1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira/Aviso de Rodas

Fernandes Vieira - N.º 1

Classe Fernandes Vieira (?)

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1868
Incorporação: 1868
Baixa: 1910

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 135 ton.

Dimensões: 39.36 m de comprimento, 6.60 m de boca, 2.50 de pontal e 1.30 m de calado.

Blindagem: ?

Propulsão: maquina de 40 hp, acionado rodas de propulsão lateral.

Combustível: ?

Velocidade: 10 nós.

Raio de ação: ?

Armamento: 1 canhão Whitworth de calibre 32 e 1 canhão de calibre 3.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira Fernandes Vieira, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao herói homônimo da guerra contra os holandeses no nordeste brasileiro no século XVII. Foi construida pelo estaleiro Forges et Chantiers de la Mediterranée, em Toulon na França. Foi seu primeiro comandante o 1º Tenente Antônio Machado Dias.

 

1868

 

Em 13 de fevereiro, chegou a Recife-PE, depois de uma travessia de 47 dias com escalas em La Seyne, Cartagena, Gibraltar e São Vicente.

 

1869

 

Em 23 de janeiro, partiu de Fecho dos Morros para Cuiabá levando as últimas noticias da guerra.

 

Em 7 de abril, partiu de Rosario para Fecho dos Morros.

 

1895

 

Foi remodelada no Arsenal de Marinha de Ladário, tendo o seu armamento sido motificado para 3 canhões Nordenfelt de 37 mm e 2 metralhadoras de 25 mm.

 

Serviu por muito anos na Flotilha do Alto-Uruguai.

 

1910

 

Foi submetida a Mostra de Desarmamento em Ladario.

 

Posteriormente foi adquirido por uma firma particular e transformado em navio de passageiros com o mesmo nome, fazendo a navegação entre Porto Esperança e Corumbá.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
1º Ten. Antônio Machado Dias __/__/1868 a __/__/186_
1º Ten. Pinto Bravo __/__/1874 a __/__/187_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.101.