Parceria Marinha do Brasil-Denel poderá desenvolver míssil antiaéreo Umkhonto-R

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umkhonto.jpg

A empresa de material militar sul-africana Denel estuda uma provável cooperação com a Marinha do Brasil para o desenvolvimento da versão guiada por radar do míssil Umkhonto. A informação foi divulgada hoje (17/10) no site “Engineering news” da África do Sul. Os entendimentos entre a MB e a Denel ocorrerão em novembro próximo. A versão IR do míssil Umkhonto encontra-se em serviço nas marinhas da África do Sul e da Finlândia, com a possibilidade de ser adquirido pela Suécia também.

O desenvolvimento da versão guiada por radar, que também seria do tipo VLS, aumentaria o alcance do míssil. A questão é que nesta faixa de alcance a MB já opera o sistema Albatross/Aspide. Sabe-se também que a performance do Aspide está abaixo das espectativas originais da MB. Portanto, esta possível cooperação serviria como um projeto para o futuro desenvolvimento do SAM de médio alcance (ou defesa de área curta como alguns preferem) que substituiria o sistema Albatross/Aspide. Nas atuais escoltas da MB a introdução deste sistema VLS acarretaria em grandes e custosas modificações. Porém, poderia ser incluído no projeto das futuras escoltas de 6.000 t sem maiores problemas.

Atualmente o Brasil, através da FAB, já coopera com a Denel no desenvolvimento do míssil AAM A-Darter.

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Naval/MadTurtle

O conceito pode ser moderno, mas a arma em si não. O princípio de funcionamento do MD97 é o mesmo do FAL (que vem da década de 40/50).Chamar isto de moderno. Gostamos de dizer que temos um fuzil moderno o FAL produzido pelo Brasil pela Imbel. Na realidade é somente uma produção sob licença. O MD97 era uma arma ideal para os anos 90, não para está década e para a década seguinte.

RL

“…a introdução deste sistema VLS acarretaria em grandes e custosas modificações”.

Sinceramente.
Ao meu entender, custos altos são manter o sistema Albatross/Aspide que como diz a própria reportagem, não atendem as necessidades totais da MB, custa uma fortuna manter o sistema operacional, e não gera renda alguma para o país.

O Desenvolvimento do SAM Umkhonto-R, seria mais um passo no processo de independência e domínio de tecnologia e vai de encontro ao PND cujo objetivo principal é fortalecer a capacidade de fabricação de armamentos no país com tecnologia de ponta.

CorsarioDF

Interessante essa parceria, agora concordo com RL, se o Aspide não atende nossa especificções porque manter um sistema como esse? Seria muito bem vindo o Umkhonto-R para todas nossas escoltas e o Opalão.

marujo

Parece que as compras de prateleira no Brasil estão ficando para trás, mesmo. No meu entendimento, parecerias com países emergentes com uma capacidade tecnológica bem próxima ou ligeiramente superior à nossa são oportundas e promissoras. Mas, pergunto: quais os alcances dos mísseis Unkonto IR e R. Sobre o primeiro, já ouvi boatos que é de 12km, próximo, portanto, ao alcance so Aspide. É vero?

Lucius Clay

Bom, se vai desenvolver com a Denel e ela já tem um míssil em funcionamento, nós já formalizamos outras parcerias com ela, não precisamos esperar o míssil em desenvolvimento para adquirirmos e adaptá-lo ao Porta-Aviões. Esperamos mais um ano entre tratativas de contrato e detalhes das adaptações na belonave e o resto é prazo de entrega.

Não sei se os colegas concordam, mas acredito que o São Paulo devesse sair da sua manutenção prolongada já com essa capacidade de alto defesa.

Cinquini

Mauro, concordo em partes com vc, mas tem um ponto que eu gostaria de discordar um pouco.

Quanto ao material de infantaria, a nossa insdustria já supri as nossas necessidades e nao precisamos dos equipamentos estadunidenses, principalmente em se tratando de fuzil, vide o MD-97.

Abraços

Norberto Pontes

ESPERO que vá pra frente e não se transforme nunkonto de fadas…

edilson

Inteligente e pragmatica, se for posta em prática esta idéia, estaremos caminhando para uma padronização e desenvolvimento acompanhado em todas as forças.
é ideal que iniciativas como esta sejam extendidas.

Paulo Costa

Missil bom,mas caro,no inicio era unkonto,alias US$1milhão,
com as vendas deve ter caido de preço.

Alte Makarov

Seria uma excelente parceria, ainda mais se o Brasil não gastar mais do que Unkhonto de Réis… Hahahahahahahaha sacou?! “1 conto de Reais” hahahahah…. tão engraçado!!!!! ahahahahahha…..

…mas ninguém esta rindo…
.
.
.
.
.
😛

Alte Makarov

nunkonto de fadas…

ahhahahahahahahh Muito boa essa!!!

Norberto Pontes

Makrov vc sabe que eu ri do seu post, pq vc escreveu:
.. mas ninguém tá rindo e ficou muito engraçado.
é isso aí, devemos dar umas risadinhas das palhaçadas e promessas de modernização que nunca se cumprem, espero que se cumpram muitas delas, eu ficaria feliz e vcs tb eu acho….
heheehe

Walderson

Caro Mauro, resta saber se os americanos vão querer assorciarem-se a nós. Eles não são muito de querer isso não. Pra eles só existimos em alguns momentos, vide FX-2. Por isso, penso que a associação à França seria mais promissora, pois a França é mais acessível nesse ponto. Claro que não estou entrando na questão de qualidade de equipamentos, que os EUA têm excelentes equipamentos. Mas, repito: não existimos pra eles a não ser como mercado do que eles acham que temos capacidade de usar ou consumir. Veja o exemplo do FX_2. Nem o F-15 foi oferecido (como foi à… Read more »

Nunão

Trocadilhos à parte, se essa história se confirmar é uma das melhores notícias para o curto, médio e longo prazos no que se refere à defesa AA na MB.

E, porque não, nas demais forças.

fernando

bom de grao en grao a galinha enche o papo primeiro a fab com o maa1 mar1 adarter o exercito com o at/mt e o mss e agora mta agora a marinha como man e o Umkhonto-R aos poucos vamos chegar la avante brasil!!!!

Baschera

Seria uma parceria muito bem vinda, vejamos :
>> Apesar do custo, seriamos parceiros com acesso a tecnologia primária.
>> Nada impediria que fossem intalados nas tais novas escoltas.
>> Os aspide sairiam de uso quando da aposentadoria das atuais escoltas.
>> Cubriria-se uma lacuna importante na MB.
>> Ficaria-mos de fora do controle americano/europeu para este tipo de armamento.
>> Provavelmente abriria a possibilidade de co-produção pela industria nacional, gerando empregos e cadência de produção.
>> Ficaria dentro das premissas do PND que é fugir das compras de plateleira…

Torço para que vire realidade.
Sds.

Vassily Zaitsev

Boa idéia. Esse é o caminho a ser seguido: o caminho das parcerias. Com ele, nos tornamos um pouco mais ” independentes” em questão de defesa.

Cinquini,

Voçê considera o IMBEL MD-97 um fuzil moderno????????????????? ele não tem sequer um trilho Pikantini,…………. Pikantili,………. ah, sei lá, e´alguma coisa assim, cadê o polímero???????????

Paulo Costa

Vassily,o conceito do MD-97,é relativamente moderno,se vai
ser adotado no EB,não sei,mas no sistemas de armas existe foto
do MD-97 com trilho Picatini…
Afinal voce continua usando o seu Moisin Nagant 7,62,
customizado,bolt action,com coronha,fuste,e telha de madeira,
e luneta de 6x?….

Nelson Lima

Ps.Copyright do trocadilho do um konto fui eu quem inventou lá nas reportagens sobre a Barroso