1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CTE Benevente - Be 6/D 20/U 30

Classe Cannon - DET/ Bertioga

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 7 de dezembro de 1942
Lançamento: 19 de junho de 1943
Incorporação (USN): 23 de outubro de 1943
Baixa (USN): 19 de dezembro de 1944
Incorporação (MB): 19 de dezembro de 1944

Baixa (MB): 1964

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.309 ton (padrão), 1.623 ton (carregado).
Dimensões: 93.2 m de comprimento, 11 m de boca e 6.09 m de calado.
Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel General Motors Model 16-278A em tandem, gerando 6.000 shp, acoplados a dois eixos.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 21 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 3 canhões de 3 pol. (76.2 mm/50) em três reparos singelos Mk 22; 2 canhões Bofors L/60 de 40 mm em um reparo duplo Mk 1; 8 metralhadoras Oerlikon de 20 mm em reparos singelos Mk 4; 1 reparo triplo de tubos de torpedo de 21 pol. (533 mm); 1 lançador de bomba granada A/S (LBG) Mk 10; 2 calhas de cargas de profundidade Mk 3 e 8 projetores laterais do tipo K Mk 6 para cargas de profundidade Mk 6 ou Mk 9 e 2 geradores de fumaça Mk 4.

Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1.

Código Internacional de Chamada: PWBH

Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro de Escolta Benevente - Be 6, ex-USS Christopher - DE 100, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a um rio do mesmo nome no Estado do Espirito Santo. O Benevente foi construído pelo estaleiro Dravo Corporation, em Wilmington, Delawere. Foi transferido por empréstimo e incorporado a MB em 19 de dezembro de 1944, na Base Naval de Natal (RN), recebendo o indicativo de casco Be 6. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Jorge Campello Maurício de Abreu.

 

O Benevente (USS Christopher - DE 100), no dia de sua incorporação, 19 de dezembro de 1944 na Base Naval de Natal, com as tripulações brasileira e americana formadas no píer. Notar ao lado o USS Herzog - DE 178, que viria a ser o nosso Beberibe. (foto: USN)

 

1945

 

Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Benevente, assim como os demais navios da classe Bertioga à 2ª Flotilha de Contratorpedeiros.

 

1953

 

Em 20 de julho, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo definitivamente transferido para MB, sob os termos .

1955

 

Com a nova padronização dos indicativos de casco da MB, teve seu indicativo alterado para D 20.

 

O Benevente, nos anos 50 ou inicio dos 60. (foto: SDM)

 

1960

 

No inicio dos anos 60, quando foi reclassificado como Aviso Oceânico, teve todo seu armamento A/S removido, e seu indicativo visual foi alterado para U 30.

 

O Benevente, em meados dos anos 60 como Aviso Oceânico. (foto: SDM, via José Henrique Mendes)

 

1964

 

Deu baixa do serviço ativo e foi vendido para desmanche.(1)

 

1966

 

Em junho, efetuou viagem em GT, na companhia dos AvOc Baependi – U 27, Bauru – U 28 e Bocaina – U 32, visitando os portos de Florianópolis-SC e Santos-SP.

 

1967

 

Em 9 de agosto passou a subordinação do Grupamento Naval do Sul.

 

Em 15 de agosto, acompanhado do CT Para - D 27 e dos AvOc Bocaina - U 32, fez o translado das vitimas da explosão na Praça de Máquinas do C Barroso - C 11, ao largo de Salvador, para o Rio de Janeiro.

 

1973

 

Em junho, esteve em Santos-SP.

 

1974

 

Integrava o Grupamento Naval do Sul, junto com os AvOc Bauru – U 28 e Bocaina – U 32, Cv Imperial Marinheiro – V 15, Bahiana – V 21, RAM Tritão – R 21, Tridente – R 22 e Triunfo – R 23.

 

Entre 23 de setembro e 2 de outubro, integrando GT sob o comando do CMG Heitor Luiz Vellez , do qual era o capitânea, junto com a Cv Imperial Marinheiro - V 15, realizou patrulha na área marítima entre os litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, tendo visitado o porto de Santos.

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O CTE Benevente fotografado de perfil. (foto: SDM)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Jorge Camplello Máuricio de Abreu 19/12/1944 a __/__/19__
CC Hélio de Almeida Azambuja __/__/1944 a __/__/1945
CC Aloísio Galvão __/__/1945 a __/__/194_
CC Henrique Saboia __/__/196_ a __/__/19__
CC Fabio Soares Carmo __/__/197_ a __/__/1974

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.47.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 536, abr. 1988.

 

- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.

 

- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.

 

- Classe Cannon - www.de220.com

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.

 

Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.

 

- Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, ed. Capemi.

 

- Jornal A Tribuna de Santos - 28/09/1974.

 

- Colaboração Especial do CMG (RRm) Egberto Baptista Sperling.


(1) No site Popa - www.popa.com.br, há referencia de um disparo de canhão acidental, feito pelo AvOc Benevente, que acertou um hotel em Porto Alegre em 1966.