Informações completas sobre o Programa de Submarinos da Marinha do Brasil

27

Nos links abaixo, podem ser acessados diretamente do site da MB, arquivos em PDF com as explicações detalhadas sobre o Programa de Submarinos da Marinha do Brasil e o acordo de transferência de tecnologia com a França:

Informações em destaque:

  • Cada submarino convencional Scorpène (sem AIP) está orçado, na média, em € 408 milhões (custo médio, porque o custo decresce para cada unidade adicional);
  • A seção de proa dos submarinos será feita na França e as outras no Brasil (reclamaram que os alemães faziam isso e a história se repetirá);
  • Quanto ao submarino de propulsão nuclear, por não se ter ainda o projeto pronto, não se pode calcular o custo com precisão. O valor estimado do custo de um submarino de propulsão nuclear é de US$ 1,5 bilhão (dólares americanos), com previsão de prontificação para 2022.
  • Toda a parte nuclear do submarino será desenvolvida exclusivamente pelo Brasil. A intenção é a de uma produção continuada, com modelos aperfeiçoados a cada construção. A necessidade calculada pela Marinha é a de, pelo menos, 5 submarinos nucleares.

Um resumo da visão do site Poder Naval sobre a questão está neste artigo:

NOTA do BLOG: No artigo acima, publicado em novembro de 2008, estimamos com precisão os valores do Programa do Submarino Nuclear, antes que o acordo com a França fosse firmado. Continuamos discordando da Marinha quanto ao valor estimado para o nosso primeiro submarino nuclear, tendo em vista as experiências de outros países na área.

Subscribe
Notify of
guest

27 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Wolfpack

Então, qual a opinião final do Blog?
1-Cancelarmos o acordo com a França?
2-Concelarmos o acordo com a França e voltarmos correndo para os braços dos Alemães?
3- Desistir desta história de subamrino nuclear e jogar no lixo a tecnologia desenvolvida até hoje, reatores, geração de combustível nuclear?
4- Investirmos em NAes e escoltas?
5- Desisitir e não fazer nada?
Quais são as opções?

latino

Realmente esta um puco salgado ,,esse preço cada embarcação custará um bilhão de euros (ou cerca de R$2,7 bilhões),

sou viuva do U-214 com ou sem aip ,

mas pareçe que ja esta fechado o negoçio ,,falta agora NELSON JOBIN E O MOLUSCO explicarem no congresso nacional ;que esta tal TT vale tanto assim …

sds

Roberto Carvalho

Galante,

O casco do SNBR será igual ao Barracuda, ou será totalmente novo, desenvolvido exclusivamente para à MB?

Se for um novo, vai custar mais caro ainda! Agora, se for o casco do Barracuda faz sentido.

SDS

Wolfpack

Roberto Carvalho, leia o texto abaixo. O SNA será baseado no submarino classe Scorpene e não no Barracuda, claro que esperamos que avanços e alguma tecnologia dos Barracudas sejam transferidas para o Scorpene da MB. Agora se continuarmos com esta idéia de superfaturamento, preço acima da realidade, falcatruas, é grande a chance deste projeto submarino nuclear brasileiro ser cancelado e nunca mais surgir esta chance. HDW, não entenda que se existir algum cancelamento deste contrato, vocês terão alguma chance de reverter para a Alemanha este processo. Por sinal a cada dia que a MB têm que gastar tempo e paciência… Read more »

Roberto Carvalho

Wolfpack,

Muito obrigado!

Belo texto!

falcon

Sei que se o nosso Submarino Nuclear sair do papel ele nao usara armamento nuclear,
Qual tipo de armamento convencional nosso submarino podera utilizar? Ele tera capacidade anti-aerea?

Leo Carcará

Uma pergunta para o Blog.

Aonde está escrito que todas as seções de proa serão construídas na França ? Tive o “saco” de ler todos os textos e não achei nada relacionado a isso.

Abs.

Robson Br

Por favor….
chamem o LM

Carlos Alberto

Amigos, Muita calma nessas horas, há interesses do poderoso “lobbye”alemão e outros, interessados em melar e atrasar a nossa caminhada rumo ao fortalecimento de nossa capacidade de defesa do pré-sal. Os alemães não transferiram tecnologia coisa nenhuma e além disso são incapazes de fornecer o que nós precisamos, estão simplesmente tentando melar o acordo para vender os subs. de prateleiras. Se não transferiram toda a tecnologia de construção dos subs convencionais, imaginem o de um nuclear, que êles nem têm o know how e nem tampouco o know why, estão proibidos de desenvolverem esse tipo de tecnologia, ao perderem a… Read more »

Hornet

escrevi meu último post e não tive tempo pra revisar…lendo agora que percebi, está cheio de erros de concordância e de digitação. Mas garanto a vcs, sou mais ou menos alfabetizado…hehehe

prometo fazer melhor da próxima vez…

abraços a todos

Marcelo Ostra

poxa Ze Hornet, pensei que “a gente somos ostra”

rsss
Mod MO

Hornet

MO,

hehehe…Tamo mais pra “a gente somos inútil”…hehehe

abração

Musashi

Hornet, a posição de alguns colegas do Blog é a compra de Submarinos nucleares de ponta, como o Barracuda. Alguns vão dizer que não esta a venda, mas por esse preço total poderia estar. Mas não concordo com esse ponto de vista. No site da UFJF, na parte de Defesa, recentemente foi disponibilizado um material muito interessante, denominado Guerra Eletrônica: Tecnologia Autoctône da Marinha do Brasil, de autoria de Victor Magno Gomes Paula. Neste ele cita vários sitemas nacionais, entre eles o Mage Defensor, a pergunta é a seguinte comprando um submarino de ponta totalmente pronto estariamos dando chance de… Read more »

Hornet

ops! corrigindo: “Não queremos APENAS ter um submarino nuclear, queremos construir um.

É claro, queremos ter um sub nuc, e queremos tê-lo contruindo-o. E não comprando…essa foi a idéia que quis passar.

Hornet

Musashi, apenas para esclarecer d vez essa questão da proa, vou colocar aqui também o que diz a MB, no item dois de TT relativa aos submarinos: 2) Transferência de Tecnologia de Construção de Submarinos a) O submarino é construído em 4 seções. A primeira seção do primeiro submarino será construída no estaleiro de Cherbourg, na França, com a participação da equipe de construção de submarinos do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), que absorverá os métodos, normas e processos franceses de construção, algo diferente do sistema alemão, a que já estão acostumados; b) De volta ao Brasil,… Read more »

Wolfpack

Galante, Falta sim ousadia a MB e um leitura atual do momento geopolítico que vive o Brasil. A oportunidade que temos é único e o momento é agora. Espero que MB esteja sim escondendo algo, como não desenvolviemnto de 4 Scorpenes convencionais e sim um partir desde o início para o projeto e conclusão de uma planta nuclear, e utilizar o contato com os Franceses para viabilizar o reator existente (diminuir seu tamanho e torná-lo mais eficiente) e lançar o quanto antes uma plataforma de testes. O assunto de Transferência de Tecnologia Nuclear, especialmente par aum arma como um subamrino… Read more »

Alexandre Galante

Gente, o Brasil só vai fabricar menos de 20% dos componentes do Scorpène (cerca de 30 mil itens).

Não compensa construir a proa aqui, pela mesma razão que não construímos a proa dos IKL-209/1400: não há escala de produção que compense a compra do maquinário caríssimo de alinhamento dos tubos de torpedos.

O Brasil só vai construir 4 Scorpènes (ou no máximo 6), então a proa continuará sendo construída na França.

Wolfpack

Caro Galante, Não podemos falar em escala de produção quando nos referimos a Porta-aviões, Submarinos, Destroiers, Fragatas. Qual a escala de produção dos Scorpenes atuais? Como você mesmo mencionou eles foram produzidos em parcas unidades para o Chile, Índia, Espanha, etc. A Navantia fez o mesmo com os S-80. Agora em um fato eu concordo plenamente, “Mark II igual a Mark I”. Não deveríamos esquecer os Scorpenes convencionais e partir direto para o de propulsão nuclear? Não sei, um passarinho me diz que a Marinha estão utilizando uma tática de dissimulação e teríamos um submarino nuclear antes do que imaginamos.… Read more »

Alexandre Galante

Wolfpack, o nosso reator naval “Mk.1” não cabe no casco do Scorpène, será necessário um casco de diâmetro maior. Segunda uma fonte, nosso reator não cabe nem no casco do “Barracuda”, por isso teremos de projetar outro casco a partir do zero.

Luís Aurélio

Galante: Alguma coisa não bate. Se o reator nuclear for de 50 MW , o submarino não poderá ser muito diferente da classe francesa Rubis.
Agora se o nosso reator nuclear tiver uma potencia bem maior do que os 50 MW , digamos algo em torno de uns 150 MW, aí sim, faz sentido esta história de um diâmetro maior que 10 metros . Talvez a MB tenha em mente um submarino grande como os da classe Los Angeles.

alessandro

Esse Hornet tá matando a pau!!! Dizer mais o quê? Apaguem os comentários deste cara se não vai ficar chato pro blog!! É eu acho que não teve influência(lobby) alemã neunhuma, eles apenas leram “rapidamente”, né!? O blog se equivocou com coisinha pequena, detalhes eu diria!!! PQP!!

Hornet

Musashi, a questão brasileira é desenvolver tecnologia e não apenas ter submarino nuclear. Certa vez eu disse o seguinte: quem acha que a END é reaparelhamento das FAs, nunca leu a END (ou não entendeu); quem acha que o sentido do reaparelhamento das FAs no Brasil é apenas militar, não sabe o que está falando. Não queremos ter um submarino nuclear, queremos construir um. Coisas completamente diferentes. Sobre a proa do sub ser construído na França, a MB, em seus vários esclarecimentos a imprensa, já explicou. A proa do primeiro submarino Scorpene será feita na França com a presença de… Read more »

Hornet

É difícil comparar o preço (ou os valores) do sub nuc que a MB quer construir com outras experiências, pois cada país que hoje tem um sub nuc desenvolveu-o em épocas diferentes e partindo de patamares tecnológicos difertentes. Não dá para comparar o atual patamar tecnológico (no caso de submarinos) do Brasil com o patamar tecnológico dos EUA na época do Nautilus. Quando os EUA fez o Nautilus, já era um país que construia seus próprios submarinos convencionais há muito tempo. Ou mesmo comparar o Brasil a antiga URSS na época em que desenvolveu seu primeiro sub nuc, ou mesmo… Read more »

Mauricio R.

A França não transfere tecnologia, vide 30 anos de Helibrás, então o que temos de fazer é desenvolver nossa própria tecnologia e deixar de sonhar que eles nos ajudarão em algo.

jack_the_ripper

A pergunta chave eh

QUAL O TAMANHO E A POTENCIA DO REATOR ?

Respondida essa pergunta, todas as demais sao elucidadas, inclusive se devemos ou nao ter um nuke.

Se o reator da marinha for ruim, entao eh esquecer o projeto. Porem se for bom – como as centrifugas – entao eh tocar pra frente.

O problema eh que NINGUEM sabe NUNGUEM viu nada sobre o reator.

Saudacoes

Jacques

Leo Carcará

Galante,

Acho que não devemos nos ater à simples falta de escala de produção para dizer que a seção de proa não será feita aqui. Seguindo essa mesma lógica, não faria sentido construir um SSN aqui. Não valeria a pena pagar pelo carísimo maquinário necessário para a comstrução do SSN se tão poucos serão produzidos. OK, uma seção de proa qualquer um vende, já um SSN, não. Mas acho que é uma questão de desejo da MB ser totalmente independente ou não. E isso, obviamente, custa muito dinheiro.

Abs.

alessandro

Algumas coisas precisam ser esclarecidas para o bem da verdade e do blog. Primeiro é a tendência editorial que mostra claramente suas preferências, até aí tudo bem, todos os meios de comunicação o fazem. O problema é o que estamos vendo aqui, ficou estranho esta questão da proa, se o documento diz que os próximos vão ser feitos aqui, como o blog diz que não?! Baseado em que fatos? Depois quem disse que o reator é maior, ou seja, não cabe e blá-blá-blá? Querem manter o sigilo da fonte? Tudo bem, mas qual o tamanho do reator então, se até… Read more »