1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Monitor de Oceano

Solimões

Classe ?

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1875
Incorporação: 23 de abril de 1875
Baixa: 19 de maio de 1892

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 3.700 ton.
Dimensões:  73.20 m de comprimento, 17.70 m de boca e 3.75 m de calado.

Blindagem: casco - 12 pol. à meia nau e 7 pol. na proa e na popa; torres principais - 12 pol.; convés - 3 pol. e torre de comando de 4 pol.
Propulsão: máquinas alternativas a vapor, gerando 2.500 hp, acoplados a dois eixos.

Velocidade: máxima de 11 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 4 canhões Whitworth de 10 pol. em duas torres duplas, 2 canhões Nordenfelt de 37 mm e 2 metralhadoras.

Tripulação: 135 homens.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Monitor de Oceano Solimões, foi o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem ao principal afluente do rio Amazonas. Foi construído pela Forges-et-Chantiers de la Mediterranée, em La Seyne, França, sob supervisão do Capitão-Tenente EN Carlos Braconnot. Foi o seu primeiro comandante o Capitão-de-Fragata Miguel de Melo Tamborim.

 

1884

 

Em 19 de agosto foi incorporado a Esquadra de Evoluções criada atraves do Aviso n.º 1541A, do então Ministro dos Negócios da Marinha, Almirante Joaquim Raymundo de Lamare. A Esquadra de Evoluções teve como primeiro comandante o Chefe-de-Esquadra Arthur Silveira da Mota, Barão de Jaceguai e era formada por dezesseis navios entre eles os Encouraçados Riachuelo, Sete de Setembro, Solimões e Javary, os Cruzadores Guanabara, Almirante Barroso, Trajano e Primeiro de Março, as Torpedeiras de 1ª Classe 1, 2, 3, 4 e 5 e as Torpedeiras de 4ª Classe Alfa, Beta e Gama. A Esquadra de Evoluções era o núcleo mais moderno de nossa Armada de então, correspondendo a Esquadra de hoje, e era dotada com os navios com a melhor propulsão, artilharia e torpedos.

 

1892

 

Em 19 de maio, naufragou próximo ao farol do Cabo Polonio (Uruguai). Na época era seu comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Fernando Xavier de Castro. Da sua tripulação salvaram-se, apenas, o Enfermeiro José Correia Maguena, três marinheiros e um foguista.

 

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

O Monitor Javary. (foto: Arte preparada por José da Silva) Três vistas do Solimões e do Javary, escaneada de um anuário. (coleção de Rogério Cordeiro)

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

Comandante Período
CF Miguel de Melo Tamborim 23/04/1875 a __/__/187_
CF José Cândido Guillobel __/__/18__ a __/__/18__
CMG Fernando Xavier de Castro __/__/18__ a 19/05/1892

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.242-243.

 

- Colaboração de Pedro Caminha.


(1) Solimões, nome que deriva da corruptela do semítico "Suleiman", ou Salomão.