1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Monitor Fluvial

Solimões

depois HMS Severn

Classe Humber

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 19 de agosto de 1913
Incorporação: 8 de agosto de 1914
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.260 ton.
Dimensões: 80.7 m de comprimento, 14.93 m de boca e 1.45 m de calado.

Blindagem: 2 pol. na lateral, passadiço, barbetes e convés blindados.
Propulsão: caldeira Yarrow, máquinas alternativas a vapor, gerando 1.450 hp.

Combustível: 187 ton. de carvão e 90 ton. de óleo combustível.

Velocidade: máxima de 12 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões de 6 pol. (152 mm), 2 obuseiros de 4.7 pol (120 mm) e 1 canhão AAé de 3 lbs.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Monitor Fluvial Solimões, foi o segundo navio a ostentar esse nome(2) na Marinha do Brasil, em homenagem ao principal afluente do rio Amazonas. Foi ordenado junto com seus irmãos Madeira e Javary em janeiro de 1912 para serem usados na Flotilha do Mato Grosso. Foi construído pela Vickers em Barrow-in-Furness, Inglaterra, sob a fiscalização do Capitão-de-Corveta Pedro Vieira de Mello Pinna, sendo lançado em 19 de agosto de 1913. Ainda em 1913 foi submetido aos testes de mar. Como a Marinha do Brasil não poderia ficar com os navios devido a falta de recursos, eles permaneceram encostados na Doca Devonshire, em Barrow. Para evitar que caíssem em mãos alemãs, a Royal Navy adquiriu por £155.000 cada, em um pacote que rendeu ao Brasil £500.000. Foi adquirido em 8 de agosto de 1914, sendo incorporado como Canhoneira Encouraçada HMS Severn. Esse foi nono navio a ostentar esse nome na Royal Navy.

 

Além do fator financeiro, também contribui para a desistência da aquisição desses navios o seu calado e comprimento excessivo, o que tornaria inviável o seu emprego de forma adequada nos rio brasileiros.

 

A oficialidade de recebimento do Monitor Solimões em 1913 seria a seguinte:

 

     - CT José Machado Castro e Silva – Comandante

     - CT ? – Imediato

     - 1º Ten Engº Maquinista Natal Arnaud – Chefe de Maquinas

     - 1º Ten. Engº. Maquinista - 2º Maquinista

     - 1º Ten. ? - Encarregado de Armamento

     - 2º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal

     - 2º Ten. Engº. Maquinista - Enc. da Eletricidade

 

1914

 

Participou da I Guerra Mundial.

 

1915

 

Acompanhado do seu irmão HMS Mersey, afundou o cruzador alemão SMS Konigsberg, no Estuario Rufiji no leste da África

 

1921

 

Em 9 de maio, foi vendido para firma Ward, de Preston para desmanche.

 

1923

 

Em 23 de março, começou a ser desmanchado.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Não disponível no momento

 

I m a g e n s

 

Não disponível no momento

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.242-243.

 

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.

 

- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915.


(2) Solimões, nome que deriva da corruptela do semítico "Suleiman", ou Salomão.