1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NOc Almirante Câmara - H 41

Classe Robert D. Conrad

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 23 de agosto de 1962
Lançamento: 14 de setembro de 1963
Incorporação (USN): 2 de fevereiro de 1965

Baixa (USN): abril de 1973

Incorporação (MB): 1º de julho de 1974

Baixa (MB): 7 de agosto de 2003

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 359 nrt, 1.110 grt.
Dimensões: 63.70 m de comprimento, 11.89 m de boca e 4.90 m de calado.
Propulsão: diesel-elétrica; 2 motores diesel Caterpillar D-378 e um motor elétrico, gerando 1.000 shp, acoplados a 1 eixo com hélice de passo controlável. Equipado com Bow Thruster e um propulsor auxiliar de manobra acionado por uma turbina à gás de 620 hp.

Combustível: 211 toneladas.

Eletricidade: geradores com capacidade para 1.470 kW.

Velocidade: máxima de 13.5 nós.

Raio de Ação: 10.000 milhas náuticas à 12 nós.
Armamento: nenhum.
Sensores: 1 radar de navegação RCA CRM-N1A-75 e um 1 radar de navegação tipo Decca.

Equipamentos: Sistema de Navegação Integrada (SIN), com receptor satélite para navegação (TRANSIT e GPS); Sonar Doppler; Agulha Giroscópica Sperry Mk- mod. 227; sismógrafo mod. DFS-V, configurado para gravação de até 96 canais; sincronizador de canhões de ar Lotton, mod. LRS 100; 8 canhões de ar, com volume total de 540in3, na pressão de trabalho de 4500psi; cabo sismográfico analógico programável, com comprimento total de 2400m, com máximo de 96 canais; magnetômetro GEOMETRICS de precisão nuclear, com medida de campo total magnético de terra e gravimétrico LA COSTE e ROMBERG, que fornece leitura relativa da variação do campo de gravimétrico.

Código Internacional de Chamada: PWAC
Tripulação: 41 homens, sendo 8 oficiais, 18 praças e 15 oceanógrafos.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Oceanográfico Almirante Câmara - H 41, ex-USNS Sands - T-AGOR 6, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Antônio Alves Câmara Júnior, um dos grandes incentivadores da hidrografia brasileira. Foi construído pelo estaleiro Marietta Manufaturing Co., Point Pleasant, West Virginia, entrando em serviço no MSC - Military Sealift Command (Comando de Transporte Marítimo Militar) em 8 de fevereiro de 1965. Em 1º de julho de 1974 foi emprestado a MB, sendo incorporado no mesmo dia. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Fernando Carlos Catta Preta Baumeir.

 

O Almirante Câmara, atracado no porto de New York (EUA). (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

1974

 

Em julho, o navio realizou sua primeira comissão, a Operação PLANCTO, experiência de mar com a guarnição brasileira, escalando no porto de New York.

 

Em novembro, ainda na Operação PLANCTO, suspendeu de New York para Bridgetown (Barbados), em experiência de prontificação do navio e viagem de vinda para o Brasil.

 

Em dezembro, partindo de Bridgetown, escalou em Fortaleza e Salvador, chegando finalmente ao Rio de Janeiro, depois de 26 dias de mar e 5.256 milhas navegadas.

 

1975

 

Iniciou pesquisas de interesse da Esquadra e também pesquisas em proveito do Programa de Geologia e Geofísica Marinha do PIBO - Plano Integrado Brasileiro de Oceanografia, com a participação de universidades e instituições de pesquisas do mar. O projeto REMAC (Reconhecimento da Margem Continental Brasileira), em coordenação com o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Petrobrás, Departamento Nacional de Produção Mineral e a Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais, experimentou grande impulso graças à utilização do navio e ao embarque de técnicos civis brasileiros.

 

Em abril, em uma saída de um dia, primeira comissão no Brasil, para experiências de maquinas, realizou 44 estações oceanográficas em cooperação com o IPqM (Projeto Cabo Frio) e INPE (Projeto SERE).

 

Em maio, realizou a Operação SEREMAR V, uma comissão de 16 dias entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio para Correntometria e geologia marinha.

 

Em junho, realizou correntometria na barra do Rio de Janeiro e depois seguiu para reparos na Base Naval de Aratu (Salvador).

 

Em julho depois de docagem na BNA retornou par o Rio de Janeiro, realizando na travessia de três dias 39 estações geológicas. Foi obtida fotografia submarina aproveitável a 750 metros de profundidade. Foi utilizado pela primeira vez testemunhagem a pistão em profundidades superiores a 1.000 metros.

 

Entre agosto e outubro, realizou a Operação GEOMAR VII , com levantamento da geologia marinha ao largo do Maranhão. Foram visitados os portos de Vitória, Ilhéus, Salvador e Fortaleza e feitos 47 dias de mar, com 9.014,5 milhas navegadas. O navio sofreu avaria nas maquinas, nas proximidades de Fortaleza, tendo regressado ao Rio de Janeiro rebocado pela Corveta Purus - V 23.

 

Em novembro e dezembro, realizou comissão de pesquisa dos altos fundos na costa do Rio Grande do Sul. Foram feitos 20 dias de mar e navegadas 4.331 milhas náuticas, com visitas aos portos de Paranaguá e Rio Grande.

 

1976

 

Em fevereiro, realizou a Operação REPRESENTAÇÃO, como parte das comemorações do Centenário da DHN. Foram realizadas 110 estações geológicas. Foi lançado com sucesso o testemunhador "DRISCOLL", com mar e vento nas escala 7 na escala Beaufort.

 

Entre março e maio, realizou a Operação GEOMAR VIII, na área de geofísica e geologia marinha na costa do Rio Grande do Sul. Foram realizadas 130 estações geológicas para o Projeto REMAC (DHN, Petrobrás, CPRM, DNPM  e CNPq). Foi feita com sucesso a dragagem a 4.404 metros de profundidade, obtido testemunho de 11 metros em profundidade de 3.790 metros. Foram feitos 46,5 dias de mar e navegadas 6.945 milhas, com visitas aos portos de Rio Grande, Porto Alegre e Santos.

 

Entre julho e dezembro, realizou levantamento dos Platôs marginais do Nordeste. Foram feitos 56 dias de mar e navegadas 6.294,5 milhas, com visitas aos portos de Recife, Fortaleza e Salvador.

 

1977

 

Foi submetido a um PNR – Período Normal de Reparos.

 

Em novembro, realizou prova de mar relativa ao término do PNR, registrando 3 dias de mar e 145 milhas navegadas.

 

Em dezembro, realizou experiência de maquinas e oceanografia nas proximidades da Ilha Grande, registrando 4 dias de mar e 530,5 milhas navegadas.

 

1978

 

Em março e abril, realizou a Operação GEOMAR IX fazendo levantamento da geologia marinha e a perfilagem sísmica ao largo de Salvador. Foram feitos 23,5 dias de mar e navegadas 2.882,5 milhas, com visitas a Salvador e Ilhéus.

 

Em maio, realizou comissão de geologia e geofísica marinha ao largo do litoral norte do Rio de Janeiro e em 2 dias foram feitas 134 estações de dragagem , em operação de coleta de dados para a Esquadra. Foram registrados 6 dias de mar e 650 milhas navegada.

 

Em junho, realizou a Operação GEOMAR X com levantamento da geologia marinha ao largo do Rio de Janeiro, Espírito Santo e costa sul da Bahia. Foram feitos 20,5 dias de mar e navegadas 3.695 milhas marítimas, sendo visitado o porto de Vitória.

 

Entre agosto e outubro, realizou a Operação GEOMAR IX, onde fez a correntometria e o levantamento da geologia marinha na proximidade da Baía de São Marcos. Foram registrados 34 dias de mar e 5.498 milhas navegadas, com visitas aos portos de Salvador e Fortaleza.

 

Em dezembro, iniciou a Operação FGGE/SOP-I que se prolongou até março de 1979, como levantamento da oceanografia física e geologia marinha ao largo do litoral do Rio de Janeiro e o primeiro experimento do Programa Global de Pesquisas Atmosféricas. Foram feitos 78 dias de mar e navegadas 9.852,5 milhas náuticas, com visitas aos portos de Salvador, Fortaleza, Belém e Recife.

 

1979

 

Em maio realizou uma saída de um dia para experiência de maquinas.

 

Em julho e agosto, realizou a Operação GEOCOSTA RIO I, atendendo ao Projeto de Geomorfologia Costeira na área Niterói-Cabo Frio, do Instituto de Geociências da UFRJ; ao Levantamento Bionômico da Costa Brasileira, do Departamento de Zoologia da UFRJ, e aos estudos relacionados com a estrutura térmica das águas territoriais e às correntes litorâneas, da DHN. Foram feitos 17 dias de mar e 1.490,5 milhas navegadas.

 

Em agosto e setembro, realizou a Operação GEOMAR XII com levantamento da geofísica marinha ao largo da costa do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foram feitos 16 dias de mar e navegadas 2.323 milhas.

 

Em outubro, realizou comissão para pratica do Curso de Acústica Submarina.

 

Em novembro e dezembro, realizou a Operação GEOMAR XIII, com perfilagem sísmica, testemunhagens e amostragens ao largo do litoral do Rio Grande do Sul, realizando varredura com Side Scan Sonar. Foram feitos 28 dias de mar e navegadas 4.520 milhas, com visitas a Porto Alegre e Rio Grande.

 

1980

 

Entre 26 de março e maio, realizou a Operação GEOMAR XIV coletando informações de geologia e geofísica marinha ao largo do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tendo sido coletadas 221 amostras geológicas e realizadas 34 testemunhagens . Foi recolhida amostra à 2.000 metros de profundidade com testemunhador  à gravidade. Foram feitos 20 dias de mar e navegadas 3.516,5 milhas náuticas. Foi visitado o porto de Itajaí.

 

Entre maio e a segunda quinzena de junho, realizou a Operação GEOMAR XV, coletando informações de geologia e geofísica marinha ao largo do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, tendo sido coletadas 93 amostras geologias e realizadas 12 testemunhagens.. Foram 14,5 dias de mar com 2.763,5 milhas navegadas e visitas aos portos de Santos e Angra dos Reis.

 

Participaram das Operações GEOMAR XIV e XV pesquisadores e alunos do Centro de Geologia Costeira e Oceânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do Laboratório de Oceanografia Geológica da Universidade do Rio Grande e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo.

 

Em agosto e setembro, realizou a Operação GEOMAR XVI, coletando informações de geologia e geofísica marinha na margem continental do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Houve a coleta de 45 amostras geológicas e foram realizadas 33 testemunhagens, em 21,5 dias de mar com 2.719 milhas navegadas.

 

1981

 

Em junho e julho, realizou a Operação CENTRATLAN I, coletando informações de geologia e geofísica marinha na margem continental ao largo da costa da Bahia, com a perfilagem de 3.390 milhas com o AIR GUN e o magnetômetro. Foram realizados 20 dias de mar e navegadas 3.414 milhas, sendo visitado o porto de Salvador.

 

Em agosto e setembro, realizou a Operação GEOMAR XVII, coletando informações de geologia e geofísica marinha na margem continental do Rio Grande do Sul. Foi coletada uma amostra geológica com amostrador SHIPECH e 27 com VAN-VEEN, mais 32 testemunhagens com HULK. Foram 16 dias de mar com 2.548 milhas navegadas, Foi visitado o porto de Rio Grande.

 

Entre outubro e dezembro, realizou a Operação GEOMAR XVIII, com levantamento oceanográfico na margem continental ao largo do Ceará e Rio grande do Norte. Foram 34 dias de mar com 4.991 milhas navegadas e visitas aos portos de Recife e Fortaleza.

 

1982

 

Entre abril e junho, realizou a Operação GEOMAR XIX (1ª parte), com levantamento oceanográfico na plataforma continental ao largo do Ceará e Maranhão, sendo coletadas 77 amostras geológicas com Draga GIBBS. Foram 36 dias de mar com 6.847 milhas navegadas e visitas aos portos de Fortaleza e Itaquí.

 

Em julho, realizou a Operação CENTRATLAN II, coletando informações de geologia e geofísica marinha na margem continental ao largo da costa do Espírito Santo. Foram realizados 10,5 dias de mar e navegadas 2.417,5 milhas, sendo visitado o porto de Vitória.

 

Em setembro e outubro, realizou a Operação GEOMAR XIX (2ª parte), com levantamento oceanográfico na plataforma continental ao largo do Maranhão, onde foram realizadas 11 estações oceanográficas profundas e 2 rasas. Foram 30,5 dias de mar com 5.513,5 milhas navegadas e visitas aos portos de Fortaleza, Itaquí e Recife.

 

Em novembro e dezembro, realizou a Operação GEOMAR XX, coletando informações de geologia e geofísica marinha na plataforma continental entre Cabo Frio e Santos. Foram realizados 14 dias de mar e navegadas 1.694 milhas.

 

1983

 

Entre março e maio, realizou a Operação GEOCOSTA SUL I, com estudo geofísico, geoquímico, sedimentológico-estratigráficos na plataforma continental ao largo do Rio Grande do Sul, constando de 34 estações oceanográficas rasas, 21 testemunhagens, 117 dragagens e 30 amostragens geológicas. Foram feitos 25 dias de mar e navegadas 3.249 milhas, com visitas aos portos de Rio Grande e Porto Alegre.

 

Entre junho e setembro, realizou a Operação CENTRATLAN III, coletando informações de geologia e geofísica marinha na cordilheira Mesoatlântica e margem continental ao largo de Pernambuco e Bahia, sendo coletados dados batimétricos e feitas fotografias submarinas  no Banco Royal Charlotte e perfilados 13.962 milhas com AIR GUN e com magnetômetros. Foram realizados 72 dias de mar e navegadas 15.469 milhas, sendo visitados os portos de Salvador, Recife, Maceió, Ilhéus e Vitória.

 

Em novembro e dezembro, realizou a Operação GEOMAR XXI, coletando informações de geologia marinha ao largo do Rio Grande do Norte e do Ceará, sendo realizadas 15 estações oceanográficas rasas, 36 testemunhagens, 19 dragagens e 40 amostragens geológicas. Foram realizados 33,5 dias de mar e navegadas 5.035 milhas e visitados os portos de Natal, Fortaleza e Maceió.

 

1984

 

Em março e abril, realizou a Operação GEOCOSTA SUL II, com levantamento da oceanografia geológica ao largo do Rio Grande do Sul, sendo efetuadas 17 estações oceanográficas rasas, 17 testemunhagens, 22 dragagens e 38 amostragens geológicas. Foram registrados 17 dias de mar e 1.940 milhas navegadas com visitas aos portos de Itajaí, Rio Grande e Pelotas.

 

Em abril, realizou a Operação GEOMAR XXII, coletando informações de geologia marinha ao largo do Rio Grande do Sul, sendo realizadas 32 testemunhagens, 11 dragagens e 42 amostragens geológicas. Foram realizados 10 dias de mar e navegadas 1.589 milhas e visitado o porto de Rio Grande.

 

Em maio, realizou uma curta saída para experiência de máquinas.

 

Em outubro, realizou a Operação PEGASUS I, na área de oceanografia física ao largo de Cabo Frio, para obtenção de parâmetros oceanográficos para determinação de fluxos de massas e calor transportados pela Corrente do Brasil. Foram registrados 6 dias e 612 milhas navegadas.

 

Em outubro, realizou levantamento oceanográfico no litoral entre o Rio de Janeiro e Bahia. [(1) registro não consta no CD com o histórico do navio].

 

Em dezembro, realizou a Operação OCEANO I, de oceanografia física e geologia marinha ao largo do Rio de Janeiro. Essa foi a primeira operação do Programa OCEANO, o qual tinha como propósito o apoio as Operações Navais. Foram feitas 3 estações oceanográficas rasas e 64 dragagens, sendo registrados 5 dias de mar e 188 milhas navegadas.

 

Em dezembro, realizou levantamento oceanográfico no litoral entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio.
[(2) registro não consta no CD com o histórico do navio.]

 

1985

 

Em 5 de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro, iniciando a Operação OCEANO II na área de oceanografia física e geológica marinha ao largo de São Paulo, obtendo parâmetros oceanográficos, correntométricos e geológicos na área marítima entre São Sebastião-SP e Santos-SP, seguindo instruções do Departamento de Geofísica da DHN. Foram feitos 24 dias de mar e navegadas 1.335 milhas com visitas aos portos de Santos e São Sebastião.

 

Em marco, realizou comissão de REPRESENTAÇÃO como parte das comemorações do Cinqüentenário do Porto de Paranaguá. Foram feitos 4 dias de mar e navegadas 1.090 milhas.

 

Em abril, realizou a Operação TRANSCOBRA I, na área de oceanografia física ao largo do Rio de Janeiro e Espírito Santo para obtenção de parâmetros oceanográficos para determinação de fluxos de massas e calor transportados pela corrente do Brasil. Foram registrados 11 dias de mar com 2.483 milhas navegadas e visitas aos portos de Vitória e Salvador.

 

Em maio realizou a Operação GEOMAR XXIII, na área de oceanografia física e geológica da plataforma continental compreendida entre o Cabo do Calcanhar-RN e Aracati-CE, para obtenção de parâmetros geofísicos, geomorfológicos e oceanográficos. Estiveram embarcados pesquisadores do LABOHIDRO e do LABOMAR. Foram registrados 16 dias de mar e navegadas 1.979 milhas, com visitas aos portos de Recife, Fortaleza e Natal.

 

Em maio e junho realizou a Operação GEOMAR XXIV, na área de oceanografia física e geológica da plataforma continental compreendida entre Natal e Maceió, coletando amostras superficiais e sub-superficiais com amostrador e testemunhador. Foram registrados 12 dias de mar e navegadas 870 milhas, com visitas aos portos de Natal, Recife e Maceió.

 

Em junho realizou a Operação GEOMAR XXV, na área de oceanografia física e geológica da plataforma continental compreendida entre Maceió e Ilhéus, com a participação de pesquisadores da UFBA. Foi utilizado testemunhador VIBRACORER. Foram registrados 15,5 dias de mar e navegadas 2.194 milhas, com visitas aos portos de Maceió e Salvador.

 

Em julho foi realizada comissão de ADESTRAMENTO para tarefas em uma comissão oceanográfica ao largo do Rio de Janeiro como parte do CAHO-85. Foram realizadas 9 estações oceanográficas, com 4 dias de mar, onde foram navegadas 490 milhas náuticas.

 

Em outubro, participou da Operação TRAIL BLAZER, realizando serviços de apoio a Força de Submarinos, ao largo do Rio de Janeiro, na busca submarina utilizando veiculo autopropulsado "TRAIL BLAZER". Foram registrados 10 dias de mar e navegadas 163 milhas.

 

1986

 

Entre fevereiro e maio, realizou a Operação CENTRATLAN IV na área da geofísica e geologia marinha na cordilheira Mesoatlântica e Fraturas  de Ascensão, com uma serie de pesquisas sísmicas efetuadas desde o saliente nordestino até o litoral africano. Foram registrados 69,5 dias de mar e navegadas 14.475 milhas com visitas aos portos de Maceió e Salvador e Libreville e Port Gentil (Gabão).

 

Em julho, realizou uma comissão de um dia para experiência de maquinas.

 

Em setembro, foi assinado entre a Marinha e a Petrobrás um acordo que possibilitou equipar o navio para pesquisas sísmicas de reflexão multicanal. Com isso, passou a atender às necessidades do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), este criado à luz dos dispositivos contidos na Convenção sobre o Direito do Mar (ONU-1982).

 

Entre agosto e dezembro, passou por um extenso período de modernização no AMRJ a fim de se adequar às operações nas regiões antárticas. Essa modernização constou do reforço do casco, instalação de novos equipamentos de comunicação e navegação, revisão dos motores e grupos destilatórios e substituição de um motor gerador auxiliar, além da instalação de um sistema de coleta de dados geofísicos controlado por computador.

 

Em dezembro, iniciou sua participação na Operação ANTARTICA V, verão Antártico 1986-87, conduzindo levantamentos na área de geofísica marinha nas proximidades da Península Antártica. Essa comissão se prolongou até abril do ano seguinte e nela o navio apresentou-se com o casco em vermelho, cor padrão para operação naquela região.

 

1987

 

Em abril, concluiu sua participação na Operação ANTARTICA V. O navio realizou a perfilagem sísmica de 5.027 km e registrou 80 dias de mar e 12.617 milhas navegadas com visitas aos portos de Rio Grande, Punta Arenas (Chile), Ushuaia e Mar Del Plata (Argentina) e Montevideo (Uruguai).

 

Entre 11 de junho e agosto, desenvolveu a Operação LEPLAC I (I Comissão de Levantamento da Plataforma Continental), com o levantamento na área de geofísica marinha na Plataforma Continental Brasileira na costa dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Durante a comissão, que durou 80 dias foi feita a perfilagem sísmica de reflexão multicanal por de 4.625 km e o correu uma Evacuação Aero-médica (EVAM) de militar acidentado a bordo. Foram registrados 50,5 dias de mar e navegadas 6.478 milhas com visitas aos portos de Vitória, Angra dos Reis e Arraial do Cabo. A comissão foi possível através de convenio da DHN com a PETROBRAS.

 

Em 26 de dezembro, suspendeu do Rio de Janeiro, iniciando sua participação na Operação ANTARTICA VI, verão Antártico 1987-88, conduzindo levantamento na área de geofísica marinha nas proximidades da Península Antártica.

 

O Almirante Câmara, saindo para mais uma comissão oceanografica. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva). O Almirante Câmara, partindo para a Comissão ANTARTICA VI em 26 de dezembro de 1987. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

1988

 

Em 7 abril, concluiu sua participação na Operação ANTARTICA VI. Foi efetuada perfilagem sísmica de reflexão, magnetômetrica e gravimétrica nas águas antárticas da Ilha Adelaide, do Mar de Bellingshausen e da área norte do Mar de Weddell, com apoio técnico de uma equipe técnica da PETROBRAS, num trecho de 570 km. Foram registrados 68 dias de mar e navegadas 12.218 milhas com visita aos portos de Rio Grande, Punta Arenas (Chile), Ushuaia e Buenos Aires (Argentina). Operou com o NApOc Barão de Teffé - H 42, e com o NOc "Professor Besnard" da USP.

 

O Almirante Câmara, durante a Operação ANTARTICA VI. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva). O Almirante Câmara, fundeado na Baia do Almirantado em 1988, durante a Operação ANTARTICA VI. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

Na passagem do mês de agosto para setembro realizou três dias de mar com 586 milhas navegadas para experiência de maquinas.

 

Entre 12 de outubro e 21 de dezembro, realizou a Operação LEPLAC III com levantamento da geofísica marinha com coleta de dados sísmicos e gravimétricos da Margem Continental na costa dos estados do Ceara e do Maranhão. Foram registrados 48 dias de mar e navegadas 5.940 milhas com visitas aos portos de Fortaleza e Natal.

 

O Almirante Câmara, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro no inicio da Operação LEPLAC III. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

1989

 

Em janeiro, realizou uma saída, navegando 35 milhas para experiência de maquinas, com teste do Bow Thruster.

 

Entre 9 de fevereiro e abril, realizou a Operação LEPLAC IV, na área marítima entre os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com o propósito de dar continuidade à coleta de dados sísmicos, gravimétricos, magnetrométricos e batimétricos, a fim de permitir o conhecimento preliminar das indicações geológicas e geomorfológicos da margem continental, além de estabelecer as especificações definitivas de trabalhos adequados ao levantamento da área com a finalidade de definir o bordo exterior da Plataforma Continental. Estavam embarcados técnicos da PETROBRAS e cientistas das áreas de Geologia e Geofísica Marinhas. Foram registrados 67,5 dias de mar e navegadas 8.997 com visitas aos portos de Itajaí e Rio Grande.

 

O Navio Oceanográfico Almirante Câmara – H 41, atracado na antiga ponte da DHN, próximo a Ilha Fiscal, em maio de 1989, com o Aviso de Pesquisa Oceanográfica Suboficial Oliveira – H 23, a contrabordo. (foto: Coleção Pessoal de Gustavo Rocha)

 

Entre agosto e outubro, realizou a Operação LEPLAC V, no campo da geofísica marinha na área marítima entre os estados do Ceara, Piauí e Maranhão. Foram registrados 51,5 dias de mar e navegadas 6.860 milhas com visitas aos portos de Fortaleza e Itaqui.

 

1990

 

No período de 20 de março e 15 de maio, realizou a Operação LEPLAC VII. Nessa complexa operação de geofísica marinha foram levantados 5.550 km em perfis sísmicos, gravimétricos e magnetométricos, além de 3.900 milhas em sondagens batimétricas de grandes profundidades, operando do litoral da Bahia ao de Santa Catarina, durante 49,5 dias de mar e com 6.084 milhas navegadas. Foram visitados os portos de Vitória e Salvador. Das sete comissões LEPLAC até essa data, o Almirante Câmara participou de cinco, levantando um total de 23.000 km.

 

Entre outubro e dezembro, conduziu a Operação LEPLAC VIII, com o levantamento da plataforma continental na área de geofísica marinha, entre os estados do Rio de Janeiro e Amapá, incluindo uma varredura sonar , afim de localizar os destroços de uma aeronave da FAB. Foram registrados 55,5 dias de mar e 8.532 milhas navegadas, com visita aos portos de Natal, Fortaleza, Belém e Recife.

 

1991

 

Entre abril e junho, conduziu a Operação LEPLAC IX, com o levantamento da plataforma continental na área de geofísica marinha, entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nessa comissão também foi realizada inspeção de eficiência no navio. Foram registrados 54 dias de mar e 8.662 milhas navegadas, com visita ao porto de Vitória.

 

Na passagem do mês de agosto para setembro, realizou 2,5 dias de mar, com 277 milhas navegadas, para experiência de maquinas, adestramento de fase e inspeção extraordinária de eficiência, além de cerimônia alusiva ao "Dia do Hidrógrafo".

 

O Almirante Câmara, saindo para adestramento de fase em 24 de setembro de 1991. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva). O Almirante Câmara, saindo para adestramento de fase em 24 de setembro de 1991. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

Entre novembro e dezembro, conduziu a Operação LEPLAC IXA (continuação), com o levantamento da plataforma continental na área de geofísica marinha, entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foram registrados 14,5 dias de mar e 2.167 milhas navegadas.

 

Foi adquirido em definitivo.

 

1992

 

Na passagem do mês de janeiro para fevereiro, realizou uma saída de 1,5 dia, com 232,8 milhas navegadas para experiência de maquinas, inspeção pré-PMG e teste dos grupos destilatórios.

 

Entre março e abril, conduziu a Operação LEPLAC X, com o levantamento da plataforma continental na área de geofísica marinha, entre os estados da Bahia e Ceará. O navio regressou ao Rio de Janeiro em virtude de avaria no litoral da Bahia. Foram registrados 15,5 dias de mar e 1.887 milhas navegadas.

 

Depois de concluir reparos decorrentes da avaria ocorrida no litoral baiano, iniciou a Operação LEPLAC X (continuação), que se desenvolveu entre julho e setembro. Foram registrados 57,5 dias de mar e 7.576,4 milhas navegadas com visitas aos portos de Fortaleza, Salvador, Recife e Vitória.

 

Em outubro, realizou uma saída de algumas horas para experiência de máquinas.

 

Em novembro, realizou uma comissão para experiência de maquinas e adestramento, tendo registrado 6 dias de mar e navegado 837,3 milhas, com visita ao porto Vitória.

 

Em dezembro, realizou comissão para inspeção da CIASA, registrando 5,5 dias de mar, com 818,4 milhas navegadas e visita ao porto de Vitória.

 

1993

 

Em outubro, realizou uma saída de algumas horas para experiência de máquinas.

 

Em novembro, realizou uma comissão para experiência de maquinas e adestramento, tendo registrado 6 dias de mar e navegado 837,3 milhas, com visita ao porto Vitória.

 

Em dezembro, realizou comissão para inspeção da CIASA, registrando 5,5 dias de mar, com 818,4 milhas navegadas e visita ao porto de Vitória.

 

1994

 

Entre fevereiro e maio, realizou a Operação LEPLAC XI com o levantamento na área compreendida entre os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Foram registrados 35,5 dias de mar e 5.602 milhas navegadas, com visita aos portos de Itajaí e Rio Grande.


Na passagem de agosto para setembro, realizou uma saída para execução de provas de mar e avaliação do sistema de maquinas.

 

Entre setembro e novembro realizou a continuação da Operação LEPALC XI, no mesmo trecho entre São Paulo e o Rio Grande do Sul. Foram navegadas 6.387 milhas e visitados os portos de Santos (14 a 17/10) e Itajaí.

 

1995

 

Entre janeiro e abril, ainda na campanha da Operação LEPLAC XI, continuou no levantamento entre São Paulo e o Rio Grande do Sul, com 51 dias de mar e 8.610 milhas navegadas. Foram visitados os portos de Rio Grande, Itajaí e Santos.

 

Em agosto, realizou uma saída de um dia para experiência de maquinas. Realizou também a Operação APOINST-I em apoio ao ensino do Curso de Aperfeiçoamento de Hidrografia para Oficiais (CAHO/95), registrando 3,5 dias de mar e 568 milhas navegadas. Foi visitado o porto de Santos.

 

Em setembro, realizou a Operação APOINST-II em apoio ao ensino do Curso de Especialização em Hidrografia e Navegação (C-ESP-HN/95). Foram registrados 5,5 dias de mar e 631,8 milhas navegadas e visitado o porto de Santos. Também foi realizada cerimônia em referencia ao Dia do Hidrógrafo.

 

Em outubro e novembro, realizou a continuação da Operação LEPLAC XI no trecho entre São Paulo e Rio Grande do Sul. Também realizou a Operação PLATA I. Foram registrados 18 dias de mar e 2.854,7 milhas navegadas com visitas aos portos de Itajaí, Santos (10 a 13/11), Montevideo e Buenos Aires.

 

1996

 

Em junho, realizou a Operação CICLOPE I, com experiência de maquinas e Ciclo de Adestramento, Alinhamento e Compensação no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. Foram registrados 5,5 dias de mar e 866,1 milhas navegadas. Foi visitado o porto de Santos entre 28/06 e 01/07.

 

Em julho, realizou o PAD/CIASA nas proximidades do Rio de Janeiro. Foram registrados 5,5 dias de ma e navegadas 672 milhas.

 

Entre setembro e novembro, desenvolveu a Operação LEPLAC XII, na área entre os estados do Rio de Janeiro e Alagoas, realizando 15.747 Km de perfilagem. Foram registrados 70 dias de mar e navegadas 11.749,7 milhas com visitas aos portos de Vitória, Ilhéus e Salvador. Em 22 de novembro, regressou ao Rio de Janeiro, encerrando a última comissão de Levantamento da Plataforma Continental, a LEPLAC XII. Ao longo de quase dez anos, os navios da DHN coletaram dados ao longo de quase 135.000 km de perfis oceanográficos. Os dados coletados nessas comissões foram processados e analisados por especialistas da DHN, PETROBRÁS e de vários setores da comunidade cientifica.

 

Em 31 de outubro, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanográficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o Antares passou a ser subordinado.

 

Em dezembro, realizou a Operação APOINST III, em apoio aos alunos do C-ESP-HN, entre Arraial do Cabo e Angra dos Reis, com 9 dias de mar e 1.234,5 milhas navegadas.

 

1997

 

Em fevereiro, realizou uma comissão de um dia e meio para execução de adestramento e familiarização do futuro comandante, nas proximidades do Rio de Janeiro.

 

Entre abril e junho, realizou a operação ROTA REGULAR I, com o levantamento hidrográfico entre São Sebastião e o Rio de Janeiro. Foram registrados 51 dias de mar e 6.191,6 milhas. Foi visitado o porto de Angra dos Reis.

 

1998

 

Na passagem de maio para junho, realizou uma comissão de dois dias para experiência de maquinas.

 

Em junho, realizou a Comissão CICLOPE I, para alinhamento, compensação de equipamento e adestramentos, busca e resgate da amarra e do ferro de BE perdidos na comissão ROTA REGULAR I. Foram realizados 6 dias de mar e navegadas 757,1 milhas.

 

Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/DHN", relativo ao ano de 1997.

 

Em julho, realizou comissão para adestramento e PAD/CIASA nas proximidades do litoral do Rio de Janeiro até Angra dos Reis. Foram registrados 7,5 dias de mar e 597,1 milhas navegadas.

 

Em agosto, realizou uma saída de um dia para experiência de máquinas nas proximidades do Rio de Janeiro. Ainda nesse mês realizou uma comissão para execução do delineamento do PDR e montagem da estação maregráfica no Morro de São Paulo. Foram registrados 5 dias de mar e navegadas 747,4 milhas, sendo visitado o porto de Salvador.

 

Em setembro, realizou comissão para o II PLANO CARTOGRÁFICO, com coleta de dados batimétricos, meteorológicos, geológicos, topográficos, oceanográficos e de auxilio à navegação a fim de contribuir para a construção da carta INT 2118 "de Salvador à Barra Poxim". Foram registrados 12 dias de mar e 1.954,5 milhas navegadas. Ainda nesse mês realizou mais uma comissão para continuação da coleta de dados para o II PLANO CARTOGRÁFICO, registrando 8 dias de mar e 1.343 milhas navegadas.

 

Em outubro, realizou mais comissão para o II PLANO CARTOGRÁFICO, com coleta de dados para construção da carta INT 2118 “de Salvador à Barra Poxim”. Foram registrados 11 dias de mar e 1.687 milhas navegadas.

 

Em dezembro, realizou uma saída para experiência de maquinas nas proximidades da Baia de Todos os Santos. Realizou em três dias de mar e 721,5 milhas a travessia de Salvador para o Rio de Janeiro.

 

1999

 

Em janeiro, realizou uma saída para execução de adestramento de Fase II e familiarização para o futuro comandante nas proximidades do litoral do Rio de Janeiro.

 

Em fevereiro, participou da Parada Naval à Abertura do Ano Hidrográfico de 1999.

 

Em fevereiro e março, realizou comissão para o continuar os levantamento para o II PLANO CARTOGRÁFICO e a construção da carta INT 2118 de Salvador à Barra Poxim. Foram sondadas 2.839 milhas. Foram registrados 31 dias de mar e 5.161 milhas navegadas. Foram visitados os portos de Salvador e Ilhéus.

 

Em maio, realizou saída para experiência de maquinas nas proximidades do litoral do Rio de Janeiro.

 

Em junho, saiu em comissão de presença em portos estrangeiros e para execução de serviços de meteorologia, batimetria GEBCO, e lançamento de duas bóias meteorológicas/oceanográficas de deriva. Foram registrados 16 dias de mar e 2.442 milhas navegadas. Foram visitados os portos de Montevideo e Buenos Aires.

 

Em julho, realizou a Operação APOINST com uma saída de um dia em apoio a instrução dos oficiais-alunos do CAHO-99 nas proximidades do litoral do Rio de Janeiro.

 

Entre setembro e novembro, realizou nova comissão em apoio do II PLANO CARTOGRÁFICO, com coleta de dados para a construção da carta INT 2114 do Cabo Calcanhar a Cabedelo. Sofreu avaria de maquinas nas proximidades de Vitória, tendo regressado ao Rio de Janeiro rebocado pelo RbAM Almirante Guillobel. Foram registrados 6 dias de mar e 799,8 milhas navegadas. O navio esteve no porto de Vitória.

 

2000

 

De julho para agosto, realizou uma saída uma saída de três dias com 512,4 milhas navegadas para experiência de máquinas, ciclo de Alinhamento e Adestramento de Fase.

 

Em setembro, realizou comissão para experiência de máquinas, Adestramento e Inspeção para mudança de Fase. Foram registrados 9,5 dias de mar e 839,5 milhas navegadas com visita ao porto de Salvador.

 

Ainda em setembro, saiu de Salvador dando continuação ao II PLANO CARTOGRÁFICO para coleta de dados para a construção da carta INT 2111 da Ponta de Itapagé a Fortaleza. Foram registrados 2,5 dias de mar e 208,5 milhas navegadas.

 

Entre outubro e dezembro, como parte do II PLANO CARTOGRÁFICO continuou com a coleta de dados para a carta INT 2111 da Ponta de Itapagé a Fortaleza. Foram registrados 38 dias de mar e 6.037,4 milhas navegadas, com visita aos portos de Fortaleza, Natal e Salvador.

 

2001

 

Em janeiro, realizou saída para Honras de recebimento do NB Amorim do Valle - H 35, nas proximidades da Baia da Guanabara.

 

Em março, realizou saída para participar de uma Parada Naval alusiva à abertura do Ano Hidrográfico.

 

Em março, como parte do II PLANO CARTOGRÁFICO continuou com a coleta de dados para a carta INT 2114 do Cabo Calcanhar a Cabedelo. Foram registrados 7 dias de mar e 783,4 milhas navegadas, com visita ao porto de Salvador.

 

Em abril, em continuação aos levantamentos do II PLANO CARTOGRÁFICO para a confecção da carta INT 2114 do Cabo Calcanhar a Cabedelo. Foram registrados 14,5 dias de mar e 1.602,7 milhas navegadas. Foram visitados os portos de Cabedelo, Natal e Salvador.

 

Em setembro, regressou ao Rio de Janeiro, procedente de Salvador depois de 5 dias de mar e 758,4 milhas navegadas.

 

Em novembro e dezembro, retorna ao nordeste para cumprir o II PLANO CARTOGRÁFICO, agora para coletar dados para a confecção da carta INT 2112 da Ponta de Maceió ao Cabo Calcanhar. Foram registrados 34,5 dias de mar e navegadas 4.668,1 milhas, com visitas aos portos de Salvador e Natal.

 

2002

 

Em junho, foi submetido à Inspeção Extraordinária de Eficiência, realizando 8 dias de mar e 850,7 milhas navegadas.

 

Entre julho e dezembro, dentro do II PLANO CARTOGRÁFICO, continua na coleta de dados para a carta INT 2112 da Ponta de Maceió ao Cabo Calcanhar. Foram registrados 61 dias de mar e 6.877,7 milhas navegadas, com visitas aos portos de Natal e Fortaleza.

 

2003

 

Em 7 de agosto, as 10:00hs na Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê, foi realizada a cerimônia de Mostra de Desarmamento do NOc Almirante Câmara, em cumprimento ao Aviso de 18/07/2003.

 

O Almirante Câmara, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro, por ocasião da sua Mostra de Desarmamento. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

2004

 

O casco do ex-NOc Almirante Câmara, foi colocado em leilão pela EMGEPRON por R$ 300.000,00 e arrematado por R$ 425.000,00.

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O Navio Oceanográfico Almirante Câmara - H 41, atracado no caís da DHN, próximo a Ilha Fiscal. (foto: Edson Lucas). O Navio Oceanográfico Almirante Câmara - H 41, com a pintura característica para operações antárticas. (foto: SRPM). O Almirante Camara, atracado no cais da Ilha Fiscal (antiga sede da DHN), com o Sirius e o Taurus logo atrás. (foto: SDM). O Navio Oceanográfico Almirante Câmara - H 41. (foto: Marinha do Brasil, via Comte. Carlos Roberto da Silva). O Almirante Câmara, na Baia da Guanabara. (foto: Marinha do Brasil, via Comte. Carlos Roberto da Silva). O Almirante Câmara, na Baia da Guanabara. (foto: SDM). O Almirante Câmara, saindo para mais uma comissão oceanografica. (foto: SDM). O Almirante Câmara, fundeado no Arquipelago de Abrolhos, durante comissão do II Plano Cartografico. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva). O Almirante Câmara, na Baia da Guanabara. (foto: Marinha do Brasil, via CF Carlos Roberto da Silva).

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF Fernando Carlos Catta Preta Baumeir 01/07/1974 a 18/08/1976
CF Luiz Phillippe da Costa Fernandes 18/08/1976 a 20/03/1978
CF Luiz Carlos Ribeiro França 20/03/1978 a 19/03/1979
CF Antônio Carlos de Oliveira e Silva 19/03/1979 a 11/07/1980
CF Hugo Bernardi Júnior 11/07/1980 a 17/04/1982
CF Fernando Manoel Fontes Diégues 17/04/1982 a 22/04/1983
CF Marcos Augusto Leal de Azevedo 22/04/1983 a 07/03/1985
CF Ivan Pereira Arêas 07/03/1985 a 07/02/1986
CF Antônio Constantino Conti de Oliveira 07/02/1986 a 20/11/1987
CF Daniel César Monteiro 20/11/1987 a 29/12/1988
CF Fernando Marinho Mattos 29/12/1988 a 27/12/1990
CF Paulo César Lima de Dias 27/12/1990 a 25/01/1993
CF Jair Alberto Ribas Marques 25/01/1993 a 27/01/1995
CF Carlos Augusto Lisboa Soares 27/01/1995 a 28/02/1997
CF Pérsio Soares Souto 28/02/1997 a 15/01/1999
CF Frederico Antônio Saraiva Nogueira 15/01/1999 a 23/06/2000
CF Kleber Silva dos Santos 23/06/2000 a 22/07/2002
CF Carlos Roberto da Silva 22/07/2002 a 07/08/2003

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 435, set. 1979; n.º 443, mai. 1980; n.º 497, nov. 1984; n.º 500, fev. 1985; n.º 517, set. 1986; n.º 530, out. 1987; n.º 531, nov. 1987; n.º 534, fev. 1988; n.º 536, abr. 1988; n.º 545, jan. 1989; n.º 548, abr. 1989; n.º 555, nov. 1989; n.º 564, ago. 1990; n.º 643, jan. 1996; n.º 655, fev. 1997; n.º 677, ago. 1998.

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.


Nota: Agradecemos a gentil colaboração do Sr. comandante do NOc Almirante Câmara, CF Carlos Roberto da Silva.