1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CT Japurá

depois HMS Hurricane - H 06

Classe Javary/Havant

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 3 de julho de 1938
Lançamento: 29 de setembro de 1939
Incorporação (RN): 21 de junho de 1940
Baixa (RN): 24 de dezembro de 1943

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.340 ton (padrão); 1.854 ton (carregado).

Dimensões: 98.45 m de comprimento, 10.05 m de boca e 2.6 m de calado.
Propulsão: vapor; ? caldeiras; ? turbinas a vapor Parsons gerando 34.000 shp, acopladas a dois eixos.

Combustível: 455 ton. de óleo combustível.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 35.5 nós.

Raio de ação: 5.700 milhas á 15 nós.
Armamento: 3 canhões de 4.7 pol. (120 mm) em reparos singelos; 8 metralhadoras de 13 mm; 2 reparos quádruplos de 21 pol. (533 mm) e 2 calhas com capacidade para até 120 minas.

Sensores: 1 radar de vigilância aérea Type 291; 1 radar de vigilância de superfície Type 271 P/Q e Type 86TBS; e sonares Type 123A e Type 127 Sword.

Código Internacional de Chamada: ?

Tripulação: 145 homens.

obs: características na RN. Nas informações sobre as características na MB constam 2 calhas e capacidade para até 120 minas.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro Japurá, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio homônimo que é afluente do Solimões. O Japurá foi ordenado em 1936 e construído pelo estaleiro Vickers Armstrong, em Barrow-in-Furness, na Inglaterra. Teve sua quilha batida em 3 de julho de 1938. Com o inicio da 2ª Guerra Mundial, nenhum dos navios de sua classe foi entregue, sendo requisitados pelo Almirantado Britânico em 4 de setembro de 1939. Foi lançado em 29 de setembro de 1939. Foi incorporado como HMS Hurricane - H 06.

 

A principal diferença desses navios em relação as outras unidades da classe "H" construídas para a Royal Navy era o fato dos nossos navios terem um reparo de 4.7 pol. a menos que os navios ingleses, além de uma maior capacidade de armazenagem de cargas de profundidade ou minas e diferenças nos equipamentos e no arranjo interno. Outros quatro navios semelhantes, foram construídos na Vickers Armstrong para a Turquia, sendo que dois acabaram sendo requisitados pelo Almirantado.

 

O Contratorpedeiro HMS Hurricane, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Royal Navy.

 

Serviu com o 1º Grupo de Escoltas, escoltando os conjuntos OS-62/KMS-36, e apoiou a FT americana do Porta-Aviões de Escolta USS Card.

 

1940

 

Em 27 de junho, os tripulantes do Mercante Letícia, foram localizados por dois CTs da Royal Navy. Os náufragos foram resgatados pelo Hurricane e chegaram a Plymouth em 29 de junho.

 

Em 15 de setembro, quando o Mercante City of Benares foi afundado com mais de 100 crianças a bordo, o Hurricane foi o primeiro navio a chegar na cena do naufrágio, chegando 18 horas depois para iniciar o resgate dos náufragos.

 

1941

 

No noite de 7 para 8 de maio, foi afundado durante um bombardeio aéreo a Liverpool. Foi reflutuado e reparado, retornando ao serviço em janeiro de 1943.

 

1943

 

Em 12 de julho, recolheu um oficial e cinco praças, sobreviventes da tripulação do submarino U 506, afundado por um avião de patrulha Liberator - B 24 operando a partir de Gibraltar e os transportou para Casablanca (Marrocos), onde foram desembarcados e transferidos para o CT canadense HMCS Iroquois, que depois levou os prisioneiros para Inglaterra.

 

Em 24 de dezembro, às 20:57hs, foi atingido por um Gnat do Submarino alemão U 415, sendo afundado a nordeste dos Açores foi afundado no Atlântico Norte pelo Submarino alemão U415.

 

Em 27 de dezembro, o CT HMCS Montgomery - G.95 partiu de Halifax para as Ilhas Britânicas transportando os sobreviventes do HMS Hurricane.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

 Não disponível no momento

 

I m a g e n s

 

 J024-f01.JPG (66941 bytes)

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.148.

 

- Colledge, J.J. Ships of The Royal Navy - The Complete Record of all Fighting Ships of de Royal Navy, from the Fifteenth Century to Present. 2ª edição. Annapolis, MD, USA. USNI. 1987.

 

- Colaboração de Pedro Caminha.