Resposta da MB aos editores dos jornais O Globo e Folha de São Paulo

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Construção de Submarinos:
Respostas do Ministério da Defesa, com base em subsídios fornecidos
pela Marinha do Brasil aos editores dos jornais
“O Globo” e “Folha de São Paulo”

O Globo:

Senhor Editor,

Sobre as reportagens relativas ao projeto do submarino nuclear brasileiro, divulgadas recentemente por esse jornal, o Ministério da Defesa esclarece:

Não é possível fazer comparações entre o acordo Brasil-França e a proposta da empresa alemã IKL.
A proposta alemã era apenas para a construção de dois submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica), sem evolução para um submarino nuclear, pois a Alemanha não os produz (detém zero por cento deste mercado). Também, não haveria transferência de tecnologia de projeto, nem de manutenção, mas apenas de construção, e de forma limitada. A “seção de vante” (proa) dos atuais submarinos brasileiros veio pronta da Alemanha e a manutenção dos sistemas de combate só é feita com presença de técnicos alemães.

Já a proposta francesa inclui a construção, no Brasil, de quatro submarinos convencionais, que servirão para a capacitação do País no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear, com respectivas transferências de tecnologias, tanto de construção, quanto de projeto, inclusive de seus sistemas de combate. Essa proposta inclui, também, o projeto e a construção de um estaleiro dedicado à fabricação de submarinos nucleares (e convencionais) e de uma nova base naval, capaz de abrigar submarinos nucleares. A parte nuclear do submarino será integralmente nacional, desenvolvida pela Marinha do Brasil.

Em relação à construção de um novo estaleiro e da nova base, ela está prevista desde 1993, para a área de Sepetiba, o que torna inconsistente a acusação de ser “imposição” dos franceses. Considerar que essas obras seriam desnecessárias, implica ignorar que submarinos nucleares só podem ser construídos em estaleiros a isso dedicados e que atendam a requisitos tecnológicos e ambientais bastante específicos, que, hoje, não são atendidos por nenhum dos estaleiros existentes no Brasil. Além disso, a atual base dos submarinos convencionais, na Baía de Guanabara, sequer tem profundidade para um submarino desse tipo.

O Brasil exigiu que a base e o estaleiro fossem construídos por empresa brasileira, cabendo à responsável pelo projeto, a francesa DCNS, escolher, livremente, seu parceiro, tendo sido selecionada a construtora Odebrecht. Independentemente de quem fosse o responsável pelo projeto, não caberia licitação da obra, tendo em vista a necessidade de sigilo do projeto (plantas de instalações nucleares militares, não passíveis da divulgação pública exigida por uma licitação).

Ressalta-se que o casco do Scorpène já tem o desenho típico de um submarino nuclear e emprega tecnologia desenvolvida no projeto do submarino Barracuda, a nova classe de submarinos nucleares de ataque franceses, ainda em construção. A Marinha do Brasil dispõe, ainda, de farta documentação que mostra o elevado grau de satisfação da Armada Chilena com os Scorpène convencionais operados por aquele país.

José Ramos Filho
Coordenador de Comunicação Social
Ministério da Defesa

Folha de São Paulo:

Senhor Editor,

Sobre a coluna “A Empreitada das Armas”, do jornalista Janio de Freitas (14/7), o Ministério da Defesa esclarece:

Não é possível fazer comparações entre o acordo Brasil-França e a proposta da empresa alemã IKL.
A proposta alemã era apenas para a construção de dois submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica), sem evolução para um submarino nuclear, pois a Alemanha não os produz (detém zero por cento deste mercado). Também, não haveria transferência de tecnologia de projeto, nem de manutenção, mas apenas de construção, e de forma limitada. A “seção de vante” (proa) dos atuais submarinos brasileiros veio pronta da Alemanha e a manutenção dos sistemas de combate só é feita com presença de técnicos alemães.

Já a proposta francesa inclui a construção, no Brasil, de quatro submarinos convencionais, que servirão para a capacitação do País no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear, com respectivas transferências de tecnologias, tanto de construção, quanto de projeto, inclusive de seus sistemas de combate. Essa proposta inclui, também, o projeto e a construção de um estaleiro dedicado à fabricação de submarinos nucleares (e convencionais) e de uma nova base naval, capaz de abrigar submarinos nucleares. A parte nuclear do submarino será integralmente nacional, desenvolvida pela Marinha do Brasil.

Em relação à construção de um novo estaleiro e da nova base, ela está prevista desde 1993, para a área de Sepetiba, o que torna inconsistente a acusação de ser “imposição” dos franceses. Considerar que essas obras seriam desnecessárias, implica ignorar que submarinos nucleares só podem ser construídos em estaleiros a isso dedicados e que atendam a requisitos tecnológicos e ambientais bastante específicos, que, hoje, não são atendidos por nenhum dos estaleiros existentes no Brasil. Além disso, a atual base dos submarinos convencionais, na Baía de Guanabara, sequer tem profundidade para um submarino desse tipo.

O Brasil exigiu que a base e o estaleiro fossem construídos por empresa brasileira, cabendo à responsável pelo projeto, a francesa DCNS, escolher, livremente, seu parceiro, tendo sido selecionada a construtora Odebrecht. Independentemente de quem fosse o responsável pelo projeto, não caberia licitação da obra, tendo em vista a necessidade de sigilo do projeto (plantas de instalações nucleares militares, não passíveis da divulgação pública exigida por uma licitação).

Ressalta-se que o casco do Scorpène já tem o desenho típico de um submarino nuclear e emprega tecnologia desenvolvida no projeto do submarino Barracuda, a nova classe de submarinos nucleares de ataque franceses, ainda em construção. A Marinha do Brasil dispõe, ainda, de farta documentação que mostra o elevado grau de satisfação da Armada Chilena com os Scorpène convencionais operados por aquele país.

José Ramos Filho
Coordenador de Comunicação Social
Ministério da Defesa

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Baschera

Este assunto é por demais polêmico. Durante os últimos dias comentou-se, no blog, várias notícias de importantes meios de comunicação do País. Outras foram colocadas pelos editores, no sentido de informar sobre tecnicidades acerca do assunto. De cabeça, acho que postei, dispersamente, uma ou duas vezes acerca do assunto. Não poço dizer quem ou que lado da moeda está com a absoluta razão. Isto se verificará, na prática, mas tarde, daqui à alguns anos, quando poderemos analizar as informações que serão disponibilizadas acerca da efetiva construção e operação deste meios navais. Não poço dizer que a iniciativa do MD de… Read more »

frederico augusto marques

Novamente as pessoas falam em cifras de 17,4 bi ou 20… O acordo ainda não foi sacramentado, portanto não há como falar sobre valores. Outra coisa, como é financiamente internacional, será preciso alval da comissão de relações exteriores do senado federal, que já emitiu um parecer prévio favorável, porém ainda não definitivo, pois o acordo ainda não se formalizou. É isso que há de concreto, o resto é especulação.

Mauricio R.

“3-R)Quem lê esse blog aqui coisa que acho que o senhor não faz sabe que o discurso era bem diferente como o senhor pode ver nesta noticia: (http://www.naval.com.br/blog/?p=13977)”

Tiago Jeronimo,

Me referí á matéria sobre os 25 anos do acordo que possibilitou a construção de 4 Type 209 no Brasil, e não a nota a qual vc se referiu.

Mauricio R.

“1-R)Como já foi fartamente explanado aqui neste blog, os EUA nem o Reino Unido tem interesse em nos repassar essa tecnologia,…”

Tiago Jeronimo,

A intenção aqui é mostrar que a experiência francesa não é nenhuma “brastemp”; é realmente pouco expressiva.

Douglas

Não estou vendo calúnia nenhuma nas reportagens.

O que foi publicado é com base em opiniões e fatos (17,4 bi é muito dinheiro mesmo por 4 subs e um casco). Então acho que tem pessoas querendo fazer censura por via de liminar de Juiz.
Isso não condiz com a tradição democrática brasileira após 1988.

Se a MB quer um espaço maior que então convoque coletiva de imprensa ao inves de soltar uma nota.

Tonelero

Concordo com o Douglas, essa nota do Ministerio da Defesa (e NÃO da MB), é vaga e superficial. Aqui no Brasil é sempre assim, quando uma coisa precisa de esclarecimento esconde-se tudo sob o “manto sagrado” do famoso “sigilo”. Tá ok. Eles vingem que repondem e nós vingimos que acreditamos e assim caminha a “brasilidade”… Odebrecht e governo do PT: tudo a ver!!! Quero ver se vamos conseguir absorver a tão sonhada “tranferencia detecnologia”. Ah, lembrando que, mesmo com o PRIMEIRO submarino nuclear pronto daqui a uns 20 anos ou mais, nossa força de submarinos ainda será baseada em SSK… Read more »

Tonelero

Correção: é “fingem” e “fingimos”… (digitei muito rapido e nem vi). Desculpe. Abraços a todos!

Marcelo Ostra

Msg politica = nada a ver com naval = msg eliminada

Mod MO

dumont

Poucos têm a dimenção do que será ter um SN fabricado por aqui, não só como vetor de guerra mas tb como elemento do PNB. Infelizmente acho que os nossos adversarios têm mais noção do momento histórico do que nós mesmos…

Dito isso não posso deixar de concordar que a resposta da marinha deixa questões em aberto, questões que provavelmente estão de fato em aberto. Só faria um pequeno reparo, não faz sentido falar em “mercado” de SN, não existe mercado, existe produção nacional.

Douglas

A carta de resposta não esclarece e é cheia de meias verdades. A cópia do termo de parceira entre os governos que existe para consulta na internet não diz que a frança se compromete a transferir tecnologia na extensão dita pela reposta da MB. Muito pelo contrário, a tal transferencia se dará em percentual mínimo, que só atende mesmo aos franceses. De se notar que a MB está concordando em pagar caríssimo por esse percentual mínimo. Sobre as obras de construção, a carta também nao esclarece porque a DCNS escolheu a empresa. Ora, se é sigiloso etc e tal, se… Read more »

Douglas

Pelo o amor de Deus, já apareceu blogueiro para defender o Sarney??? É o fim da picada!!!!

Douglas

E sobre a confiança “francesa”, bela demonstração que eles deram ao abandonarem Israel de uma hora para outra…..

Navegante

Concordo com vc Galante, é preciso fabricar mais SSK e SSN, o mundo vai se tornar uma naba brevemente, precisamos de força naval, a mediocridade de poucas unidades nos leva a ser ignorados pelos resto do mundo.

Navegante

ALguem por favor, mande um audio pro Paulo Henrique, pois ele não sabe ler ou não viu a matéria escrita pela Marinha. Pô meu, o pessoal da Marinha ja informou que tanto a PROA como a POPA os alemães naõ repassaram a técnologia de construção, o ferramental também tem que ser importado da Alemanha, muita coisa ainda tem que ser importada porque nestes 30 anos de cooperação os alemães enrolaram o que deu pra que o Brasil ficasse nas mãos deles, então não é bem assim o repasse de técnologia. Ta certo os Franceses podem fazer a mesma coisa, só… Read more »

Alexandre Galante

Navegante, existe muita lenda em relação à questão de transferência de tecnologia alemã para o AMRJ. Já temos muita coisa publicada no site do Poder Naval Online e nos Blogs, recomendo a leitura, antes de tecer comentários. Mas posso lhe adiantar que o principal problema é escala de produção. Não adiantaria nada ao Brasil comprar o equipamento caríssimo para fabricar a proa e a popa dos nossos submarinos, para construir meia dúzia de unidades. Não faz sentido algum! Se tivessemos uma força submarina como a da Turquia (14 submarinos!), aí talvez compensasse comprar o maquinário de extrema precisão para alinhar… Read more »

Marcelo Tadeu

TOMA-LHE!!!! É ISSO AÍ MB!!! CALA A BOCA DESTES LOBBISTAS!!

Paulo Henrique

“Construir quatro submarinos convencionais “Scorpène”, para só depois partir para o projeto de um submarino nuclear será desperdício de tempo e dinheiro, ->>pois o Brasil já têm experiência na construção de submarinos convencionais. <<- O que precisamos é de um casco de submarino com largura suficiente para receber o reator que está sendo construído em São Paulo.” Se a MB está sentindo a necessidade de aumentar a sua frota de SSK, o que tinha que fazer era optar pela escolha alemã. A história brasileira nos mostra isso, desde que nos tornamos independentes seguimos essa linha, primeiro escolhemos uma opção, aprendemos… Read more »

Roberto CR

Hornet

“… peçam o “olho da cara” como indenização, quem sabe assim na próxima vez eles (o PIG) aprendem a ser mais responsáveis. ”

Rapaz, do jeito que estão as finanças destas instituições não teria próxima vez não. De qualquer maneira seria uma bela obra de sanitização da imprensa brasileira se os dois deixassem de existir.

Abraços

Navegante

Toma nos beiços, bem feito…estes jornalecos do PIG estão com os dias contados…acreditar no PIG é se dar mal, eu falei ontem que quem sabe é os especialistas da marinha e não meia duzia de imbecís do PIG que não são especialistas nem na area a que lhes compete, por isso o Supremo não aceita mais diploma de jornalismo, não que os verdadeiros jornalista não mereçam, mas por causa de meia duzia de picaretas que infestam o PIG. Devemos aplaudir o bom jornalista que tem diploma e faz reportagens com seriedade e responsabilidade e estes certamente não se encontram no… Read more »

Sonic Wings

Srs. concordo que a Marinha precisa de certa autonomia pra fazer suas escolhas no entanto é nestas “licitações com necessidade de sigilo do projeto” e de “Atos Secretos” que acontece a “farra do boi” com o dinheiro do contribuinte.

Apoiar estas ações é importante mas acompanhar o andamento da coisa também é.

Estou de olho!

Abs

Giovani

Nada como a palavra do freguês.
Essa declaração da MB, mostra a insatisfação com os “Comedores de Chucruti”, ter que chamar tecnicos Alemães pra consertar nossos Subs e assim ter acesso a nossos sistemas de combate e segredo Nacionais, é um absurdo.

Independencia tecnológica serve pra evitar isso.

Hornet

Pra mim a coisa deveria ser resolvida de outra forma: se eu fosse a MB processava o jornal O Globo e a Folha de SP. Uma simples resposta não adianta, ou é insuficiente. Liberdade de imprensa implica em resposabilidade. Quem não tem responsabilidade e faz acusações sem provas (os dois jornais, com suas matérias infundadas e mentirosas, induziram aos leitores, à opinião pública, a acharem que existia corrupção na MB). Como eu sei que sempre tem oficiais da MB lendo o Blog, fica aqui a dica: processem os dois jornais por calúnia e difamação, peçam o “olho da cara” como… Read more »

Tiago Jeronimo

Caro Mauricio R., Vou tentar explicar novamente o que eu disse: 1-)”E dentre os que constroem e/ou constriram submarinos nucleares a França só é superior á China PRC; EUA, Russia e UK lhe são fartamente superiores.” 1-R)Como já foi fartamente explanado aqui neste blog, os EUA nem o Reino Unido tem interesse em nos repassar essa tecnologia, enquanto a Rússia mal consegue construir seus proprios submarinos ultimamente, a escolha restante e lógica seria a França que apesar de ter pouca participação no mercado tem bem mais experiencia do que a Alemanha. 2-)”A França não vai nos fornecer o casco, mas… Read more »

Patriota

Eu só acho que 4 unidades é pouco para quem pretende alcançar um indice de nacionalização de peças consideravel , acredito que deveria ser no minimo o dobro de unidades para que realmente
consigamos nacionalizar uma boa parte dos componentes utilizados na construção de submarinos.

Igo

Tiago Jeronimo,

Duas coisa, primeiro que a intenção da MB é ampliar a frota de SSK no primeiro momento, sendo assim, o SSN é outra coisa. Esses 4 Scorpene irão aumentar nossa frota para 9 unidades e após isso iniciará a substituição dos IKL 209.
Segundo, o Brasil não tem experiência em projetar casco, isso é bem diferente de simplesmente fabricar.

Sds,

Robson Br

“Queria agradecer aos editores do Blog que postaram a resposta da Marinha e assim mostraram os dois lados da moeda. Parabéns.”
Deste jeito é muito melhor!!!!!!

Bandeira

Boa noite,
Pessoal, esta dita “diferença ” de preços entre os Subs. é tudo que o senado sonha, para tirar a mídia da cola dêle. Particularmente, eu acho que se isto não for muito bem trabalhado pela Marinha/Min. Defesa, pode sim atrapalhar a aquisição, tendo em vista o que o Sr Sarnei, pode e deve fazer fazer de tudo p/tirar o foco do escândalo
do Senado.Tomara eu esteja errado.

Roberto CR

Eu acompanhei a pauleira sobre os subs e acredito que um detalhe deve ser comentado sobre os artigos. A algumas semanas foi feito um comentário em um dos posts (não lembro qual), em que um participante afirmava que conhecia como funcionavam as coisas no MD, e que tinha inclusive tido acesso a certo tipo de informação restrita, mas não poderia “abrir muito” para não se expor. Pelos mesmos motivos meu texto a seguir pode ser um pouco vago. Estes artigos da Folha e do Globo são, claramente, o que se pode chamar de iniciativa 1 dentro de um processo estratégico… Read more »

Mauricio R.

“Alemanha detém zero % de mercado em subamrinos nucleares.” E dentre os que constroem e/ou constriram submarinos nucleares a França só é superior á China PRC; EUA, Russia e UK lhe são fartamente superiores. Em tempo, na sua resposta a MB diz textualmente que o”Scórpene” usa tecnologias desenvolvídas p/ o “Barracuda”… Não seria o contrário??? “Pra os que diziam que a HDW era uma mãe e tinha transferido toda a tecnologia pro Brasil e que o Brasil já sabia construir um submarino convencional.” Quem lê este blog já sabia, devido a extensa matéria aqui publicada, que a transferência de tecnologia… Read more »

Musashi

Concordo Robson, temos que correr, porque se dessa vez não conseguirmos criar uma Industria Naval forte, não teremos nunca.

Ótima respota da Marinha. Bem profissional.

Um ponto para o Blog tambêm, por postar a resposta da MB.

Ricardo

necessidade de sigilo do projeto (plantas de instalações nucleares militares, não passíveis da divulgação pública exigida por uma licitação).

So esta parte vai calar a boca de muita gente…

Fernando

Parabéns a MB e ao Coordenador de Comunicação Social, pelos esclarecimentos, com toques de pelica…

Antonio M

A Alemanha não tem sub nuclear mas, tecnologia AIP tem e é de ponta.

Pena que também não invistamos nisso, poderia gerar tantos outros usos na área militar e civil.

Tiago Jeronimo

Um belo tapa na cara daqueles que tinha criticas infundadas sobre a escolha da marinha. Vale ressaltar algumas partes: “A “seção de vante” (proa) dos atuais submarinos brasileiros veio pronta da Alemanha e a manutenção dos sistemas de combate só é feita com presença de técnicos alemães.” Pra os que diziam que a HDW era uma mãe e tinha transferido toda a tecnologia pro Brasil e que o Brasil já sabia construir um submarino convencional. “a atual base dos submarinos convencionais, na Baía de Guanabara, sequer tem profundidade para um submarino desse tipo.” Essa ninguém sabia e nem procuraram saber… Read more »

Wolfpack

Resposta certa a altura. Alemanha detém zero % de mercado em subamrinos nucleares. Isso basta, e agora esqueçam os U-Boats por favor.

latino

muito vai rolar nessa historia ainda ,,,scorpene sem aip pra mim nao e um bom negoçio …

bom + melhor isso do q nada ne !!!!

pelo menos nosso sub nuclear vai sair …

Robson Br

Acordos militares sempre são pouco divulgados e sempre vão gerar comentários. Coitada da FAB que abriu muito a disputa. O povo entende muito de valor final, mas não o que está em jogo. O novo caça escolhido tem tudo para ser o mais caro, mas temos que ver os benefícios. O Brasil investiu uma fortuna no desenvolvimento do AMX que nada mais é um caça de simples ataque, mas os benefícios nem se conta. O custo para alcaçar o patamar que hoje se encontra a Embraer foi alto, mas chegamos lá. A MB tinha que dar um passo grande para… Read more »

[…] Leia as cartas anteriores […]

Gunter

MO. Entendi perfeitamente!

Lima

Fiquei sabendo desse site após ler a materia em resposta ao globo no site do Luiz Nassif. Já coloquei em meus favoritos. Alás, parabens por tapar a boca desses traidores da patria

Marcelo Ostra

blz Gunter

estou com problemas no meu editor, momentaneamente impedido de deletar, mas assim que retornar a normalidade, vou ver sso, sinceramente nao estou lendo os posts da discussão dos subs (nenhum deles), por isso nao devo ter visto qdo foi postado

Abs
Mod MO

COMANDANTE MELK

Senhores, gostaria de resaltar o seguinte, o Galante diz em seu comentario que falta escala na construção dos subs, e de fato é verdade isso, agora bem sabemos que se fosse pela Marinha teriamos um numero bem maior de subs do que a Turquia. É nescessario de fato não pararmos apenas nestas unidades a principio contratadas(4 subs convencionais e 01 nuclear). Embora saibamos que demanda-se um tempo para o amadurecimento(comprovação da eficácia) de um novo vetor, é de suma importancia criar condições para que se mantenha uma boa escala de produção ao longo dos anos, para que assim possamos ter… Read more »

Marcelo Ostra

blz Gunter

estou com problemas no meu editor, momentaneamente impedido de deletar, mas assim que retornar a normalidade, vou ver sso, sinceramente nao estou lendo os posts da discussão dos subs (nenhum deles), por isso nao devo ter visto qdo foi postado

Abs
Mod M

Guilherme Moreno

Para se ter uma Marinha forte é necessário gastar dinheiro. Adorei a resposta e me tirou grandes duvidas que fiquei com a dita reportagem que havia sido divulgada. Tomara que o contrato seja assinado e além dos Subs venham também 12 fragatas Fremm.

Gunter

# Marcelo Ostra em 16 Jul, 2009 às 13:58 Msg politica = nada a ver com naval = msg eliminada Mod MO Marcelo Ostra! Um dos posts deletados foi o meu, MAS na minha opinião meu post tinha sim relação com a matéria publicada acima, foi um elogio e complemento à um comentário de outro leitor. O debate no post é sobre a nota da Marinha em resposta ao artigo tendencioso e mentiroso da mídia. E mídia, política e defesa estão juntos deste debate. Mas voce tem razão, afinal são os editores quem tem controle da tecla “Del”, mas tbem… Read more »

Gunter

Meu comentário foi uma resposta e adendo ao comentário do Roberto CR em 15 Jul, 2009 às 22:41.

Marcelo Ostra

Serão deletados Gunter, deve ter pasado desapercebido …

Abs
Mod MO

Zero Uno

Em tempo…

Ainda sobre jornalistas/jornalismo, a Lei de Imprensa acabou. Esta lei facilitava que quase que IMEDIATAMENTE veículos de comunicação fossem obrigados a dar um direito de resposta.

Ocorre que com o fim da Lei de Imprensa o contendor/acusado/caluniado, agora é obrigado a entrar na justiça comum para ter um direito de resposta.

O STF (a maioria) alegou que a Constituição Brasileira tinha (e tem mesmo), todos instrumentos Legais para punir meios de comunicação que atentem ao direito comum de empresas, estado e indivíduo.

Só que demora pelo menos uns 05 anos para uma ação dessas ser julgada.

Portanto…

Zero Uno

Pessoal.

O

Zero Uno

Pessoal.

O que falta na imprensa brasileira são jornalistas especializados em assuntos de segurança e defesa. Nem FSP, O Globo ou qualquer outro jornal consultou um especialista em defesa para escrever essas bobagens que escrevem quando o assunto é defesa…

E ainda o STF julgou desnescessário o Diploma de Nível Superior pra ser jornalista…

Abraços.