1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Iate Silva Jardim

ex-Quinze de Novembro

ex-Galeota Imperial

Classe ?

D a t a s

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1878
Incorporação: 1879

Baixa: 1915 (?)

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 78 ton. (leve) e 210 ton. (carregado).
Dimensões: 45.75 m de comprimento, 5.49 m de boca, 2.45 m de pontal e 1.52 m de calado.
Propulsão: maquina à vapor gerando 60 hp, acionando duas rodas de propulsão lateral.

Velocidade: ?

Raio de Ação: ?
Armamento: 2 metralhadoras Nordenfelt de 11 mm.
Tripulação: ?

H i s t ó r i c o

O Iate Galeota Imperial, foi a única embarcação a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construída no Arsenal de Marinha da Corte no Rio de Janeiro em 1879, para o serviço do Imperador e da Família Imperial, para isso dispunha de instalações muito confortáveis.

1884

Ao desembarcar da Galeota Imperial, no retorno ao Arsenal de Marinha, depois de visitar o Brigue Capibaribe, Imperador se desequilibrou na prancha, caindo ao mar, sendo resgatado pelo Almirante Tamandaré. É interessante notar que aparentemente o Capibaribe, já havia sido desarmado nesse época, presumindo-se que atuava como Escola ou Quartel flutuante.

1889

Com a Proclamação da Republica, foi redenominada Quinze de Novembro⁽¹⁾ e depois Silva Jardim⁽²⁾.

1913

Entre 7 e 11 de janeiro, foi docado no Dique Santa Cruz da Ilha das Cobras, para raspagem e pintura do fundo.

Estava baseado no Rio de Janeiro e encontrava-se em bom estado, a disposição do Presidente da Republica.

Em 30 de junho, foi determinado pelo Aviso n.º 2029 do MM que os oficiais da Armada que faziam parte da Casa Militar, também constituiriam o Estado-Maior do Iate Silva Jardim, quando este estivesse a disposição do Presidente da Republica. Nessa época o comandante era um Capitão-de-Fragata da Armada, o Imediato um Capitão-de-Corveta ou Capitão-Tenente da Armada e o Chefe-de-Maquinas um Capitão-Tenente do Corpo de Engenheiros Maquinistas.

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.106, 217 e 240.

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 580, dez. 1991.

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.

(1) foi a segunda unidade a ostentar esse nome na MB, em homenagem ao dia do combate de Laguna, em Santa Catarina (1839) e mais tarde da Proclamação da República (1889).

(2) foi a segunda unidade a ostentar esse nome na MB, em homenagem a Antônio da Silva Jardim, um dos mais entusiásticos defensores da criação de Republica.