bb62-1
O New Jersey é um dos 4 battleships da classe “Iowa” preservados como museu nos EUA

Por Franz Neeracher (Texto e Fotos)

Perto de Filadélfia no Estado da Pensilvânia, mais precisamente do outro lado do rio Delaware na cidade de Camden no Estado de New Jersey, encontra-se um museu interessantíssimo !

Trata-se do antigo USS New Jersey BB-62, um dos 4 encouraçados da Classe “Iowa”, para obter mais informações, clique aqui ou para obter informações somente sobre o museu, utilize esse link.

Como é de conhecimento geral, nos Estados Unidos existe dezenas de navios, submarinos, porta-aviões entre outros que viraram museu. Além do interesse e auxílio das Forças Armadas americanas, somente é possível ter um acervo tão grande e interessante devido ao trabalho incansável de voluntários que trabalham nas horas livres ; muitos como guias, outros como mecânicos / eletricistas / pintores etc…alguns trabalham no escritório, outros na lojinha de souvenirs (meu local preferido !). Outra ajuda importante que o museu recebe são doações, que podem ser descontadas no imposto de renda.

A cidade de Camden em sí, não oferece grandes atrações turísticas ; mas uma visita sempre vale a pena se for combinada com Filadélfia, uma cidade que foi palco de muitos eventos na história americana.

O Poder Naval teve a oportunidade de visitar esse navio que tem um passado glorioso: II Guerra Mundial, Guerra da Coréia, Vietnam e Crise do Líbano.

bb62-2
As belas linhas do casco ficam evidentes nesta foto
bb62-3
As torres da proa com 3 canhões de 16 polegadas cada
bb62-4
O navio também possui 3 torretas duplas de canhões de 5 polegadas em cada bordo
bb62-5
Beliches de praças
bb62-6
Praça D’Armas
bb62-7
Praça D’Armas
bb62-8
Retratos dos comandantes do navio ao longo do tempo
bb62-9
Camarote do comandante
bb62-10
CIWS Phalanx com canhão Vulcan de 20 mm. Atrás dele, uma diretora de tiro Mk.25 para os canhões de 5 polegadas
bb62-11
Torres da proa com canhões de 16 polegadas
bb62-12
Lançador quádruplo de mísseis Tomahawk
bb62-13
Lançadores quádruplos de mísseis Tomahawk
bb62-14
Lançador quádruplo de mísseis Tomahawk
bb62-15
Rancho
bb62-16
Rancho
bb62-17
Rancho
bb62-18
Barbearia
bb62-19
Lançadores de mísseis antinavio Harpoon e torreta de canhões de 5 polegadas
bb62-20
A proa do New Jersey e a cidade ao fundo
Subscribe
Notify of
guest

49 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Nonato

Para um navio da Segunda Guerra, não parece tão mal..
Dispara até tomahawk.
E ainda tem phalanx. Não sei se é ciws, mas que parece moderno parece.
Gostei desses canhões triplos.
Impõem respeito.
Mais do que os atuais canhões singelos utilizados atualmente.

Carlos Crispim

Esse navio museu é mais poderoso que toda nossa esquadra, impressionante como é bem armado, ainda tem Phalanx, isso sim é que é se preocupar com defesa, parabéns pela matéria!!!

Dalton

Carlos…
.
fiquei com a impressão que você acha que os armamentos/equipamentos estejam operacionais,
desculpe se não entendi direito, mas, até para os demais leitores, eles não estão operacionais e o navio não tem propulsão própria, precisa ser rebocado por exemplo quando necessita de uma
limpeza ou reparos abaixo da linha dagua em uma doca seca.

Lucas sm

Sou só um curioso, mas fico aqui pensando se ainda haveria lugar nas atuais forças navais para esses tipo de encouraçados??? Imaginem uns desses em aguas brasileiras?

Antônio Carlos Alocer

Incrível esse navio. O irmão dele USS Missouri (BB-63) derrotou até a invasão alienígena no filme Battleship – Batalha dos Mares. Passado glorioso desses navios.

Dalton

Antônio…
.
além do “Missouri” o “Iowa” também derrotou aliens no filme “A batalha marítima”…o filme é até mais sofrível que o “Battleship” que vale pelas imagens de navios da US Navy e foi filmado em outro encouraçado museu só que de outra classe e bem menor o “North Carolina” que ao contrário dos 4 “Iowas” foi para a reserva pouco depois da guerra e nunca foi modernizado.

Marcelo

O navio parece pronto para uma nova operação de guerra, sensacional reportagem, parabens ao idealizador dos textos e das fotos, estes navios sempre são excelentes motivos de reportagens , não vejo quem não goste deles!!!

_RR_

Belíssimas fotos.
.
Parabéns pela matéria.

Antônio Carlos Alocer

Dalton…
.
Obrigado pela dica, vendo agora A Batalha Marítima.
Battleship já vi umas 10 vezes por conta dos navios, incrível ver as Arleigh Burke (DDG53 e DDG102) falhando penosamente depois que seu sistema de combate foi pro “saco”.

Franz A. Neeracher

Observando com atenção a última foto, vê-se o USS John P. Murtha LPD 26 que nesse dia estava em Filadélfia para a cerimônia de comissionamento.

Antônio Carlos Alocer

Essa classe San Antonio de LPD, visualmente falando, acho espetacular.

Dalton

Verdade Franz…não havia visto ele lá…e é um navio enorme, comparando meus modelos de
mesma escala o LPD não faz feio, mesmo perdendo em comprimento compensa pela super estrutura mais alta larga e reta enquanto o encouraçado tem linhas bem mais suaves.
.
Antônio…o melhor do filme na minha opinião foi à atriz principal…talentosa e muito bonita !
.
abs aos 2

erichwolff

Exatamente os mesmos beliches, calhas de iluminação e balcão de rancho do NDDceará… que aliás são os mesmos dos mais modernos porta aviões da USNavy…padronização….

Dalton

erich… as fotos mostram o navio praticamente da mesma forma como ele emergiu de uma modernização no início dos anos 80, então ele serviu por outros 8 anos e foi descomissionado no início dos anos 90 quando então a URSS deixou de ser uma ameaça. . Já tive a oportunidade de visitar o “New Jersey” e também novos navios da US Navy e acho que muita coisa mudou nesses quase 35 anos desde 1982 e as coisas continuam mudando como por exemplo já se sabe do futuro NAe Gerald Ford que justamente por ter uma tripulação menor, às áreas para… Read more »

Léo Barreiro

Dalton Por favor, esse belo navio não tem mais condições de operar? Se por ventura fosse necessário um apoio de fogo a uma incursão na praia de algum lugar esses canhões não poderiam ajudar? Seria viável uma re-modernização? Fico pensando em um conflito em larga escala, ele poderia ser usado como um reforço a segurança de rotas (tipo escolta de comboios como foi necessário fazer na 2GM com os navios mercantis) ou ataque mesmo, imagino que os navios atuais seriam empregados em defesa dos aliados e de suas rotas comerciais aí penso eu que ele agiria na segunda linha da… Read more »

Luciano Baqueiro

Amigos tem um video no Youtube bem interessante sobre os canhões de 16”, p/ esse comentário não ficar retido pelo link, é só pesquisar pelo o título :

Battleship Guns: “16 Inch Gun & Turret” 1955 US Navy Training Film for Iowa Class Battleships

Garanto que vale a pena – era muito complexa sua operação, imagina no calor de uma batalha.

Nonato

Pelo que vi no link da matéria foi usado em três épocas diferentes. Segunda guerra, um outro período que não lembro é na década de 80. Em cada época mudando os armamentos, inclusive incorporando Tomahawks e harpoons.

Nonato

Esses canhões sim impõem respeito e não essas bate buchas dos navios “modernos”.

Ricardo F. Pinto

Iowa Class, as estrelas da morte do seculo 20 🙂

Jagderband#44

O que fica desta reportagem é a percepção de que a sociedade norte americana, com todos os defeitos que possui, faz questão de preservar a memória de suas forças armadas e seus heróis. Isso é patriotismo. Nunca seremos.

Ednardo de oliveira Ferreira

belíssimas imagens e que navio, hein???

E o profissionalismo com turismo?

Aqui a gente vai visitar navio museu e, QUANDO consegue entrar, é aquela pobreza. Putz…

Força armada esperta sabe fazer marketing dela.

Jacinto Fernandes

Um “irmão” deste ai – o USS Missouri (BB-63) – tem uma história magnífica. Foi o navio em que os japoneses assinaram sua rendição em 1945 e quatro décadas depois, em 1991, ainda participou da Guerra do Golfo em 1991. Disparou seus canhões de 16 pol. lançou misseis Tomahawk, enfrentou dois misseis silkworm lançados pelos iraquianos, e ainda levou uns tiros de um CIWS Phalanx de um navio aliado. Hoje é museu em Pearl Harbor.

Iväny Junior

Um couraçado monstruoso, ápice do conceito. Porém, acredito que um navio com 58k ton não tem mais espaço na arena atual.

Franz A. Neeracher

Oi Jacinto

Somente para complementar o seu comentário; além do USS Missouri, o USS Wisconsin BB-64, também participou da Guerra do Golfo.

Todos os 4 viraram museus:

USS Iowa BB-61 em Los Angeles/CA
USS New Jersey BB-62 em Camden/NJ
USS Missouri BB-63 em Pearl Harbor/HI
USS Wisconsin BB-64 em Norfolk/VA

Dalton

Léo… sinta-se à vontade em “viajar”, alguns mais outros menos, mas, todos “viajamos” por aqui ! 🙂 . Além da questão já mais conhecida de porque o encouraçado perdeu seu lugar acho interessante que quando a II Guerra terminou, os EUA trataram de enviar para reserva os 10 encouraçados novos comissionados entre 1941 e 1944, incluindo os 4 “Iowas” e outros 5 mais antigos porém modernizados durante a guerra. . Durante a guerra da Coreia, apenas os 4 “Iowas” foram reativados, mas, na guerra seguinte, a do Vietnã, apenas 1 dos 4 “Iowas”, que ainda permaneciam na reserva, os demais… Read more »

Léo Barreiro

Dalton

Muito obrigado pela aula!!!

Willhorv

Se não me engano, me corrijam por favor, na época da wwII, estes encouraçados possuíam 5 torres duplas 5″ de cada lado…e vários canhões AA….
Creio que duas de cada lado foram removidas para darem lugar as diretoras de tiro 5″ e ao ciwx…assim como criou-se espaço para receber os mísseis.
É um navio admirável, com um poder de fogo digno para a época em que foi criado…
Eu diria que pode ser comparado ao DD1000 de hoje em termos de importância….

Dalton

Will… quanto a redução do armamento secundário dos “Iowas” você está correto, mas, quanto a comparação de importância com o “Zumwalt” penso que não, pois os encouraçados já eram considerados obsoletos em 1942, continuaram sendo lançados ao mar pois já estavam em avançado estado de construção, foi o caso do HMS Vanguard que foi comissionado um ano após a guerra ter terminado, mesmo assim, os encouraçados “velozes” foram úteis na proteção dos NAes com seu pesado armamento AA e no bombardeio de praias antes de um assalto anfíbio, mas, isso é coisa do passado. . O “Zumwalt” será líder de… Read more »

Jagderband#44

Vanguard foi o último do tipo, correto Dalton?
Com a evolução do CV nos anos 30, deveriam ter priorizado os CLs e CAs.

Dalton

Jagder…
.
sim ele foi o último e reaproveitou canhões, o excelente “15 polegadas” que estavam em estoque desde os anos 20, quando se decidiu converter os grandes cruzadores Courageous e Glorious em NAes ou seja, isso facilitou muito à conclusão dele.
.
Mas, mesmo nos anos 30, o NAe ainda era um “estranho” , poucos existiam e não havia ainda
muita confiança neles…precisou que novos e maiores NAes e uma nova geração de aeronaves
finalmente começasse a mudar a opinião de alguns poucos no início.
.
abs

Jorge Alberto

Eles sao museus, mas ainda podem operar nao?

Ednardo de oliveira Ferreira

Segundo o filme “Battleship – A Batalha dos Mares”, basta uns 20 velhinhos casca grossa e umas 2 horas. 🙂 Os encouraçados para mim são como o Spitifire e o B17: aeronaves belíssimas, clássicas, minhas paixões. Mas seu lugar foi em sua época. Poder, poderiam. Mas várias perguntas dizem que não vale a pena. 1- custos? Não vale o investimento. muito altos para colocar em ordem maquinário, eletrônica, sistema de armas e rever todo casco para encarar o mar. 2- teriam espaço estratégico ou tática? Outros navios podem perfeitamente substitui-lo em suas missões de ataque. e levar porrada já não… Read more »

Luciano Baqueiro

Caro Dalton, se me permite, gostaria de só complementar que a própria marinha britânica que na fase inicial da guerra era a única a possuir e utilizar c/ êxito seu PAs ( não considero a França c/ o Bearn tenha feito realmente algo considerável ) tinha como melhor avião ( em termos de sucesso : caça ao Bismarck e o ataque ao porto de Taranto, por exemplo ) o torpedeiro biplano Swordfish – diziam que ele decolava, voava e pousava c/ a mesma velocidade – ou seja os próprios aviões embarcados ainda tinham muito a ser desenvolvidos. Lembrando que o… Read more »

Ednardo de oliveira Ferreira

Em todas as marinhas da época havia um grande embate nos almirantados entre predominância dos porta aviões x encouraçados. Em todas as marinhas suas espinhas dorsais ainda eram encouraçados. Mesmo EUA, Inglaterrra e Japão, que já tinham porta aviões, ainda não tinham um consenso sobre quem seria o manda chuva nos mares. isto era algo meio natural, posto que os almirantes iniciaram suas carreiras quando os aviões mal tinha sido inventados e até o início dos anos 30 as bombas mal passavam lançadas do ar mal passavam de 100kg. e nenhum porta aviões ainda tinha realmente entrado em guerra. As… Read more »

Dalton

Luciano… Não sei se você afirmou que os britânicos possuíam na fase inicial da guerra a melhor aeronave “swordfish”, se não foi desculpe-me e ignore o que irei escrever abaixo: . A realidade é que os britânicos estavam milhas de distância atrás dos EUA e Japão quando se tratava de NAes e aeronaves embarcadas mesmo entre 1939 e 1941…a RAF fez de tudo para sabotar o desenvolvimento de aeronaves navais nos anos 30 e teve sucesso nisso. . Em 1939 a Royal Navy possuía apenas um NAe moderno o “Ark Royal” e as aeronaves embarcadas tripuladas por aviadores (pilotos e… Read more »

Dalton

Ednardo… muito antes dos japoneses atacarem “Pearl Harbor” a US Navy já havia “atacado” Pearl Harbor em um exercício, com os USSs Lexington e Saratoga isso no início dos anos 30. . Também é relativamente bem conhecido que “Minoru Genda” já havia antecipado um ataque à Pearl Harbor em meados dos anos 30 e a ideia de agrupar vários NAes em uma unidade de combate veio após ele assistir um filme em Londres em 1940, quando era “adido naval” onde apareciam NAes da US Navy navegando em grupo…o livro “Sunburst” em inglês comenta isso e também a expressão “box formation”… Read more »

Luciano Baqueiro

Caro Dalton, deixando mais claro, o que eu disse é que mesmo a Inglaterra que no inicio da guerra obteve êxitos c/ seus meios aeronavais, na verdade foi a única a fazer isso, tinha como seu melhor avião um biplano já totalmente anacrônico – corroborando c/ que vc escreveu que os porta-aviões ainda não tinham conquistado seu devido status nas marinhas da época. Melhorou, rs ? Quanto ao ataque a Pearl Harbor, sempre li e vi em diversos documentários que muitos acreditavam que o uso de torpedos pesados o suficiente p/ serem efetivos contra navios blindados como os couraçados em… Read more »

Ednardo de oliveira Ferreira

Dalton,

grato pela correção e pelas informações !

De todo modo, os almirantados ainda não estavam unânimes em eleger o porta aviões como a nova arma estratégica.

Mas considerando que entre ter uma ideia, formar doutrina e formar uma esquadra leva pelo menos 10 anos, não estou muito surpreso com pensamento deles aparentemente retrógrado.

Dalton

Luciano… . como já citei para o Ednardo no meu comentário acima, o livro “Sunburst” que trata do desenvolvimento do poder aéreo naval japonês, menciona a preocupação e os estudos feitos pela marinha imperial com o lançamento de torpedos em águas rasas antes do ataque à Taranto, que a propósito tinha uma profundidade maior que Pearl Harbor …os japoneses estavam bem avançados nessa e outras táticas de bombardeio no fim dos anos 30…e como citei acima os próprios americanos simularam um ataque à Pearl Harbor nos anos 30. .. Não estou dispensando o que os britânicos fizeram, mas, os japoneses… Read more »

Dalton

Luciano… . infelizmente o que escrevi foi perdido…vou resumir rapidamente 🙂 . Quanto a preocupação com torpedos em água rasa, mesmo antes do ataque à Taranto a marinha imperial já estudava esse problema conforme o livro “Sunburst” que citei ao Ednardo, eles estavam bem avançados em todas as técnicas de bombardeio e quanto à Billy Mitchell sua preocupação não era em vão porque no início dos anos 30, um ataque simulado foi feito à Pearl Harbor com “resultados” preocupantes. . Sem dispensar o que os britânicos fizeram em Taranto, que aliás tinha uma profundidade até maior que`Pearl Harbor, mas, foi… Read more »

Luciano Baqueiro

Caro amigo, não é cortesia, é obrigação, mas na verdade o Billy Mitchell foi levado a corte marcial ainda em 1925, ou seja muito antes mesmo dos testes a que se referiu – não é p/ menos que ele incomodou tanto o almirantado. O filme que lhe falei não é totalmente fiel aos fatos, mas é bem interessante na denuncia do sucateamento das forças armadas americanas após a 1ªGM que levou a várias mortes por acidentes em meios ( aviões e dirigível Shenandoah da marinha, por exemplo ), uma situação que parece não muito distante da n/ realidade tupiniquim.
Abs.

Dalton

Luciano…
.
boa lembrança e como um ávido cinéfilo também assisti o referido filme ainda no século passado :)…o que quis dizer é que “Mitchell” tinha toda a razão pois suad previsões seriam confirmadas alguns anos após sua corte marcial pelo ” Lexington” e “Saratoga”, que eram os únicos NAes da US Navy então, não contando o pequeno e lento “Langley”.
.
abraços

mauriciosilva2014

Olá. A pergunta pertinente é: para que serviria um encouraçado nas táticas militares do século XXI? Os encouraçados foram originalmente projetados como “caçadores/matadores” de navios. E já na WWII essa função passou a ser de submarinos e NAes. Os EUA ainda usaram os encouraçados como escoltas pesadas para os seus NAes. Na Coreia e no Vietnã, os encouraçados foram usados como baterias de ataque a portos e posições em terra. A mesma função empregada na Guerra do Golfo (com as devidas modernizações, como os mísseis Tomahawk). Assim, a função de encouraçado pode ser desempenhada, hoje em dia, por outros meios… Read more »

Ednardo de oliveira Ferreira

creio que estrategicamente os reis dos mares são os porta aviões e submarinos. o primeiro projeta força e tem o braço de ataque mais longo. O segundo nega uso de grandes áreas no mar e é o grande caçador de submarinos. O braço de ataque dos encouraçados nem é tão longo e ele não é a melhor opção para caçar submarinos. O encouraçado tem hoje, enquanto domínio do mar, força de ataque equivalente a qualquer destroier ou fragata: isto é, limitado aos seus mísseis, que um navio muito menor pode levar. a capacidade de ‘apanhar muito’ deixou de ser tão… Read more »

Ednardo de oliveira Ferreira

lembrei do Bismarck. Uns teco-teco que em sua época já eram atrasadíssimos (os Swordfish) conseguiram neutralizar a jóia nazista com torpedos, danificando apenas o leme.

São navios difíceis de afundar, mas relativamente fáceis de se tirar o pode/efetividade de ação danificando qualquer sistema importante, como sensores, direção. o mero dano ao casco já pode torná-lo lento.

Renan Lima Rodrigues

Realmente eu prefiro o Yamato e Musashi,penas que esses pesadíssimos navios já partiram,mas realmente ver que tem exemplares equivalentes ainda no mundo é interessante. Embora acho que um desrespeito por mísseis de cruzeiro num excelente couraçado, sabendo que antes da remodelação,ele utilizava canhões de 127mm do USS Fletcher, igualmente o Yamato que utilizava uma secundária do valente cruzador Yahagi que lutou bravamente até a morte. Mas enfim devia manter a tradição que ele veio,navio parrudo com canhões de calibre grosso,e não modernos mísseis que destoam o seu estilo. Embora a Mark 7 seja leve e equivalente ao 45 Type 94… Read more »

angelo bigalli

Impressionante ! Imponente. Verdadeira fortaleza do mar, principalmente na sua época de ativa.

Gerson

Só este bichinho bota abaixo toda nossa ex quadra… Sabem que exocet não consegue afundar um encouraçado de guerra pesadamente blindado.

Angelo

Curiosidade: cama do comandante é de casal????