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1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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S Amazonas - S 16 Classe Balao/GUPPY III
D a t a s
Batimento
de Quilha: 28 de junho de
1944 Incorporação
(MB): 19 de dezembro de 1973
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.975 ton (carregado na
superfície) e 2.450 ton (carregado em mergulho). Velocidade: máxima de 20 nós (superfície) e 15 nós (imersão). Raio
de ação: 15.000 milhas náuticas
à 8 nós (superfície ou com snorkel), e ?? dias de autonomia. Direção de Tiro: ? Equipamento Eletrônico: MAGE AN/WLR-1. Código Internacional de Chamada: PWAM Tripulação: 83 homens, sendo 7 oficiais e 76 praças.
H i s t ó r i c o
O Submarino Amazonas - S 16, ex-USS Greenfish - SS 351, foi o oitavo navio e o primeiro submarino a ostentar esse nome em homenagem ao Rio e Estado do mesmo nome, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Electric Boat Co., em Groton, Connecticut. Foi transferido e incorporado à Marinha do Brasil em 19 de dezembro de 1973, pelo Aviso 1091 de 23/11/73 MM/EMA e OD 0032/73 de 19/12/73 do CEMA (Bol 48/73/3015 MM) em cerimônia realizada na Base de Submarinos de New London, em Groton. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata Fernando Luiz Pinto da Luz Furtado de Mendonça.
A oficialidade do recebimento do Amazonas foi a seguinte:
- CF Fernando Luiz Pinto da Luz Furtado de Mendonça - Comandante - CC Roberto de Guimarães Carvalho - Imediato - CC Olney Ladeira de Souza - CheOp - CT Kleber Luciano de Assis - CheMaq - CT Paulo de Almeida Padilha - Enc.Div. T - CT Edison Santiago Cerutti - Enc.Div. M - CT Paulo Roberto Lapenda - Enc.Div. O - CT Athos Luiz Monteiro da Silveira - Enc.Div. S
Dessa primeira Praça D´Ármas o Comandante Furtado de Mendonça e CheMaq, tornariam-se mais tarde Comandantes da Força de Submarinos, e o mesmo CheMaq e o Encarregado da Divisão S foram mais tarde Comandantes do navio, sendo que o segundo foi o Comandante que deu baixa ao mesmo. O Imediato foi Comandante da Marinha no período 2003-2007.
1974
Depois de incorporado foi submetido a reparos e recebeu algumas modificações no Philadelphia Navy Yard.
1975
Em 29 de julho, partiu da Philadelphia.
Em 27 de agosto, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no cais da Base Almirante Castro e Silva (BACS).
1977
Em outubro, participou da Operação UNITAS XVIII, junto com os CT Marcilio Dias – D 25, Mariz e Barros – D 26, Maranhão – D 33, Rio Grande do Norte – D 37 e Espírito Santo – D 38; e o S Riachuelo – S 22. Também participaram pela U.S. Navy, três Contratorpedeiros e o SNA USS Shark, pela Armada Argentina, três Contratorpedeiros e pela Uruguaia, dois Contratorpedeiros. Prestaram apoio aéreo a operação além de He da ForAerNav, aeronaves F-5E Tiger II e P-16 Tracker da FAB.
Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros - D 26, Marcilio Dias - D 25, Espirito Santo - D 38, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, NTrT Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Ávila - G 28, S Riachuelo - S 22, NV Abrolhos - M 19, Albardão - M 20, Anhatomirim - M 16 e Aratu - M 15, NO Belmonte - G 24 e Cv Purus - V 23, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.
1978
Em março, participou da Operação Anfíbia PISCES, realizada em águas brasileiras em conjunto com navios da U.S. Navy. O GT-21.7 (brasileiro), era formado além do Amazonas, pelos CT Rio Grande do Norte – D 37 e Espírito Santo – D 38, F Defensora - F 41, e o S Riachuelo – S 22. O GT-21.6 (norte-americano), era formado pelo Porta-Helicópteros de Assalto Anfíbio USS Inchon - LPH 12, o CT USS Spruance - DD 963 e a F USS Valdez - FF 1096.
1983
Durante o Período Normal de Reparos (PNR-83), tornou-se o primeiro submarino da MB a receber as novas baterias 23-UR8G nacionalizadas e fabricadas pela SATURNIA, com tecnologia da VARTA Alemã. O navio recebeu quatro baterias com 126 elementos chumbo-acidos, e capacidade de 8000 Ah em 10 horas, com placas positivas tubulares.
1984
Em abril, participou de exercícios de mergulho com o S Ceará - S 14 e o NSS Gastão Moutinho - K 10 na área da Ilhas Grande e de Alcatrazes.
Em maio, participou da Operação TEMPEREX I/84, realizada no litoral sul, integrando um FT composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora - F 41, Constituição - F 42 e União - F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Sergipe - D 35 e Alagoas - D 36; S Ceará - S 14 e o NTrT Ary Parreiras - G 21.
Em setembro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo, visitando o porto de Vitória-ES.
Em setembro, integrando o GT 91.9 participou da Operação Pré-UNITAS realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, sendo visitado o porto de Santos-SP. O GT era integrado pela F Constituição - F 42, Defensora - F 41 e União - F 45, os CT Alagoas - D 36 e o Rio Grande do Norte - D 37, além de cinco helicópteros da ForAerNav.
Conquistou o Troféu de Eficiência - Echo - "E".
1985
Em janeiro, participou como navio escoteiro da Operação TROPICALEX I/85, realizada na área marítima entre os litorais de São Paulo e Pernambuco, sob o comando do Vice-Almirante Bernard David Blower, ComenCh, em apoio a um GT composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38, pelo NTrT Barroso Pereira - G 16 e pelo NT Marajó - G 27. Participaram também como navios escoteiros o S Ceará - S 14 e NO Belmonte - G 24. Foram visitados os portos de Recife-PE, Cabedelo-PB, Maceió-AL, Salvador-BA, Vitória-ES e Santos-SP.
Entre 22 de janeiro e março, participou da Operação ÁFRICA 85, integrando um GT composto pela F Independência - F 44, Alagoas - D 36 e o NT Marajó - G 27. Foram visitados os portos São Tomé (São Tomé e Príncipe), Lagos (Nigéria), Abdijan (Costa do Marfim) e Praia (Cabo Verde).
Em junho, recebeu a visita de parlamentares da Comissão de Segurança Nacional e Relações Exteriores.
Conquistou o "Troféu de Eficiência" pela segunda vez consecutiva (Echo - "E" barra).
Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Piauí - D 31, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22, o NT Marajó - G 27, NSS Gastão Moutinho - K 10 e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em dezembro, realizou exercícios de mergulho no sul do pais com os S Tonelero - S 21 e o NSS Gastão Moutinho - K 10. Foi visitado o porto de Itajaí-SC.
1986
Em 6 de março, na presença do ComemCh, recebeu o Troféu Eficiência "Echo", relativo ao ano de 1985, sendo esse o segundo ano consecutivo, passando assim a ostentar em sua vela o "Echo-Barra".
Em 4 de julho, realizou nas proximidades da Ilha do Pai-RJ, em conjunto com o RbAM Almirante Guillobel - R 25, um exercicio de reboque, com o propósito de obter subsídios para instruções especificas desse tipo de reboque, a serem elaboradas pelo Centro de Adestramento Almirante Marques Leão e pela Força de Submarinos. A faina foi acompanhada por alunos do Curso de Oficial de Salvamento (OF-SALVO), embarcados nos navios.
Entre 9 e 20 de setembro, participou da Operação FRATERNO VIII realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Amazonas, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e Independência - F 44, o CT Marcilio Dias - D 25 e Santa Catarina - D 32. O GT argentino era composto pela F ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 11 e ARA Heroina - D 12, a Cv ARA Espora - P 41 e o S ARA Salta - S 31. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano e Buenos Aires (Argentina).
Em 22 de outubro, integrou um GT composto também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia) e pela F Liberal - F 43, que realizou exercício no litoral do Rio de Janeiro, assistido pelos estagiários da Escola Superior de Guerra (ESG).
1989
Entre agosto e setembro, participou da Operação UNITAS XXX integrando o GT brasileiro composto também pela F Independência - F 44, Liberal - F 43, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26 e Espírito Santo - D 38, o NT Marajó - G 27 e o S Goiás - S 15. Também participaram desse exercício o GT argentino composto pela Cv ARA Guerrico - P 2, o GT uruguaio pelos CTE ROU 18 de Julio - DE 3 e ROU Artigas - DE 2, e o GT norte-americano, comandado pelo CA (USN) John R. Dalrymple, e composto pelos CT USS Briscoe - DD 977 e USS Richard E. Byrd - DDG 23, a F USS Jesse L. Brown - FF 1089, o NDCC USS Manitowoc - LST 1180 e o SNA USS Tinosa - SS 606.
Em outubro, participou de uma Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38, Marcilio Dias – D 25 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NT Marajó – G 27; NE Brasil – U 27; NSS Gastão Moutinho – K 10 e o S Goiás – S 15, com o qual emergiu a bombordo do Minas Gerais.
1990
Entre 13 de julho e 4 de agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78 sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro. A FT-78 era formada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Marcilio Dias - D 25, Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, NT Marajó - G 27, e o S Tonelero - S 21. Também participaram helicopteros da ForAerNav, aviões P-16 do 1º GAE da FAB, navios do 1º, 2º e 3º Distritos Navais, além do S Tupi - S 30, em sua primeira participação em uma operação da Esquadra. Os navios da FT-78 visitaram os portos de Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE e Cabedelo-PB.
Entre 17 e 26 de setembro, participou da Operação TEMPEREX-II/90, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A FT-98, sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro, era composta também pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Liberal – F 43; CT Paraná – D 29, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NT Marajó – G 27 e S Tonelero – S 21, além da Cv Bahiana, helicópteros de vários esquadrões da ForAerNav e aviões P-16 do 1º GAE. Esteve em Santos dos dias 21 a 24.
1991
Em 14 de fevereiro esteve em Santos durante o intervalo de uma comissão realizada com a Cv Jaceguai - V 31, em testes de mar, quando prestou apoio a avaliação operacional dos sistemas de GAS desse navio.
Entre 12 e 16 de dezembro, esteve em Santos junto com o NSS Felinto Perry - K 11 e o S Humaitá - S 20, no intervalo de exercícios de Salvamento Submarino. O Amazonas entrou e saiu no mesmo dia depois de reabastecer permanecendo na barra.
1992
Entre 3 e 6 de abril, esteve em Santos junto com o Marcilio Dias - D 25.
Entre 12 e 14 de junho esteve em Santos-SP.
Em 15 de outubro, com a presença de seus ex-Comandantes, componentes de sua primeira oficialidade, ex-tripulantes e autoridades convidadas, foi realizada a cerimonia de Mostra de Desarmamento, no cais da Base Almirante Castro e Silva, presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Jelcias Baptista da Silva Castro. Em quase 19 anos de serviço em nossa Marinha, participou de 23 grandes comissões e outras tantas menores, atingindo as marcas de 986,5 dias de mar, 117.886,8 milhas navegadas e 10.763 horas e 57 minutos de imersão e lançou 32 torpedos.
2001
Foi desmanchado em um estaleiro em Niterói-RJ.
2004
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submarinosbr.
- Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de. Nossos Submarinos; sinopse histórica. 1ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1986. p.74-75; 89-91.
- Comando da Força de Submarinos; Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004; Niterói; ComFors; 2004.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM , n.º 411, set. 1977; n.º 414, dez. 1977; n.º 496, out. 1984; n.º 500, fev. 1985; n.º 503, jul. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 515, jul. 1986; n.º 517, set. 1986; n.º 520, dez. 1986; n.º 555, nov. 1989; n.º 566, out. 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 593, nov. 1992.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, n.º 13, 1984; n.º 16, 1984; n.º 21, 1985; n.º 22, 1985; n.º 556, dez. 1989.
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 28/09/2014. |
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