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A Raytheon noticiou nesta segunda-feira, 4 de maio, que desenvolveu um plano tecnológico para aprimorar as capacidades do Tomahawk Block IV para alcançar alvos móveis, o que permitirá às forças navais engajarem efetivamente alvos marítimos de superfície com a arma.

Segundo a empresa, essa capacidade permitirá que a embarcação lançadora ataque com o míssil um alvo a mais de 900 milhas náuticas de distância, esteja ele em terra ou no mar. O Tomahawk Block IV pode ser lançado de navios e submarinos, e foi desenvolvido para realizar ataques precisos e de longa distância contra alvos de grande valor e bem defendidos. Mais de 1.900 mísseis Tomahawk já foram disparados em conflitos desde 1991, e a produção do Block IV já superou 1.300 unidades.

A Raytheon já havia divulgado, em janeiro, as tecnologias-chave necessárias para o desenvolvimento da capacidade antinavio do Tomahawk Block IV: integração de uma cabeça de busca; integração de sensor para detecção de assinaturas eletrônicas de navios; aumento da velocidade de transmissão e da largura de banda do datalink existente; e desenvolvimento da carga explosiva para permitir a penetração das blindagens dos navios de guerra do século XXI.

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Fonte e fotos: Raytheon

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RaphaelSC

Caro Cantarelli,

O “matador” da AVIBRAS nunca existiu de fato. É apenas uma proposta aguardando um investidor.

Tiago Jeronimo

Será que ele vai ser do tipo sea-skimming? Se for a velocidade sub-sônica não é um problema, afinal todos os bons misseis antinavios ocidentais são sub-sônicos, apenas os russos usam misseis supersônicos que tem a desvantagem de maior assinatura térmica e baixa capacidade de manobra.

marlos barcelos

é muito caro. um míssil desses custa mais de 1 milhão de dólares, na realidade em torno 1,5 milhões. Não dá pra ficar comprando esses mísseis.

Francisco AMX

Alvo fácil para um Trinity!

RoLoUcO

vai chegar o dia, que quem for soldado dos estados unidos, vai receber um computador em casa i pronto! ja estara em combate!!

Antonio

As notícias recentes dão conta de que a Marinha do Brasil estaria satisfeita com o desenvolvimento de um míssil nacional cujo alcance estivesse dentro do horizonte radar dos navios da MB, ou seja, apenas 60km. Parece-me insensato em pleno século 21 contentar-se com um míssil de alcanse tão ínfimo e não fazer uso de tecnologias que permitam ao míssil atingir alvos além do horizonte. Vamos ter em mente que a área de negação de uso do mar de um míssil corresponde à área que ele pode atingir a partir do ponto de lançamento. Isso equivale à área de um círculo,… Read more »

Wilson Johann

A desvantagem desse míssil (ou a vantagem dos navios) é a sua baixa velocidade (subsônica), propiciando maior tempo para engajamento pelo sistema de defesa dos navios. Me parece um alvo facil para os sistemas CIWS e mísseis dos navios.

Abraços!!!

Wilson Johann

E tem também o tamanho deles, o que facilita sobremaneira sua detecção. Mas, por outro lado, se atingirem o alvo o estrago será imenso, dado a poderosa carga explosiva que transportam.

Sds!!

Max Loco

e como anda o SCALP Naval dos Franceses? disseram que teria capacidade de um tomahawk

Cantarelli

Que vcs me disem sobre esse missil comparado ao missil matador da avibras ele é superior?

Bosco

Complementando: o RAM block I também possui capacidade de engajar pequenos barcos, portanto, é mais uma arma guiada anti-navio à disposição da US Navy.

Roberto CR

RoLoUcO

Pra pensar junto com a sua afirmação, veja uma das manchetes da BBC hoje: Governo americano quer criar força de guerra digital.
Pois é, o uso da maquininha tem de ser discutido também.

Abraços

Bosco

Para alcances abaixo do horizonte radar os escoltas americanos contam com seus mísseis sup-ar (ESSM e Standard). Em distância médias (até 130 km) com o Harpoon, que pelo jeito não será modernizado.
Para distância maiores, bem maiores, contarão com o Tomahawk.
O LCS terá os mísseis PAM com alcance de 40 km.
Acredita-se que haja uma versão do SLAM-ER (300 km) lançada verticalmente. O que daria uma outra opção stealth anti-navio mais econômica para os americanos em distâncias além do alcance do Harpoon, também com capacidade de operar em águas marrons e contra alvos no solo, inclusive móveis.

Zorann

Do jeito que a coisa anda, daqui alguns anos navios serão completamente desnecessários. Isso deve assustar qualquer um. Mesmo que ele possa ser detectado, imaginem o desespero dos tripulantes vendo na tela do radar uma arma desta se aproximando de seu navio. Não deve ser fácil não…

Dalton

Bosco,

valeu a “aula” !!

abraços

Francisco AMX

BOSCO SEU “ANALFABETO”! RSRSRSRS
sempre bom ler suas “aulas” !

ABRAÇO QUERIDO AMIGO!

Cronista

Antonio, o que a Marina busca, realisticmente, é ter um míssil anti-navio com alcance na casa dos 60Km inteiramente nacionalizado!

Bosco

É muito pouco provável que ocorram engajamentos navais a 1000 milhas navais, mas sem dúvida poderão ocorrer a distâncias menores, em torno de 900 kilômetros acho razoável para um força dotada de AEWs. Embora pouco provável. A vantagem do alcance do Tomahawk será a de possibilitar que o míssil fique “vadiando” em determinado ponto esperando a hora de atacar. Também a possibilidade do míssil atacar vindo de direções inesperadas é uma possibilidade, já que com esse excesso de alcance o míssil pode literalmente vir por trás. A capacidade de reataque também é uma grande vantagem de mísseis como o Tomahawk.… Read more »

Bosco

Olá! Alguém aí?
Só eu que falo, é?
Cadê o povo?
Só eu que me animai com o post. rsrsrs……

Rodrigo Rauta

Bosco, vc é o Brainiac????
Porra!!! Vai ter informção assim la em Kripton!!!
vc deve ter assustado a galera!!!!!ahahahahahha!
Abraços amigo!!!!!!!

Dalton

Caro Zorann

navios podem levar seu poder de fogo a qualquer lugar, e nao deve ser fácil para aqueles em terra ou a bordo de navios “inimigos” ver na tela de radar tais misseis aproximando-se e com o aumento do alcance de tais misseis, os navios que os lançam podem mesmo passar despercebidos, embora o melhor meio de lança-los continue sendo o submarino.

abraços

Bosco

Wilson, o Tomahawk block IV tem 1,5 t. O Brahmos que todo mundo acha o máximo tem 2,5 toneladas. Tem outros mísseis russos que têm mais de 3 t. E o Tomahawk é grande? A versão IV do Tomahawk incorporou a tecnologia stealt que já era similar ao do Harpoon nas versões anteriores. Agora ficou mais “furtivo”, o que compensa a sua baixa velocidade. Que diga-se de passagem não é menor que a do Harpoon, nem que a do RBS15, nem do Otomat, nem que a do Exocet Block 3, etc. Ou seja, se velocidade for um problema é para… Read more »

Bosco

Algumas mudanças externas do Block IV em relação aos modelos anteriores é a presença de uma cauda com 3 aletas e não 4, e a tomada de ar embutida a lá Harpoon. Nas versões anteriores a tomada de ar era saliente, o que aumentava o arrasto e o RCS. Correção do meu comentário anterior: o Tomahawk tem um turbofan e não um turbojato. Essa notícia vem de encontro a outra, que é o cancelamento do Harpoon block 3. Também devemos ter surpresas em relação ao programa do míssil anti-navio americano de longo alcance “Long Range Anti-Ship Missile Demonstration” que estuda… Read more »

Patriota

Seria interessante comprar alguns destes Tomahawk Block IV para
a marinha pois o grande alcance destes misseis seria algo interessante ainda mais devido a grande extensão de nossa costa
maritima

saudações

Bosco

Wolfpack, sem dúvida os Phalanx não deverão sair de moda tão cedo haja vista serem a melhor opção para mísseis altamente furtivos desses que vêem por aí. Só pra citar alguns temos os NSM, Exocet block 3, Tomahawk block IV, JSOW C, SLAM-ER (?), etc. Esses mísseis, se fizerem tudo o que prometem, serão detectados muito tarde e seriam melhor engajados por sistemas totalmente automáticos e à queima roupa. Sistemas de mísseis precisam de um tempo maior, o que significa que os sensores do navio devem ser capazes de detecção a maiores distâncias, coisa que a tecnologia stealth tenta evitar.… Read more »

Wolfpack

Bosco, já que você comentou tanto. Qual a “vaciana” para este tomahawk naval? Seria os PHALANX CIWS?

http://www.youtube.com/watch?v=cP6GpAnmAPU&NR=1

J Roberto

Bom,depois de algumas semanas de um descanso merecido nos States,é hora de voltar,apesar de eu não ter comentado aqui no blog esses dias,mas o acessava diariamente para me manter bem informado!rsrs Os Tomahawk(machado de guerra) Blck IV foi tema do blog já no ano passado,quando noticiado que a Armada Espanhola queria adquirir este míssil. A US Defense Security Co-operation Agency notificou o Congresso dos EUA sobre a possível venda à Espanha, pelo FMS (Foreign Military Sale), de 20 mísseis Tomahawk RGM-109E Block IV “Land Attack” (Ataque Terrestre), no valor de US$ 156 milhões. O valor cobre também a aquisição de… Read more »

Bosco

Correção: (pra variar.rsr….)
…desses que “vêm” por aí…, e não desses que “vêem”… rsrs….
Eu dou cada cacetada no português!rsrs…

Henrique Sousa

Valeu Bosco, obrigado.

Nunão

Pois é, Bosco, na hora que subi este post imaginei que vc iria comentar bastante, hehe.

Saudações!

Mauricio R.

“Que vcs me disem sobre esse missil comparado ao missil matador da avibras ele é superior?”

Somente no ego…

Nelson Lima

Papai, eu quero um desses pro nosso “submalino” nuclear!

Bosco

O Nunão e os outros editores já sabem o perfil psicológico de todos do blog e de vez em quando fazem a festa da galera.rsrs…

Bosco

Um abraço meu caro Nunão e manda mais míssil pra nóis dá pitaco. rsr…