James Fisher Defense renova contrato com o Departamento Australiano de Defesa para salvamento submarino

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O escopo estendido inclui o escape ampliado de submarino e serviços de salvamento e capacidades para maximizar a segurança dos submarinistas australianos

A James Fisher Defense (JFD), empresa líder mundial em operações submarinas e engenharia, recebeu um contrato do Commonwealth da Austrália para o fornecimento de longo prazo de escape de submarinos da Royal Australian Navy (RAN) e capacidade de resgate para os próximos cinco anos, além de opções para até 2024.

O Serviço de Resgate Submarino James Fisher (JFSRS) tem fornecido serviços de resgate à RAN desde 2008 e foi recentemente galardoado com uma comenda especial pelo comandante da Força Submarina da RAN pela dedicação e inovação, durante o recente exercício Black Carillon.

Aproveitando os seis anos de operações seguras e bem-sucedidas, o novo contrato vai incorporar a provisão de Treinamento para o Escape Submarino Pressurizado, que será ministrado por instrutores da JFD na base HMAS Stirling, na Austrália Ocidental.

Aprimoramentos adicionais ao JFSRS incluirão a concepção e fabricação de uma capacidade hiperbárica integrada, juntamente com um treinamento abrangente e programa de exercícios que irão sustentar e ampliar a capacidade, garantindo ainda mais a capacidade de serviço para responder a um submarino em perigo.

“Estamos muito satisfeitos em continuar nossa parceria de sucesso com a Marinha Real Australiana”, disse Mike Howarth, Diretor-Gerente da James Fisher Defense.

“A segurança de submarinistas permanece no coração do nosso negócio e a continuação do contrato é uma prova da confiança que a RAN tem na capacidade da JFD para cumprir a missão. É uma fonte de grande orgulho que a RAN confiou este aspecto fundamental do plano de contingência da sua Força de Submarinos à nossa organização. A experiência e compromisso da nossa equipe continua a estabelecer novos padrões e normas para escape de submarinos e salvamento. Esta melhoria contínua é a marca de como nós fornecemos valor a longo prazo para todos os nossos clientes”.

O novo contrato também vai mostrar a amplitude e a profundidade da nova combinação JFD / Divex e a força da oferta de serviços integrados.

DIVULGAÇÃO: James Fisher Defense / Tradução e adaptação do Poder Naval

NOTA DO PODER NAVAL: A JFD é o parceiro preferencial da RAN desde o acidente com o antigo Sistema de Salvamento REMORA operado pela Marinha da Austrália, o LR-5 era o antigo SRS (Submarine Rescue System) da Royal Navy até a entrada em operação do NSRS (SRS da OTAN). Nesta mesma época a RAN estava com o seu REMORA inoperante e o novo SRS da US Navy ainda com restrições de operação, assim a RAN contratou a JFD, fabricante e operadora do LR-5 para Royal Navy para também fazer o mesmo naquela Marinha. Após um breve período de modernização nas instalações da JFD em Renfrew Escócia, o sistema começou a operar no Pacifico, tornando-se o principal sistema em operação daquele oceano e referência mundial nesta atividade.

Agora temos a informação ainda não confirmada pela Marinha da Índia que a JFD fornecerá um sistema semelhante para operar neste país, que atenderia às duas esquadras da Ìndia e permitiria uma rápida mobilização aérea. Esta informação é muito importante porque o Programa de construção de submarinos da Índia é muito parecido com o PROSUB da MB (além desta marinha operar também os mesmos submarinos alemães classe 209), que é a construção de submarinos convencionais da classe Scorpene, bem como o desenvolvimento de um Submarino Nuclear Nacional.

A empresa Brasileira LOGSUB apresentou à MB desde a DSEi 2013 em Londres, uma solução semelhante para o País, que precisa estudar com mais profundidade este problema, já que o atual SRS operado pela MB terá sérias restrições de operação com a futura Força de Submarinos, como por exemplo a operação do atual Sino de Resgate do NSS Felinto Perry em um Submarino Nuclear, que normalmente nas outras marinhas não podem pousar no fundo do mar. Com a restrita mobilidade deste Navio de Salvamento, que atende a MB bem no eixo Vitória – São Paulo, mas que demoraria cerca de 5 dias para chegar a Salvador, por exemplo, inviabilizando um rápido socorro a um submarino sinistrado. Neste caso, o sistema da RAN, aerotransportado, pode atender em menos de 24 horas em qualquer ponto do território nacional, a exemplo do filme acima em um país continental como a Austrália.

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