Israel encomenda patrulheiro ‘sob medida’ derivado da corveta alemã MEKO 100

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TKMS MEKO OPV

Em uma rara demonstração de flexibilidade, o grupo alemão Thyssen Krupp Marine Systems (TKMS) aceitou fabricar para a Marinha de Israel um modelo de barco patrulheiro leve – batizado de MEKO 80 – derivado da corveta polivalente MEKO 100, de 1.650 toneladas (vendida no início da década de 2000 para a Marinha da Malaísia).

De acordo com as primeiras informações – não confirmadas oficialmente –, o governo de Tel Aviv encomendou quatro navios ao custo total de 1 bilhão de Euros (cerca de 3,4 bilhões de Reais). O preço elevadíssimo deve-se ao fato de que as unidades serão construídas “sob medida”: fabricação na Alemanha com forte conteúdo de sistemas de navegação, sensores e sistemas de armas fornecido pela indústria israelense.

Os diferentes equipamentos importados de Israel precisarão ser integrados e testados, no estaleiro e nas provas de mar, sob a responsabilidade da indústria naval alemã.

O grupo TKMS foi um dos seis que se habilitou a fornecer os 11 navios requeridos pelo Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) da Marinha do Brasil.

meko80opv_725

Barak – Os detalhes do projeto MEKO 80 ainda são confidenciais.

Estima-se que os navios dessa classe desloquem cerca de 1.300 toneladas. Eles devem começar a chegar à base naval de Haifa a partir da metade final de 2017, mas não vão operar de imediato. Primeiro receberão o sistema de mísseis antiaéreos de médio alcance Barak 8 MF-STAR.

O Barak 8 foi testado em Israel, pela última vez, a 10 de novembro do ano passado. Sua versão MF-STAR resulta da integração do lançador do míssil a um complexo sistema de defesa aérea EL/M-2248 MF STAR, desenvolvido pelo conglomerado israelense IAI Elta, que reúne radares de monitoramento, de tracking sobre o alvo e guiagem do vetor embarcado.

Essa combinação de sensores ao míssil Barak 8 já está em operação a bordo do destroier porta-mísseis Kolkata, de 7.500 toneladas – o maior navio de guerra jamais projetado e construído em um estaleiro indiano.

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Marcelo Moraes

Ola a todos! Sempre tive uma duvida que na verdade é uma curiosidade de um leigo… O que define, ou quem define a classe de um navio?

wwolf22

Marcelo,
se eu nao me engano, o navio eh classificado pela sua tonelagem… SE EU NAO ME ENGANO
mas logo alguém vai lhe responder corretamente.

Roberto Lopes

Marcelo, bom dia. Quem define a classe de um navio é o fabricante, por meio das características atribuídas à embarcação. Mas os clientes (as marinhas) são livres para reclassificar esses barcos de acordo com o seu interesse. Alguns exemplos: A Alemanha forneceu à Argentina os planos de sua fragata MEKO 360, que nossos hermanos reclassificaram como destructores (destróieres); O estaleiro espanhol Navantia forneceu à Venezuela o modelo Avante 2400, classificado em muitos países como corveta; mas o governo de Caracas, por motivos políticos (evitar que o governo americano pressionasse Madri a impedir a entrega), reclassificou os barcos como patrulheiros de… Read more »

daltonl

Complementando…as vezes a função que um navio irá desempenhar, também pode ter um peso elevado em como ele será classificado. Os futuros “Zumwalts” de mais de 14000 toneladas da US Navy serão chamados de “Destroiers” mesmo sendo bem maiores que os atuais cruzadores. A principal função de um cruzador na US Navy é coordenar a defesa de um NAe , tanto que nem mesmo há Esquadrões de cruzadores, a maioria estando atada aos Grupos de Ataque de NAes. Os “destroyeres porta-helicópteros” japoneses além da questão política, são de fato, preferencialmente orientados para guerra antisubmarina, sendo muito velozes, sonar de proa… Read more »

Corsario137

Caros Dalton e Roberto,

Esse novo navio visa substituir ou complementar as Sa’ar 4 e 5?

Porque ao que parece, peso e armamento estão bem equivalentes.

Obrigado.

Iväny Junior

Quando o produto presta pode cobrar mais que o dobro do mercado. E vai-se o argumento de quem dizia que Israel só comprou submarinos Douphin por causa do “subsídio de guerra” que a Alemanha ainda paga pra eles.
O scorpene nem a frança usa. Mas enfim. Uma ótima aquisição.
Se manterem a mesma motorização da Corveta, vão ter um barco rápido e bem armado. Pode virar um padrão interessante para vendas da própria TKMS.

Iväny Junior

Aos amigos, o release press da MEKO 80.

Soldat

“In einem seltenen Show an Flexibilität”!!!!

Warum wohl?

hehe….

Marcelo Moraes

Obrigado pelas respostas amigos!

rafael oliveira

Até eu que sou bobinho teria comprado os submarinos alemães, com o Governo Alemão pagando 46% do custo total.

No caso dos navios, a Alemanha irá custear 115 mi de euros do total de 1 bi de euros. Se for levado em conta que boa parte dos custos do navio se devem à personalização utilizando sistemas israelenses, não me parece nem um pouco que os navios alemães custem o dobro do mercado, ainda mais se considerarmos que este navio está num meio termo entre uma NaPaOc e uma corveta, de forma que comparar com um simples NaPaOc não é adequado.

daltonl

Corsário…

não há mais nenhuma Sa’ ar 4 em serviço, apenas 8 unidades da Sa´ar 4.5 e 3 unidades Sa´ar 5.

Como algumas Sa´ar 4.5 já estão bem usadas, acredito que as Mekos deverão substitui-las.

Não vejo como provável um aumento do número de navios e embarcações da marinha israelense, o que seria o ideal, mas, accredito que Israel já esteja no seu limite e os novos submarinos, corretamente a prioridade, oneram os já parcos recursos à disposição.

abraços

daltonl

“O scorpene nem a frança usa. ” Ivany… só para deixar mais claro, os franceses foram os últimos, das 3 nações que utlizaram submarinos nucleares e convencionais em suas marinhas durante certo tempo e perceberam que valia a pena manter a expertise para exportar submarinos, os brfitânicos muito antes desistiram de competir com os alemães. Os EUA descomissionaram o último em 1990, depois de cerca de 30 anos de uso. Os britânicos construíram 4 classe Upholder ainda em plena guerra fria e depois de alguns poucos anos os descomissionaram e passaram o “abacaxi” para os canadenses. Os franceses compreenderam que… Read more »

joseboscojr

Um navio de 1300 t tendo capacidade de defesa aérea de área externa!!!
Coisas dos novos tempos!!!

Corsario137

Caro Bosco,

Ao que me parece, uma corveta, quando é israelense, nunca que é algo simples. A Sa’ar 5 modernizada leva 16 Barak 8, * Harpoon, CIWS, além de torpedos. O radar dela ( EL/M-2248 MF-STAR) é o mesmo utilizado nos Kolkata indianos de 7.000 tons e é, segundo a Wiki, comparável ao AN/SPY-1D do Aegis.

Em falando de categoria de navios, essas corvetas israelenses estão mais para “mini-fragatas” kkkk.

Corsario137

Melhor, dado o míssil (Barak 8) associado ao radar EL/M-2248 MF-STAR, as corvetas israelenses podem ser consideradas Mini-Aegis 😉 .

Iväny Junior

Daltonl Para uma esquadra de defesa os submarinos diesel/convencionais não são tão ou mais habilitados em combate do que os nucleares, obrigatoriamente maiores em se tratando de cumprir as mesmas tarefas? Eu só sei que confio nos Dauphin porque Israel não deixaria de investir no melhor equipamento para suas defesas. É deles a chancela que o f-35, por exemplo, vai dar certo, apesar de ser fabricado e concebido nos EUA. Quanto as comparação de “Corveta de Patrulha” não estou comparando os custos com a “fragata de patrulha” chinesa que a argentina flerta. Podemos pegar uma L’androit que é da mesma… Read more »

MO

Verdade Roberto, acho que ele confundiu classe com tipo

Em tempo =

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/04/mv-eternity-island-9v9340-kamsarmax-da.html

10 photos

daltonl

Ivany… não de deve esquecer que os 2 primeiros submarinos foram doados pela Alemanha e o terceiro foi subsidiado em 50%. Os últimos 3 também tiveram parte dos custos subsidiados ,coisa que só os alemães fazem em virtude dos descalábrios cometidos pelos nazistas, uma espécie de reparação. Todos os 6 submarinos foram contratados sob medida para as necessidades israelenses e não tenho dúvida que um submarino francês, o Escorpene, também pudesse ser customizado, como é o caso dos que estão em construção para a marinha brasileira. No fim das contas o Escorpene modificado seria igualmente capaz de lançar por exemplo… Read more »

rafael oliveira

Ivany, não entendi direito o seu ponto. A Gowind da Malásia saiu bem mais cara do que a MEKO 80 de Israel (também é bem mais pesada e melhor armada).O NaPaOc da Malásia é da Kedah Class (MEKO 100), que também saiu cara, US$ 300 mi, mas envolveu fabricação local. Navio comparável a essa classe israelense é a Baynunah (EAU, CMN). Em 2003, custou bem mais barato (US$ 137mi), mas a capacidade antiaérea é menor, ao passo que tem capacidade antinavio melhor. Esse realmente dá para dizer que custou menos da metade do que a MEKO 80. Enfim, até que… Read more »

Iväny Junior

Rafael Veja o valor do dólar em 2011 (época do contrato malaio), era bem menor que o atual (um euro custava em torno de 2 dólares). Depois é ver que o l’adroit teve problemas de operação na Guiana. É mais maneira que a MEKO 80, mais lenta e menos armada, apesar de ter quase o mesmo peso. Enfim, para Corvetas e Fragatas, a meu ver, não existem navios melhores que os TKMS. Há tempos, até por sansões de guerra, o grande estaleiro não fabrica mais destróieres e cruzadores. O que gerou outros problemas pra ONU e OTAN (querem mais presença… Read more »

Soldat

Concorda com pro – Âmis é dose mas fazer o que né!!! rafael oliveira. Realmente coce está certo infelizmente. Belonaves Ineficientes. Conflitos em andamento em 18.02.1940: Batalha do Atlântico, Guerra do Inverno, Defesa do Reich. Estados beligerantes em 18.02.1940: Alemanha, Eslováquia, URSS x Governo-em-Exílio da Polônia, Reino Unido, França, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Terra Nova, África do Sul, Canadá, Governo-em-Exílio da Tchecoslováquia, Finlândia. Durante o período Entre Guerras, a Marinha da Alemanha investiu a maior parte de seus recursos no desenvolvimento de belonaves potentes e, em teoria, mais fortes individualmente do que qualquer vaso de guerra britânico. Apesar dos submarinos… Read more »

rafael oliveira

Ivany, Verdade, as variações cambiais e o decurso do tempo atrapalham comparações. A L´Adroit realmente é limitada perto de uma MEKO 80. Eu usei a Gowind da Malásia para comparação. Há uma grande diferença entre os navios da classe Gowind em termos de deslocamento, velocidade, armamento e funções. Então nós dois estamos certos, porque cada um usou um modelo na comparação. Não sei o preço de uma L´Adroit, até porque ela foi “emprestada”. E não achei notícias sobre os problemas dela na Guiana (não achei, não quer dizer que não tiveram, só que não pesquisei o suficiente rs). Eu já… Read more »

daltonl

“O que gerou outros problemas pra ONU e OTAN (querem mais presença alemã nos T.O.s de conflito, porém barraram seus projetos de avião stealth, NAe, destroieres e cruzadores).” Ivany… você saberia citar quais foram os projetos “barrados”, pois nunca ouvi falar de nenhum deles ! A Marinha da Alemanha Ocidental, simplificando, recebeu alguns destroyers da classe Fletcher no fim dos anos 50 e então nos anos 60 teve permissão para aumentar o deslocamento de seus navios para 6000 toneladas e acabou construindo apenas 4 classe Hamburg além de outras fragatas menores. Então, ainda nos anos 60, os EUA construíram 3… Read more »

daltonl

Para quem acha que os alemães só construiram coisa “boa” durante a II GM compensando em parte o menor número é interssante analisar a performance por exemplo
dos contratorpedeiros e cruzadores pesados principalmente quando se tratando da propulsão.

Bismarck e Tirpitz foram bons navios embora haja muito exagero quanto às suas capacidades e foram os únicos
navios de superfície dignos de nota, todos os demais, deixaram muito a desejar, mesmo depois de receberem modificações como o Scharnhorst, Gneisenau, Adm Hipper, Karlsruhe, etc e o número reduzido dos mesmos
só complicou mais as coisas.

Iväny Junior

Daltonl

Estive pesquisando agora sobre os projetos dedestróieres e cruzadores alemães vetados pelos americanos. Faz muito tempo que vi esta informação, porém lembro que seriam os sucessores da classe Hamburg D 182 de autoria da FGS Schleswig-Holstein;

Sobre o caça, o próprio aéreo tem a reportagem:
http://www.aereo.jor.br/2010/03/17/mbb-lampyridae-o-caca-stealth-alemao/

Saudações.

daltonl

Ah sim, Ivany, lembrei de ter lido justamente no PA sobre o projeto alemão e na ocasião ao ler sobre o “forçado” cancelamento pelos EUA, tratei de pesquisar e o que descobri é que nem nem todos concordam que foi desta forma que aconteceu. A aeronave alemã era apenas um demonstrador de tecnologia que exigiria ainda muito investimento e muitos anos para tornar-se operacional e ser construída em grandes números para tornar-se viável financeiramente. Os EUA já tinham o F-117 e o B-2 quase pronto na época e este último teve sua construção encerrada prematuramente pelo fim da guerra fria.… Read more »

Iväny Junior

Daltonl Houve uma desaceleração de investimentos em todas as forças armadas européias, como voce bem sabe. Na Alemanha, a força que mais sofre com os cortes orçamentários é a Marinha. Quanto ao MBB Lampyridae, a maioria das fontes fiáveis que consultei se posicionam formalmente na informação que o aéreo publicou. Sobre os projetos abandonados de Cruzadores e Destroyers alemães, tenho uma revista inglesa (Warships, janeiro de 2001) aqui em casa citando exatamente a informação e dizendo que os projetos foram comprados pela Northrop Grummann, bem como o processo de tolhimento do desenvolvimento, com a contratação de praticamente todo o corpo… Read more »

daltonl

Ivany… se vc pudesse ao menos copiar parte da matéria em inglês da sua Warships 2001, agradeceria, pois estou curioso quanto a que projetos de navios a Northrop Grumann teria se “interessado” e não consigo encontrar nada na internet o que é muito estranho ou então não foi algo muito divulgado além da revista. Seja como for, seriam navios com alta porcentagem de equipamentos estadunidenses, como armas e mesmo turbinas a gás, penso eu. E após a dissolução da União Soviética, os EUA também sofreram uma forte desaceleração no setor de defesa. Quanto a colocar a culpa nos outros é… Read more »

Iväny Junior

Daltonl A ultima frase é uma questão de equipamento naval, terrestre ou aeronáutico? Em termos de equipamento naval, a chancela da qualidade dos produtos alemães está aí. Operador em T.O. de alta intensidade, pra quem precisa guerrear de verdade, e não brincar de guerra. Sobre equipamento para forças terrestres, a H&K é hours concours. MP-5 utilizada na USNavy, USArmy e Swat (entre outras forças de excelência); M4, Diversos fuzis de assalto e de precisão que se fosse falar todos, não caberia em um post, além das carabinas Mauser e o canhão BK-27 utilizado no Typhoon e no Gripen; Afora isso,… Read more »

daltonl

Ivany… Não estou dizendo que produtos franceses são melhores que os alemães ou vice-versa, ambos tem coisas boas e não tão boas e sim que os alemães não estavam em condições finaceiras de terem forças armadas do tamanho das forças armadas francesas por exemplo sem mencionar que os franceses foram e são obrigados a gastar muito com armas nucleares, despesa esta que os alemães não tem e isso tem que ser incluído na fatura. O Typhoon que vc mencionou não foi um projeto só alemão e os franceses retiraram-se dele pois necessitavam de uma aeronave que também operasse a bordo… Read more »

Iväny Junior

Daltonl Não disse que o equipamento frances era exatamente de brincadeira. Só fui enfatizar o fato de que Israel não compraria seus vetores de defesa apenas por preço ou subsídio. Eu acredito que todo o produto de defesa que Israel usa é um endosso de sua excelência. Eu por exemplo, gosto muito do NAe CDG e da classe Mistral da DCNS. Já com o amparo e manutenção dispensados à própria Marinha brasileira na questão do Foch, simplesmente não considero honesto. Na hora de vender disseram que a estrutura física do navio estava perfeita e que poderia operar mais de 10… Read more »

daltonl

Oi Ivany… o que eu sei é que os israelenses nunca teriam ido tão longe e/ou rapidamente no seu programa nuclear sem ajuda dos franceses…não foram os únicos envolvidos,mas foram de longe os principais e há muita coisa na própria internet para pesquisa. Nem sempre Israel e EUA foram tão próximos, mas, a partir do momento que se tornaram aliados, mesmo que muitas vezes problemáticos a França não teve muita condição de competir e se os EUA estivesse envolvidos em um programa de submarinos convencionais os atuais submarinos israelenses certamente seriam de projeto americano e customizados. Israel pode ser um… Read more »

Iväny Junior

Daltonl

Isso aí já é uma questão de ponto de vista. Não é apenas lançar o popeye. É a discrição, o alcance e as capacidades apresentadas tanto pela linha Dolphin, quanto pelos U212 e U214.

Não vejo o scorpene páreo em nenhum parâmetro em relação a estas três classes de submarinos alemães. Digo isso após análises de reportagens sobre ambos, DoDs que indicam problemas na fabricação do modelo frances, bem como, os exercícios que os modelos alemães participam regularmente com a OTAN e deixam todos boquiabertos com sua eficiência.

daltonl

Ivany… o “Dolphin” é um submarino customizado e assim seria um Escorpene também para a marinha israelense, maior, mais capaz ,etc e como não foi desenvolvido não há como comparar efetivamente. Se o Escorpene é de fato inferior e pode ser que seja mesmo, esta “inferioridade” seria assim tão nítida ou que impactaria o modo como o mesmo seria utilizado ? A tripulação israelense é que de fato faz a diferença, o resto é uma compilação de dados na internet que gostamos de comparar e que provavelmente nunca teremos a chance de avaliar adequadamente. Submarinos alemães foram construídos e exportados… Read more »

Iväny Junior

Daltonl Quanto ao tamanho, o Dolphin e seu irmão Super Dolphin são os preferidos por Israel justamente pela sua capacidade tamanho x capacidade de operação e armamento. É um projeto bem peculiar à necessidade de Israel, como voce mesmo falou anteriormente. Mesmo assim, se você comparar, o Dolphin é menor e tem mais alcance e pode permanecer mais tempo submerso. Não teve problemas no sistema AIP nem nas chapas de fuselagem hidrodinâmica, como o scorpene teve. Já em comparação com os U212 e U214 não acredito que dê nem pra começar. Primeiro que os padrões iniciais de discrição e alcance… Read more »

daltonl

Ivany… segundo você os israelenses não brincam em serviço quando trata-se de defesa e assim tratam de adquirir o que há de melhor e por acaso os indianos brincam ? Será que a India em que pese sua necessidade e/ ou preocupação de diversificar fornecedores teria escolhido o Scorpene mesmo sendo ele um submarino “mediocre” quando comparado a um alemão ? Não haverão outras preocupações além dos dados técnicos como mergulhar mais fundo, navegar mais rápido, etc , como por exemplo a transferência de tecnologia ou o fato de franceses já operarem submarinos nucleares, estarem construindo no momento novos e… Read more »

Iväny Junior

Daltonl A Índia tem sérios problemas de defesa e de negociações que fogem a lógica. Por exemplo, no último valor oficial que saiu sobre a modernização do mirage-2000 (um ótimo caça por sinal), foi de US$ 63 milhões por unidade! Com esse valor dava pra comprar (ou receber doações e modernizar na Lockheed ou Northrop) o dobro de F-16C block 50 (27 milhões por unidade a modernização de 2013 da Thailândia) e ainda sobrariam 8 milhões de dólares, repito, por cada aeronave. Qualquer planner medíocre (fiz as contas na universidade boteco) sabe que o padrão block 50 do F-16 é… Read more »