a de um míssil balístico de mesmo alcance, o que dificulta que seja confundindo com o lançamento de um Trident. A segunda é que o veículo de planeio hipersônico (HGV) permite um alcance 50% maior que a de um míssil balístico com as mesmas características . Ou seja, com um boost-glide se consegue um míssil de porte reduzido… Read more »
Um exemplo prático é a comparação do Pershing II que com peso idêntico tinha alcance de 1800 km enquanto o IRCPS tem alcance de pelo menos 2800 km (alguns alegam ser bem maior que 3000 km).
Se o mestre me permite, aponto uma estranheza no raciocínio a favor do IRCPS comparado com um ICBM portando carga não-termonuclear: jamais um ataque convencional seria dirigido aos mainland de potências nucleares de primeira categoria, as únicas que teriam capacidade de alerta, identificação e rastreio de supostos lançamentos de ataque nuclear surpresa, daí que não haveria risco de confusão entre um e outro. O atacado não teria a opção de retaliação nuclear por erro de identificação. O Oreshnik é um míssil balístico de alcance intermediário com carga não-nuclear (mas que poderia carregar ogivas termonucleares) e isso não preocupa Putin. Os… Read more »
Pois é, Alex. Mas essa preocupação sempre teve do lado americano. Eles definiram que só empregarão mísseis balísticos armados nuclearmente. A preocupação americana é evitar um erro de interpretação e com isso reduzir a possibilidade de um contra-ataque nuclear. Vemos que isso faz sentido no caso de um conflito dos EUA com a China. Imagine no auge de um conflito convencional entre os 2 países e um submarino americano lançar uma dúzia de mísseis balísticos convencionais direcionados contra alvos na China. Tudo bem que mísseis de cruzeiro e mísseis semibalísticos também podem ser vetores nucleares, mas os americanos cismaram com… Read more »
Em se tratando de duas potências nucleares de primeira categoria, não há dúvida de que prudência é mandatória. Melhor nem tentar afundar algum alvo de grande valor ou obliterar alguma base, ao menos declaradamente – mas há sempre mais de um Proxy descartável aa mão… E uma das potências contendoras pode cair exausta ou desmanchar no ar antes do primeiro disparo.
Primeiro eles precisam ter as armas que seriam mísseis hipersonicos coisa que não tem pois como anunciado todos os testes falharam e que aparentemente deu certo era ainda prototico não tinha nem sido aprovado para fabricação
Você está parcialmente correto. O que falhou foram outros mísseis como por exemplo o que estava sendo testado para a USAF, porém, o projeto em conjunto do US Army com a US Navy que será utilizado pelos classe Zumwalt e pelos submarinos classe Virginia Block V que estão em construção foi lançado com sucesso de terra e assim que o USS Zumwalt estiver disponível os testes serão feitos a partir dele. . Uns poucos anos serão necessários para a entrega dos mísseis dando tempo não apenas para a modificação necessária dos 3 navios como também melhorias nas instalações em Pearl… Read more »
Ainda não há mísseis “hipersônicos” de fato, Renato. Há mísseis que atingem velocidade hipersônica, o que não é a mesma coisa. Os EUA serão os primeiros a desenvolvê-los e operá-los. Ontem o Starship com 52 metros e 200 t (vazio) manobrou a Mach 20 por 4000 km e pousou intacto num ponto preciso no meio do oceano Índico com erro de 1 m. Não creio que os EUA demore a declarar operacional seus mísseis hipersônicos AGM-183 e Dark Eagle/IRCPS, que adotam o conceito boost- glide. Quanto à sua declaração que os “EUA primeiro precisam ter mísseis hipersônicos”, se for como… Read more »