1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Canhoneira

Lamego

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 26 de fevereiro de 1869
Lançamento: 11 de junho de 1869
Incorporação: 19 de novembro de 1869
Baixa: 1905

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 162 ton.
Dimensões: 33.53 m de comprimento, 5.62 m de boca, 2.56 m de pontal e 1.68 m de calado.

Blindagem: construção em madeira.

Propulsão: mista a vela e motor de 40 hp de potencia nominal e 200 hp de potencia iniciada, acionando rodas de propulsão lateral.

Velocidade: 9 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 1 canhão Whitworth de calibre 12.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Canhoneira de Rodas Lamego, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Jesuíno Lamego Costa, Barão de Laguna. Foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, segundo os planos de construção de Napoleão Level e de maquinas de Carlos Braconot. Teve sua quilha batida em 26 de fevereiro de 1869, foi lançada ao mar em 11 de junho de 1869 e foi incorporada e submetida a mostra de armamento em 19 de novembro de 1869.

 

Ficou algum tempo estacionada no Maranhão e depois foi transferida para Belém do Pará.

 

1871

 

Em outubro socorreu os náufragos do Vapor de Guerra Corumbá que fora abalroado e afundado por um mercante no Rio Paraguai, estava a bordo da Lamego o comandante da Flotilha do Mato Grosso Capitão-de-Fragata Fortunato Foster Vital.

 

1876

 

Foi o primeiro navio colocado a disposição da Repartição de Hidrografia, criada em 2 de fevereiro, para o levantamento da costa do Rio Grande e da região do Gurupi e Amazonas. Nesse ano tambem esteve em Santos, afim de fazer levantamento e derrocagem das pedras dos Outeirinhos, atualmente conhecidas como Pedras do Tefé, em frente onde hoje se encontra o Terminal de Passageiros do Porto de Santos.

 

1879

 

Realizou inspeção do banco do Bragança (hoje Espadarte) e a ilha das Gaivotas, a fim de apresentar solução para precária sinalização náutica na região.

 

Ficou por algum tempo como barca-farol, substituindo temporariamente o Patacho Colombo, que por sua vez substituiu a barca-farol original que foi a pique em janeiro do mesmo ano.

 

Entre 20 e 23 de outubro, realizou inspeção da sinalização náutica no banco do Bragança e na Ilha das Gaivotas.

 

1884

 

Inicialmente classificada como Vapor de 3ª classe, foi reclassicada como Canhoneira e recebeu um novo canhão Whitworth de calibre 32.

 

1896

 

Servia a Repartição da Carta Marítima para trabalhos hidrográficos.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Não disponível no momento

 

I m a g e n s

 

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B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.159-160.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.

 

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.

 

- Mendonça, Lauro N.F. História Naval Brasileira Quarto Volume. Rio de Janeiro SDM - 2001.

 

- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br