1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira Mista Araguaia

Classe Araguaia

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?
Incorporação: 1858
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 400 ton
Dimensões: 44.2 m de comprimento, 7.4 m de boca e 2.6 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: vela e vapor; máquina alternativa a vapor, gerando 80 hp.

Velocidade: 9 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 peças de calibre 32 e 8 peças de calibre 68, em rodizio.

Tripulação: 77 homens.

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira Mista Araguaia, foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem a esse rio de Goiás, na Marinha do Brasil. Foi construída na Inglaterra,sob a fiscalização do Vice-Almirante Joaquim Marques Lisboa (Alte. Tamandaré). Foi seu primeiro comandante o 1 º Tenente Francisco José Coelho Neto.

 

1858

 

Em 31 de julho, chegou a Recife, procedente de Plymouth, via Lisboa e São Vicente, em uma travessia de de 23 dias. Em 23 de agosto, chegou ao Rio de Janeiro, junto com suas irmãs Araguary, Ivaí e Iguatemy.

 

1864

 

Em fevereiro, estacionava em Montevideo, aprisionando aí a Barca Barreto, a bordo da qual fugira do Rio de Janeiro o cafezista José Antônio Veneróti, envolvido em falcatruas comerciais.

 

Em 4 de dezembro, em Divisão com as Corvetas Belmonte, Recife, Parnahyba e as Canhoneiras Araguaya e Ivahy, desembarcou forças brasileiras, que incluíram 100 Imperiais-Marinheiros, 100 soldados do Batalhão Naval e 200 Praças do 1º Batalhão de Infantaria de Linha, mais peças de artilharia. Essas forças sitiaram e iniciaram as tentativas de tomada da Praça Forte de Paysandú. Ainda em dezembro, as tropas brasileiras receberam o reforço de uma Divisão do Exército, sob o comando do Marechal Mena Barreto, mas a posição vantajosa da Praça Forte e as manobras do General (Blanco) João Sáa em defesa de seus compatriotas retardaram a vitória brasileira.

 

Em 31 de dezembro, iniciou-se o assalto final a Paysandú.

 

1865

 

Em 2 de janeiro, após 52 horas de combate ininterrupto os defensores de Paysandú, sob a liderança do Coronel Dom Leandro Gomes, entregaram-se às forças brasileiras e orientais, comandadas pelo Almirante Tamandaré e pelo General Dom Venâncio Flores, respectivamente.

 

Em 6 de abril, foi incorporada à Divisão Naval comandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra José Secundino Gomensoro, incumbida do bloqueio dos portos paraguaios.

 

1866

 

Participou dos combates de 30 de março, 15 e 16 de abril.

 

Em 20 de junho, sob o comando 1º Tenente Jacinto Fernandes Pinheiro, conseguiu "pescar" um torpedo lançado pelos paraguaios.

 

Fez parte da Força Naval que transportou o 2º Corpo de Exercito. para o Passo da Pátria.

 

1867

 

Em 20 de junho, tomou parte nas forças que exploraram o rio Manduvirá.

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

Comandante Período
1º Ten. Francisco José Coelho Neto __/__/1858 a __/__/185_
1º Ten. Jacinto Fernandes Pinheiro __/__/186_ a __/__/186_

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.27-28.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 501, mar. 1985.