1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira

Henrique Martins

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 19 de agosto de 1865
Incorporação: ?
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 163 ton
Dimensões:  38.05 m de comprimento, 6.83 m de boca, ? m de pontal e 1.51 m de calado.

Propulsão: maquina à vapor gerando 40 hp, acionando duas rodas.

Velocidade: 9 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: ?

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira Henrique Martins, foi o primeiro e único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao 1º Tenente Henrique Martins, morto no ataque a praça de Paissandú, em 31 de dezembro de 1864. Foi construída em um estaleiro na Ponta da Areia, Niterói, segundo os planos dos Capitães-Tenentes (EN) Napoleão Level, Carlos Braconnot e Matos. Foi lançada ao mar em 19 de agosto de 1865. Foi seu primeiro comandante o 1º Tenente João Mendes Salgado, futuro Barão de Corumbá.

 

1866

 

Já sob o comando do 1º Tenente Jerônimo Francisco Gonçalves, foi incorporado às forças navais em operação contra o Paraguai.

 

Em 23 de março, fez o reconhecimento do Passo do Jaguari.

 

Em 25 e 26 de março, participou do ataque ao Forte de Itapiru. Em 25 de março, os paraguaios trouxeram uma chata e colocaram defronte do Vapor Apa, a uma distancia que as balas de 68 o alcançassem facilmente. Por duas horas assim continuaram, até que foram mandados o Encouraçado Tamandaré (Capitão-Tenente Mariz e Barros), e a Henrique Martins, ambos sob as ordens do Chefe Alvim, tomar a Chata ou destruí-la, batendo ao mesmo tempo o forte Itapiru se ele quisesse defendê-la com seus fogos.

 

Os dois vasos brasileiros aproximam-se da Chata, quanto o fundo do rio permitia, saltam à praia onde os paraguaios encalharam a Chata, amarrando-a. O Tamandaré avançou para o forte que tinha começado a atirar com peças de grosso calibre, mas que emudeceu logo; voltou depois para perto da chata, e ordenou que os escaleres a fossem tomar. Os paraguaios só esperavam esse momento e, descobrindo uma força de oitocentos a mil homens haviam se ocultado na mata, na margem do rio, romperam fogo contra nossos escaleres. Tiveram oportuna resposta, pois o Tamandaré e a Henrique Martins responderam com fogo de metralha a linha paraguaia.

 

Em 2 de abril, participou do ataque ao Forte de Itapiru.

 

Em 5 de abril, participou da exploração do Passo do Itati.

 

Em 9 de abril, participou dos combates na Ilha do Cabrita.

 

Em 16 e 17 de abril, deu proteção ao desembarque de tropas do Exercito no Passo da Pátria.

 

Em 7 de maio, participou do reconhecimento da lagoa Pires.

 

Em 29 de junho, transportou parte do 2º Corpo do Exercito para o Passo da Pátria.

 

1867

 

Em 30 de junho, transportou parte do 3º Corpo do Exercito, comandado pelo General Osório, do Itati para o Passo da Pátria.

 

Em 13 de julho, transportou parte do 3º Corpo do Exercito, do Itati para o Passo da Pátria.

 

1869

 

Em 17 de maio, transportou parte da força comandada pelo General Câmara para a Vila do Rosário.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
1ºTen. João Mendes Salgado __/__/1865 a __/__/1866
1ºTen. Jeronimo Francisco Gonçalves __/__/1866 a __/__/1868

 

 

I m a g e n s

 

Não disponível no momento

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.122.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.