1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CT Paraíba - D 28

Classe Garcia

 

"Lobo do Mar"

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 30 de setembro de 1963
Lançamento: 2 de outubro de 1964
Incorporação (USN): 7 de dezembro de 1965
Baixa (USN): 8 de dezembro de 1988
Incorporação (MB): 25 de julho de 1989

Baixa (MB): 26 de julho de 2002

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 2.624 ton (padrão), 3.560 ton (carregado).
Dimensões: 126.33 m de comprimento, 13.47 m de boca e 7.90 m de calado (domo do sonar).
Propulsão: 2 caldeiras Foster-Wheeler turbo pressurizadas de 83.4 kg/cm2 a 510º C; 1 turbina a vapor G.E. de 35.000 shp,
acoplados a um eixo com hélice de cinco pás.

Combustível: 600 tons.

Eletricidade: geradores diesel produzindo um total de 2.000 kw.

Velocidade: máxima de 27 nós.

Raio de ação: 4.000 milhas náuticas a 20 nós.
Armamento: 2 canhões de 5 pol. (127 mm) em duas torres Mk-30 singelas; 2 lançadores triplos Mk 32 de torpedos A/S de 324mm; 1 lançador óctuplo de foguetes A/S ASROC Mk-116 mod.3 sem recargas e 4 metralhadoras Browing .50 pol. (12,7 mm).

Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-40B; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10C, 1 radar de navegação LN-66; 1 radar de direção de tiro Mk-35, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-56; TACAN SRN-15; CME ULQ-6B; MAGE WLR 1C e WLR 3A; 2 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares RBOC Mk 33, sonar de casco SQS-26 BX, integrado ao sistema de direção de tiro A/S Mk-114 e engodo rebocável para torpedos SLQ-25 Nixie.

Sistema de Dados Táticos: ?.
Aeronaves: 1 helicóptero Helibrás UH-12/UH-13 Esquilo ou SAH-11 Lynx (a partir de 1995 AH-11A Super Lynx).

Código Internacional de Chamada: PWPB

Tripulação: 286 homens, sendo 18 oficiais e 268 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro Paraíba - D 28, ex-USS Davidson - FF 1045, é o quinto navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, homenagem ao estado homônimo localizado no nordeste brasileiro. Em 15 de abril de 1989, foi autorizado pelo Governo Norte-Americano, a transferência por empréstimo a MB, de quatro Fragatas da classe Garcia. O Paraíba foi construído pelo estaleiro Avondale Shipyards, em New Orleans, Louisiana. Foi incorporado a Armada em cerimônia realizada na Base Naval de San Diego, Califórnia, em 25 de julho de 1989, e até sua transferência de subordinação à Esquadra, permanecerá subordinado ao Comando de Operações Navais. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Napoleão Bonaparte Gomes.

 

Cabe notar que o Paraíba, foi incorporado a U.S. Navy como Contratorpedeiro de Escolta, sendo reclassificado como Fragata em 1975, assim como todas as outras unidades de escolta dotadas de apenas um eixo propulsor.

 

1989

 

Em setembro, o Paraíba, realizou seu primeiro lançamento real de ASROC, já incorporado a MB, contra um drone submarino. Esse bem sucedido lançamento, foi realizado numa área de exercícios em San Diego, quando o navio passou por período de testes e adestramento operativo, e foi monitorado por hidrofones de uma estação em terra.

 

O Paraíba, numa foto onde pode-se notar a belas linhas do casco dos navios da classe Garcia. (foto: U.S.Navy, 11/89) O Paraíba, repare o esquema de pintura do convôo no estilo da U.S. Navy. (foto: U.S.Navy, 11/89) O Paraíba ainda na fase de treinamento da primeira tripulação nos EUA. (foto: U.S.Navy, 11/89) O Paraíba ainda na fase de treinamento da primeira tripulação nos EUA. (foto: U.S.Navy, 11/89)

 

 

Depois de escalar em Manzanillo (México), Cartagena (Colômbia), Port-of-Spain (Trinidad e Tobago) e Recife, chegou ao Rio de Janeiro em 13 de dezembro, junto com os CT Pará - D 27, Paraná - D 29 e Pernambuco - D 30, sendo incorporado ao 2º Esquadrão de Contratorpedeiros.

 

1990

 

Em 27 de abril visitou pela primeira vez o porto de Santos-SP.

 

Entre 13 de julho e 4 de agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78 sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro. A FT-78 era formada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Marcilio Dias - D 25, Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, NT Marajó - G 27, e os S Amazonas - S 16 e Tonelero - S 21. Também participaram helicópteros da ForAerNav, aviões P-16 do 1º GAE da FAB, navios do 1º, 2º e 3º Distritos Navais, além do S Tupi - S 30, em sua primeira participação em uma operação da Esquadra. Os navios da FT-78 visitaram os portos de Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE e Cabedelo-PB.

 

Entre 7 e 10 de setembro, esteve em Santos, em exercícios da Esquadra, junto com a Independência, Pará, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.

 

1991

 

Participou das Operações TEMPEREX-II/91, DRAGÃO XXVII e UNITAS XXXII.

 

1992

 

Entre 29 de maio e 1º de junho, esteve em Santos-SP junto com os CT Pará - D 27, Pernambuco - D 30, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o S Bahia - S 12.

 

Participou das operações TROPICALEX-I/92 e UNITAS XXXIII.

 

Participou da Operação TEMPEREX-I/92, integrando Força-Tarefa 48, sob o comando do ComenCh, VA José Julio Pedrosa. A FT-48 era formada também pelo NDD Rio de Janeiro - G 31 (capitania), F Niterói - F 40, o CT Pernambuco - D 30 e o S Humaitá - S 30, que visitaram o porto de Montevideo (Uruguai), e pelas F Defensora - F 41 e União - F 45, pelos CT Marcilio Dias - D 25 e Sergipe - D 35, NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, que visitaram o porto de Buenos Aires (Argentina).

 

Em 25 de julho, completou três anos de serviço na Marinha do Brasil, tendo até essa data as marcas de 175 dias de mar e 312.308,37 milhas navegadas.

 

1993

 

Entre 15 e 18 de janeiro, esteve em Santos integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando de um Contra-Almirante, formado pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, Fragatas Defensora – F 41 e União – F 45, Contratorpedeiros Marcilio Dias – D 25 e Paraíba – D 28, Submarino Bahia – S 12 e o Navio-Tanque Almirante Gastão Motta – G 23.

 

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 2º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-2), que então, era formado, também, pelos Contratorpedeiros Mariz e Barros - D 26, Pernambuco - D 30, Alagoas - D 36 e Espírito Santo - D 38.

 

Em março, participou da Operação TROPICALEX-I/93, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Pará - D 27 e Paraíba - D 28, Cv Jaceguai - V 31, S Humaitá - S 20 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23.

 

Entre 16 e 19 de julho, esteve em Santos-SP, formando um GT com os CT Pará - D 27, Pernambuco - D 30, Mariz e Barros - D 26 e Sergipe - D 35.

 

Em 25 de julho, completou 4 anos de serviço ativo, na Marinha do Brasil.

 

1994

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX-SUL, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CMG Carlos Afonso Pierantoni Gamboa, Chefe do Estado-Maior da Força de Submarinos, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Defensora - F 41 e Liberal - F 43, o CT Espirito Santo - D 38, o S Humaitá - S 20 e o NT Marajó - G 27. Estavam embarcados, distribuidos nos navios, 170 Aspirantes da Escola Naval. Foram visitados os portos de Itajaí e Santos (21 a 24/01).

 

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 2º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, completava 31 anos de sua criação e era formado, também, pelos Contratorpedeiros Pernambuco - D 30, Mariz e Barros - D 26, Alagoas - D 36  e Espírito Santo - D 38.

 

Entre 10 e 13 de junho, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Contra-Almirante Alberto Carlos de Aguiar, Comandante da Força de Contratorpedeiros, junto com os CTs Mariz e Barros - D 26, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38, esteve em Santos no intervalo de exercícios da Força, onde participou com essas unidades e mais a Cv Frontin - V 33, que encontrava-se no porto como navio escoteiro, das comemorações do Dia da Batalha Naval de Riachuelo.

 

Em julho, participou da Operação AFRICANA, em Grupo-Tarefa com o CT Espírito Santo - D 38 e o NT Marajó - G 27, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros. Foram 43 dias de comissão e 32 dias de mar, com visitas operativas aos portos de Luanda (Angola), São Tomé (São Tomé e Príncipe) e Abidjan (Costa do Marfim).

 

Prestou apoio ao Curso expedito para Oficiais de Segurança de Aviação, do CIAAN.

 

Em agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/93, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. A operação contou com a participação do Rio de Janeiro - G 30, União - F 45, Paraíba - D 28, Jaceguai - V 31, Tupi - S 30, entre outros navios.

 

Entre 10 e 13 de novembro, esteve em Santos-SP junto com os CT Pará - D 27 e Paraná - D 29, as Cv Inhaúma - V 30, Jaceguaí - V 31 e Frontin - V 33 e o NV Abrolhos - M 19.

 

1995

 

Em janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/95, integrando uma Força-Tarefa composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o NO Belmonte - G 24, tendo visitado os portos de Santos-SP (20 a 23/01) e Vitória-ES.

 

Entre 24 de abril e 16 de maio, participou da Operação ADEREX-I/95, que foi realizada na área marítima compreendida entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, integrando Força-Tarefa composta pelos CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28, Paraná – D 29 e Rio Grande do Norte – D 37, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, NO Belmonte – G 24 e o S Tupi – S 30. Foram visitados os portos de Santos (de 28/04 a 02/05) e Vitória (05 a 08/05).

 

Em setembro participou de exercícios da Esquadra, sob o comando do ComemCh, VA Carlos Edmundo de Lacerda Freire, do qual tomaram parte o NAeL Minas Gerais – A 11 os CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28 e Paraná – D 29, F Niterói – F 40, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, S Humaitá – S 20 e Riachuelo – S 22, NT Marajó – G 27 e o NA Trindade – U 16.

 

O Paraná, atracado em Santos, durante a operação realizada em novembro de 1995. (foto: Walter Mello, Jornal A Tribuna de Santos)

 

1996

 

Em janeiro, o Paraíba participou da Operação ASPIRANTEX 96, formando Grupo-Tarefa com o NDD Ceará - G 30, F Independência - F 44 e União - F 45, o CT Paraná - D 29 e o NTrT Custodio de Mello - G 20, em viagem de instrução para aspirantes da Escola Naval, tendo como convidados cadetes do Exercito, da Força Aérea e Oficiais Alunos do Curso de Engenharia Naval. Foi visitado o porto de Rio Grande-RS e Santos-SP (21 a 24/01).

 

Em 4 de março, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros da Força de Superfície, criado na mesma data.

 

Entre 30 de agosto e 1º de setembro, esteve em Santos, junto com as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33, o S Riachuelo - S 22, os RbAM Almirante Guillobel - R 25 e Tridente - R 22, o NA Trindade - U 16 e o NPa Gurupá - P 46.

 

Entre 20 e 23 de setembro, esteve em Santos.

 

1997

 

Entre 20 e 29 de abril, após 12 anos desde sua ultima edição, foi realizada no litoral do Ceará a Operação VENBRAS-97, que contou além do Paraíba, com a participação da F Liberal - F 43 e do NPa Graúna - P 42, do Grupamento Naval do Nordeste. Pela Marinha da Venezuela participaram a F ARV General Salom - F 25 e o NDCC ARV Goajira - T 63.

 

Entre 5 e 7 de setembro, constituindo um GT com o F Constituição - F 42, participou da Operação BOGATUN II com o Navio-Tanque chileno Araucano - AO 53, realizada a cerca de 200 milhas a leste da costa de Cabo Frio. Destacou-se a faina de transferência no mar, da Constituição para o Araucano, de bóia de pesquisa cientifica da Marinha Chilena, que fora recolhida à deriva no litoral do Rio Grande do Sul.

 

No período de 20 a 24 de outubro, participou da Operação ADEFASEX, realizada na costa do Rio de Janeiro, integrando o Grupo-Tarefa 710.2, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, composto também pelas F Dodsworth - F 47 (capitania), Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Constituição - F 42 e União - F 45, Cv Frontin - V 33 e NT Marajó - G 27. Nessa comissão, ainda foram realizados exercícios e testes dos sensores de defesa aérea das F Dodsworth e Bosisio.

 

Entre os dias 10 e 14 de novembro, participou da Operação FRATERNO XVII, realizadas na área marítima compreendida entre Angra dos Reis-RJ e Cabo Frio-RJ, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro (GT-101.2) que também era formado pela F Dodsworth – F 47, Cv Inhaúma – V 30 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. O Grupo-Tarefa argentino (GT-101.1) foi formado pela F ARA Sarandi – D 13, Cv ARA Guerrico – F 32 e S ARA Salta – S 31. Além de aeronaves AH-11 Super Lynx e UH-13 Esquilo-Bi da ForAerNav, participaram também aeronaves F-5E Tiger II, A-1A AMX e P-95 Bandeirulha da FAB. O RbAM Almirante Guillobel - R 25, prestou apoio a operação realizando o reboque de alvos.

 

O Paraíba, entrando em Santos em 27 de agosto de 1999. (foto: Silvio Smera) O Paraíba, entrando em Santos em 27 de agosto de 1999. (foto: Silvio Smera) O Paraíba, entrando em Santos em 27 de agosto de 1999. (foto: Silvio Smera) O Paraíba, entrando em Santos em 27 de agosto de 1999. A aeronave no convôo é um AH-11A Super Lynx. (foto: Silvio Smera)

 

2000

 

Participou da Operação ASPIRANTEX-00.

 

Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 32, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

 

2001

 

Em 24 de janeiro foi retirado do Registro Naval dos EUA e definitivamente transferido para o Brasil através do Programa de Assistência e Segurança (Security Assistance Program).

 

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

 

Em fevereiro, a MB recebeu o certificado de transferência do CT Paraíba, do Governo dos EUA, adquirido definitivamente em 24 de janeiro.

 

2002

 

Em 26 de julho, pela manhã deu baixa do serviço, sendo submetido a Mostra de Desarmamento em cerimônia conjunta com a do CT Paraná - D 29, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A partir dessa data, foi colocado na reserva, permanecendo preservado.

 

2003

 

Pelo Aviso de 17/12/2003, deu baixa definitiva.

 

2004

 

O casco do ex-CT Paraíba, foi colocado em leilão pela EMGEPRON por R$ 374.330,00 e arrematado por R$ 1.060.000,00, em 21 de outubro, pela empresa Sugar Loaf Transportes Marítimos Ltda., e a liberiana Arusha Shipping Limited, que efetuou o pagamento em 5 de novembro.

 

O casco do ex-Paraíba atracado na Base Naval do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 2004. (foto: César T. Neves, via Rogério Cordeiro) Close mostrando detalhes do casco do ex-Paraíba atracado na Base Naval do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 2004. (foto: César T. Neves, via Rogério Cordeiro) Close mostrando detalhes do casco do ex-Paraíba atracado na Base Naval do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 2004. (foto: César T. Neves, via Rogério Cordeiro)

Close mostrando detalhes do casco do ex-Paraíba atracado na Base Naval do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 2004. (foto: César T. Neves, via Rogério Cordeiro) Close mostrando detalhes do casco do ex-Paraíba atracado na Base Naval do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 2004. (foto: César T. Neves, via Rogério Cordeiro)

 

2005

 

No dia 4 de fevereiro, as 14:00h o casco do ex-CT Paraíba partiu pela última vez do Rio de Janeiro, a reboque do Rebocador de bandeira panamenha "Champ", com destino a Alang (Índia) onde seria desmanchado. O casco começou a fazer água, vindo a afundar por volta das 17:30h nas proximidades das Ilhas Maricás, em Niterói.

 

Em 19 de fevereiro, o casco foi localizado pelo Grupo de Mergulho Wreckfinder, que divulgou sua posição aos centros de mergulho, como na posição GPS lat. 023º 05" 718' S' e long. 042º 59" 756' W. O navio encontra-se inteiro, inclinado num ângulo de aproximadamente 45º sobre bombordo, na profundidade de aproximadamente 52 metros. Está integro, do ponto de vista estrutural, no fundo, com exceção da ponta extrema de sua proa, que se encontra um pouco destruída e torta a boreste, indicando ter sido ali o impacto com o fundo.

 

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O Paraíba, acompanhado por uma Corveta da classe Inhaúma. (foto: SRPM) O Paraíba, em operação. (foto: SDM) O Paraíba, aproximando-se de uma Fragata da classe Greenhalgh. (foto: SRPM) Meia nau do Paraíba, tendo em destaque o radar SPS-40, o tubo de torpedos e a baleeira de boreste. (foto: Yuri Hannes Nousiainen) Aspecto do interior do Paraíba. (foto: Yuri Hannes Nousiainen) Aspecto do interior do Paraíba. (foto: Yuri Hannes Nousiainen) Aspecto do interior do Paraíba. (foto: Yuri Hannes Nousiainen) O Paraíba, realizando o disparo de um foguete anti-submarino ASROC. (foto: ?)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF Napoleão Bonaparte Gomes 25/07/1989 a __/__/199_
CF Manoel Ribeiro da Costa __/__/199_ a __/__/199_

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Sharp, Richard. Jane's Fighting Ships 1996-1997. London: Jane's Publishing Company Limited, 1996. 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.197-198. 

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Brasília, SRPM, n.º 553, set. 1989; n.º 556, dez. 1989; n.º 566, out. 1990; n.º 587, jul. 1992; n.º 589, set. 1992; n.º 597, jan. 1993; n.º 601, mai. 1993; n.º 604, set. 1993; n.º 605, out. 1993; n.º 611, jan. 1994; n.º 612, fev. 1994; n.º 623, set. 1994; n.º 644, fev. 1996; n.º 660, jun. 1997; n.º 666, nov. 1997; n.º 667, dez. 1997; n.º 668, dez. 1997; n.º 696, abr. 2000; n.º 699, jul. 2000; n.º 707, mar. 2001.

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 05/10/2014.


(1) Em Tupi, Pará significa "Rio Impraticável". Também é o nome de uma árvore brasileira, da família das rutácias (simarabus versicolor).